Ministério de Direitos Humanos aprova perdão por perseguição a japoneses no período da 2ª Guerra


Comissão de Anistia considerou que há provas de que a comunidade japonesa no Brasil sofreu perseguição e discriminação durante e depois da Segunda Guerra Mundial

Por Jean Araújo
Atualização:

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos aprovou nesta quinta-feira, 25, um pedido de desculpas em nome do País aos imigrantes japoneses por terem sido vítimas de perseguição e tortura no País durante a década de 1940.

O requerimento protocolado em 2015 é de autoria do cineasta Mário Jun Okuhara e da Associação Okinawa Kenjin do Brasil. Desde então, o processo tramita na Comissão. Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o pedido de reparação foi negado e as parte recorreram.

Conforme alegou a comunidade nipônica, na época da gestão presidencial de Getúlio Vargas (1930-1945) e depois na de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), 172 imigrantes do Japão sofreram tortura e discriminação racial ao serem detidos no presídio Instituto Correcional de Ilha Anchieta, localizado em uma ilha do município de Ubatuba.

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Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania pede perdão a imigrantes japoneses por perseguição após a Segunda Guerra Foto: Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania Via YouTube

Outro caso mencionado foi o da expulsão de japoneses da cidade litorânea de Santos (SP) em 8 de julho 1943, na qual fora relatado que essa população teve menos de 24 horas para deixar suas casas, o que causou angústia, medo e insegurança entre os atingidos.

Em 2023, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Comissão foi reformulada. Com a nova composição, o Comitê entendeu que “há farta documentação comprobatória da perseguição política sofrida pela coletividade de imigrantes japoneses e de seus descendentes perpetrada pelo Estado”.

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Após decisão unânime a favor da solicitação, a presidente do Conselho, Eneá de Stutz e Almeida, falou em nome do País.

“Quero pedir desculpas em nome do Estado brasileiro pela perseguição que os antepassados dos senhores e das senhoras sofreram, por todas as barbaridades, as atrocidades, as crueldades, as torturas, o preconceito, a ignorância, a xenofobia, o racismo”, disse Eneá, complementando que deseja que essas histórias sejam contadas às próximas gerações a fim de que não sejam repetidas.

Em japonês, Eneá finalizou o discurso. “O Brasil pede perdão aos antepassados que sofreram a perseguição política nos episódios contados aqui”, conclui.

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Mais cedo, a Comissão também aprovou um pedido de desculpas em nome do Estado brasileiro aos indígenas Kaiowá por terem sofrido perseguição e violência nas décadas de 1980 e 1990.

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos aprovou nesta quinta-feira, 25, um pedido de desculpas em nome do País aos imigrantes japoneses por terem sido vítimas de perseguição e tortura no País durante a década de 1940.

O requerimento protocolado em 2015 é de autoria do cineasta Mário Jun Okuhara e da Associação Okinawa Kenjin do Brasil. Desde então, o processo tramita na Comissão. Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o pedido de reparação foi negado e as parte recorreram.

Conforme alegou a comunidade nipônica, na época da gestão presidencial de Getúlio Vargas (1930-1945) e depois na de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), 172 imigrantes do Japão sofreram tortura e discriminação racial ao serem detidos no presídio Instituto Correcional de Ilha Anchieta, localizado em uma ilha do município de Ubatuba.

Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania pede perdão a imigrantes japoneses por perseguição após a Segunda Guerra Foto: Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania Via YouTube

Outro caso mencionado foi o da expulsão de japoneses da cidade litorânea de Santos (SP) em 8 de julho 1943, na qual fora relatado que essa população teve menos de 24 horas para deixar suas casas, o que causou angústia, medo e insegurança entre os atingidos.

Em 2023, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Comissão foi reformulada. Com a nova composição, o Comitê entendeu que “há farta documentação comprobatória da perseguição política sofrida pela coletividade de imigrantes japoneses e de seus descendentes perpetrada pelo Estado”.

Após decisão unânime a favor da solicitação, a presidente do Conselho, Eneá de Stutz e Almeida, falou em nome do País.

“Quero pedir desculpas em nome do Estado brasileiro pela perseguição que os antepassados dos senhores e das senhoras sofreram, por todas as barbaridades, as atrocidades, as crueldades, as torturas, o preconceito, a ignorância, a xenofobia, o racismo”, disse Eneá, complementando que deseja que essas histórias sejam contadas às próximas gerações a fim de que não sejam repetidas.

Em japonês, Eneá finalizou o discurso. “O Brasil pede perdão aos antepassados que sofreram a perseguição política nos episódios contados aqui”, conclui.

Mais cedo, a Comissão também aprovou um pedido de desculpas em nome do Estado brasileiro aos indígenas Kaiowá por terem sofrido perseguição e violência nas décadas de 1980 e 1990.

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos aprovou nesta quinta-feira, 25, um pedido de desculpas em nome do País aos imigrantes japoneses por terem sido vítimas de perseguição e tortura no País durante a década de 1940.

O requerimento protocolado em 2015 é de autoria do cineasta Mário Jun Okuhara e da Associação Okinawa Kenjin do Brasil. Desde então, o processo tramita na Comissão. Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o pedido de reparação foi negado e as parte recorreram.

Conforme alegou a comunidade nipônica, na época da gestão presidencial de Getúlio Vargas (1930-1945) e depois na de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), 172 imigrantes do Japão sofreram tortura e discriminação racial ao serem detidos no presídio Instituto Correcional de Ilha Anchieta, localizado em uma ilha do município de Ubatuba.

Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania pede perdão a imigrantes japoneses por perseguição após a Segunda Guerra Foto: Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania Via YouTube

Outro caso mencionado foi o da expulsão de japoneses da cidade litorânea de Santos (SP) em 8 de julho 1943, na qual fora relatado que essa população teve menos de 24 horas para deixar suas casas, o que causou angústia, medo e insegurança entre os atingidos.

Em 2023, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Comissão foi reformulada. Com a nova composição, o Comitê entendeu que “há farta documentação comprobatória da perseguição política sofrida pela coletividade de imigrantes japoneses e de seus descendentes perpetrada pelo Estado”.

Após decisão unânime a favor da solicitação, a presidente do Conselho, Eneá de Stutz e Almeida, falou em nome do País.

“Quero pedir desculpas em nome do Estado brasileiro pela perseguição que os antepassados dos senhores e das senhoras sofreram, por todas as barbaridades, as atrocidades, as crueldades, as torturas, o preconceito, a ignorância, a xenofobia, o racismo”, disse Eneá, complementando que deseja que essas histórias sejam contadas às próximas gerações a fim de que não sejam repetidas.

Em japonês, Eneá finalizou o discurso. “O Brasil pede perdão aos antepassados que sofreram a perseguição política nos episódios contados aqui”, conclui.

Mais cedo, a Comissão também aprovou um pedido de desculpas em nome do Estado brasileiro aos indígenas Kaiowá por terem sofrido perseguição e violência nas décadas de 1980 e 1990.

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos aprovou nesta quinta-feira, 25, um pedido de desculpas em nome do País aos imigrantes japoneses por terem sido vítimas de perseguição e tortura no País durante a década de 1940.

O requerimento protocolado em 2015 é de autoria do cineasta Mário Jun Okuhara e da Associação Okinawa Kenjin do Brasil. Desde então, o processo tramita na Comissão. Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o pedido de reparação foi negado e as parte recorreram.

Conforme alegou a comunidade nipônica, na época da gestão presidencial de Getúlio Vargas (1930-1945) e depois na de Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), 172 imigrantes do Japão sofreram tortura e discriminação racial ao serem detidos no presídio Instituto Correcional de Ilha Anchieta, localizado em uma ilha do município de Ubatuba.

Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania pede perdão a imigrantes japoneses por perseguição após a Segunda Guerra Foto: Reprodução/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania Via YouTube

Outro caso mencionado foi o da expulsão de japoneses da cidade litorânea de Santos (SP) em 8 de julho 1943, na qual fora relatado que essa população teve menos de 24 horas para deixar suas casas, o que causou angústia, medo e insegurança entre os atingidos.

Em 2023, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Comissão foi reformulada. Com a nova composição, o Comitê entendeu que “há farta documentação comprobatória da perseguição política sofrida pela coletividade de imigrantes japoneses e de seus descendentes perpetrada pelo Estado”.

Após decisão unânime a favor da solicitação, a presidente do Conselho, Eneá de Stutz e Almeida, falou em nome do País.

“Quero pedir desculpas em nome do Estado brasileiro pela perseguição que os antepassados dos senhores e das senhoras sofreram, por todas as barbaridades, as atrocidades, as crueldades, as torturas, o preconceito, a ignorância, a xenofobia, o racismo”, disse Eneá, complementando que deseja que essas histórias sejam contadas às próximas gerações a fim de que não sejam repetidas.

Em japonês, Eneá finalizou o discurso. “O Brasil pede perdão aos antepassados que sofreram a perseguição política nos episódios contados aqui”, conclui.

Mais cedo, a Comissão também aprovou um pedido de desculpas em nome do Estado brasileiro aos indígenas Kaiowá por terem sofrido perseguição e violência nas décadas de 1980 e 1990.

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