O ministro Wellington Dias, da pasta de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, fez uma “brincadeira” nesta quinta-feira, 28, com o acidente aéreo que vitimou os integrantes da banda Mamonas Assassinas em março de 1996. Durante a solenidade de lançamento do programa Rouanet Nordeste, do Ministério da Cultura, Dias afirmou que produziu um CD “na linha” dos Mamonas Assassinas, mas não desejava “morrer de queda de avião”.
“Queria saudar aqui o meu querido Aurélio de Mello”, disse o ministro do governo Lula, dirigindo-se ao amigo na plateia. “Aurélio, o meu companheiro de muitos anos. Eu estou pedindo para ele, já que agora eu não sou mais governador, para a gente lançar o nosso CD, viu, Margareth (Menezes, ministra da Cultura)? Um CD de músicas que fizemos e que é na linha dos Mamonas Assassinas. Então, eu disse para ele logo: ‘Só não queremos morrer de queda de avião, viu?’”, afirmou Wellington Dias.
Procurado pelo Estadão para comentar a declaração do ministro, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome não respondeu.
O Mamonas Assassinas foi uma banda de rock cômico formada em Guarulhos, na Grande São Paulo, em 1995. O grupo, formado por Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sérgio Reoli e Júlio Rasec, alcançou repercussão nacional com seu álbum de estreia. Os integrantes da banda morreram em um acidente aéreo em março de 1996 na Serra da Cantareira. A aeronave saiu de Brasília e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos. Não houve sobreviventes entre os sete passageiros e dois tripulantes a bordo.
O programa Rouanet Nordeste injetará R$ 50 milhões em projetos culturais dos nove Estados da região. O primeiro edital do programa está previsto para março de 2025, segundo o governo federal. Wellington Dias é senador licenciado pelo PT e ex-governador do Piauí.