O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), terá a chance de trocar quatro dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) durante seu mandato, em razão da aposentadoria compulsória de seus membros. Nem Geraldo Alckmin, que ficou 13 anos no cargo, obteve tal feito - indicou três membros. Das vagas que serão abertas, três são de indicação da Alesp e uma do Bandeirantes. Mas na avaliação de integrantes do TCE e de deputados estaduais da base governista, mesmo nos casos em que a escolha cabe ao Legislativo, é o Executivo que influencia na indicação. A primeira vaga será aberta em setembro, com a aposentadoria de Edgard Camargo Rodrigues, nomeado em 1991 na gestão de Luiz Antônio Fleury.
As outras três vagas vão abrir em janeiro, setembro e novembro de 2025. Deixarão a corte, respectivamente, os conselheiros Robson Marinho, indicado no governo de Mario Covas (PSDB), Roque Citadini, nomeado por Orestes Quércia (PMDB), e Sidney Beraldo, escolhido na gestão de Alckmin. Em eventual segundo mandato de Tarcísio, mais duas vagas serão abertas.
Membros do governo e do TCE-SP preveem que a discussão em torno de nomes cotados se aqueça após o dia 15 de março, quando os deputados da próxima legislatura tomam posse na Alesp. Têm a certeza de que o secretário de Governo, Gilberto Kassab, será o principal eleitor nessa escolha.
No ano passado, o ex-secretário de Desenvolvimento Regional Cauê Macris (PSDB) se consolidou como o favorito para a vaga de Rodrigues, caso Rodrigo Garcia se reelegesse. Com a vitória de Tarcísio, a disputa se abriu.