Ministro do Desenvolvimento Agrário contradiz Fávaro e nega relação entre invasões do MST e 8/1


Titular da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que ação do MST é ‘tão grave quanto invadir o Congresso’; Paulo Teixeira discorda da relação

Por Gustavo Queiroz
Atualização:

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, contradisse o colega de esplanada e titular da Agricultura Carlos Fávaro neste sábado, 29, e disse não ver relação entre as ações do Movimento dos Sem Terra (MST) e os atos golpistas que depredaram as sede dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

“Eu não vejo nenhuma relação das ocupações do MST com o 8 de janeiro. 8 de janeiro foi um ataque à democracia uma destruição do patrimônio publico. Não vejo nenhuma correção entre ambas”, afirmou durante um evento de convite à Feira Nacional da Reforma Agrária.

A postura de Teixeira rebate declarações de Fávaro feitas na quinta-feira, 27, em que o ministro reiterou que as invasões deflagradas pelo MST são tão graves quanto a invasão do Congresso Nacional. “O nosso posicionamento é o mesmo do presidente Lula. Vamos enfrentar como já enfrentamos o legítimo sonho da terra. Invasão de terra não pode ser concebível e é tão grave quanto invadir o Congresso Nacional”, afirmou Fávaro a ex-ministros da Agricultura em evento promovido pela pasta com os ex-onze titulares da Agricultura em Brasília. “Invasão de terra tem de ser repelida no rigor da lei”, reforçou.

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que invasão de terra é grave tanto quanto a invasão do Congresso Nacional, em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro.  Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

As invasões deflagradas pelo MST desde o início do ano recrudesceram no governo Lula, em especial no chamado “Abril Vermelho”, ofensiva que incluiu ações em diversas propriedades - incluindo terras produtivas e áreas da Embrapa - e ocupações de sedes do Incra, aumentaram a tensão entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e setores do agronegócio.

O governo aceitou uma série de demandas do movimento e substituiu superintendentes regionais do Incra. Neste sábado, Teixeira também anunciou a preparação de uma plano emergencial de reforma agrária que será “maior do que foram os planos” dos primeiros mandatos do petista.

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Teixeira, porém, destacou que tem boa relação com Fávaro e disse que ele deu sinais de que a relação é recíproca quando esteve em um assentamento do MST no Paraná.

Na ocasião, durante a 1ª Festa da Colheita da Soja Livre de Transgênico da Reforma Agrária, o ministro teria dito ver o MST como um movimento “tecnificado, cooperativista em que a agroindústria acontece”, conforme apontou a imprensa do MST na ocasião. Ruralistas registraram incômodo com o ministro.

Na quinta-feira, Fávaro disse ter sido “desconvidado” pela Agrishow, maior evento agrícola do País, a participar da abertura do evento na próxima segunda-feira, 1º. O motivo seria devido a presença do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que também foi convidado para marcar presença no mesmo dia. Teixeira criticou a presença de Bolsonaro no evento.

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Líderes do MST também defenderam Fávaro. O dirigente do MST, João Pedro Stédile, minimizou as falas do Fávaro e disse que o movimento tem “relação democrática e transparente” com o ministro. “Acho que ele é um homem sério. Está em boas mãos o ministério da agricultura”, disse. O movimento vai realizar um convite formal para Fávaro participar da Feira Nacional da Reforma Agrária.

Lucinéia Durães, da direção nacional do MST, afirmou que “a parte do agronegócio que dialoga e tem um projeto de desenvolvimento nacional está dentro do governo”, na figura de Fávaro. “Uma pessoa de amplo diálogo e que tem sido atacado pelos setores de extrema-direita.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, contradisse o colega de esplanada e titular da Agricultura Carlos Fávaro neste sábado, 29, e disse não ver relação entre as ações do Movimento dos Sem Terra (MST) e os atos golpistas que depredaram as sede dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

“Eu não vejo nenhuma relação das ocupações do MST com o 8 de janeiro. 8 de janeiro foi um ataque à democracia uma destruição do patrimônio publico. Não vejo nenhuma correção entre ambas”, afirmou durante um evento de convite à Feira Nacional da Reforma Agrária.

A postura de Teixeira rebate declarações de Fávaro feitas na quinta-feira, 27, em que o ministro reiterou que as invasões deflagradas pelo MST são tão graves quanto a invasão do Congresso Nacional. “O nosso posicionamento é o mesmo do presidente Lula. Vamos enfrentar como já enfrentamos o legítimo sonho da terra. Invasão de terra não pode ser concebível e é tão grave quanto invadir o Congresso Nacional”, afirmou Fávaro a ex-ministros da Agricultura em evento promovido pela pasta com os ex-onze titulares da Agricultura em Brasília. “Invasão de terra tem de ser repelida no rigor da lei”, reforçou.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que invasão de terra é grave tanto quanto a invasão do Congresso Nacional, em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro.  Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

As invasões deflagradas pelo MST desde o início do ano recrudesceram no governo Lula, em especial no chamado “Abril Vermelho”, ofensiva que incluiu ações em diversas propriedades - incluindo terras produtivas e áreas da Embrapa - e ocupações de sedes do Incra, aumentaram a tensão entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e setores do agronegócio.

O governo aceitou uma série de demandas do movimento e substituiu superintendentes regionais do Incra. Neste sábado, Teixeira também anunciou a preparação de uma plano emergencial de reforma agrária que será “maior do que foram os planos” dos primeiros mandatos do petista.

Teixeira, porém, destacou que tem boa relação com Fávaro e disse que ele deu sinais de que a relação é recíproca quando esteve em um assentamento do MST no Paraná.

Na ocasião, durante a 1ª Festa da Colheita da Soja Livre de Transgênico da Reforma Agrária, o ministro teria dito ver o MST como um movimento “tecnificado, cooperativista em que a agroindústria acontece”, conforme apontou a imprensa do MST na ocasião. Ruralistas registraram incômodo com o ministro.

Na quinta-feira, Fávaro disse ter sido “desconvidado” pela Agrishow, maior evento agrícola do País, a participar da abertura do evento na próxima segunda-feira, 1º. O motivo seria devido a presença do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que também foi convidado para marcar presença no mesmo dia. Teixeira criticou a presença de Bolsonaro no evento.

Líderes do MST também defenderam Fávaro. O dirigente do MST, João Pedro Stédile, minimizou as falas do Fávaro e disse que o movimento tem “relação democrática e transparente” com o ministro. “Acho que ele é um homem sério. Está em boas mãos o ministério da agricultura”, disse. O movimento vai realizar um convite formal para Fávaro participar da Feira Nacional da Reforma Agrária.

Lucinéia Durães, da direção nacional do MST, afirmou que “a parte do agronegócio que dialoga e tem um projeto de desenvolvimento nacional está dentro do governo”, na figura de Fávaro. “Uma pessoa de amplo diálogo e que tem sido atacado pelos setores de extrema-direita.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, contradisse o colega de esplanada e titular da Agricultura Carlos Fávaro neste sábado, 29, e disse não ver relação entre as ações do Movimento dos Sem Terra (MST) e os atos golpistas que depredaram as sede dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

“Eu não vejo nenhuma relação das ocupações do MST com o 8 de janeiro. 8 de janeiro foi um ataque à democracia uma destruição do patrimônio publico. Não vejo nenhuma correção entre ambas”, afirmou durante um evento de convite à Feira Nacional da Reforma Agrária.

A postura de Teixeira rebate declarações de Fávaro feitas na quinta-feira, 27, em que o ministro reiterou que as invasões deflagradas pelo MST são tão graves quanto a invasão do Congresso Nacional. “O nosso posicionamento é o mesmo do presidente Lula. Vamos enfrentar como já enfrentamos o legítimo sonho da terra. Invasão de terra não pode ser concebível e é tão grave quanto invadir o Congresso Nacional”, afirmou Fávaro a ex-ministros da Agricultura em evento promovido pela pasta com os ex-onze titulares da Agricultura em Brasília. “Invasão de terra tem de ser repelida no rigor da lei”, reforçou.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que invasão de terra é grave tanto quanto a invasão do Congresso Nacional, em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro.  Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

As invasões deflagradas pelo MST desde o início do ano recrudesceram no governo Lula, em especial no chamado “Abril Vermelho”, ofensiva que incluiu ações em diversas propriedades - incluindo terras produtivas e áreas da Embrapa - e ocupações de sedes do Incra, aumentaram a tensão entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e setores do agronegócio.

O governo aceitou uma série de demandas do movimento e substituiu superintendentes regionais do Incra. Neste sábado, Teixeira também anunciou a preparação de uma plano emergencial de reforma agrária que será “maior do que foram os planos” dos primeiros mandatos do petista.

Teixeira, porém, destacou que tem boa relação com Fávaro e disse que ele deu sinais de que a relação é recíproca quando esteve em um assentamento do MST no Paraná.

Na ocasião, durante a 1ª Festa da Colheita da Soja Livre de Transgênico da Reforma Agrária, o ministro teria dito ver o MST como um movimento “tecnificado, cooperativista em que a agroindústria acontece”, conforme apontou a imprensa do MST na ocasião. Ruralistas registraram incômodo com o ministro.

Na quinta-feira, Fávaro disse ter sido “desconvidado” pela Agrishow, maior evento agrícola do País, a participar da abertura do evento na próxima segunda-feira, 1º. O motivo seria devido a presença do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que também foi convidado para marcar presença no mesmo dia. Teixeira criticou a presença de Bolsonaro no evento.

Líderes do MST também defenderam Fávaro. O dirigente do MST, João Pedro Stédile, minimizou as falas do Fávaro e disse que o movimento tem “relação democrática e transparente” com o ministro. “Acho que ele é um homem sério. Está em boas mãos o ministério da agricultura”, disse. O movimento vai realizar um convite formal para Fávaro participar da Feira Nacional da Reforma Agrária.

Lucinéia Durães, da direção nacional do MST, afirmou que “a parte do agronegócio que dialoga e tem um projeto de desenvolvimento nacional está dentro do governo”, na figura de Fávaro. “Uma pessoa de amplo diálogo e que tem sido atacado pelos setores de extrema-direita.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, contradisse o colega de esplanada e titular da Agricultura Carlos Fávaro neste sábado, 29, e disse não ver relação entre as ações do Movimento dos Sem Terra (MST) e os atos golpistas que depredaram as sede dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

“Eu não vejo nenhuma relação das ocupações do MST com o 8 de janeiro. 8 de janeiro foi um ataque à democracia uma destruição do patrimônio publico. Não vejo nenhuma correção entre ambas”, afirmou durante um evento de convite à Feira Nacional da Reforma Agrária.

A postura de Teixeira rebate declarações de Fávaro feitas na quinta-feira, 27, em que o ministro reiterou que as invasões deflagradas pelo MST são tão graves quanto a invasão do Congresso Nacional. “O nosso posicionamento é o mesmo do presidente Lula. Vamos enfrentar como já enfrentamos o legítimo sonho da terra. Invasão de terra não pode ser concebível e é tão grave quanto invadir o Congresso Nacional”, afirmou Fávaro a ex-ministros da Agricultura em evento promovido pela pasta com os ex-onze titulares da Agricultura em Brasília. “Invasão de terra tem de ser repelida no rigor da lei”, reforçou.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que invasão de terra é grave tanto quanto a invasão do Congresso Nacional, em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro.  Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

As invasões deflagradas pelo MST desde o início do ano recrudesceram no governo Lula, em especial no chamado “Abril Vermelho”, ofensiva que incluiu ações em diversas propriedades - incluindo terras produtivas e áreas da Embrapa - e ocupações de sedes do Incra, aumentaram a tensão entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e setores do agronegócio.

O governo aceitou uma série de demandas do movimento e substituiu superintendentes regionais do Incra. Neste sábado, Teixeira também anunciou a preparação de uma plano emergencial de reforma agrária que será “maior do que foram os planos” dos primeiros mandatos do petista.

Teixeira, porém, destacou que tem boa relação com Fávaro e disse que ele deu sinais de que a relação é recíproca quando esteve em um assentamento do MST no Paraná.

Na ocasião, durante a 1ª Festa da Colheita da Soja Livre de Transgênico da Reforma Agrária, o ministro teria dito ver o MST como um movimento “tecnificado, cooperativista em que a agroindústria acontece”, conforme apontou a imprensa do MST na ocasião. Ruralistas registraram incômodo com o ministro.

Na quinta-feira, Fávaro disse ter sido “desconvidado” pela Agrishow, maior evento agrícola do País, a participar da abertura do evento na próxima segunda-feira, 1º. O motivo seria devido a presença do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que também foi convidado para marcar presença no mesmo dia. Teixeira criticou a presença de Bolsonaro no evento.

Líderes do MST também defenderam Fávaro. O dirigente do MST, João Pedro Stédile, minimizou as falas do Fávaro e disse que o movimento tem “relação democrática e transparente” com o ministro. “Acho que ele é um homem sério. Está em boas mãos o ministério da agricultura”, disse. O movimento vai realizar um convite formal para Fávaro participar da Feira Nacional da Reforma Agrária.

Lucinéia Durães, da direção nacional do MST, afirmou que “a parte do agronegócio que dialoga e tem um projeto de desenvolvimento nacional está dentro do governo”, na figura de Fávaro. “Uma pessoa de amplo diálogo e que tem sido atacado pelos setores de extrema-direita.

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