Mauro Cid enviou R$ 368 mil para os EUA em remessa ‘atípica’, mostra relatório do Coaf


Transação foi realizada por ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro para os Estados Unidos em janeiro de 2023, quando o ex-presidente já estava isolado no país

Por Natália Santos
Atualização:

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid, realizou uma transação bancária “atípica” de quase R$ 368 mil em janeiro de 2023 para os Estados Unidos, época que o ex-chefe do Executivo já estava no país. O órgão afirma que a “movimentação elevada” pode indicar “tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio”.

“Destacamos o envio de ORPAG para o exterior, valor de R$ 367.374,56, em 12/01/2023, País: ESTADOS UNIDOS e beneficiário o analisado. Considerando a movimentação elevada, o que poderia indicar tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio, e demais atipicidades apontadas, comunicamos pela possibilidade de constituir-se em indícios do crime de lavagem de dinheiro, ou com ele relacionar-se”, diz o texto do documento.

Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão
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O levantamento produzido pelo Coaf abrange as movimentações bancárias de Mauro Cid realizadas entre o período de julho de 2022 e maio deste ano. O documento ainda afirma que o militar recebeu R$ 1,6 milhão em créditos e R$ 2 milhões em débitos.

Reportagem do jornal O Globo mostrou que Bolsonaro também realizou uma transferência para os Estados Unidos, no valor de R$ 800 mil no fim de 2022, antes de embarcar para o país após perder as eleições. De acordo com o documento, o repasse é o principal débito do ex-presidente em uma conta que ele mantinha em um banco público. A data da transação é de 27 de dezembro de 2022. Três dias depois, o então presidente embarcou para os EUA.

Ex-ajudante de ordens recebeu R$ 1,4 milhão em seis meses

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O documento do Coaf afirma que, no período de 27 de julho de 2022 a 25 de janeiro de 2023, o tenente-coronel da ativa recebeu créditos no valor de R$ 1,4 milhão, sendo que o salário bruto oficial de Cid é no valor de R$ 26 mil. Nesse mesmo período, o oficial do Exército teria feito um resgate de aplicação no valor de R$ 946 mil, recebido R$ 99 mil por meio de Pix e outros R$ 45 mil por outras modalidades de transferência bancária.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as contas de Mauro Cid receberam R$ 225,8 mil, segundo o relatório do Coaf. Desse total, R$ 38,4 mil foram recebidos pelo militar por meio de Pix e outros R$ 32,4 mil por transferência bancária via TED/DOC.

Cid está preso desde 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército, suspeito por falsificar cartões de vacina de covid-19, além de documentos da própria família de Bolsonaro. O tenente-coronel também esteve envolvido no caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o ex-presidente tentou trazer ilegalmente para o Brasil. Como mostrou o Estadão, o ajudante de ordens e “faz-tudo” do ex-chefe do Executivo foi o primeiro a ser escalado para resgatar pessoalmente as pedras preciosas.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid, realizou uma transação bancária “atípica” de quase R$ 368 mil em janeiro de 2023 para os Estados Unidos, época que o ex-chefe do Executivo já estava no país. O órgão afirma que a “movimentação elevada” pode indicar “tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio”.

“Destacamos o envio de ORPAG para o exterior, valor de R$ 367.374,56, em 12/01/2023, País: ESTADOS UNIDOS e beneficiário o analisado. Considerando a movimentação elevada, o que poderia indicar tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio, e demais atipicidades apontadas, comunicamos pela possibilidade de constituir-se em indícios do crime de lavagem de dinheiro, ou com ele relacionar-se”, diz o texto do documento.

Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

O levantamento produzido pelo Coaf abrange as movimentações bancárias de Mauro Cid realizadas entre o período de julho de 2022 e maio deste ano. O documento ainda afirma que o militar recebeu R$ 1,6 milhão em créditos e R$ 2 milhões em débitos.

Reportagem do jornal O Globo mostrou que Bolsonaro também realizou uma transferência para os Estados Unidos, no valor de R$ 800 mil no fim de 2022, antes de embarcar para o país após perder as eleições. De acordo com o documento, o repasse é o principal débito do ex-presidente em uma conta que ele mantinha em um banco público. A data da transação é de 27 de dezembro de 2022. Três dias depois, o então presidente embarcou para os EUA.

Ex-ajudante de ordens recebeu R$ 1,4 milhão em seis meses

O documento do Coaf afirma que, no período de 27 de julho de 2022 a 25 de janeiro de 2023, o tenente-coronel da ativa recebeu créditos no valor de R$ 1,4 milhão, sendo que o salário bruto oficial de Cid é no valor de R$ 26 mil. Nesse mesmo período, o oficial do Exército teria feito um resgate de aplicação no valor de R$ 946 mil, recebido R$ 99 mil por meio de Pix e outros R$ 45 mil por outras modalidades de transferência bancária.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as contas de Mauro Cid receberam R$ 225,8 mil, segundo o relatório do Coaf. Desse total, R$ 38,4 mil foram recebidos pelo militar por meio de Pix e outros R$ 32,4 mil por transferência bancária via TED/DOC.

Cid está preso desde 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército, suspeito por falsificar cartões de vacina de covid-19, além de documentos da própria família de Bolsonaro. O tenente-coronel também esteve envolvido no caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o ex-presidente tentou trazer ilegalmente para o Brasil. Como mostrou o Estadão, o ajudante de ordens e “faz-tudo” do ex-chefe do Executivo foi o primeiro a ser escalado para resgatar pessoalmente as pedras preciosas.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid, realizou uma transação bancária “atípica” de quase R$ 368 mil em janeiro de 2023 para os Estados Unidos, época que o ex-chefe do Executivo já estava no país. O órgão afirma que a “movimentação elevada” pode indicar “tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio”.

“Destacamos o envio de ORPAG para o exterior, valor de R$ 367.374,56, em 12/01/2023, País: ESTADOS UNIDOS e beneficiário o analisado. Considerando a movimentação elevada, o que poderia indicar tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio, e demais atipicidades apontadas, comunicamos pela possibilidade de constituir-se em indícios do crime de lavagem de dinheiro, ou com ele relacionar-se”, diz o texto do documento.

Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

O levantamento produzido pelo Coaf abrange as movimentações bancárias de Mauro Cid realizadas entre o período de julho de 2022 e maio deste ano. O documento ainda afirma que o militar recebeu R$ 1,6 milhão em créditos e R$ 2 milhões em débitos.

Reportagem do jornal O Globo mostrou que Bolsonaro também realizou uma transferência para os Estados Unidos, no valor de R$ 800 mil no fim de 2022, antes de embarcar para o país após perder as eleições. De acordo com o documento, o repasse é o principal débito do ex-presidente em uma conta que ele mantinha em um banco público. A data da transação é de 27 de dezembro de 2022. Três dias depois, o então presidente embarcou para os EUA.

Ex-ajudante de ordens recebeu R$ 1,4 milhão em seis meses

O documento do Coaf afirma que, no período de 27 de julho de 2022 a 25 de janeiro de 2023, o tenente-coronel da ativa recebeu créditos no valor de R$ 1,4 milhão, sendo que o salário bruto oficial de Cid é no valor de R$ 26 mil. Nesse mesmo período, o oficial do Exército teria feito um resgate de aplicação no valor de R$ 946 mil, recebido R$ 99 mil por meio de Pix e outros R$ 45 mil por outras modalidades de transferência bancária.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as contas de Mauro Cid receberam R$ 225,8 mil, segundo o relatório do Coaf. Desse total, R$ 38,4 mil foram recebidos pelo militar por meio de Pix e outros R$ 32,4 mil por transferência bancária via TED/DOC.

Cid está preso desde 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército, suspeito por falsificar cartões de vacina de covid-19, além de documentos da própria família de Bolsonaro. O tenente-coronel também esteve envolvido no caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o ex-presidente tentou trazer ilegalmente para o Brasil. Como mostrou o Estadão, o ajudante de ordens e “faz-tudo” do ex-chefe do Executivo foi o primeiro a ser escalado para resgatar pessoalmente as pedras preciosas.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid, realizou uma transação bancária “atípica” de quase R$ 368 mil em janeiro de 2023 para os Estados Unidos, época que o ex-chefe do Executivo já estava no país. O órgão afirma que a “movimentação elevada” pode indicar “tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio”.

“Destacamos o envio de ORPAG para o exterior, valor de R$ 367.374,56, em 12/01/2023, País: ESTADOS UNIDOS e beneficiário o analisado. Considerando a movimentação elevada, o que poderia indicar tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio, e demais atipicidades apontadas, comunicamos pela possibilidade de constituir-se em indícios do crime de lavagem de dinheiro, ou com ele relacionar-se”, diz o texto do documento.

Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

O levantamento produzido pelo Coaf abrange as movimentações bancárias de Mauro Cid realizadas entre o período de julho de 2022 e maio deste ano. O documento ainda afirma que o militar recebeu R$ 1,6 milhão em créditos e R$ 2 milhões em débitos.

Reportagem do jornal O Globo mostrou que Bolsonaro também realizou uma transferência para os Estados Unidos, no valor de R$ 800 mil no fim de 2022, antes de embarcar para o país após perder as eleições. De acordo com o documento, o repasse é o principal débito do ex-presidente em uma conta que ele mantinha em um banco público. A data da transação é de 27 de dezembro de 2022. Três dias depois, o então presidente embarcou para os EUA.

Ex-ajudante de ordens recebeu R$ 1,4 milhão em seis meses

O documento do Coaf afirma que, no período de 27 de julho de 2022 a 25 de janeiro de 2023, o tenente-coronel da ativa recebeu créditos no valor de R$ 1,4 milhão, sendo que o salário bruto oficial de Cid é no valor de R$ 26 mil. Nesse mesmo período, o oficial do Exército teria feito um resgate de aplicação no valor de R$ 946 mil, recebido R$ 99 mil por meio de Pix e outros R$ 45 mil por outras modalidades de transferência bancária.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as contas de Mauro Cid receberam R$ 225,8 mil, segundo o relatório do Coaf. Desse total, R$ 38,4 mil foram recebidos pelo militar por meio de Pix e outros R$ 32,4 mil por transferência bancária via TED/DOC.

Cid está preso desde 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército, suspeito por falsificar cartões de vacina de covid-19, além de documentos da própria família de Bolsonaro. O tenente-coronel também esteve envolvido no caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o ex-presidente tentou trazer ilegalmente para o Brasil. Como mostrou o Estadão, o ajudante de ordens e “faz-tudo” do ex-chefe do Executivo foi o primeiro a ser escalado para resgatar pessoalmente as pedras preciosas.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid, realizou uma transação bancária “atípica” de quase R$ 368 mil em janeiro de 2023 para os Estados Unidos, época que o ex-chefe do Executivo já estava no país. O órgão afirma que a “movimentação elevada” pode indicar “tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio”.

“Destacamos o envio de ORPAG para o exterior, valor de R$ 367.374,56, em 12/01/2023, País: ESTADOS UNIDOS e beneficiário o analisado. Considerando a movimentação elevada, o que poderia indicar tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio, e demais atipicidades apontadas, comunicamos pela possibilidade de constituir-se em indícios do crime de lavagem de dinheiro, ou com ele relacionar-se”, diz o texto do documento.

Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

O levantamento produzido pelo Coaf abrange as movimentações bancárias de Mauro Cid realizadas entre o período de julho de 2022 e maio deste ano. O documento ainda afirma que o militar recebeu R$ 1,6 milhão em créditos e R$ 2 milhões em débitos.

Reportagem do jornal O Globo mostrou que Bolsonaro também realizou uma transferência para os Estados Unidos, no valor de R$ 800 mil no fim de 2022, antes de embarcar para o país após perder as eleições. De acordo com o documento, o repasse é o principal débito do ex-presidente em uma conta que ele mantinha em um banco público. A data da transação é de 27 de dezembro de 2022. Três dias depois, o então presidente embarcou para os EUA.

Ex-ajudante de ordens recebeu R$ 1,4 milhão em seis meses

O documento do Coaf afirma que, no período de 27 de julho de 2022 a 25 de janeiro de 2023, o tenente-coronel da ativa recebeu créditos no valor de R$ 1,4 milhão, sendo que o salário bruto oficial de Cid é no valor de R$ 26 mil. Nesse mesmo período, o oficial do Exército teria feito um resgate de aplicação no valor de R$ 946 mil, recebido R$ 99 mil por meio de Pix e outros R$ 45 mil por outras modalidades de transferência bancária.

Nos primeiros cinco meses deste ano, as contas de Mauro Cid receberam R$ 225,8 mil, segundo o relatório do Coaf. Desse total, R$ 38,4 mil foram recebidos pelo militar por meio de Pix e outros R$ 32,4 mil por transferência bancária via TED/DOC.

Cid está preso desde 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército, suspeito por falsificar cartões de vacina de covid-19, além de documentos da própria família de Bolsonaro. O tenente-coronel também esteve envolvido no caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o ex-presidente tentou trazer ilegalmente para o Brasil. Como mostrou o Estadão, o ajudante de ordens e “faz-tudo” do ex-chefe do Executivo foi o primeiro a ser escalado para resgatar pessoalmente as pedras preciosas.

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