Ministro da Agricultura define como ‘crime’ invasão ‘inaceitável’ de área da Embrapa


Tom adotado por Carlos Fávaro em rede social foi mais duro do que pronunciamento da própria empresa, que mudou versão original sobre ocorrido; manifestação de ministro do Desenvolvimento Agrário também evitou termos enfáticos

Por Isadora Duarte e José Maria Tomazela

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou as invasões realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) desde o último domingo (16), na retomada do chamado “Abril Vermelho”. Como parte da ofensiva, o movimento voltou a invadir fazendas produtivas da Suzano, ocupou sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e invadiu área de pesquisa e preservação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Pernambuco. “Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso País”, escreveu Fávaro em sua conta oficial no Twitter.

O ministro classificou as invasões como “crime”. “O agro produz com sustentabilidade, se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”, destacou Fávaro na publicação. Ele adotou um tom mais duro do que a manifestação da própria Embrapa, subordinada à pasta, e a do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que conduz as negociações com os sem-terra. Como mostrou o Estadão, a Embrapa abrandou os termos de seu pronunciamento sobre a invasão, retirando justamente o trecho que dizia que “a ação (do MST) é inaceitável”.

Integrantes do MST invadiram área em PE no início de abril como parte do chamado 'Abril Vermelho' Foto: Reprodução MST/PE
continua após a publicidade

Na segunda-feira, o ministro Paulo Teixeira também abordou as invasões, mas sem usar termos veementes para condená-las. “À frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, reforcei que a atuação do MDA é pautada pela Constituição Federal, tanto com relação à proteção da propriedade privada e quanto à função social da propriedade. Nesse sentido, solicitamos a desocupação das áreas para a manutenção do diálogo entre movimentos sociais e governo federal”, disse em nota reproduzida nas redes sociais,

Paulo Teixeira se pronuncia em rede social sobre ocupação de terras Foto: Reprodução/Facebook
continua após a publicidade

As invasões do MST fazem parte do “Abril Vermelho” - mês em que o movimento lembra o Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, e realiza diversas ações em defesa da reforma agrária. O movimento alega que 100 mil famílias estão acampadas e diz que a jornada de ocupações é uma forma de pressionar o governo a resolver a situação. Os sem-terra também cobram a exoneração de superintendentes do Incra indicados originalmente no governo passado ou considerados pouco efetivos na condução das políticas de reforma agrária.

A invasão da Embrapa Semiárido, em Petrolina, aconteceu no momento em que a área estava sendo preparada para sediar uma feira de transferência de tecnologias voltadas para ambientes de convivência do pequeno agricultor com a seca característica da região. Segundo a empresa pública, a invasão atingiu ainda áreas de preservação da caatinga, comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção, além de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do bioma.

Além da área de preservação da Embrapa, o MST voltou a invadir áreas produtivas da Suzano, que já havia sido alvo de invasões no sul da Bahia, despertando forte reação do agronegócio.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou as invasões realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) desde o último domingo (16), na retomada do chamado “Abril Vermelho”. Como parte da ofensiva, o movimento voltou a invadir fazendas produtivas da Suzano, ocupou sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e invadiu área de pesquisa e preservação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Pernambuco. “Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso País”, escreveu Fávaro em sua conta oficial no Twitter.

O ministro classificou as invasões como “crime”. “O agro produz com sustentabilidade, se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”, destacou Fávaro na publicação. Ele adotou um tom mais duro do que a manifestação da própria Embrapa, subordinada à pasta, e a do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que conduz as negociações com os sem-terra. Como mostrou o Estadão, a Embrapa abrandou os termos de seu pronunciamento sobre a invasão, retirando justamente o trecho que dizia que “a ação (do MST) é inaceitável”.

Integrantes do MST invadiram área em PE no início de abril como parte do chamado 'Abril Vermelho' Foto: Reprodução MST/PE

Na segunda-feira, o ministro Paulo Teixeira também abordou as invasões, mas sem usar termos veementes para condená-las. “À frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, reforcei que a atuação do MDA é pautada pela Constituição Federal, tanto com relação à proteção da propriedade privada e quanto à função social da propriedade. Nesse sentido, solicitamos a desocupação das áreas para a manutenção do diálogo entre movimentos sociais e governo federal”, disse em nota reproduzida nas redes sociais,

Paulo Teixeira se pronuncia em rede social sobre ocupação de terras Foto: Reprodução/Facebook

As invasões do MST fazem parte do “Abril Vermelho” - mês em que o movimento lembra o Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, e realiza diversas ações em defesa da reforma agrária. O movimento alega que 100 mil famílias estão acampadas e diz que a jornada de ocupações é uma forma de pressionar o governo a resolver a situação. Os sem-terra também cobram a exoneração de superintendentes do Incra indicados originalmente no governo passado ou considerados pouco efetivos na condução das políticas de reforma agrária.

A invasão da Embrapa Semiárido, em Petrolina, aconteceu no momento em que a área estava sendo preparada para sediar uma feira de transferência de tecnologias voltadas para ambientes de convivência do pequeno agricultor com a seca característica da região. Segundo a empresa pública, a invasão atingiu ainda áreas de preservação da caatinga, comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção, além de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do bioma.

Além da área de preservação da Embrapa, o MST voltou a invadir áreas produtivas da Suzano, que já havia sido alvo de invasões no sul da Bahia, despertando forte reação do agronegócio.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou as invasões realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) desde o último domingo (16), na retomada do chamado “Abril Vermelho”. Como parte da ofensiva, o movimento voltou a invadir fazendas produtivas da Suzano, ocupou sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e invadiu área de pesquisa e preservação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Pernambuco. “Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso País”, escreveu Fávaro em sua conta oficial no Twitter.

O ministro classificou as invasões como “crime”. “O agro produz com sustentabilidade, se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”, destacou Fávaro na publicação. Ele adotou um tom mais duro do que a manifestação da própria Embrapa, subordinada à pasta, e a do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que conduz as negociações com os sem-terra. Como mostrou o Estadão, a Embrapa abrandou os termos de seu pronunciamento sobre a invasão, retirando justamente o trecho que dizia que “a ação (do MST) é inaceitável”.

Integrantes do MST invadiram área em PE no início de abril como parte do chamado 'Abril Vermelho' Foto: Reprodução MST/PE

Na segunda-feira, o ministro Paulo Teixeira também abordou as invasões, mas sem usar termos veementes para condená-las. “À frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, reforcei que a atuação do MDA é pautada pela Constituição Federal, tanto com relação à proteção da propriedade privada e quanto à função social da propriedade. Nesse sentido, solicitamos a desocupação das áreas para a manutenção do diálogo entre movimentos sociais e governo federal”, disse em nota reproduzida nas redes sociais,

Paulo Teixeira se pronuncia em rede social sobre ocupação de terras Foto: Reprodução/Facebook

As invasões do MST fazem parte do “Abril Vermelho” - mês em que o movimento lembra o Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, e realiza diversas ações em defesa da reforma agrária. O movimento alega que 100 mil famílias estão acampadas e diz que a jornada de ocupações é uma forma de pressionar o governo a resolver a situação. Os sem-terra também cobram a exoneração de superintendentes do Incra indicados originalmente no governo passado ou considerados pouco efetivos na condução das políticas de reforma agrária.

A invasão da Embrapa Semiárido, em Petrolina, aconteceu no momento em que a área estava sendo preparada para sediar uma feira de transferência de tecnologias voltadas para ambientes de convivência do pequeno agricultor com a seca característica da região. Segundo a empresa pública, a invasão atingiu ainda áreas de preservação da caatinga, comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção, além de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do bioma.

Além da área de preservação da Embrapa, o MST voltou a invadir áreas produtivas da Suzano, que já havia sido alvo de invasões no sul da Bahia, despertando forte reação do agronegócio.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou as invasões realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) desde o último domingo (16), na retomada do chamado “Abril Vermelho”. Como parte da ofensiva, o movimento voltou a invadir fazendas produtivas da Suzano, ocupou sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e invadiu área de pesquisa e preservação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Pernambuco. “Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso País”, escreveu Fávaro em sua conta oficial no Twitter.

O ministro classificou as invasões como “crime”. “O agro produz com sustentabilidade, se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”, destacou Fávaro na publicação. Ele adotou um tom mais duro do que a manifestação da própria Embrapa, subordinada à pasta, e a do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que conduz as negociações com os sem-terra. Como mostrou o Estadão, a Embrapa abrandou os termos de seu pronunciamento sobre a invasão, retirando justamente o trecho que dizia que “a ação (do MST) é inaceitável”.

Integrantes do MST invadiram área em PE no início de abril como parte do chamado 'Abril Vermelho' Foto: Reprodução MST/PE

Na segunda-feira, o ministro Paulo Teixeira também abordou as invasões, mas sem usar termos veementes para condená-las. “À frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, reforcei que a atuação do MDA é pautada pela Constituição Federal, tanto com relação à proteção da propriedade privada e quanto à função social da propriedade. Nesse sentido, solicitamos a desocupação das áreas para a manutenção do diálogo entre movimentos sociais e governo federal”, disse em nota reproduzida nas redes sociais,

Paulo Teixeira se pronuncia em rede social sobre ocupação de terras Foto: Reprodução/Facebook

As invasões do MST fazem parte do “Abril Vermelho” - mês em que o movimento lembra o Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, e realiza diversas ações em defesa da reforma agrária. O movimento alega que 100 mil famílias estão acampadas e diz que a jornada de ocupações é uma forma de pressionar o governo a resolver a situação. Os sem-terra também cobram a exoneração de superintendentes do Incra indicados originalmente no governo passado ou considerados pouco efetivos na condução das políticas de reforma agrária.

A invasão da Embrapa Semiárido, em Petrolina, aconteceu no momento em que a área estava sendo preparada para sediar uma feira de transferência de tecnologias voltadas para ambientes de convivência do pequeno agricultor com a seca característica da região. Segundo a empresa pública, a invasão atingiu ainda áreas de preservação da caatinga, comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção, além de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do bioma.

Além da área de preservação da Embrapa, o MST voltou a invadir áreas produtivas da Suzano, que já havia sido alvo de invasões no sul da Bahia, despertando forte reação do agronegócio.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou as invasões realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) desde o último domingo (16), na retomada do chamado “Abril Vermelho”. Como parte da ofensiva, o movimento voltou a invadir fazendas produtivas da Suzano, ocupou sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e invadiu área de pesquisa e preservação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Pernambuco. “Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso País”, escreveu Fávaro em sua conta oficial no Twitter.

O ministro classificou as invasões como “crime”. “O agro produz com sustentabilidade, se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”, destacou Fávaro na publicação. Ele adotou um tom mais duro do que a manifestação da própria Embrapa, subordinada à pasta, e a do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que conduz as negociações com os sem-terra. Como mostrou o Estadão, a Embrapa abrandou os termos de seu pronunciamento sobre a invasão, retirando justamente o trecho que dizia que “a ação (do MST) é inaceitável”.

Integrantes do MST invadiram área em PE no início de abril como parte do chamado 'Abril Vermelho' Foto: Reprodução MST/PE

Na segunda-feira, o ministro Paulo Teixeira também abordou as invasões, mas sem usar termos veementes para condená-las. “À frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, reforcei que a atuação do MDA é pautada pela Constituição Federal, tanto com relação à proteção da propriedade privada e quanto à função social da propriedade. Nesse sentido, solicitamos a desocupação das áreas para a manutenção do diálogo entre movimentos sociais e governo federal”, disse em nota reproduzida nas redes sociais,

Paulo Teixeira se pronuncia em rede social sobre ocupação de terras Foto: Reprodução/Facebook

As invasões do MST fazem parte do “Abril Vermelho” - mês em que o movimento lembra o Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, e realiza diversas ações em defesa da reforma agrária. O movimento alega que 100 mil famílias estão acampadas e diz que a jornada de ocupações é uma forma de pressionar o governo a resolver a situação. Os sem-terra também cobram a exoneração de superintendentes do Incra indicados originalmente no governo passado ou considerados pouco efetivos na condução das políticas de reforma agrária.

A invasão da Embrapa Semiárido, em Petrolina, aconteceu no momento em que a área estava sendo preparada para sediar uma feira de transferência de tecnologias voltadas para ambientes de convivência do pequeno agricultor com a seca característica da região. Segundo a empresa pública, a invasão atingiu ainda áreas de preservação da caatinga, comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção, além de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do bioma.

Além da área de preservação da Embrapa, o MST voltou a invadir áreas produtivas da Suzano, que já havia sido alvo de invasões no sul da Bahia, despertando forte reação do agronegócio.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.