Partidos dão sobrevida à terceira via e ampliam pressão a Doria


MDB, PSDB e Cidadania citam pesquisas para definir candidatura única, mas afirmam que escolha caberá a ‘instâncias partidárias’; ex-governador tucano sofre resistência

Por Gustavo Queiroz e Pedro Venceslau
Atualização:

Os presidentes do PSDB, do MDB e do Cidadania deram uma sobrevida ao projeto de unificar os partidos da terceira via ao anunciar nesta quarta-feira, 11, que o nome do candidato que irá liderar a chapa na disputa pelo Palácio do Planalto será definido a partir da análise conjunta de pesquisas quantitativas e qualitativas encomendadas pelas legendas.

A proposta foi debatida em reunião em Brasília, com participação de Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania). Na prática, o novo critério de escolha prorroga o prazo inicial de 18 de maio para o escolha do candidato. Hoje são considerados pré-candidatos ao Planalto: a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Baleia Rossi, presidente do MDB (em primeiro plano), e Roberto Freire, presidente do Cidadania (à direita), durante evento no fim de abril. Foto: Marcelo Chello/Estadão Foto: Marcelo Chello/Estadão
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A expectativa dos dirigentes é que processo seja concluído próximo às convenções, que devem ocorrer entre o fim de julho e a primeira semana de agosto.

O formato ainda precisa ser submetido ao crivo dos demais dirigentes dos partidos e dos pré-candidatos à Presidência. No entanto, as siglas afirmaram, em nota, que decisão final será das “instâncias partidárias”, o que amplia pressão sobre Doria.

Ao contrário de Simone, que tem o apoio integral de Baleia Rossi e consolidou maioria na legenda, o ex-governador paulista enfrenta resistência na bancada e rompeu com Bruno Araújo, que foi retirado da coordenação da pré-campanha.

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O entorno de Doria assiste aos movimentos dos caciques partidários com apreensão. Os critérios são considerados por eles vagos. Tucanos avaliam ser, no mínimo, simbólico que a sugestão tenha partido do MDB, que não abre mão da pré-candidatura de Simone Tebet. A bancada tucana já deu aval a Bruno Araújo na negociação com MDB pela escolha do representante da terceira via.

Aliados do ex-governador Doria, porém, dizem que ele venceu as prévias do ano passado e, portanto, tem a prerrogativa de decidir se continua ou não na disputa.

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Com base no estatuto do PSDB, o grupo do tucano paulista pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a candidatura de Doria ao Planalto.

A reunião dos presidentes dos três partidos pegou o grupo de Doria de surpresa. O ex-governador, que está em Nova York cumprindo agenda com investidores, não quis comentar a decisão.

A decisão dos presidentes dos partidos da terceira via será tema de uma reunião virtual nesta quinta-feira, 12, da executiva nacional do PSDB. Aliados de Doria querem esclarecimentos sobre os critérios e métricas da pesquisa qualitativa, uma vez que Doria aparece em melhor posição que Simone Tebet nas pesquisas quantitativas.

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Apesar do descompasso com Araújo, os doristas acreditam que a prorrogação do prazo da escolha do nome dá tempo ao tucano para ganhar terreno nas pesquisas, e assim reduzir as resistências

União Brasil

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Na última semana, o União Brasil desembarcou da aliança negociada com as legendas após o governo Bolsonaro ameaçar tirar cargos se o partido apoiasse a terceira via.

A decisão representou mais um fator que mina o acordo das siglas para as eleições, já ameaçada pela resistência ao nome de Doria, no PSDB, e o interesse de integrantes do MDB de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro.

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Ex-presidente Lula e ex-governador Geraldo Alckmin apresentam oficialmente aliança para disputa da Presidência na eleição deste ano

Os presidentes do PSDB, do MDB e do Cidadania deram uma sobrevida ao projeto de unificar os partidos da terceira via ao anunciar nesta quarta-feira, 11, que o nome do candidato que irá liderar a chapa na disputa pelo Palácio do Planalto será definido a partir da análise conjunta de pesquisas quantitativas e qualitativas encomendadas pelas legendas.

A proposta foi debatida em reunião em Brasília, com participação de Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania). Na prática, o novo critério de escolha prorroga o prazo inicial de 18 de maio para o escolha do candidato. Hoje são considerados pré-candidatos ao Planalto: a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Baleia Rossi, presidente do MDB (em primeiro plano), e Roberto Freire, presidente do Cidadania (à direita), durante evento no fim de abril. Foto: Marcelo Chello/Estadão Foto: Marcelo Chello/Estadão

A expectativa dos dirigentes é que processo seja concluído próximo às convenções, que devem ocorrer entre o fim de julho e a primeira semana de agosto.

O formato ainda precisa ser submetido ao crivo dos demais dirigentes dos partidos e dos pré-candidatos à Presidência. No entanto, as siglas afirmaram, em nota, que decisão final será das “instâncias partidárias”, o que amplia pressão sobre Doria.

Ao contrário de Simone, que tem o apoio integral de Baleia Rossi e consolidou maioria na legenda, o ex-governador paulista enfrenta resistência na bancada e rompeu com Bruno Araújo, que foi retirado da coordenação da pré-campanha.

O entorno de Doria assiste aos movimentos dos caciques partidários com apreensão. Os critérios são considerados por eles vagos. Tucanos avaliam ser, no mínimo, simbólico que a sugestão tenha partido do MDB, que não abre mão da pré-candidatura de Simone Tebet. A bancada tucana já deu aval a Bruno Araújo na negociação com MDB pela escolha do representante da terceira via.

Aliados do ex-governador Doria, porém, dizem que ele venceu as prévias do ano passado e, portanto, tem a prerrogativa de decidir se continua ou não na disputa.

Com base no estatuto do PSDB, o grupo do tucano paulista pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a candidatura de Doria ao Planalto.

A reunião dos presidentes dos três partidos pegou o grupo de Doria de surpresa. O ex-governador, que está em Nova York cumprindo agenda com investidores, não quis comentar a decisão.

A decisão dos presidentes dos partidos da terceira via será tema de uma reunião virtual nesta quinta-feira, 12, da executiva nacional do PSDB. Aliados de Doria querem esclarecimentos sobre os critérios e métricas da pesquisa qualitativa, uma vez que Doria aparece em melhor posição que Simone Tebet nas pesquisas quantitativas.

Apesar do descompasso com Araújo, os doristas acreditam que a prorrogação do prazo da escolha do nome dá tempo ao tucano para ganhar terreno nas pesquisas, e assim reduzir as resistências

União Brasil

Na última semana, o União Brasil desembarcou da aliança negociada com as legendas após o governo Bolsonaro ameaçar tirar cargos se o partido apoiasse a terceira via.

A decisão representou mais um fator que mina o acordo das siglas para as eleições, já ameaçada pela resistência ao nome de Doria, no PSDB, e o interesse de integrantes do MDB de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro.

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Ex-presidente Lula e ex-governador Geraldo Alckmin apresentam oficialmente aliança para disputa da Presidência na eleição deste ano

Os presidentes do PSDB, do MDB e do Cidadania deram uma sobrevida ao projeto de unificar os partidos da terceira via ao anunciar nesta quarta-feira, 11, que o nome do candidato que irá liderar a chapa na disputa pelo Palácio do Planalto será definido a partir da análise conjunta de pesquisas quantitativas e qualitativas encomendadas pelas legendas.

A proposta foi debatida em reunião em Brasília, com participação de Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania). Na prática, o novo critério de escolha prorroga o prazo inicial de 18 de maio para o escolha do candidato. Hoje são considerados pré-candidatos ao Planalto: a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Baleia Rossi, presidente do MDB (em primeiro plano), e Roberto Freire, presidente do Cidadania (à direita), durante evento no fim de abril. Foto: Marcelo Chello/Estadão Foto: Marcelo Chello/Estadão

A expectativa dos dirigentes é que processo seja concluído próximo às convenções, que devem ocorrer entre o fim de julho e a primeira semana de agosto.

O formato ainda precisa ser submetido ao crivo dos demais dirigentes dos partidos e dos pré-candidatos à Presidência. No entanto, as siglas afirmaram, em nota, que decisão final será das “instâncias partidárias”, o que amplia pressão sobre Doria.

Ao contrário de Simone, que tem o apoio integral de Baleia Rossi e consolidou maioria na legenda, o ex-governador paulista enfrenta resistência na bancada e rompeu com Bruno Araújo, que foi retirado da coordenação da pré-campanha.

O entorno de Doria assiste aos movimentos dos caciques partidários com apreensão. Os critérios são considerados por eles vagos. Tucanos avaliam ser, no mínimo, simbólico que a sugestão tenha partido do MDB, que não abre mão da pré-candidatura de Simone Tebet. A bancada tucana já deu aval a Bruno Araújo na negociação com MDB pela escolha do representante da terceira via.

Aliados do ex-governador Doria, porém, dizem que ele venceu as prévias do ano passado e, portanto, tem a prerrogativa de decidir se continua ou não na disputa.

Com base no estatuto do PSDB, o grupo do tucano paulista pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a candidatura de Doria ao Planalto.

A reunião dos presidentes dos três partidos pegou o grupo de Doria de surpresa. O ex-governador, que está em Nova York cumprindo agenda com investidores, não quis comentar a decisão.

A decisão dos presidentes dos partidos da terceira via será tema de uma reunião virtual nesta quinta-feira, 12, da executiva nacional do PSDB. Aliados de Doria querem esclarecimentos sobre os critérios e métricas da pesquisa qualitativa, uma vez que Doria aparece em melhor posição que Simone Tebet nas pesquisas quantitativas.

Apesar do descompasso com Araújo, os doristas acreditam que a prorrogação do prazo da escolha do nome dá tempo ao tucano para ganhar terreno nas pesquisas, e assim reduzir as resistências

União Brasil

Na última semana, o União Brasil desembarcou da aliança negociada com as legendas após o governo Bolsonaro ameaçar tirar cargos se o partido apoiasse a terceira via.

A decisão representou mais um fator que mina o acordo das siglas para as eleições, já ameaçada pela resistência ao nome de Doria, no PSDB, e o interesse de integrantes do MDB de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro.

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Ex-presidente Lula e ex-governador Geraldo Alckmin apresentam oficialmente aliança para disputa da Presidência na eleição deste ano

Os presidentes do PSDB, do MDB e do Cidadania deram uma sobrevida ao projeto de unificar os partidos da terceira via ao anunciar nesta quarta-feira, 11, que o nome do candidato que irá liderar a chapa na disputa pelo Palácio do Planalto será definido a partir da análise conjunta de pesquisas quantitativas e qualitativas encomendadas pelas legendas.

A proposta foi debatida em reunião em Brasília, com participação de Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania). Na prática, o novo critério de escolha prorroga o prazo inicial de 18 de maio para o escolha do candidato. Hoje são considerados pré-candidatos ao Planalto: a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Baleia Rossi, presidente do MDB (em primeiro plano), e Roberto Freire, presidente do Cidadania (à direita), durante evento no fim de abril. Foto: Marcelo Chello/Estadão Foto: Marcelo Chello/Estadão

A expectativa dos dirigentes é que processo seja concluído próximo às convenções, que devem ocorrer entre o fim de julho e a primeira semana de agosto.

O formato ainda precisa ser submetido ao crivo dos demais dirigentes dos partidos e dos pré-candidatos à Presidência. No entanto, as siglas afirmaram, em nota, que decisão final será das “instâncias partidárias”, o que amplia pressão sobre Doria.

Ao contrário de Simone, que tem o apoio integral de Baleia Rossi e consolidou maioria na legenda, o ex-governador paulista enfrenta resistência na bancada e rompeu com Bruno Araújo, que foi retirado da coordenação da pré-campanha.

O entorno de Doria assiste aos movimentos dos caciques partidários com apreensão. Os critérios são considerados por eles vagos. Tucanos avaliam ser, no mínimo, simbólico que a sugestão tenha partido do MDB, que não abre mão da pré-candidatura de Simone Tebet. A bancada tucana já deu aval a Bruno Araújo na negociação com MDB pela escolha do representante da terceira via.

Aliados do ex-governador Doria, porém, dizem que ele venceu as prévias do ano passado e, portanto, tem a prerrogativa de decidir se continua ou não na disputa.

Com base no estatuto do PSDB, o grupo do tucano paulista pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a candidatura de Doria ao Planalto.

A reunião dos presidentes dos três partidos pegou o grupo de Doria de surpresa. O ex-governador, que está em Nova York cumprindo agenda com investidores, não quis comentar a decisão.

A decisão dos presidentes dos partidos da terceira via será tema de uma reunião virtual nesta quinta-feira, 12, da executiva nacional do PSDB. Aliados de Doria querem esclarecimentos sobre os critérios e métricas da pesquisa qualitativa, uma vez que Doria aparece em melhor posição que Simone Tebet nas pesquisas quantitativas.

Apesar do descompasso com Araújo, os doristas acreditam que a prorrogação do prazo da escolha do nome dá tempo ao tucano para ganhar terreno nas pesquisas, e assim reduzir as resistências

União Brasil

Na última semana, o União Brasil desembarcou da aliança negociada com as legendas após o governo Bolsonaro ameaçar tirar cargos se o partido apoiasse a terceira via.

A decisão representou mais um fator que mina o acordo das siglas para as eleições, já ameaçada pela resistência ao nome de Doria, no PSDB, e o interesse de integrantes do MDB de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro.

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