Labirintos da Política

Opinião|Militares avaliam que Braga Netto e Heleno serão próximos alvos da Polícia Federal


Ambos aparecem em depoimentos como os grandes coordenadores do golpe que um grupo de militares queriam consumar

Por Monica Gugliano
Atualização:

A lista dos militares envolvidos no suposto golpe de Estado tramado por bolsonaristas com chance de passar um tempinho na prisão só cresce. E nas apostas dos militares, os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto estão com todo jeito de serem os próximos

Oficiais ficaram desconcertados com a operação da Polícia Federal que prendeu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira um general reformado – ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três integrantes das Forças Especiais, chamados de “kids pretos”, e um policial federal por supostamente planejarem um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Para militares, Braga Netto deve estar na lista das próximas prisões relacionadas à tentativa de golpe de Estado Foto: Marcos Corrêa/PR
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Com as prisões de desta terça e mais as informações que o tenente coronel Mauro Cid, prestou em depoimento, aparecem dois nomes como fortes candidatos a penas mais graves ou até a prisão: Heleno e Braga Netto.

Ambos aparecem nos depoimentos como os grandes coordenadores do golpe que um grupo de militares queriam consumar, mas que não conseguiram por que o Alto Comando do Exército, em sua maioria, se posicionou contra. A decisão do ministro Alexandre de Moraes teve como base o inquérito da Polícia Federal, com mais de 200 páginas.

O documento descreve com riqueza de detalhes nomes, codinomes, celulares diálogos, ações, armamentos – tais como metralhadoras e uma espécie de bazuca que eles pretendiam usar – e celulares descartáveis, com os quais eles poriam o plano em ação. Também houve situações estranhas, como a do general reformado Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da presidência da República no governo Bolsonaro e também ex-assessor do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo as investigações, Fernandes imprimiu os planos no Palácio do Planalto. Já seu chefe, o ministro Luiz Eduardo Ramos, parecia desconhecer as atividades do subordinado e tão logo acabou o governo, saiu de viagem, percorrendo países europeus de moto com a mulher ou visitando estações de esqui, como mostra em fotos na redes sociais. Braga Netto, mal saiu de casa para fazer campanha para vereador e o general Heleno continua discretamente enfurnado em casa.

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Por fim, se conclui da investigação que o plano só não deu certo por que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca teve a coragem necessária para ordenar que ação fosse posta em prática. Na prática, ele esperava que a população saísse para a rua, aclamando seu nome e pedindo que continuasse no poder, mesmo que para isso recorresse à uma eleição fraudada. A população ficou em casa.

A lista dos militares envolvidos no suposto golpe de Estado tramado por bolsonaristas com chance de passar um tempinho na prisão só cresce. E nas apostas dos militares, os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto estão com todo jeito de serem os próximos

Oficiais ficaram desconcertados com a operação da Polícia Federal que prendeu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira um general reformado – ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três integrantes das Forças Especiais, chamados de “kids pretos”, e um policial federal por supostamente planejarem um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Para militares, Braga Netto deve estar na lista das próximas prisões relacionadas à tentativa de golpe de Estado Foto: Marcos Corrêa/PR

Com as prisões de desta terça e mais as informações que o tenente coronel Mauro Cid, prestou em depoimento, aparecem dois nomes como fortes candidatos a penas mais graves ou até a prisão: Heleno e Braga Netto.

Ambos aparecem nos depoimentos como os grandes coordenadores do golpe que um grupo de militares queriam consumar, mas que não conseguiram por que o Alto Comando do Exército, em sua maioria, se posicionou contra. A decisão do ministro Alexandre de Moraes teve como base o inquérito da Polícia Federal, com mais de 200 páginas.

O documento descreve com riqueza de detalhes nomes, codinomes, celulares diálogos, ações, armamentos – tais como metralhadoras e uma espécie de bazuca que eles pretendiam usar – e celulares descartáveis, com os quais eles poriam o plano em ação. Também houve situações estranhas, como a do general reformado Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da presidência da República no governo Bolsonaro e também ex-assessor do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo as investigações, Fernandes imprimiu os planos no Palácio do Planalto. Já seu chefe, o ministro Luiz Eduardo Ramos, parecia desconhecer as atividades do subordinado e tão logo acabou o governo, saiu de viagem, percorrendo países europeus de moto com a mulher ou visitando estações de esqui, como mostra em fotos na redes sociais. Braga Netto, mal saiu de casa para fazer campanha para vereador e o general Heleno continua discretamente enfurnado em casa.

Por fim, se conclui da investigação que o plano só não deu certo por que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca teve a coragem necessária para ordenar que ação fosse posta em prática. Na prática, ele esperava que a população saísse para a rua, aclamando seu nome e pedindo que continuasse no poder, mesmo que para isso recorresse à uma eleição fraudada. A população ficou em casa.

A lista dos militares envolvidos no suposto golpe de Estado tramado por bolsonaristas com chance de passar um tempinho na prisão só cresce. E nas apostas dos militares, os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto estão com todo jeito de serem os próximos

Oficiais ficaram desconcertados com a operação da Polícia Federal que prendeu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira um general reformado – ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três integrantes das Forças Especiais, chamados de “kids pretos”, e um policial federal por supostamente planejarem um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Para militares, Braga Netto deve estar na lista das próximas prisões relacionadas à tentativa de golpe de Estado Foto: Marcos Corrêa/PR

Com as prisões de desta terça e mais as informações que o tenente coronel Mauro Cid, prestou em depoimento, aparecem dois nomes como fortes candidatos a penas mais graves ou até a prisão: Heleno e Braga Netto.

Ambos aparecem nos depoimentos como os grandes coordenadores do golpe que um grupo de militares queriam consumar, mas que não conseguiram por que o Alto Comando do Exército, em sua maioria, se posicionou contra. A decisão do ministro Alexandre de Moraes teve como base o inquérito da Polícia Federal, com mais de 200 páginas.

O documento descreve com riqueza de detalhes nomes, codinomes, celulares diálogos, ações, armamentos – tais como metralhadoras e uma espécie de bazuca que eles pretendiam usar – e celulares descartáveis, com os quais eles poriam o plano em ação. Também houve situações estranhas, como a do general reformado Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da presidência da República no governo Bolsonaro e também ex-assessor do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo as investigações, Fernandes imprimiu os planos no Palácio do Planalto. Já seu chefe, o ministro Luiz Eduardo Ramos, parecia desconhecer as atividades do subordinado e tão logo acabou o governo, saiu de viagem, percorrendo países europeus de moto com a mulher ou visitando estações de esqui, como mostra em fotos na redes sociais. Braga Netto, mal saiu de casa para fazer campanha para vereador e o general Heleno continua discretamente enfurnado em casa.

Por fim, se conclui da investigação que o plano só não deu certo por que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca teve a coragem necessária para ordenar que ação fosse posta em prática. Na prática, ele esperava que a população saísse para a rua, aclamando seu nome e pedindo que continuasse no poder, mesmo que para isso recorresse à uma eleição fraudada. A população ficou em casa.

A lista dos militares envolvidos no suposto golpe de Estado tramado por bolsonaristas com chance de passar um tempinho na prisão só cresce. E nas apostas dos militares, os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto estão com todo jeito de serem os próximos

Oficiais ficaram desconcertados com a operação da Polícia Federal que prendeu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira um general reformado – ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três integrantes das Forças Especiais, chamados de “kids pretos”, e um policial federal por supostamente planejarem um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Para militares, Braga Netto deve estar na lista das próximas prisões relacionadas à tentativa de golpe de Estado Foto: Marcos Corrêa/PR

Com as prisões de desta terça e mais as informações que o tenente coronel Mauro Cid, prestou em depoimento, aparecem dois nomes como fortes candidatos a penas mais graves ou até a prisão: Heleno e Braga Netto.

Ambos aparecem nos depoimentos como os grandes coordenadores do golpe que um grupo de militares queriam consumar, mas que não conseguiram por que o Alto Comando do Exército, em sua maioria, se posicionou contra. A decisão do ministro Alexandre de Moraes teve como base o inquérito da Polícia Federal, com mais de 200 páginas.

O documento descreve com riqueza de detalhes nomes, codinomes, celulares diálogos, ações, armamentos – tais como metralhadoras e uma espécie de bazuca que eles pretendiam usar – e celulares descartáveis, com os quais eles poriam o plano em ação. Também houve situações estranhas, como a do general reformado Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da presidência da República no governo Bolsonaro e também ex-assessor do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo as investigações, Fernandes imprimiu os planos no Palácio do Planalto. Já seu chefe, o ministro Luiz Eduardo Ramos, parecia desconhecer as atividades do subordinado e tão logo acabou o governo, saiu de viagem, percorrendo países europeus de moto com a mulher ou visitando estações de esqui, como mostra em fotos na redes sociais. Braga Netto, mal saiu de casa para fazer campanha para vereador e o general Heleno continua discretamente enfurnado em casa.

Por fim, se conclui da investigação que o plano só não deu certo por que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca teve a coragem necessária para ordenar que ação fosse posta em prática. Na prática, ele esperava que a população saísse para a rua, aclamando seu nome e pedindo que continuasse no poder, mesmo que para isso recorresse à uma eleição fraudada. A população ficou em casa.

A lista dos militares envolvidos no suposto golpe de Estado tramado por bolsonaristas com chance de passar um tempinho na prisão só cresce. E nas apostas dos militares, os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto estão com todo jeito de serem os próximos

Oficiais ficaram desconcertados com a operação da Polícia Federal que prendeu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira um general reformado – ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três integrantes das Forças Especiais, chamados de “kids pretos”, e um policial federal por supostamente planejarem um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Para militares, Braga Netto deve estar na lista das próximas prisões relacionadas à tentativa de golpe de Estado Foto: Marcos Corrêa/PR

Com as prisões de desta terça e mais as informações que o tenente coronel Mauro Cid, prestou em depoimento, aparecem dois nomes como fortes candidatos a penas mais graves ou até a prisão: Heleno e Braga Netto.

Ambos aparecem nos depoimentos como os grandes coordenadores do golpe que um grupo de militares queriam consumar, mas que não conseguiram por que o Alto Comando do Exército, em sua maioria, se posicionou contra. A decisão do ministro Alexandre de Moraes teve como base o inquérito da Polícia Federal, com mais de 200 páginas.

O documento descreve com riqueza de detalhes nomes, codinomes, celulares diálogos, ações, armamentos – tais como metralhadoras e uma espécie de bazuca que eles pretendiam usar – e celulares descartáveis, com os quais eles poriam o plano em ação. Também houve situações estranhas, como a do general reformado Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da presidência da República no governo Bolsonaro e também ex-assessor do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo as investigações, Fernandes imprimiu os planos no Palácio do Planalto. Já seu chefe, o ministro Luiz Eduardo Ramos, parecia desconhecer as atividades do subordinado e tão logo acabou o governo, saiu de viagem, percorrendo países europeus de moto com a mulher ou visitando estações de esqui, como mostra em fotos na redes sociais. Braga Netto, mal saiu de casa para fazer campanha para vereador e o general Heleno continua discretamente enfurnado em casa.

Por fim, se conclui da investigação que o plano só não deu certo por que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca teve a coragem necessária para ordenar que ação fosse posta em prática. Na prática, ele esperava que a população saísse para a rua, aclamando seu nome e pedindo que continuasse no poder, mesmo que para isso recorresse à uma eleição fraudada. A população ficou em casa.

Opinião por Monica Gugliano

É repórter de Política do Estadão. Escreve às terças-feiras

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