Mesmo sem dúvidas sobre urnas, embaixadores vão a encontro de Bolsonaro a contragosto


Presidente convidou diplomatas para reunião no Palácio da Alvorada para levantar dúvidas sobre processo eleitoral do País e criticar ministros do TSE

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Embaixadores estrangeiros convidados pelo presidente Jair Bolsonaro para uma apresentação sobre supostas fraudes em eleições brasileiras, nunca comprovadas, relatam constrangimento em faltar ao encontro nesta segunda-feira, 18, no Palácio da Alvorada. A convocação foi enviada a cerca de 50 embaixadores, segundo o próprio presidente, mas os critérios de escolha não foram divulgados por Bolsonaro, tampouco pela Presidência da República. No encontro, Bolsonaro atacou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Supremo Tribunal Federal (STF) e urnas eletrônicas sem provas

Dois chefes de missões diplomáticas europeias, que não relatam dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral do Brasil e defendem publicamente respeito às instituições democráticas, disseram que se veem numa saia-justa com o convite de Bolsonaro. Isso porque, em maio, atenderam a uma convocação similar do ministro Edson Fachin, presidente do TSE. para falar sobre a segurança e a transparência do sistema de urnas eletrônicas. Fachin reuniu na ocasião 68 embaixadores.

Ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira (ao centro), vai participar de encontro do presidente Bolsonaro com diplomatas. Na semana passada, o ministro participou de audiência em Comissão do Senado. Foto: Divulgação/Senado
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Seria no entendimento de alguns diplomatas uma descortesia se ausentar propositadamente da reunião de Bolsonaro, que lhes será útil para entender e poder relatar ao exterior alguns dos argumentos do presidente e seus planos, apresentados em slides de power-point.

Por isso, mesmo países que adotaram discrição sobre o tema resolveram comparecer como Estados Unidos, França, Portugal e Bélgica. Algumas embaixadas cujo embaixador não está em Brasília vão enviar o número dois, como é o caso da União Europeia. Itália e Índia também confirmaram presença.

Proposta de teste com voto impresso no dia da eleição apresentada a senadores pelo Ministério da Defesa. Foto: Reprodução/Estadão
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Dos membros do conselho de Segurança das Nações Unidas, só a China não se manifestou, por não ter sido convidada, segundo fontes diplomáticas. O Reino Unido também não enviará representante, por falta de convite.

O mesmo ocorreu com representantes de países sul-americanos governados pela esquerda, como Chile e Argentina, que disseram não ter recebido convite. Já Colômbia e Equador, cujos atuais presidentes são alinhados a Bolsonaro, pretendem comparecer.

BRASÍLIA - Embaixadores estrangeiros convidados pelo presidente Jair Bolsonaro para uma apresentação sobre supostas fraudes em eleições brasileiras, nunca comprovadas, relatam constrangimento em faltar ao encontro nesta segunda-feira, 18, no Palácio da Alvorada. A convocação foi enviada a cerca de 50 embaixadores, segundo o próprio presidente, mas os critérios de escolha não foram divulgados por Bolsonaro, tampouco pela Presidência da República. No encontro, Bolsonaro atacou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Supremo Tribunal Federal (STF) e urnas eletrônicas sem provas

Dois chefes de missões diplomáticas europeias, que não relatam dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral do Brasil e defendem publicamente respeito às instituições democráticas, disseram que se veem numa saia-justa com o convite de Bolsonaro. Isso porque, em maio, atenderam a uma convocação similar do ministro Edson Fachin, presidente do TSE. para falar sobre a segurança e a transparência do sistema de urnas eletrônicas. Fachin reuniu na ocasião 68 embaixadores.

Ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira (ao centro), vai participar de encontro do presidente Bolsonaro com diplomatas. Na semana passada, o ministro participou de audiência em Comissão do Senado. Foto: Divulgação/Senado

Seria no entendimento de alguns diplomatas uma descortesia se ausentar propositadamente da reunião de Bolsonaro, que lhes será útil para entender e poder relatar ao exterior alguns dos argumentos do presidente e seus planos, apresentados em slides de power-point.

Por isso, mesmo países que adotaram discrição sobre o tema resolveram comparecer como Estados Unidos, França, Portugal e Bélgica. Algumas embaixadas cujo embaixador não está em Brasília vão enviar o número dois, como é o caso da União Europeia. Itália e Índia também confirmaram presença.

Proposta de teste com voto impresso no dia da eleição apresentada a senadores pelo Ministério da Defesa. Foto: Reprodução/Estadão

Dos membros do conselho de Segurança das Nações Unidas, só a China não se manifestou, por não ter sido convidada, segundo fontes diplomáticas. O Reino Unido também não enviará representante, por falta de convite.

O mesmo ocorreu com representantes de países sul-americanos governados pela esquerda, como Chile e Argentina, que disseram não ter recebido convite. Já Colômbia e Equador, cujos atuais presidentes são alinhados a Bolsonaro, pretendem comparecer.

BRASÍLIA - Embaixadores estrangeiros convidados pelo presidente Jair Bolsonaro para uma apresentação sobre supostas fraudes em eleições brasileiras, nunca comprovadas, relatam constrangimento em faltar ao encontro nesta segunda-feira, 18, no Palácio da Alvorada. A convocação foi enviada a cerca de 50 embaixadores, segundo o próprio presidente, mas os critérios de escolha não foram divulgados por Bolsonaro, tampouco pela Presidência da República. No encontro, Bolsonaro atacou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Supremo Tribunal Federal (STF) e urnas eletrônicas sem provas

Dois chefes de missões diplomáticas europeias, que não relatam dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral do Brasil e defendem publicamente respeito às instituições democráticas, disseram que se veem numa saia-justa com o convite de Bolsonaro. Isso porque, em maio, atenderam a uma convocação similar do ministro Edson Fachin, presidente do TSE. para falar sobre a segurança e a transparência do sistema de urnas eletrônicas. Fachin reuniu na ocasião 68 embaixadores.

Ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira (ao centro), vai participar de encontro do presidente Bolsonaro com diplomatas. Na semana passada, o ministro participou de audiência em Comissão do Senado. Foto: Divulgação/Senado

Seria no entendimento de alguns diplomatas uma descortesia se ausentar propositadamente da reunião de Bolsonaro, que lhes será útil para entender e poder relatar ao exterior alguns dos argumentos do presidente e seus planos, apresentados em slides de power-point.

Por isso, mesmo países que adotaram discrição sobre o tema resolveram comparecer como Estados Unidos, França, Portugal e Bélgica. Algumas embaixadas cujo embaixador não está em Brasília vão enviar o número dois, como é o caso da União Europeia. Itália e Índia também confirmaram presença.

Proposta de teste com voto impresso no dia da eleição apresentada a senadores pelo Ministério da Defesa. Foto: Reprodução/Estadão

Dos membros do conselho de Segurança das Nações Unidas, só a China não se manifestou, por não ter sido convidada, segundo fontes diplomáticas. O Reino Unido também não enviará representante, por falta de convite.

O mesmo ocorreu com representantes de países sul-americanos governados pela esquerda, como Chile e Argentina, que disseram não ter recebido convite. Já Colômbia e Equador, cujos atuais presidentes são alinhados a Bolsonaro, pretendem comparecer.

BRASÍLIA - Embaixadores estrangeiros convidados pelo presidente Jair Bolsonaro para uma apresentação sobre supostas fraudes em eleições brasileiras, nunca comprovadas, relatam constrangimento em faltar ao encontro nesta segunda-feira, 18, no Palácio da Alvorada. A convocação foi enviada a cerca de 50 embaixadores, segundo o próprio presidente, mas os critérios de escolha não foram divulgados por Bolsonaro, tampouco pela Presidência da República. No encontro, Bolsonaro atacou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Supremo Tribunal Federal (STF) e urnas eletrônicas sem provas

Dois chefes de missões diplomáticas europeias, que não relatam dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral do Brasil e defendem publicamente respeito às instituições democráticas, disseram que se veem numa saia-justa com o convite de Bolsonaro. Isso porque, em maio, atenderam a uma convocação similar do ministro Edson Fachin, presidente do TSE. para falar sobre a segurança e a transparência do sistema de urnas eletrônicas. Fachin reuniu na ocasião 68 embaixadores.

Ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira (ao centro), vai participar de encontro do presidente Bolsonaro com diplomatas. Na semana passada, o ministro participou de audiência em Comissão do Senado. Foto: Divulgação/Senado

Seria no entendimento de alguns diplomatas uma descortesia se ausentar propositadamente da reunião de Bolsonaro, que lhes será útil para entender e poder relatar ao exterior alguns dos argumentos do presidente e seus planos, apresentados em slides de power-point.

Por isso, mesmo países que adotaram discrição sobre o tema resolveram comparecer como Estados Unidos, França, Portugal e Bélgica. Algumas embaixadas cujo embaixador não está em Brasília vão enviar o número dois, como é o caso da União Europeia. Itália e Índia também confirmaram presença.

Proposta de teste com voto impresso no dia da eleição apresentada a senadores pelo Ministério da Defesa. Foto: Reprodução/Estadão

Dos membros do conselho de Segurança das Nações Unidas, só a China não se manifestou, por não ter sido convidada, segundo fontes diplomáticas. O Reino Unido também não enviará representante, por falta de convite.

O mesmo ocorreu com representantes de países sul-americanos governados pela esquerda, como Chile e Argentina, que disseram não ter recebido convite. Já Colômbia e Equador, cujos atuais presidentes são alinhados a Bolsonaro, pretendem comparecer.

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