Marina Silva tem histórico de mágoas contra o PT de Lula; entenda


Ex-ministra do Meio Ambiente foi escanteada pelo ex-presidente e pediu demissão do governo petista em 2008; anos mais tarde, foi alvo de uma dura campanha contra seu nome, nas eleições de 2014

Por Davi Medeiros
Atualização:

A ex-ministra Marina Silva (Rede) anunciou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 12, após meses de tentativas de reaproximação. Ex-titular do Meio Ambiente no governo do petista, a ex-senadora tem ressentimentos com o PT por episódios ocorridos dentro e fora do partido, ao qual já foi filiada.

Marina deixou o governo Lula em 2008. Em sua carta de demissão, ela relatou sofrer “crescentes resistências junto a setores importantes do governo”. Naquela ocasião, ela havia sido escanteada pelo ex-presidente e rivalizava com Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, em razão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Os interesses de Dilma para o PAC contrariavam a política ambiental defendida por Marina, que acabou tendo de ceder ao licenciamento de obras de infraestrutura na região amazônica. A ex-ministra acumulou derrotas para o PAC, representado pela figura de Dilma, um dos motivos que levaram à sua saída do governo.

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Anos mais tarde, Dilma Rousseff também esteve envolvida na origem da maior mágoa que Marina Silva relataria contra o PT. Ambas disputavam a eleição presidencial de 2014, com Marina sendo apontada em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto a pouco mais de um mês no pleito. O marqueteiro João Santana, então contratado pelo partido de Lula, promoveu uma dura campanha contra a ex-ministra do Meio Ambiente, com acusações de que ela fomentaria uma profunda mudança econômica e daria poder aos bancos sobre o salário dos trabalhadores, entre outros dados apontados como alegações falsas.

Para pedir demissão do governo, Marina alegou que o ex-presidente Lula priorizava o PAC, com forte envolvimento de Dilma Rousseff, em detrimento do PAS. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A campanha levou Marina a afirmar, durante sabatina do Correio Braziliense em 2018, que Dilma e o PT foram os precursores da utilização de fake news nas eleições. Em 2020, ela voltou a dizer que a ex-presidente e João Santana foram os “inventores das fake news”.

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O PT vinha tentando atrair Marina para a campanha deste ano por entender que o nome da ex-senadora traz credibilidade na área ambiental. O partido de Lula disputava a ex-ministra com o PDT de Ciro Gomes, que sinalizou interesse em tê-la como vice. Em entrevistas, ela vinha acenando contra o petista - em mais de uma ocasião ela disse ser contra “salvadores da Pátria”.

A ex-ministra do Meio Ambiente fechou apoio a Fernando Haddad (PT) para o governo de São Paulo em junho deste ano, dando o primeiro sinal de reaproximação com o PT. Porém, ela dizia manter-se distante do ex-presidente Lula devido à recusa do presidenciável em abrigar suas pautas ambientais no plano de governo. No encontro com o petista neste domingo, 11, Marina entregou ao ex-presidente um conjunto de propostas para um Brasil “mais justo e sustentável”.

A ex-ministra Marina Silva (Rede) anunciou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 12, após meses de tentativas de reaproximação. Ex-titular do Meio Ambiente no governo do petista, a ex-senadora tem ressentimentos com o PT por episódios ocorridos dentro e fora do partido, ao qual já foi filiada.

Marina deixou o governo Lula em 2008. Em sua carta de demissão, ela relatou sofrer “crescentes resistências junto a setores importantes do governo”. Naquela ocasião, ela havia sido escanteada pelo ex-presidente e rivalizava com Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, em razão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Os interesses de Dilma para o PAC contrariavam a política ambiental defendida por Marina, que acabou tendo de ceder ao licenciamento de obras de infraestrutura na região amazônica. A ex-ministra acumulou derrotas para o PAC, representado pela figura de Dilma, um dos motivos que levaram à sua saída do governo.

Anos mais tarde, Dilma Rousseff também esteve envolvida na origem da maior mágoa que Marina Silva relataria contra o PT. Ambas disputavam a eleição presidencial de 2014, com Marina sendo apontada em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto a pouco mais de um mês no pleito. O marqueteiro João Santana, então contratado pelo partido de Lula, promoveu uma dura campanha contra a ex-ministra do Meio Ambiente, com acusações de que ela fomentaria uma profunda mudança econômica e daria poder aos bancos sobre o salário dos trabalhadores, entre outros dados apontados como alegações falsas.

Para pedir demissão do governo, Marina alegou que o ex-presidente Lula priorizava o PAC, com forte envolvimento de Dilma Rousseff, em detrimento do PAS. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A campanha levou Marina a afirmar, durante sabatina do Correio Braziliense em 2018, que Dilma e o PT foram os precursores da utilização de fake news nas eleições. Em 2020, ela voltou a dizer que a ex-presidente e João Santana foram os “inventores das fake news”.

O PT vinha tentando atrair Marina para a campanha deste ano por entender que o nome da ex-senadora traz credibilidade na área ambiental. O partido de Lula disputava a ex-ministra com o PDT de Ciro Gomes, que sinalizou interesse em tê-la como vice. Em entrevistas, ela vinha acenando contra o petista - em mais de uma ocasião ela disse ser contra “salvadores da Pátria”.

A ex-ministra do Meio Ambiente fechou apoio a Fernando Haddad (PT) para o governo de São Paulo em junho deste ano, dando o primeiro sinal de reaproximação com o PT. Porém, ela dizia manter-se distante do ex-presidente Lula devido à recusa do presidenciável em abrigar suas pautas ambientais no plano de governo. No encontro com o petista neste domingo, 11, Marina entregou ao ex-presidente um conjunto de propostas para um Brasil “mais justo e sustentável”.

A ex-ministra Marina Silva (Rede) anunciou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 12, após meses de tentativas de reaproximação. Ex-titular do Meio Ambiente no governo do petista, a ex-senadora tem ressentimentos com o PT por episódios ocorridos dentro e fora do partido, ao qual já foi filiada.

Marina deixou o governo Lula em 2008. Em sua carta de demissão, ela relatou sofrer “crescentes resistências junto a setores importantes do governo”. Naquela ocasião, ela havia sido escanteada pelo ex-presidente e rivalizava com Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, em razão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Os interesses de Dilma para o PAC contrariavam a política ambiental defendida por Marina, que acabou tendo de ceder ao licenciamento de obras de infraestrutura na região amazônica. A ex-ministra acumulou derrotas para o PAC, representado pela figura de Dilma, um dos motivos que levaram à sua saída do governo.

Anos mais tarde, Dilma Rousseff também esteve envolvida na origem da maior mágoa que Marina Silva relataria contra o PT. Ambas disputavam a eleição presidencial de 2014, com Marina sendo apontada em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto a pouco mais de um mês no pleito. O marqueteiro João Santana, então contratado pelo partido de Lula, promoveu uma dura campanha contra a ex-ministra do Meio Ambiente, com acusações de que ela fomentaria uma profunda mudança econômica e daria poder aos bancos sobre o salário dos trabalhadores, entre outros dados apontados como alegações falsas.

Para pedir demissão do governo, Marina alegou que o ex-presidente Lula priorizava o PAC, com forte envolvimento de Dilma Rousseff, em detrimento do PAS. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A campanha levou Marina a afirmar, durante sabatina do Correio Braziliense em 2018, que Dilma e o PT foram os precursores da utilização de fake news nas eleições. Em 2020, ela voltou a dizer que a ex-presidente e João Santana foram os “inventores das fake news”.

O PT vinha tentando atrair Marina para a campanha deste ano por entender que o nome da ex-senadora traz credibilidade na área ambiental. O partido de Lula disputava a ex-ministra com o PDT de Ciro Gomes, que sinalizou interesse em tê-la como vice. Em entrevistas, ela vinha acenando contra o petista - em mais de uma ocasião ela disse ser contra “salvadores da Pátria”.

A ex-ministra do Meio Ambiente fechou apoio a Fernando Haddad (PT) para o governo de São Paulo em junho deste ano, dando o primeiro sinal de reaproximação com o PT. Porém, ela dizia manter-se distante do ex-presidente Lula devido à recusa do presidenciável em abrigar suas pautas ambientais no plano de governo. No encontro com o petista neste domingo, 11, Marina entregou ao ex-presidente um conjunto de propostas para um Brasil “mais justo e sustentável”.

A ex-ministra Marina Silva (Rede) anunciou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 12, após meses de tentativas de reaproximação. Ex-titular do Meio Ambiente no governo do petista, a ex-senadora tem ressentimentos com o PT por episódios ocorridos dentro e fora do partido, ao qual já foi filiada.

Marina deixou o governo Lula em 2008. Em sua carta de demissão, ela relatou sofrer “crescentes resistências junto a setores importantes do governo”. Naquela ocasião, ela havia sido escanteada pelo ex-presidente e rivalizava com Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, em razão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Os interesses de Dilma para o PAC contrariavam a política ambiental defendida por Marina, que acabou tendo de ceder ao licenciamento de obras de infraestrutura na região amazônica. A ex-ministra acumulou derrotas para o PAC, representado pela figura de Dilma, um dos motivos que levaram à sua saída do governo.

Anos mais tarde, Dilma Rousseff também esteve envolvida na origem da maior mágoa que Marina Silva relataria contra o PT. Ambas disputavam a eleição presidencial de 2014, com Marina sendo apontada em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto a pouco mais de um mês no pleito. O marqueteiro João Santana, então contratado pelo partido de Lula, promoveu uma dura campanha contra a ex-ministra do Meio Ambiente, com acusações de que ela fomentaria uma profunda mudança econômica e daria poder aos bancos sobre o salário dos trabalhadores, entre outros dados apontados como alegações falsas.

Para pedir demissão do governo, Marina alegou que o ex-presidente Lula priorizava o PAC, com forte envolvimento de Dilma Rousseff, em detrimento do PAS. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A campanha levou Marina a afirmar, durante sabatina do Correio Braziliense em 2018, que Dilma e o PT foram os precursores da utilização de fake news nas eleições. Em 2020, ela voltou a dizer que a ex-presidente e João Santana foram os “inventores das fake news”.

O PT vinha tentando atrair Marina para a campanha deste ano por entender que o nome da ex-senadora traz credibilidade na área ambiental. O partido de Lula disputava a ex-ministra com o PDT de Ciro Gomes, que sinalizou interesse em tê-la como vice. Em entrevistas, ela vinha acenando contra o petista - em mais de uma ocasião ela disse ser contra “salvadores da Pátria”.

A ex-ministra do Meio Ambiente fechou apoio a Fernando Haddad (PT) para o governo de São Paulo em junho deste ano, dando o primeiro sinal de reaproximação com o PT. Porém, ela dizia manter-se distante do ex-presidente Lula devido à recusa do presidenciável em abrigar suas pautas ambientais no plano de governo. No encontro com o petista neste domingo, 11, Marina entregou ao ex-presidente um conjunto de propostas para um Brasil “mais justo e sustentável”.

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