Labirintos da Política

Opinião|Lula pega Boulos pela mão e pode ajudar a enterrar ambições de Ricardo Salles em SP


Presidente promete mobilizar ministros para turbinar campanha do candidato do PSOL em São Paulo

Por Monica Gugliano
Atualização:

Se havia alguma dúvida sobre São Paulo vir a sediar a mais intensa disputa daquela que promete ser a mais polarizada campanha das eleições municipais, ela foi sanada no último sábado, em uma solenidade do governo federal, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). Lula, literalmente, pegou seu candidato pela mão e saiu com ele pelo palanque montado para as obras de um empreendimento a ser construído em parceria com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), do qual Boulos sempre foi uma das grandes lideranças.

O PT, nunca foi tão pragmático, decidiu em agosto que não teria candidato do partido e apoiaria a pré-candidatura de Boulos e, desde então, esse foi o primeiro evento em que ambos participaram. O deputado disse que as obras, em Itaquera - bairro da periferia de São Paulo - já poderiam ter sido lançadas. Mas que havia na presidência, “alguém que governava com ódio” e “não se preocupava com o povo”. O empreendimento, chamado Copa do Povo, é parte do Minha Casa, Minha Vida e as moradias ficarão no mesmo terreno que fora invadido pelo MTST na véspera da Copa de 2014.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ato do Minha Casa Minha Vida acompanhado do deputado e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos Foto: Taba Benedicto/Estadão
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A partir do próximo semestre, o presidente pretende ser presença constante ao lado do candidato Boulos em São Paulo e quer que seus ministros façam a mesma coisa, criem agendas específicas na cidade. Lula, por sua vez, vai dedicar parte de sua agenda não institucional também a outras campanhas nas principais capitais e maiores colégios eleitorais do País. O PT vai tentar recuperar o terreno perdido em 2020, quando, na maior crise de sua história não conseguiu eleger um único prefeito de capital.

Mas se o PT já está demarcando o território onde vai fazer a disputa, no PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, até pouco tempo atrás ainda havia dúvidas. Há algum tempo, o candidato natural parecia ser o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entretanto, o movimento a favor e a preferência por ele, chegaram a arrefecer quando aliados do ex-presidente passaram a reclamar que ele não o defendia de críticas e fazia corpo mole para falar de projetos e realizações do governo anterior.

Porém, o destaque que Lula deu à sua estada em São Paulo, no palanque com Boulos, levou o PL, o próprio Bolsonaro e seus aliados mais próximos a decidirem que o nome terá que ser o de Nunes. Ele é o prefeito da cidade, portanto tem a caneta na mão e, com ela pode decidir uma eleição que será extremamente dura. “Não vamos entregar a cidade ao Boulos”, afirmou um dos assessores de Bolsonaro que já está assumindo a pré-campanha de Nunes.

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A mudança no cenário, com a presença ostensiva de Lula no palanque, pode ter ajudado a sepultar as ambições do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Ele tentou mostrar que daria a cara para bater e assegura que teria melhores condições de levar o projeto bolsonarista à frente, mobilizando a extrema-direita, setores evangélicos e conservadores. Mas a não ser que aconteça uma hecatombe, Nunes será o candidato de Bolsonaro.

Uma peculiaridade nesta eleição que deverá ser tão acirrada é a escolha do candidato à vice nas chapas de Nunes e Boulos. Ambos têm sinalizado - com a mesma intensidade - que querem a ex-ministra, ex-senadora e atual secretária de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. Ela deixou o PT em 2015 com pesadas críticas ao partido. Passou pelo MDB e pelo Solidariedade e, agora, está sem legenda. No fim de semana, Lula conversaria com ela para pedir-lhe que voltasse ao PT e disputasse a eleição na chapa com Boulos. Problemas de agenda impediram o encontro.

Por outro lado, o prefeito Ricardo Nunes aposta que ela voltará ao MDB e será candidata à vice-prefeita junto com ele. Seja qual for a escolha de Marta, ela não pretende decidir isso agora. Quer esperar 2024, analisar o cenário e só assim definir o que fará. Poderá estar com Boulos. Poderá estar com Nunes ou simplesmente ficar onde está. Cacife não lhe falta.

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Feliz Natal aos leitores! Que o espírito de paz contribua para arrefecer a polarização do país, permitindo que muitos laços sociais e familiares rompidos possam ser refeitos e voltem a conviver em paz.

Se havia alguma dúvida sobre São Paulo vir a sediar a mais intensa disputa daquela que promete ser a mais polarizada campanha das eleições municipais, ela foi sanada no último sábado, em uma solenidade do governo federal, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). Lula, literalmente, pegou seu candidato pela mão e saiu com ele pelo palanque montado para as obras de um empreendimento a ser construído em parceria com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), do qual Boulos sempre foi uma das grandes lideranças.

O PT, nunca foi tão pragmático, decidiu em agosto que não teria candidato do partido e apoiaria a pré-candidatura de Boulos e, desde então, esse foi o primeiro evento em que ambos participaram. O deputado disse que as obras, em Itaquera - bairro da periferia de São Paulo - já poderiam ter sido lançadas. Mas que havia na presidência, “alguém que governava com ódio” e “não se preocupava com o povo”. O empreendimento, chamado Copa do Povo, é parte do Minha Casa, Minha Vida e as moradias ficarão no mesmo terreno que fora invadido pelo MTST na véspera da Copa de 2014.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ato do Minha Casa Minha Vida acompanhado do deputado e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos Foto: Taba Benedicto/Estadão

A partir do próximo semestre, o presidente pretende ser presença constante ao lado do candidato Boulos em São Paulo e quer que seus ministros façam a mesma coisa, criem agendas específicas na cidade. Lula, por sua vez, vai dedicar parte de sua agenda não institucional também a outras campanhas nas principais capitais e maiores colégios eleitorais do País. O PT vai tentar recuperar o terreno perdido em 2020, quando, na maior crise de sua história não conseguiu eleger um único prefeito de capital.

Mas se o PT já está demarcando o território onde vai fazer a disputa, no PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, até pouco tempo atrás ainda havia dúvidas. Há algum tempo, o candidato natural parecia ser o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entretanto, o movimento a favor e a preferência por ele, chegaram a arrefecer quando aliados do ex-presidente passaram a reclamar que ele não o defendia de críticas e fazia corpo mole para falar de projetos e realizações do governo anterior.

Porém, o destaque que Lula deu à sua estada em São Paulo, no palanque com Boulos, levou o PL, o próprio Bolsonaro e seus aliados mais próximos a decidirem que o nome terá que ser o de Nunes. Ele é o prefeito da cidade, portanto tem a caneta na mão e, com ela pode decidir uma eleição que será extremamente dura. “Não vamos entregar a cidade ao Boulos”, afirmou um dos assessores de Bolsonaro que já está assumindo a pré-campanha de Nunes.

A mudança no cenário, com a presença ostensiva de Lula no palanque, pode ter ajudado a sepultar as ambições do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Ele tentou mostrar que daria a cara para bater e assegura que teria melhores condições de levar o projeto bolsonarista à frente, mobilizando a extrema-direita, setores evangélicos e conservadores. Mas a não ser que aconteça uma hecatombe, Nunes será o candidato de Bolsonaro.

Uma peculiaridade nesta eleição que deverá ser tão acirrada é a escolha do candidato à vice nas chapas de Nunes e Boulos. Ambos têm sinalizado - com a mesma intensidade - que querem a ex-ministra, ex-senadora e atual secretária de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. Ela deixou o PT em 2015 com pesadas críticas ao partido. Passou pelo MDB e pelo Solidariedade e, agora, está sem legenda. No fim de semana, Lula conversaria com ela para pedir-lhe que voltasse ao PT e disputasse a eleição na chapa com Boulos. Problemas de agenda impediram o encontro.

Por outro lado, o prefeito Ricardo Nunes aposta que ela voltará ao MDB e será candidata à vice-prefeita junto com ele. Seja qual for a escolha de Marta, ela não pretende decidir isso agora. Quer esperar 2024, analisar o cenário e só assim definir o que fará. Poderá estar com Boulos. Poderá estar com Nunes ou simplesmente ficar onde está. Cacife não lhe falta.

Feliz Natal aos leitores! Que o espírito de paz contribua para arrefecer a polarização do país, permitindo que muitos laços sociais e familiares rompidos possam ser refeitos e voltem a conviver em paz.

Se havia alguma dúvida sobre São Paulo vir a sediar a mais intensa disputa daquela que promete ser a mais polarizada campanha das eleições municipais, ela foi sanada no último sábado, em uma solenidade do governo federal, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). Lula, literalmente, pegou seu candidato pela mão e saiu com ele pelo palanque montado para as obras de um empreendimento a ser construído em parceria com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), do qual Boulos sempre foi uma das grandes lideranças.

O PT, nunca foi tão pragmático, decidiu em agosto que não teria candidato do partido e apoiaria a pré-candidatura de Boulos e, desde então, esse foi o primeiro evento em que ambos participaram. O deputado disse que as obras, em Itaquera - bairro da periferia de São Paulo - já poderiam ter sido lançadas. Mas que havia na presidência, “alguém que governava com ódio” e “não se preocupava com o povo”. O empreendimento, chamado Copa do Povo, é parte do Minha Casa, Minha Vida e as moradias ficarão no mesmo terreno que fora invadido pelo MTST na véspera da Copa de 2014.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ato do Minha Casa Minha Vida acompanhado do deputado e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos Foto: Taba Benedicto/Estadão

A partir do próximo semestre, o presidente pretende ser presença constante ao lado do candidato Boulos em São Paulo e quer que seus ministros façam a mesma coisa, criem agendas específicas na cidade. Lula, por sua vez, vai dedicar parte de sua agenda não institucional também a outras campanhas nas principais capitais e maiores colégios eleitorais do País. O PT vai tentar recuperar o terreno perdido em 2020, quando, na maior crise de sua história não conseguiu eleger um único prefeito de capital.

Mas se o PT já está demarcando o território onde vai fazer a disputa, no PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, até pouco tempo atrás ainda havia dúvidas. Há algum tempo, o candidato natural parecia ser o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entretanto, o movimento a favor e a preferência por ele, chegaram a arrefecer quando aliados do ex-presidente passaram a reclamar que ele não o defendia de críticas e fazia corpo mole para falar de projetos e realizações do governo anterior.

Porém, o destaque que Lula deu à sua estada em São Paulo, no palanque com Boulos, levou o PL, o próprio Bolsonaro e seus aliados mais próximos a decidirem que o nome terá que ser o de Nunes. Ele é o prefeito da cidade, portanto tem a caneta na mão e, com ela pode decidir uma eleição que será extremamente dura. “Não vamos entregar a cidade ao Boulos”, afirmou um dos assessores de Bolsonaro que já está assumindo a pré-campanha de Nunes.

A mudança no cenário, com a presença ostensiva de Lula no palanque, pode ter ajudado a sepultar as ambições do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Ele tentou mostrar que daria a cara para bater e assegura que teria melhores condições de levar o projeto bolsonarista à frente, mobilizando a extrema-direita, setores evangélicos e conservadores. Mas a não ser que aconteça uma hecatombe, Nunes será o candidato de Bolsonaro.

Uma peculiaridade nesta eleição que deverá ser tão acirrada é a escolha do candidato à vice nas chapas de Nunes e Boulos. Ambos têm sinalizado - com a mesma intensidade - que querem a ex-ministra, ex-senadora e atual secretária de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. Ela deixou o PT em 2015 com pesadas críticas ao partido. Passou pelo MDB e pelo Solidariedade e, agora, está sem legenda. No fim de semana, Lula conversaria com ela para pedir-lhe que voltasse ao PT e disputasse a eleição na chapa com Boulos. Problemas de agenda impediram o encontro.

Por outro lado, o prefeito Ricardo Nunes aposta que ela voltará ao MDB e será candidata à vice-prefeita junto com ele. Seja qual for a escolha de Marta, ela não pretende decidir isso agora. Quer esperar 2024, analisar o cenário e só assim definir o que fará. Poderá estar com Boulos. Poderá estar com Nunes ou simplesmente ficar onde está. Cacife não lhe falta.

Feliz Natal aos leitores! Que o espírito de paz contribua para arrefecer a polarização do país, permitindo que muitos laços sociais e familiares rompidos possam ser refeitos e voltem a conviver em paz.

Se havia alguma dúvida sobre São Paulo vir a sediar a mais intensa disputa daquela que promete ser a mais polarizada campanha das eleições municipais, ela foi sanada no último sábado, em uma solenidade do governo federal, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). Lula, literalmente, pegou seu candidato pela mão e saiu com ele pelo palanque montado para as obras de um empreendimento a ser construído em parceria com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), do qual Boulos sempre foi uma das grandes lideranças.

O PT, nunca foi tão pragmático, decidiu em agosto que não teria candidato do partido e apoiaria a pré-candidatura de Boulos e, desde então, esse foi o primeiro evento em que ambos participaram. O deputado disse que as obras, em Itaquera - bairro da periferia de São Paulo - já poderiam ter sido lançadas. Mas que havia na presidência, “alguém que governava com ódio” e “não se preocupava com o povo”. O empreendimento, chamado Copa do Povo, é parte do Minha Casa, Minha Vida e as moradias ficarão no mesmo terreno que fora invadido pelo MTST na véspera da Copa de 2014.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ato do Minha Casa Minha Vida acompanhado do deputado e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos Foto: Taba Benedicto/Estadão

A partir do próximo semestre, o presidente pretende ser presença constante ao lado do candidato Boulos em São Paulo e quer que seus ministros façam a mesma coisa, criem agendas específicas na cidade. Lula, por sua vez, vai dedicar parte de sua agenda não institucional também a outras campanhas nas principais capitais e maiores colégios eleitorais do País. O PT vai tentar recuperar o terreno perdido em 2020, quando, na maior crise de sua história não conseguiu eleger um único prefeito de capital.

Mas se o PT já está demarcando o território onde vai fazer a disputa, no PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, até pouco tempo atrás ainda havia dúvidas. Há algum tempo, o candidato natural parecia ser o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entretanto, o movimento a favor e a preferência por ele, chegaram a arrefecer quando aliados do ex-presidente passaram a reclamar que ele não o defendia de críticas e fazia corpo mole para falar de projetos e realizações do governo anterior.

Porém, o destaque que Lula deu à sua estada em São Paulo, no palanque com Boulos, levou o PL, o próprio Bolsonaro e seus aliados mais próximos a decidirem que o nome terá que ser o de Nunes. Ele é o prefeito da cidade, portanto tem a caneta na mão e, com ela pode decidir uma eleição que será extremamente dura. “Não vamos entregar a cidade ao Boulos”, afirmou um dos assessores de Bolsonaro que já está assumindo a pré-campanha de Nunes.

A mudança no cenário, com a presença ostensiva de Lula no palanque, pode ter ajudado a sepultar as ambições do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Ele tentou mostrar que daria a cara para bater e assegura que teria melhores condições de levar o projeto bolsonarista à frente, mobilizando a extrema-direita, setores evangélicos e conservadores. Mas a não ser que aconteça uma hecatombe, Nunes será o candidato de Bolsonaro.

Uma peculiaridade nesta eleição que deverá ser tão acirrada é a escolha do candidato à vice nas chapas de Nunes e Boulos. Ambos têm sinalizado - com a mesma intensidade - que querem a ex-ministra, ex-senadora e atual secretária de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. Ela deixou o PT em 2015 com pesadas críticas ao partido. Passou pelo MDB e pelo Solidariedade e, agora, está sem legenda. No fim de semana, Lula conversaria com ela para pedir-lhe que voltasse ao PT e disputasse a eleição na chapa com Boulos. Problemas de agenda impediram o encontro.

Por outro lado, o prefeito Ricardo Nunes aposta que ela voltará ao MDB e será candidata à vice-prefeita junto com ele. Seja qual for a escolha de Marta, ela não pretende decidir isso agora. Quer esperar 2024, analisar o cenário e só assim definir o que fará. Poderá estar com Boulos. Poderá estar com Nunes ou simplesmente ficar onde está. Cacife não lhe falta.

Feliz Natal aos leitores! Que o espírito de paz contribua para arrefecer a polarização do país, permitindo que muitos laços sociais e familiares rompidos possam ser refeitos e voltem a conviver em paz.

Opinião por Monica Gugliano

É repórter de Política do Estadão. Escreve às terças-feiras

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