Michelle vai a jantar do PL e Bolsonaro manda recado dos EUA: Meu projeto é ‘imorrível’


Durante reunião de cúpula do partido para apoiar candidatura de Rogério Marinho para presidência do Senado, Bolsonaro falou aos presentes por telefone; na entrada ex-primeira-dama diz que marido “está descansando” nos EUA

Por Felipe Frazão e Vera Rosa
Atualização:

BRASÍLIA – De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta segunda-feira, 30. A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

Pacheco aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de virar votos. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem telefonado para senadores, dos EUA, onde está desde dezembro. Nas ligações, Bolsonaro apela para que antigos aliados votem “contra o PT”. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é “imorrível”. Ele também saudou a candidatura de Marinho.

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O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro e recentemente pediu visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.

“Ele está descansando”, disse a ex-primeira-dama ao chegar ao jantar. Ela não quis falar em uma data específica para o regresso de Jair Bolsonaro, ante a insistência de repórteres. A ex-primeira-dama estava ao lado do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente derrotado no ano passado com Bolsonaro. Eles dividiram a mesa no restaurante.

Também questionado sobre a ausência do pai, que se evadiu do País dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) disse que a pergunta teria se ser feita diretamente ao ex-presidente. Com prerrogativa diplomática de chefe de Estado prestes a expirar, Bolsonaro deu entrada em um visto de turista junto à imigração dos Estados Unidos.

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O PL oferece um jantar ao senador Rogerio Marinho em apoio a sua candidatura à presidência do Senado Foto: WILTON JUNIOR

O jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do restaurante à beira do Lago Paranoá era bacalhau. O local costuma ser escolhido por Costa Neto para reuniões.

A cúpula do PL aposta no nome de Michelle para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga que se trata apenas de um “balão de ensaio” lançado por Costa Neto. O próprio Bolsonaro já disse a interlocutores do PL que o assunto o desagrada.

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Michelle já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional, declarando apoio à candidatura dele. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última trincheira onde podem atuar contra o que chamam de “ativismo” do Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois do jantar, um núcleo de senadores aliados do bolsonarismo se reuniu na casa do senador Wilder Morais (GO) para avaliar o cenário e contar votos. Marinho afirmou que representa a “liberdade” e defendeu que o Legislativo volte a ter “envergadura”, diante do que chamou de tentativas de “relativizar” o mandato parlamentar - uma referência a ações do Supremo Tribunal Federal que atingem congressistas.

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Deputados e senadores conversavam à mesa em dois salões do restaurante, o maior deles reservado ao PL. Entre os assuntos, além do apoio a Marinho no Senado, a visita de Estado do chanceler alemão Olaf Scholz a Lula, e o foco no meio ambiente, além da crise humanitária do povo yanomami.

A eleição para uma vaga no Tribunal de Contas da União também mobilizou atenções. Em campanha, o deputado Fábio Ramalho (MBD-MG) instalou um banner e contratou três modelos para divulgar sua candidatura. Pessoalmente, Ramalho circulava pedindo votos num ambiente de correligionários da deputada Soraya Santos (RJ), que também almeja a vaga.

O mais cotado para o TCU, no entanto, é o deputado Jonathan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Soraya reclamou que Lira passou o rolo compressor.

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O jantar reuniu ex-ministros como João Roma (Cidadania), que compartilhou a mesa com Michelle, Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), senador eleito por São Paulo, e o ex-secretário de Cultura Mario Frias, eleito deputado federal no mesmo Estado. Do núcleo duro do comitê bolsonarista também apareceu o marqueteiro Duda Lima, homem de confiança de Valdemar.

BRASÍLIA – De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta segunda-feira, 30. A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

Pacheco aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de virar votos. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem telefonado para senadores, dos EUA, onde está desde dezembro. Nas ligações, Bolsonaro apela para que antigos aliados votem “contra o PT”. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é “imorrível”. Ele também saudou a candidatura de Marinho.

O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro e recentemente pediu visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.

“Ele está descansando”, disse a ex-primeira-dama ao chegar ao jantar. Ela não quis falar em uma data específica para o regresso de Jair Bolsonaro, ante a insistência de repórteres. A ex-primeira-dama estava ao lado do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente derrotado no ano passado com Bolsonaro. Eles dividiram a mesa no restaurante.

Também questionado sobre a ausência do pai, que se evadiu do País dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) disse que a pergunta teria se ser feita diretamente ao ex-presidente. Com prerrogativa diplomática de chefe de Estado prestes a expirar, Bolsonaro deu entrada em um visto de turista junto à imigração dos Estados Unidos.

O PL oferece um jantar ao senador Rogerio Marinho em apoio a sua candidatura à presidência do Senado Foto: WILTON JUNIOR

O jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do restaurante à beira do Lago Paranoá era bacalhau. O local costuma ser escolhido por Costa Neto para reuniões.

A cúpula do PL aposta no nome de Michelle para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga que se trata apenas de um “balão de ensaio” lançado por Costa Neto. O próprio Bolsonaro já disse a interlocutores do PL que o assunto o desagrada.

Michelle já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional, declarando apoio à candidatura dele. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última trincheira onde podem atuar contra o que chamam de “ativismo” do Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois do jantar, um núcleo de senadores aliados do bolsonarismo se reuniu na casa do senador Wilder Morais (GO) para avaliar o cenário e contar votos. Marinho afirmou que representa a “liberdade” e defendeu que o Legislativo volte a ter “envergadura”, diante do que chamou de tentativas de “relativizar” o mandato parlamentar - uma referência a ações do Supremo Tribunal Federal que atingem congressistas.

Deputados e senadores conversavam à mesa em dois salões do restaurante, o maior deles reservado ao PL. Entre os assuntos, além do apoio a Marinho no Senado, a visita de Estado do chanceler alemão Olaf Scholz a Lula, e o foco no meio ambiente, além da crise humanitária do povo yanomami.

A eleição para uma vaga no Tribunal de Contas da União também mobilizou atenções. Em campanha, o deputado Fábio Ramalho (MBD-MG) instalou um banner e contratou três modelos para divulgar sua candidatura. Pessoalmente, Ramalho circulava pedindo votos num ambiente de correligionários da deputada Soraya Santos (RJ), que também almeja a vaga.

O mais cotado para o TCU, no entanto, é o deputado Jonathan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Soraya reclamou que Lira passou o rolo compressor.

O jantar reuniu ex-ministros como João Roma (Cidadania), que compartilhou a mesa com Michelle, Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), senador eleito por São Paulo, e o ex-secretário de Cultura Mario Frias, eleito deputado federal no mesmo Estado. Do núcleo duro do comitê bolsonarista também apareceu o marqueteiro Duda Lima, homem de confiança de Valdemar.

BRASÍLIA – De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta segunda-feira, 30. A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

Pacheco aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de virar votos. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem telefonado para senadores, dos EUA, onde está desde dezembro. Nas ligações, Bolsonaro apela para que antigos aliados votem “contra o PT”. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é “imorrível”. Ele também saudou a candidatura de Marinho.

O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro e recentemente pediu visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.

“Ele está descansando”, disse a ex-primeira-dama ao chegar ao jantar. Ela não quis falar em uma data específica para o regresso de Jair Bolsonaro, ante a insistência de repórteres. A ex-primeira-dama estava ao lado do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente derrotado no ano passado com Bolsonaro. Eles dividiram a mesa no restaurante.

Também questionado sobre a ausência do pai, que se evadiu do País dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) disse que a pergunta teria se ser feita diretamente ao ex-presidente. Com prerrogativa diplomática de chefe de Estado prestes a expirar, Bolsonaro deu entrada em um visto de turista junto à imigração dos Estados Unidos.

O PL oferece um jantar ao senador Rogerio Marinho em apoio a sua candidatura à presidência do Senado Foto: WILTON JUNIOR

O jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do restaurante à beira do Lago Paranoá era bacalhau. O local costuma ser escolhido por Costa Neto para reuniões.

A cúpula do PL aposta no nome de Michelle para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga que se trata apenas de um “balão de ensaio” lançado por Costa Neto. O próprio Bolsonaro já disse a interlocutores do PL que o assunto o desagrada.

Michelle já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional, declarando apoio à candidatura dele. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última trincheira onde podem atuar contra o que chamam de “ativismo” do Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois do jantar, um núcleo de senadores aliados do bolsonarismo se reuniu na casa do senador Wilder Morais (GO) para avaliar o cenário e contar votos. Marinho afirmou que representa a “liberdade” e defendeu que o Legislativo volte a ter “envergadura”, diante do que chamou de tentativas de “relativizar” o mandato parlamentar - uma referência a ações do Supremo Tribunal Federal que atingem congressistas.

Deputados e senadores conversavam à mesa em dois salões do restaurante, o maior deles reservado ao PL. Entre os assuntos, além do apoio a Marinho no Senado, a visita de Estado do chanceler alemão Olaf Scholz a Lula, e o foco no meio ambiente, além da crise humanitária do povo yanomami.

A eleição para uma vaga no Tribunal de Contas da União também mobilizou atenções. Em campanha, o deputado Fábio Ramalho (MBD-MG) instalou um banner e contratou três modelos para divulgar sua candidatura. Pessoalmente, Ramalho circulava pedindo votos num ambiente de correligionários da deputada Soraya Santos (RJ), que também almeja a vaga.

O mais cotado para o TCU, no entanto, é o deputado Jonathan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Soraya reclamou que Lira passou o rolo compressor.

O jantar reuniu ex-ministros como João Roma (Cidadania), que compartilhou a mesa com Michelle, Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), senador eleito por São Paulo, e o ex-secretário de Cultura Mario Frias, eleito deputado federal no mesmo Estado. Do núcleo duro do comitê bolsonarista também apareceu o marqueteiro Duda Lima, homem de confiança de Valdemar.

BRASÍLIA – De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta segunda-feira, 30. A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

Pacheco aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de virar votos. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem telefonado para senadores, dos EUA, onde está desde dezembro. Nas ligações, Bolsonaro apela para que antigos aliados votem “contra o PT”. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é “imorrível”. Ele também saudou a candidatura de Marinho.

O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro e recentemente pediu visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.

“Ele está descansando”, disse a ex-primeira-dama ao chegar ao jantar. Ela não quis falar em uma data específica para o regresso de Jair Bolsonaro, ante a insistência de repórteres. A ex-primeira-dama estava ao lado do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente derrotado no ano passado com Bolsonaro. Eles dividiram a mesa no restaurante.

Também questionado sobre a ausência do pai, que se evadiu do País dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) disse que a pergunta teria se ser feita diretamente ao ex-presidente. Com prerrogativa diplomática de chefe de Estado prestes a expirar, Bolsonaro deu entrada em um visto de turista junto à imigração dos Estados Unidos.

O PL oferece um jantar ao senador Rogerio Marinho em apoio a sua candidatura à presidência do Senado Foto: WILTON JUNIOR

O jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do restaurante à beira do Lago Paranoá era bacalhau. O local costuma ser escolhido por Costa Neto para reuniões.

A cúpula do PL aposta no nome de Michelle para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga que se trata apenas de um “balão de ensaio” lançado por Costa Neto. O próprio Bolsonaro já disse a interlocutores do PL que o assunto o desagrada.

Michelle já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional, declarando apoio à candidatura dele. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última trincheira onde podem atuar contra o que chamam de “ativismo” do Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois do jantar, um núcleo de senadores aliados do bolsonarismo se reuniu na casa do senador Wilder Morais (GO) para avaliar o cenário e contar votos. Marinho afirmou que representa a “liberdade” e defendeu que o Legislativo volte a ter “envergadura”, diante do que chamou de tentativas de “relativizar” o mandato parlamentar - uma referência a ações do Supremo Tribunal Federal que atingem congressistas.

Deputados e senadores conversavam à mesa em dois salões do restaurante, o maior deles reservado ao PL. Entre os assuntos, além do apoio a Marinho no Senado, a visita de Estado do chanceler alemão Olaf Scholz a Lula, e o foco no meio ambiente, além da crise humanitária do povo yanomami.

A eleição para uma vaga no Tribunal de Contas da União também mobilizou atenções. Em campanha, o deputado Fábio Ramalho (MBD-MG) instalou um banner e contratou três modelos para divulgar sua candidatura. Pessoalmente, Ramalho circulava pedindo votos num ambiente de correligionários da deputada Soraya Santos (RJ), que também almeja a vaga.

O mais cotado para o TCU, no entanto, é o deputado Jonathan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Soraya reclamou que Lira passou o rolo compressor.

O jantar reuniu ex-ministros como João Roma (Cidadania), que compartilhou a mesa com Michelle, Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), senador eleito por São Paulo, e o ex-secretário de Cultura Mario Frias, eleito deputado federal no mesmo Estado. Do núcleo duro do comitê bolsonarista também apareceu o marqueteiro Duda Lima, homem de confiança de Valdemar.

BRASÍLIA – De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta segunda-feira, 30. A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

Pacheco aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de virar votos. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem telefonado para senadores, dos EUA, onde está desde dezembro. Nas ligações, Bolsonaro apela para que antigos aliados votem “contra o PT”. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é “imorrível”. Ele também saudou a candidatura de Marinho.

O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro e recentemente pediu visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.

“Ele está descansando”, disse a ex-primeira-dama ao chegar ao jantar. Ela não quis falar em uma data específica para o regresso de Jair Bolsonaro, ante a insistência de repórteres. A ex-primeira-dama estava ao lado do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente derrotado no ano passado com Bolsonaro. Eles dividiram a mesa no restaurante.

Também questionado sobre a ausência do pai, que se evadiu do País dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) disse que a pergunta teria se ser feita diretamente ao ex-presidente. Com prerrogativa diplomática de chefe de Estado prestes a expirar, Bolsonaro deu entrada em um visto de turista junto à imigração dos Estados Unidos.

O PL oferece um jantar ao senador Rogerio Marinho em apoio a sua candidatura à presidência do Senado Foto: WILTON JUNIOR

O jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do restaurante à beira do Lago Paranoá era bacalhau. O local costuma ser escolhido por Costa Neto para reuniões.

A cúpula do PL aposta no nome de Michelle para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga que se trata apenas de um “balão de ensaio” lançado por Costa Neto. O próprio Bolsonaro já disse a interlocutores do PL que o assunto o desagrada.

Michelle já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional, declarando apoio à candidatura dele. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última trincheira onde podem atuar contra o que chamam de “ativismo” do Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois do jantar, um núcleo de senadores aliados do bolsonarismo se reuniu na casa do senador Wilder Morais (GO) para avaliar o cenário e contar votos. Marinho afirmou que representa a “liberdade” e defendeu que o Legislativo volte a ter “envergadura”, diante do que chamou de tentativas de “relativizar” o mandato parlamentar - uma referência a ações do Supremo Tribunal Federal que atingem congressistas.

Deputados e senadores conversavam à mesa em dois salões do restaurante, o maior deles reservado ao PL. Entre os assuntos, além do apoio a Marinho no Senado, a visita de Estado do chanceler alemão Olaf Scholz a Lula, e o foco no meio ambiente, além da crise humanitária do povo yanomami.

A eleição para uma vaga no Tribunal de Contas da União também mobilizou atenções. Em campanha, o deputado Fábio Ramalho (MBD-MG) instalou um banner e contratou três modelos para divulgar sua candidatura. Pessoalmente, Ramalho circulava pedindo votos num ambiente de correligionários da deputada Soraya Santos (RJ), que também almeja a vaga.

O mais cotado para o TCU, no entanto, é o deputado Jonathan de Jesus (Republicanos-RR), apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Soraya reclamou que Lira passou o rolo compressor.

O jantar reuniu ex-ministros como João Roma (Cidadania), que compartilhou a mesa com Michelle, Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), senador eleito por São Paulo, e o ex-secretário de Cultura Mario Frias, eleito deputado federal no mesmo Estado. Do núcleo duro do comitê bolsonarista também apareceu o marqueteiro Duda Lima, homem de confiança de Valdemar.

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