Labirintos da Política

Opinião|Nunca subestime a força e o poder da caneta de quem, como Nunes, disputa eleição no cargo


Prefeito também contou com auxílio fundamental de Tarcísio de Freitas, enquanto era esnobado por Jair Bolsonaro

Por Monica Gugliano
Atualização:

Na disputa eleitoral mais disputada e mais eletrizante de São Paulo nas últimas décadas, o prefeito Ricardo Nunes fez valer o peso da máquina e, mesmo passando para o segundo turno por um triz, chega a essa nova eleição com uma ínfima vantagem conquistada com muito suor, inaugurações de obras e o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita.

E não se pode creditar o avanço ao segundo turno ao apadrinhamento de Jair Bolsonaro, que além de ter conseguido o fato único de perder uma eleição estando no comando do Palácio do Planalto, com o passar do tempo e a inelegibilidade, foi perdendo sua capacidade de transferir votos.

Ricardo Nunes contou com Tarcísio de Freitas e a máquina da prefeitura para garantir vaga no segundo turno Foto: Alex Silva/Estadão
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Nunes não deve nada ao ex-presidente que chegou a desprezá-lo no começo da campanha quando achava que o emedebista tinha poucas chances de se eleger. Mas o prefeito, deve sim, e muito, ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e às articulações de bastidores feitas pelo secretário Gilberto Kassab. O governador é o grande vencedor deste pleito. Consagrou-se como um político à altura de voos mais altos em 2026 - quiçá até a Presidência da República - e mostrou seu descolamento do ex-presidente que até hoje se gaba de ter sido fundamental em sua eleição.

O líder nacional da direita, que se pensava poderia ser Pablo Marçal se vitorioso fosse, virou Tarcísio, um político obstinado que pôs Nunes debaixo do braço e saiu com ele pela cidade, inaugurando obras, dando entrevistas e aparecendo permanentemente na propaganda gratuita de segunda a segunda. Enquanto isso, Marçal fazia bravatas e criava confusão por onde passasse. Não deu certo.

Não se sabe se por que os eleitores cansaram das suas gaiatices, agressões e malcriações incompatíveis com a dignidade e a liturgia exigidos do prefeito da maior cidade da América Latina. Mas foi um por triz que o outsider Pablo Marçal (PRTB) não foi para o segundo turno. Desde o começo da campanha, marqueteiros de todas as ideologias repetiam que a rejeição ao coach tornava impraticável sua eleição. Nos últimos dias, ele chegou a ter 50% de eleitores que se recusavam a votar nele.

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Entretanto, o golpe de misericórdia deve ter sido dado pelo atestado falso, apresentado por Marçal, apontando que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria sido internado por consumo de drogas. A mentira foi mortal para o influenciador. Quem poderia acreditar num prefeito que falsificava atestados médicos?

O candidato do PSOL deu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dos maiores presentes desta eleição. Amanhã começa, como se costuma dizer sobre o segundo turno, uma nova eleição. Certamente sem o picadeiro. Mas com seriedade para discutir os problemas e as soluções para uma cidade complexa como São Paulo.

Na disputa eleitoral mais disputada e mais eletrizante de São Paulo nas últimas décadas, o prefeito Ricardo Nunes fez valer o peso da máquina e, mesmo passando para o segundo turno por um triz, chega a essa nova eleição com uma ínfima vantagem conquistada com muito suor, inaugurações de obras e o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita.

E não se pode creditar o avanço ao segundo turno ao apadrinhamento de Jair Bolsonaro, que além de ter conseguido o fato único de perder uma eleição estando no comando do Palácio do Planalto, com o passar do tempo e a inelegibilidade, foi perdendo sua capacidade de transferir votos.

Ricardo Nunes contou com Tarcísio de Freitas e a máquina da prefeitura para garantir vaga no segundo turno Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes não deve nada ao ex-presidente que chegou a desprezá-lo no começo da campanha quando achava que o emedebista tinha poucas chances de se eleger. Mas o prefeito, deve sim, e muito, ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e às articulações de bastidores feitas pelo secretário Gilberto Kassab. O governador é o grande vencedor deste pleito. Consagrou-se como um político à altura de voos mais altos em 2026 - quiçá até a Presidência da República - e mostrou seu descolamento do ex-presidente que até hoje se gaba de ter sido fundamental em sua eleição.

O líder nacional da direita, que se pensava poderia ser Pablo Marçal se vitorioso fosse, virou Tarcísio, um político obstinado que pôs Nunes debaixo do braço e saiu com ele pela cidade, inaugurando obras, dando entrevistas e aparecendo permanentemente na propaganda gratuita de segunda a segunda. Enquanto isso, Marçal fazia bravatas e criava confusão por onde passasse. Não deu certo.

Não se sabe se por que os eleitores cansaram das suas gaiatices, agressões e malcriações incompatíveis com a dignidade e a liturgia exigidos do prefeito da maior cidade da América Latina. Mas foi um por triz que o outsider Pablo Marçal (PRTB) não foi para o segundo turno. Desde o começo da campanha, marqueteiros de todas as ideologias repetiam que a rejeição ao coach tornava impraticável sua eleição. Nos últimos dias, ele chegou a ter 50% de eleitores que se recusavam a votar nele.

Entretanto, o golpe de misericórdia deve ter sido dado pelo atestado falso, apresentado por Marçal, apontando que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria sido internado por consumo de drogas. A mentira foi mortal para o influenciador. Quem poderia acreditar num prefeito que falsificava atestados médicos?

O candidato do PSOL deu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dos maiores presentes desta eleição. Amanhã começa, como se costuma dizer sobre o segundo turno, uma nova eleição. Certamente sem o picadeiro. Mas com seriedade para discutir os problemas e as soluções para uma cidade complexa como São Paulo.

Na disputa eleitoral mais disputada e mais eletrizante de São Paulo nas últimas décadas, o prefeito Ricardo Nunes fez valer o peso da máquina e, mesmo passando para o segundo turno por um triz, chega a essa nova eleição com uma ínfima vantagem conquistada com muito suor, inaugurações de obras e o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita.

E não se pode creditar o avanço ao segundo turno ao apadrinhamento de Jair Bolsonaro, que além de ter conseguido o fato único de perder uma eleição estando no comando do Palácio do Planalto, com o passar do tempo e a inelegibilidade, foi perdendo sua capacidade de transferir votos.

Ricardo Nunes contou com Tarcísio de Freitas e a máquina da prefeitura para garantir vaga no segundo turno Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes não deve nada ao ex-presidente que chegou a desprezá-lo no começo da campanha quando achava que o emedebista tinha poucas chances de se eleger. Mas o prefeito, deve sim, e muito, ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e às articulações de bastidores feitas pelo secretário Gilberto Kassab. O governador é o grande vencedor deste pleito. Consagrou-se como um político à altura de voos mais altos em 2026 - quiçá até a Presidência da República - e mostrou seu descolamento do ex-presidente que até hoje se gaba de ter sido fundamental em sua eleição.

O líder nacional da direita, que se pensava poderia ser Pablo Marçal se vitorioso fosse, virou Tarcísio, um político obstinado que pôs Nunes debaixo do braço e saiu com ele pela cidade, inaugurando obras, dando entrevistas e aparecendo permanentemente na propaganda gratuita de segunda a segunda. Enquanto isso, Marçal fazia bravatas e criava confusão por onde passasse. Não deu certo.

Não se sabe se por que os eleitores cansaram das suas gaiatices, agressões e malcriações incompatíveis com a dignidade e a liturgia exigidos do prefeito da maior cidade da América Latina. Mas foi um por triz que o outsider Pablo Marçal (PRTB) não foi para o segundo turno. Desde o começo da campanha, marqueteiros de todas as ideologias repetiam que a rejeição ao coach tornava impraticável sua eleição. Nos últimos dias, ele chegou a ter 50% de eleitores que se recusavam a votar nele.

Entretanto, o golpe de misericórdia deve ter sido dado pelo atestado falso, apresentado por Marçal, apontando que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria sido internado por consumo de drogas. A mentira foi mortal para o influenciador. Quem poderia acreditar num prefeito que falsificava atestados médicos?

O candidato do PSOL deu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dos maiores presentes desta eleição. Amanhã começa, como se costuma dizer sobre o segundo turno, uma nova eleição. Certamente sem o picadeiro. Mas com seriedade para discutir os problemas e as soluções para uma cidade complexa como São Paulo.

Na disputa eleitoral mais disputada e mais eletrizante de São Paulo nas últimas décadas, o prefeito Ricardo Nunes fez valer o peso da máquina e, mesmo passando para o segundo turno por um triz, chega a essa nova eleição com uma ínfima vantagem conquistada com muito suor, inaugurações de obras e o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita.

E não se pode creditar o avanço ao segundo turno ao apadrinhamento de Jair Bolsonaro, que além de ter conseguido o fato único de perder uma eleição estando no comando do Palácio do Planalto, com o passar do tempo e a inelegibilidade, foi perdendo sua capacidade de transferir votos.

Ricardo Nunes contou com Tarcísio de Freitas e a máquina da prefeitura para garantir vaga no segundo turno Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes não deve nada ao ex-presidente que chegou a desprezá-lo no começo da campanha quando achava que o emedebista tinha poucas chances de se eleger. Mas o prefeito, deve sim, e muito, ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e às articulações de bastidores feitas pelo secretário Gilberto Kassab. O governador é o grande vencedor deste pleito. Consagrou-se como um político à altura de voos mais altos em 2026 - quiçá até a Presidência da República - e mostrou seu descolamento do ex-presidente que até hoje se gaba de ter sido fundamental em sua eleição.

O líder nacional da direita, que se pensava poderia ser Pablo Marçal se vitorioso fosse, virou Tarcísio, um político obstinado que pôs Nunes debaixo do braço e saiu com ele pela cidade, inaugurando obras, dando entrevistas e aparecendo permanentemente na propaganda gratuita de segunda a segunda. Enquanto isso, Marçal fazia bravatas e criava confusão por onde passasse. Não deu certo.

Não se sabe se por que os eleitores cansaram das suas gaiatices, agressões e malcriações incompatíveis com a dignidade e a liturgia exigidos do prefeito da maior cidade da América Latina. Mas foi um por triz que o outsider Pablo Marçal (PRTB) não foi para o segundo turno. Desde o começo da campanha, marqueteiros de todas as ideologias repetiam que a rejeição ao coach tornava impraticável sua eleição. Nos últimos dias, ele chegou a ter 50% de eleitores que se recusavam a votar nele.

Entretanto, o golpe de misericórdia deve ter sido dado pelo atestado falso, apresentado por Marçal, apontando que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria sido internado por consumo de drogas. A mentira foi mortal para o influenciador. Quem poderia acreditar num prefeito que falsificava atestados médicos?

O candidato do PSOL deu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dos maiores presentes desta eleição. Amanhã começa, como se costuma dizer sobre o segundo turno, uma nova eleição. Certamente sem o picadeiro. Mas com seriedade para discutir os problemas e as soluções para uma cidade complexa como São Paulo.

Na disputa eleitoral mais disputada e mais eletrizante de São Paulo nas últimas décadas, o prefeito Ricardo Nunes fez valer o peso da máquina e, mesmo passando para o segundo turno por um triz, chega a essa nova eleição com uma ínfima vantagem conquistada com muito suor, inaugurações de obras e o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita.

E não se pode creditar o avanço ao segundo turno ao apadrinhamento de Jair Bolsonaro, que além de ter conseguido o fato único de perder uma eleição estando no comando do Palácio do Planalto, com o passar do tempo e a inelegibilidade, foi perdendo sua capacidade de transferir votos.

Ricardo Nunes contou com Tarcísio de Freitas e a máquina da prefeitura para garantir vaga no segundo turno Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes não deve nada ao ex-presidente que chegou a desprezá-lo no começo da campanha quando achava que o emedebista tinha poucas chances de se eleger. Mas o prefeito, deve sim, e muito, ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e às articulações de bastidores feitas pelo secretário Gilberto Kassab. O governador é o grande vencedor deste pleito. Consagrou-se como um político à altura de voos mais altos em 2026 - quiçá até a Presidência da República - e mostrou seu descolamento do ex-presidente que até hoje se gaba de ter sido fundamental em sua eleição.

O líder nacional da direita, que se pensava poderia ser Pablo Marçal se vitorioso fosse, virou Tarcísio, um político obstinado que pôs Nunes debaixo do braço e saiu com ele pela cidade, inaugurando obras, dando entrevistas e aparecendo permanentemente na propaganda gratuita de segunda a segunda. Enquanto isso, Marçal fazia bravatas e criava confusão por onde passasse. Não deu certo.

Não se sabe se por que os eleitores cansaram das suas gaiatices, agressões e malcriações incompatíveis com a dignidade e a liturgia exigidos do prefeito da maior cidade da América Latina. Mas foi um por triz que o outsider Pablo Marçal (PRTB) não foi para o segundo turno. Desde o começo da campanha, marqueteiros de todas as ideologias repetiam que a rejeição ao coach tornava impraticável sua eleição. Nos últimos dias, ele chegou a ter 50% de eleitores que se recusavam a votar nele.

Entretanto, o golpe de misericórdia deve ter sido dado pelo atestado falso, apresentado por Marçal, apontando que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria sido internado por consumo de drogas. A mentira foi mortal para o influenciador. Quem poderia acreditar num prefeito que falsificava atestados médicos?

O candidato do PSOL deu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dos maiores presentes desta eleição. Amanhã começa, como se costuma dizer sobre o segundo turno, uma nova eleição. Certamente sem o picadeiro. Mas com seriedade para discutir os problemas e as soluções para uma cidade complexa como São Paulo.

Opinião por Monica Gugliano

É repórter de Política do Estadão. Escreve às terças-feiras

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