MDB negocia apoio a Pacheco e pode ‘abandonar’ Simone Tebet


Partido alinha acordo com Alcolumbre por cargo na Mesa e controle de comissões

Por Daniel Weterman

BRASÍLIA – Dirigentes do MDB negociam apoiar a candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado em troca de cargos na Mesa e controle de comissões. Dessa forma, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) poderá se lançar na disputa como uma candidata avulsa, sem o apoio integral do partido, conforme apurou o Estadão/Broadcast

O impasse ocorreu após uma investida do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para isolar a candidatura de Simone e negociar cargos com o MDB. A eleição para a presidência do Senado está marcada para o dia 1º de fevereiro. Candidato de Alcolumbre, Pacheco é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e hoje é apontado como favorito. 

Alcolumbre procurou o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), nos últimos dias para negociar um acordo em prol de Pacheco. O MDB, com 15 integrantes, ficaria com a Primeira Vice-Presidência da Casa e mais uma secretaria na Mesa em troca dos votos para o candidato do DEM.

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Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidadoà presidência do Senado. Foto: Gabriela Biló/Estadão

A possibilidade de Alcolumbre ficar com a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), hoje nas mãos do MDB, também foi discutida. Simone reagiu à negociação e se negou a desistir da campanha pela presidência do Senado. A bancada do MDB teve uma reunião nesta quarta-feira, 27, e fará outra conversa na quinta-feira, 28, desta vez com a presença de Alcolumbre. 

“Uma coisa é a legenda, outra coisa são os votos individuais dos senadores. Qual é o partido que não está dividido nesse processo?”, afirmou Eduardo Braga ao Estadão/Broadcast, após a reunião dos emedebistas com Tebet. “Ainda não houve deliberação. A senadora tem o direito de levar a candidatura avulsa para o plenário”, declarou. 

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Interlocutores de Alcolumbre afirmam que a negociação ocorreu colocando no radar a vantagem de Pacheco para vencer a eleição. O argumento na campanha de Simone , porém, é que o MDB tem a maior bancada do Senado e manterá o direito a escolher espaços na Mesa e nas comissões independentemente do resultado.

“Simone Tebet manterá sua candidatura firme e tranquila e esperamos vencer a eleição”, afirmou o senador Confúcio Moura (MDB-RO), aliado da candidata do MDB. Na mesma reunião, de acordo com o parlamentar, os senadores decidiram manter Eduardo Braga na liderança da bancada a partir de fevereiro.

BRASÍLIA – Dirigentes do MDB negociam apoiar a candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado em troca de cargos na Mesa e controle de comissões. Dessa forma, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) poderá se lançar na disputa como uma candidata avulsa, sem o apoio integral do partido, conforme apurou o Estadão/Broadcast

O impasse ocorreu após uma investida do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para isolar a candidatura de Simone e negociar cargos com o MDB. A eleição para a presidência do Senado está marcada para o dia 1º de fevereiro. Candidato de Alcolumbre, Pacheco é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e hoje é apontado como favorito. 

Alcolumbre procurou o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), nos últimos dias para negociar um acordo em prol de Pacheco. O MDB, com 15 integrantes, ficaria com a Primeira Vice-Presidência da Casa e mais uma secretaria na Mesa em troca dos votos para o candidato do DEM.

Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidadoà presidência do Senado. Foto: Gabriela Biló/Estadão

A possibilidade de Alcolumbre ficar com a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), hoje nas mãos do MDB, também foi discutida. Simone reagiu à negociação e se negou a desistir da campanha pela presidência do Senado. A bancada do MDB teve uma reunião nesta quarta-feira, 27, e fará outra conversa na quinta-feira, 28, desta vez com a presença de Alcolumbre. 

“Uma coisa é a legenda, outra coisa são os votos individuais dos senadores. Qual é o partido que não está dividido nesse processo?”, afirmou Eduardo Braga ao Estadão/Broadcast, após a reunião dos emedebistas com Tebet. “Ainda não houve deliberação. A senadora tem o direito de levar a candidatura avulsa para o plenário”, declarou. 

Interlocutores de Alcolumbre afirmam que a negociação ocorreu colocando no radar a vantagem de Pacheco para vencer a eleição. O argumento na campanha de Simone , porém, é que o MDB tem a maior bancada do Senado e manterá o direito a escolher espaços na Mesa e nas comissões independentemente do resultado.

“Simone Tebet manterá sua candidatura firme e tranquila e esperamos vencer a eleição”, afirmou o senador Confúcio Moura (MDB-RO), aliado da candidata do MDB. Na mesma reunião, de acordo com o parlamentar, os senadores decidiram manter Eduardo Braga na liderança da bancada a partir de fevereiro.

BRASÍLIA – Dirigentes do MDB negociam apoiar a candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado em troca de cargos na Mesa e controle de comissões. Dessa forma, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) poderá se lançar na disputa como uma candidata avulsa, sem o apoio integral do partido, conforme apurou o Estadão/Broadcast

O impasse ocorreu após uma investida do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para isolar a candidatura de Simone e negociar cargos com o MDB. A eleição para a presidência do Senado está marcada para o dia 1º de fevereiro. Candidato de Alcolumbre, Pacheco é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e hoje é apontado como favorito. 

Alcolumbre procurou o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), nos últimos dias para negociar um acordo em prol de Pacheco. O MDB, com 15 integrantes, ficaria com a Primeira Vice-Presidência da Casa e mais uma secretaria na Mesa em troca dos votos para o candidato do DEM.

Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidadoà presidência do Senado. Foto: Gabriela Biló/Estadão

A possibilidade de Alcolumbre ficar com a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), hoje nas mãos do MDB, também foi discutida. Simone reagiu à negociação e se negou a desistir da campanha pela presidência do Senado. A bancada do MDB teve uma reunião nesta quarta-feira, 27, e fará outra conversa na quinta-feira, 28, desta vez com a presença de Alcolumbre. 

“Uma coisa é a legenda, outra coisa são os votos individuais dos senadores. Qual é o partido que não está dividido nesse processo?”, afirmou Eduardo Braga ao Estadão/Broadcast, após a reunião dos emedebistas com Tebet. “Ainda não houve deliberação. A senadora tem o direito de levar a candidatura avulsa para o plenário”, declarou. 

Interlocutores de Alcolumbre afirmam que a negociação ocorreu colocando no radar a vantagem de Pacheco para vencer a eleição. O argumento na campanha de Simone , porém, é que o MDB tem a maior bancada do Senado e manterá o direito a escolher espaços na Mesa e nas comissões independentemente do resultado.

“Simone Tebet manterá sua candidatura firme e tranquila e esperamos vencer a eleição”, afirmou o senador Confúcio Moura (MDB-RO), aliado da candidata do MDB. Na mesma reunião, de acordo com o parlamentar, os senadores decidiram manter Eduardo Braga na liderança da bancada a partir de fevereiro.

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