MDB confirma pré-candidatura de Simone Tebet à Presidência em meio a impasse no PSDB


Ala contrária ao nome da senadora não comparece a reunião da Executiva Nacional do partido

Por Lauriberto Pompeu
Atualização:

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais se reuniram nesta terça-feira, 24, para confirmar o apoio à pré-candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A reunião aconteceu em meio a conflitos internos do PSDB, que havia se comprometido a anunciar apoio à emedebista nesta terça, mas adiou uma definição devido a uma ala que prefere ter candidato próprio. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou apoio ao nome de Tebet.

“Eu tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando”, afirmou o presidente do MDB, Baleia Rossi, após o encontro.

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O presidente do partido também falou sobre a importância de apresentar uma candidatura que seja alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País”, afirmou.

A reunião aconteceu na sede nacional do partido, em Brasília, e também contou com a participação remota de alguns filiados. Importantes caciques regionais declararam estar a favor do projeto presidencial de Simone, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o ex-senador Romero Jucá (RR), ambos presidentes dos diretórios de seus Estados. Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e o de Porto Alegre, Sebastião Melo, também fizeram coro aos apoiadores da pré-candidata.

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Apesar disso, diretórios estaduais que são publicamente contra que o MDB tenha candidatura própria, como os do Ceará, Alagoas e Paraíba, não participaram.

“Eu não quis participar porque minha posição é pública. O desafio agora está com ela, mexer na fotografia das pesquisas”, disse o presidente do MDB de Alagoas, senador Renan Calheiros ao Estadão.

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Apoiador de Lula, Renan afirmou também que há colegas de partido que querem estar com Bolsonaro. “O MDB continua com três bandas fortes definidas. Uma é Bolsonaro, ali mais ao Sul e em Brasília. Mato Grosso e São Paulo preferem a candidatura da Simone. E Norte e Nordeste preferem o Lula”, declarou.

No encontro, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que se filiou ao partido em março, afirmou que não vai contra a decisão da cúpula da legenda de lançar Simone, mas ressaltou que continua apoiando o atual governo.

Inicialmente a previsão era que o PSDB também anunciasse nesta terça o apoio à Simone, mas uma ala da legenda comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) deseja ter candidato próprio.

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Mesmo com a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria de não ser mais o candidato do PSDB, esse grupo agora cita o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati (CE) como alternativas.

O ex-governador de São Paulo João Doria; tucano desistiu de candidatura à Presidência Foto: Werther Santana/Estadão

A avaliação é que o PSDB precisa ter protagonismo e que o MDB pode rifar a candidatura de Simone Tebet durante a convenção, o que deixaria os tucanos sem opção nas vésperas do início da campanha.

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A movimentação para barrar a aliança com o MDB tem incomodado o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que chegou a afirmar ontem, 23, que “é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisões coletivas e, mais grave, ao País”.

Os tucanos remarcaram a reunião para decidir o assunto para o próximo dia 2 de junho, na quinta-feira da semana que vem. Baleia Rossi demonstrou confiança em ter o apoio do PSDB. “Vejo no presidente Bruno Araújo e no presidente (do Cidadania) Roberto Freire toda a vontade e esforço para que a gente busque as convergências necessárias para que a gente tenha uma só candidatura”, afirmou.

Baleia também deixou claro que uma divisão da terceira via pode fortalecer Lula e Bolsonaro. “Isso é muito importante para que a gente não divida o centro democrático e não deixe com menos chances de crescer uma candidatura alternativa”, alertou.

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Cidadania também apoia nome de Simone à Presidência

O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu ser favorável à pré-candidatura de Simone. “Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI”, disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.

Freire disse ainda que espera “a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais”. Apesar disso, a decisão do Cidadania está atrelada ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos.

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais se reuniram nesta terça-feira, 24, para confirmar o apoio à pré-candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A reunião aconteceu em meio a conflitos internos do PSDB, que havia se comprometido a anunciar apoio à emedebista nesta terça, mas adiou uma definição devido a uma ala que prefere ter candidato próprio. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou apoio ao nome de Tebet.

“Eu tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando”, afirmou o presidente do MDB, Baleia Rossi, após o encontro.

O presidente do partido também falou sobre a importância de apresentar uma candidatura que seja alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País”, afirmou.

A reunião aconteceu na sede nacional do partido, em Brasília, e também contou com a participação remota de alguns filiados. Importantes caciques regionais declararam estar a favor do projeto presidencial de Simone, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o ex-senador Romero Jucá (RR), ambos presidentes dos diretórios de seus Estados. Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e o de Porto Alegre, Sebastião Melo, também fizeram coro aos apoiadores da pré-candidata.

Apesar disso, diretórios estaduais que são publicamente contra que o MDB tenha candidatura própria, como os do Ceará, Alagoas e Paraíba, não participaram.

“Eu não quis participar porque minha posição é pública. O desafio agora está com ela, mexer na fotografia das pesquisas”, disse o presidente do MDB de Alagoas, senador Renan Calheiros ao Estadão.

Apoiador de Lula, Renan afirmou também que há colegas de partido que querem estar com Bolsonaro. “O MDB continua com três bandas fortes definidas. Uma é Bolsonaro, ali mais ao Sul e em Brasília. Mato Grosso e São Paulo preferem a candidatura da Simone. E Norte e Nordeste preferem o Lula”, declarou.

No encontro, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que se filiou ao partido em março, afirmou que não vai contra a decisão da cúpula da legenda de lançar Simone, mas ressaltou que continua apoiando o atual governo.

Inicialmente a previsão era que o PSDB também anunciasse nesta terça o apoio à Simone, mas uma ala da legenda comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) deseja ter candidato próprio.

Mesmo com a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria de não ser mais o candidato do PSDB, esse grupo agora cita o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati (CE) como alternativas.

O ex-governador de São Paulo João Doria; tucano desistiu de candidatura à Presidência Foto: Werther Santana/Estadão

A avaliação é que o PSDB precisa ter protagonismo e que o MDB pode rifar a candidatura de Simone Tebet durante a convenção, o que deixaria os tucanos sem opção nas vésperas do início da campanha.

A movimentação para barrar a aliança com o MDB tem incomodado o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que chegou a afirmar ontem, 23, que “é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisões coletivas e, mais grave, ao País”.

Os tucanos remarcaram a reunião para decidir o assunto para o próximo dia 2 de junho, na quinta-feira da semana que vem. Baleia Rossi demonstrou confiança em ter o apoio do PSDB. “Vejo no presidente Bruno Araújo e no presidente (do Cidadania) Roberto Freire toda a vontade e esforço para que a gente busque as convergências necessárias para que a gente tenha uma só candidatura”, afirmou.

Baleia também deixou claro que uma divisão da terceira via pode fortalecer Lula e Bolsonaro. “Isso é muito importante para que a gente não divida o centro democrático e não deixe com menos chances de crescer uma candidatura alternativa”, alertou.

Cidadania também apoia nome de Simone à Presidência

O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu ser favorável à pré-candidatura de Simone. “Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI”, disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.

Freire disse ainda que espera “a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais”. Apesar disso, a decisão do Cidadania está atrelada ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos.

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais se reuniram nesta terça-feira, 24, para confirmar o apoio à pré-candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A reunião aconteceu em meio a conflitos internos do PSDB, que havia se comprometido a anunciar apoio à emedebista nesta terça, mas adiou uma definição devido a uma ala que prefere ter candidato próprio. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou apoio ao nome de Tebet.

“Eu tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando”, afirmou o presidente do MDB, Baleia Rossi, após o encontro.

O presidente do partido também falou sobre a importância de apresentar uma candidatura que seja alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País”, afirmou.

A reunião aconteceu na sede nacional do partido, em Brasília, e também contou com a participação remota de alguns filiados. Importantes caciques regionais declararam estar a favor do projeto presidencial de Simone, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o ex-senador Romero Jucá (RR), ambos presidentes dos diretórios de seus Estados. Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e o de Porto Alegre, Sebastião Melo, também fizeram coro aos apoiadores da pré-candidata.

Apesar disso, diretórios estaduais que são publicamente contra que o MDB tenha candidatura própria, como os do Ceará, Alagoas e Paraíba, não participaram.

“Eu não quis participar porque minha posição é pública. O desafio agora está com ela, mexer na fotografia das pesquisas”, disse o presidente do MDB de Alagoas, senador Renan Calheiros ao Estadão.

Apoiador de Lula, Renan afirmou também que há colegas de partido que querem estar com Bolsonaro. “O MDB continua com três bandas fortes definidas. Uma é Bolsonaro, ali mais ao Sul e em Brasília. Mato Grosso e São Paulo preferem a candidatura da Simone. E Norte e Nordeste preferem o Lula”, declarou.

No encontro, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que se filiou ao partido em março, afirmou que não vai contra a decisão da cúpula da legenda de lançar Simone, mas ressaltou que continua apoiando o atual governo.

Inicialmente a previsão era que o PSDB também anunciasse nesta terça o apoio à Simone, mas uma ala da legenda comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) deseja ter candidato próprio.

Mesmo com a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria de não ser mais o candidato do PSDB, esse grupo agora cita o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati (CE) como alternativas.

O ex-governador de São Paulo João Doria; tucano desistiu de candidatura à Presidência Foto: Werther Santana/Estadão

A avaliação é que o PSDB precisa ter protagonismo e que o MDB pode rifar a candidatura de Simone Tebet durante a convenção, o que deixaria os tucanos sem opção nas vésperas do início da campanha.

A movimentação para barrar a aliança com o MDB tem incomodado o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que chegou a afirmar ontem, 23, que “é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisões coletivas e, mais grave, ao País”.

Os tucanos remarcaram a reunião para decidir o assunto para o próximo dia 2 de junho, na quinta-feira da semana que vem. Baleia Rossi demonstrou confiança em ter o apoio do PSDB. “Vejo no presidente Bruno Araújo e no presidente (do Cidadania) Roberto Freire toda a vontade e esforço para que a gente busque as convergências necessárias para que a gente tenha uma só candidatura”, afirmou.

Baleia também deixou claro que uma divisão da terceira via pode fortalecer Lula e Bolsonaro. “Isso é muito importante para que a gente não divida o centro democrático e não deixe com menos chances de crescer uma candidatura alternativa”, alertou.

Cidadania também apoia nome de Simone à Presidência

O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu ser favorável à pré-candidatura de Simone. “Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI”, disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.

Freire disse ainda que espera “a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais”. Apesar disso, a decisão do Cidadania está atrelada ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos.

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais se reuniram nesta terça-feira, 24, para confirmar o apoio à pré-candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A reunião aconteceu em meio a conflitos internos do PSDB, que havia se comprometido a anunciar apoio à emedebista nesta terça, mas adiou uma definição devido a uma ala que prefere ter candidato próprio. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou apoio ao nome de Tebet.

“Eu tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando”, afirmou o presidente do MDB, Baleia Rossi, após o encontro.

O presidente do partido também falou sobre a importância de apresentar uma candidatura que seja alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País”, afirmou.

A reunião aconteceu na sede nacional do partido, em Brasília, e também contou com a participação remota de alguns filiados. Importantes caciques regionais declararam estar a favor do projeto presidencial de Simone, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o ex-senador Romero Jucá (RR), ambos presidentes dos diretórios de seus Estados. Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e o de Porto Alegre, Sebastião Melo, também fizeram coro aos apoiadores da pré-candidata.

Apesar disso, diretórios estaduais que são publicamente contra que o MDB tenha candidatura própria, como os do Ceará, Alagoas e Paraíba, não participaram.

“Eu não quis participar porque minha posição é pública. O desafio agora está com ela, mexer na fotografia das pesquisas”, disse o presidente do MDB de Alagoas, senador Renan Calheiros ao Estadão.

Apoiador de Lula, Renan afirmou também que há colegas de partido que querem estar com Bolsonaro. “O MDB continua com três bandas fortes definidas. Uma é Bolsonaro, ali mais ao Sul e em Brasília. Mato Grosso e São Paulo preferem a candidatura da Simone. E Norte e Nordeste preferem o Lula”, declarou.

No encontro, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que se filiou ao partido em março, afirmou que não vai contra a decisão da cúpula da legenda de lançar Simone, mas ressaltou que continua apoiando o atual governo.

Inicialmente a previsão era que o PSDB também anunciasse nesta terça o apoio à Simone, mas uma ala da legenda comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) deseja ter candidato próprio.

Mesmo com a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria de não ser mais o candidato do PSDB, esse grupo agora cita o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati (CE) como alternativas.

O ex-governador de São Paulo João Doria; tucano desistiu de candidatura à Presidência Foto: Werther Santana/Estadão

A avaliação é que o PSDB precisa ter protagonismo e que o MDB pode rifar a candidatura de Simone Tebet durante a convenção, o que deixaria os tucanos sem opção nas vésperas do início da campanha.

A movimentação para barrar a aliança com o MDB tem incomodado o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que chegou a afirmar ontem, 23, que “é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisões coletivas e, mais grave, ao País”.

Os tucanos remarcaram a reunião para decidir o assunto para o próximo dia 2 de junho, na quinta-feira da semana que vem. Baleia Rossi demonstrou confiança em ter o apoio do PSDB. “Vejo no presidente Bruno Araújo e no presidente (do Cidadania) Roberto Freire toda a vontade e esforço para que a gente busque as convergências necessárias para que a gente tenha uma só candidatura”, afirmou.

Baleia também deixou claro que uma divisão da terceira via pode fortalecer Lula e Bolsonaro. “Isso é muito importante para que a gente não divida o centro democrático e não deixe com menos chances de crescer uma candidatura alternativa”, alertou.

Cidadania também apoia nome de Simone à Presidência

O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu ser favorável à pré-candidatura de Simone. “Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI”, disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.

Freire disse ainda que espera “a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais”. Apesar disso, a decisão do Cidadania está atrelada ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos.

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais se reuniram nesta terça-feira, 24, para confirmar o apoio à pré-candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A reunião aconteceu em meio a conflitos internos do PSDB, que havia se comprometido a anunciar apoio à emedebista nesta terça, mas adiou uma definição devido a uma ala que prefere ter candidato próprio. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou apoio ao nome de Tebet.

“Eu tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando”, afirmou o presidente do MDB, Baleia Rossi, após o encontro.

O presidente do partido também falou sobre a importância de apresentar uma candidatura que seja alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País”, afirmou.

A reunião aconteceu na sede nacional do partido, em Brasília, e também contou com a participação remota de alguns filiados. Importantes caciques regionais declararam estar a favor do projeto presidencial de Simone, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o ex-senador Romero Jucá (RR), ambos presidentes dos diretórios de seus Estados. Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e o de Porto Alegre, Sebastião Melo, também fizeram coro aos apoiadores da pré-candidata.

Apesar disso, diretórios estaduais que são publicamente contra que o MDB tenha candidatura própria, como os do Ceará, Alagoas e Paraíba, não participaram.

“Eu não quis participar porque minha posição é pública. O desafio agora está com ela, mexer na fotografia das pesquisas”, disse o presidente do MDB de Alagoas, senador Renan Calheiros ao Estadão.

Apoiador de Lula, Renan afirmou também que há colegas de partido que querem estar com Bolsonaro. “O MDB continua com três bandas fortes definidas. Uma é Bolsonaro, ali mais ao Sul e em Brasília. Mato Grosso e São Paulo preferem a candidatura da Simone. E Norte e Nordeste preferem o Lula”, declarou.

No encontro, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que se filiou ao partido em março, afirmou que não vai contra a decisão da cúpula da legenda de lançar Simone, mas ressaltou que continua apoiando o atual governo.

Inicialmente a previsão era que o PSDB também anunciasse nesta terça o apoio à Simone, mas uma ala da legenda comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) deseja ter candidato próprio.

Mesmo com a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria de não ser mais o candidato do PSDB, esse grupo agora cita o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati (CE) como alternativas.

O ex-governador de São Paulo João Doria; tucano desistiu de candidatura à Presidência Foto: Werther Santana/Estadão

A avaliação é que o PSDB precisa ter protagonismo e que o MDB pode rifar a candidatura de Simone Tebet durante a convenção, o que deixaria os tucanos sem opção nas vésperas do início da campanha.

A movimentação para barrar a aliança com o MDB tem incomodado o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que chegou a afirmar ontem, 23, que “é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisões coletivas e, mais grave, ao País”.

Os tucanos remarcaram a reunião para decidir o assunto para o próximo dia 2 de junho, na quinta-feira da semana que vem. Baleia Rossi demonstrou confiança em ter o apoio do PSDB. “Vejo no presidente Bruno Araújo e no presidente (do Cidadania) Roberto Freire toda a vontade e esforço para que a gente busque as convergências necessárias para que a gente tenha uma só candidatura”, afirmou.

Baleia também deixou claro que uma divisão da terceira via pode fortalecer Lula e Bolsonaro. “Isso é muito importante para que a gente não divida o centro democrático e não deixe com menos chances de crescer uma candidatura alternativa”, alertou.

Cidadania também apoia nome de Simone à Presidência

O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu ser favorável à pré-candidatura de Simone. “Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI”, disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.

Freire disse ainda que espera “a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais”. Apesar disso, a decisão do Cidadania está atrelada ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos.

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