Michelle associa Lula ao incentivo a drogas, em nova versão de propaganda de Bolsonaro


Em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto, programa eleitoral do presidente que vai ao ar nesta quinta-feira, 15, tenta vincular petista ao crime

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - A primeira-dama Michelle Bolsonaro estrelou nesta quinta-feira, dia 15, uma nova versão da propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que associa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à criminalidade. Sem conseguir melhorar seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro voltou a usar a imagem de Michelle. Ela apareceu no programa eleitoral sugerindo, indiretamente, que Lula incentiva o tráfico de drogas.

A propaganda é marcada por uma fala em que Lula diz que “não pode mais ver jovens de 14, 15 anos assaltando e sendo violentados, assassinados pela política, às vezes inocente ou às vezes porque roubou um celular”. Em seguida, populares repudiam a fala de Lula e dizem temer “ladrões”.

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A montagem exibe na sequência Bolsonaro e o candidato a vice-presidente, general Braga Netto (PL), defendendo políticas de segurança pública. Eles afirmam que o governo deu um “duro golpe” no crime organizado, com apreensões de entorpecentes.

Michelle, então, diz que os números de queda dos assassinatos “são frios” e que em verdade são pessoas que puderam viver. “As drogas destroem lares inteiros. Não é certo incentivar, o certo é combater”, afirma a primeira-dama.

No fim do programa, eleitoras dizem que não votariam em Lula. Uma delas aparece dizendo: “Nunca votaria num ladrão, nunca, nunquinha”. Diferentes edições do filme publicitário bolsonarista já foram exibidos pela campanha à reeleição, como parte do programa no horário eleitoral e em inserções de 30 segundos na programação.

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A primeira versão do filme circulou em 6 de setembro, véspera das mobilizações bolsonaristas que pegaram carona no bicentenário da Independência. O PT recorreu à Justiça Eleitoral para pedir direito de resposta.

A defesa do candidato petista afirmou na ocasião que a propaganda de Bolsonaro extrapolou o direito de crítica política e adentrou no campo da ofensa contra Lula. Para os advogados, a propaganda do concorrente descontextualizou uma de Lula “com a finalidade de transmitir ao espectador um estado emocional de que seria o ex-presidente conivente com a marginalidade do País”.

Em outra frente, o Tribunal Superior Eleitoral acatou um pedido do PT nesta quinta-feira para limitar a exposição de Michelle em propagandas de Bolsonaro. A decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino determinou a suspensão da veiculação de publicidade em que a primeira-dama participe em tempo superior ao permitido. Apoiadores só podem ocupar 25% do tempo das propagandas. O PT acionou a Justiça por causa de uma inserção totalmente ocupada por Michelle. O vídeo foi proibido. O PL, então, usou de um recurso de mesclar a imagem dela com outras e manter a narração. A trucagem foi denunciada pela equipe de Lula novamente, e o magistrado acolheu os argumentos.

BRASÍLIA - A primeira-dama Michelle Bolsonaro estrelou nesta quinta-feira, dia 15, uma nova versão da propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que associa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à criminalidade. Sem conseguir melhorar seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro voltou a usar a imagem de Michelle. Ela apareceu no programa eleitoral sugerindo, indiretamente, que Lula incentiva o tráfico de drogas.

A propaganda é marcada por uma fala em que Lula diz que “não pode mais ver jovens de 14, 15 anos assaltando e sendo violentados, assassinados pela política, às vezes inocente ou às vezes porque roubou um celular”. Em seguida, populares repudiam a fala de Lula e dizem temer “ladrões”.

A montagem exibe na sequência Bolsonaro e o candidato a vice-presidente, general Braga Netto (PL), defendendo políticas de segurança pública. Eles afirmam que o governo deu um “duro golpe” no crime organizado, com apreensões de entorpecentes.

Michelle, então, diz que os números de queda dos assassinatos “são frios” e que em verdade são pessoas que puderam viver. “As drogas destroem lares inteiros. Não é certo incentivar, o certo é combater”, afirma a primeira-dama.

No fim do programa, eleitoras dizem que não votariam em Lula. Uma delas aparece dizendo: “Nunca votaria num ladrão, nunca, nunquinha”. Diferentes edições do filme publicitário bolsonarista já foram exibidos pela campanha à reeleição, como parte do programa no horário eleitoral e em inserções de 30 segundos na programação.

A primeira versão do filme circulou em 6 de setembro, véspera das mobilizações bolsonaristas que pegaram carona no bicentenário da Independência. O PT recorreu à Justiça Eleitoral para pedir direito de resposta.

A defesa do candidato petista afirmou na ocasião que a propaganda de Bolsonaro extrapolou o direito de crítica política e adentrou no campo da ofensa contra Lula. Para os advogados, a propaganda do concorrente descontextualizou uma de Lula “com a finalidade de transmitir ao espectador um estado emocional de que seria o ex-presidente conivente com a marginalidade do País”.

Em outra frente, o Tribunal Superior Eleitoral acatou um pedido do PT nesta quinta-feira para limitar a exposição de Michelle em propagandas de Bolsonaro. A decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino determinou a suspensão da veiculação de publicidade em que a primeira-dama participe em tempo superior ao permitido. Apoiadores só podem ocupar 25% do tempo das propagandas. O PT acionou a Justiça por causa de uma inserção totalmente ocupada por Michelle. O vídeo foi proibido. O PL, então, usou de um recurso de mesclar a imagem dela com outras e manter a narração. A trucagem foi denunciada pela equipe de Lula novamente, e o magistrado acolheu os argumentos.

BRASÍLIA - A primeira-dama Michelle Bolsonaro estrelou nesta quinta-feira, dia 15, uma nova versão da propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que associa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à criminalidade. Sem conseguir melhorar seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro voltou a usar a imagem de Michelle. Ela apareceu no programa eleitoral sugerindo, indiretamente, que Lula incentiva o tráfico de drogas.

A propaganda é marcada por uma fala em que Lula diz que “não pode mais ver jovens de 14, 15 anos assaltando e sendo violentados, assassinados pela política, às vezes inocente ou às vezes porque roubou um celular”. Em seguida, populares repudiam a fala de Lula e dizem temer “ladrões”.

A montagem exibe na sequência Bolsonaro e o candidato a vice-presidente, general Braga Netto (PL), defendendo políticas de segurança pública. Eles afirmam que o governo deu um “duro golpe” no crime organizado, com apreensões de entorpecentes.

Michelle, então, diz que os números de queda dos assassinatos “são frios” e que em verdade são pessoas que puderam viver. “As drogas destroem lares inteiros. Não é certo incentivar, o certo é combater”, afirma a primeira-dama.

No fim do programa, eleitoras dizem que não votariam em Lula. Uma delas aparece dizendo: “Nunca votaria num ladrão, nunca, nunquinha”. Diferentes edições do filme publicitário bolsonarista já foram exibidos pela campanha à reeleição, como parte do programa no horário eleitoral e em inserções de 30 segundos na programação.

A primeira versão do filme circulou em 6 de setembro, véspera das mobilizações bolsonaristas que pegaram carona no bicentenário da Independência. O PT recorreu à Justiça Eleitoral para pedir direito de resposta.

A defesa do candidato petista afirmou na ocasião que a propaganda de Bolsonaro extrapolou o direito de crítica política e adentrou no campo da ofensa contra Lula. Para os advogados, a propaganda do concorrente descontextualizou uma de Lula “com a finalidade de transmitir ao espectador um estado emocional de que seria o ex-presidente conivente com a marginalidade do País”.

Em outra frente, o Tribunal Superior Eleitoral acatou um pedido do PT nesta quinta-feira para limitar a exposição de Michelle em propagandas de Bolsonaro. A decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino determinou a suspensão da veiculação de publicidade em que a primeira-dama participe em tempo superior ao permitido. Apoiadores só podem ocupar 25% do tempo das propagandas. O PT acionou a Justiça por causa de uma inserção totalmente ocupada por Michelle. O vídeo foi proibido. O PL, então, usou de um recurso de mesclar a imagem dela com outras e manter a narração. A trucagem foi denunciada pela equipe de Lula novamente, e o magistrado acolheu os argumentos.

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