Labirintos da Política

Opinião|São Paulo conclui campanha da calmaria após o terremoto de Pablo Marçal ficar para trás


Sensação mais forte que me parece ter ficado foi a da exaustão dos eleitores da capital paulista

Por Monica Gugliano

Neste domingo, à noite, é bastante provável que já se saiba quem governará São Paulo pelos próximos quatro anos: se o emedebista Ricardo Nunes que busca a reeleição ou se o deputado Guilherme Boulos (PSOL) que, pela primeira vez, representou o PT na cabeça da chapa, um privilégio que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva só costuma conceder aos seus.

Mas antes da comemoração da vitória, porém, certamente haverá bastante roupa suja para ser lavada. Principalmente entre a turma dos perdedores. Afinal, filho bonito sempre tem muitos pais. Já quando a criança não desperta elogios, não faltam críticas, acusações, troca de responsabilidades.

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes fizeram campanha calma no segundo turno em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão
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Afinal quem errou? Os estrategistas, os marqueteiros, os padrinhos que fizeram corpo mole e sumiram do cenário? Ou foi o próprio candidato?

São Paulo chega ao final deste segundo turno com uma considerável diferença entre os dois candidatos. Principalmente no que diz respeito a rejeição. Os porcentuais de Boulos, que chegam quase à metade do eleitorado medido nas pesquisas de opinião, praticamente impedem sua vitória. Mas é impossível acreditar em uma virada de última hora?

O problema é que esta campanha, além do fenômeno Pablo Marçal (PRTB), que com suas diatribes e malcriações desestatibilizou os demais opositores e as pesquisas – mantendo-se empatado com Boulos e Nunes durante todo o primeiro turno – a campanha transcorreu plácida como mar em tempos de calmarias.

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Os sobressaltos ficaram por conta da briga jurídica travada pelos candidatos que sentindo-se acusados, embora considerando-se inocentes, recorreram aos tribunais sem parar. Ficaram também por um gesto mais agressivo, como uma cadeirada, ou como uma acusação sem provas do uso de drogas.

Entretanto, a sensação mais forte que me parece ter ficado foi a da exaustão dos eleitores já cansados de ouvir promessas que não são cumpridas, atos que não executados, denúncias de corrupção que nunca se exaurem e composições políticas que parecem dizer: agora o que passou, passou. Vamos nos recompor, distribuir o que tivermos, contemplar os partidos que nos ajudaram e é vida que segue.

E segue de uma forma que segue uma tradição em São Paulo. A despeito das eleições da deputada Luiza Erundina, de Marta Suplicy, e de Fernando Haddad, a maioria dos escolhidos são de centro ou de direita, como José Serra, Jânio Quadros, Paulo Maluf, Celso Pitta, Gilberto Kassab, Bruno Covas, que faleceu antes de completar o mandato, e Ricardo Nunes, seu vice que assumiu o cargo. Nesta eleição, já se sabe que os temas ideológicos e de costumes ficaram para trás. Os eleitores querem saber quem poderá fazer mais pela cidade onde vive e ele será eleito. Amanhã, nesta horas já vamos saber.

Neste domingo, à noite, é bastante provável que já se saiba quem governará São Paulo pelos próximos quatro anos: se o emedebista Ricardo Nunes que busca a reeleição ou se o deputado Guilherme Boulos (PSOL) que, pela primeira vez, representou o PT na cabeça da chapa, um privilégio que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva só costuma conceder aos seus.

Mas antes da comemoração da vitória, porém, certamente haverá bastante roupa suja para ser lavada. Principalmente entre a turma dos perdedores. Afinal, filho bonito sempre tem muitos pais. Já quando a criança não desperta elogios, não faltam críticas, acusações, troca de responsabilidades.

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes fizeram campanha calma no segundo turno em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Afinal quem errou? Os estrategistas, os marqueteiros, os padrinhos que fizeram corpo mole e sumiram do cenário? Ou foi o próprio candidato?

São Paulo chega ao final deste segundo turno com uma considerável diferença entre os dois candidatos. Principalmente no que diz respeito a rejeição. Os porcentuais de Boulos, que chegam quase à metade do eleitorado medido nas pesquisas de opinião, praticamente impedem sua vitória. Mas é impossível acreditar em uma virada de última hora?

O problema é que esta campanha, além do fenômeno Pablo Marçal (PRTB), que com suas diatribes e malcriações desestatibilizou os demais opositores e as pesquisas – mantendo-se empatado com Boulos e Nunes durante todo o primeiro turno – a campanha transcorreu plácida como mar em tempos de calmarias.

Os sobressaltos ficaram por conta da briga jurídica travada pelos candidatos que sentindo-se acusados, embora considerando-se inocentes, recorreram aos tribunais sem parar. Ficaram também por um gesto mais agressivo, como uma cadeirada, ou como uma acusação sem provas do uso de drogas.

Entretanto, a sensação mais forte que me parece ter ficado foi a da exaustão dos eleitores já cansados de ouvir promessas que não são cumpridas, atos que não executados, denúncias de corrupção que nunca se exaurem e composições políticas que parecem dizer: agora o que passou, passou. Vamos nos recompor, distribuir o que tivermos, contemplar os partidos que nos ajudaram e é vida que segue.

E segue de uma forma que segue uma tradição em São Paulo. A despeito das eleições da deputada Luiza Erundina, de Marta Suplicy, e de Fernando Haddad, a maioria dos escolhidos são de centro ou de direita, como José Serra, Jânio Quadros, Paulo Maluf, Celso Pitta, Gilberto Kassab, Bruno Covas, que faleceu antes de completar o mandato, e Ricardo Nunes, seu vice que assumiu o cargo. Nesta eleição, já se sabe que os temas ideológicos e de costumes ficaram para trás. Os eleitores querem saber quem poderá fazer mais pela cidade onde vive e ele será eleito. Amanhã, nesta horas já vamos saber.

Neste domingo, à noite, é bastante provável que já se saiba quem governará São Paulo pelos próximos quatro anos: se o emedebista Ricardo Nunes que busca a reeleição ou se o deputado Guilherme Boulos (PSOL) que, pela primeira vez, representou o PT na cabeça da chapa, um privilégio que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva só costuma conceder aos seus.

Mas antes da comemoração da vitória, porém, certamente haverá bastante roupa suja para ser lavada. Principalmente entre a turma dos perdedores. Afinal, filho bonito sempre tem muitos pais. Já quando a criança não desperta elogios, não faltam críticas, acusações, troca de responsabilidades.

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes fizeram campanha calma no segundo turno em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Afinal quem errou? Os estrategistas, os marqueteiros, os padrinhos que fizeram corpo mole e sumiram do cenário? Ou foi o próprio candidato?

São Paulo chega ao final deste segundo turno com uma considerável diferença entre os dois candidatos. Principalmente no que diz respeito a rejeição. Os porcentuais de Boulos, que chegam quase à metade do eleitorado medido nas pesquisas de opinião, praticamente impedem sua vitória. Mas é impossível acreditar em uma virada de última hora?

O problema é que esta campanha, além do fenômeno Pablo Marçal (PRTB), que com suas diatribes e malcriações desestatibilizou os demais opositores e as pesquisas – mantendo-se empatado com Boulos e Nunes durante todo o primeiro turno – a campanha transcorreu plácida como mar em tempos de calmarias.

Os sobressaltos ficaram por conta da briga jurídica travada pelos candidatos que sentindo-se acusados, embora considerando-se inocentes, recorreram aos tribunais sem parar. Ficaram também por um gesto mais agressivo, como uma cadeirada, ou como uma acusação sem provas do uso de drogas.

Entretanto, a sensação mais forte que me parece ter ficado foi a da exaustão dos eleitores já cansados de ouvir promessas que não são cumpridas, atos que não executados, denúncias de corrupção que nunca se exaurem e composições políticas que parecem dizer: agora o que passou, passou. Vamos nos recompor, distribuir o que tivermos, contemplar os partidos que nos ajudaram e é vida que segue.

E segue de uma forma que segue uma tradição em São Paulo. A despeito das eleições da deputada Luiza Erundina, de Marta Suplicy, e de Fernando Haddad, a maioria dos escolhidos são de centro ou de direita, como José Serra, Jânio Quadros, Paulo Maluf, Celso Pitta, Gilberto Kassab, Bruno Covas, que faleceu antes de completar o mandato, e Ricardo Nunes, seu vice que assumiu o cargo. Nesta eleição, já se sabe que os temas ideológicos e de costumes ficaram para trás. Os eleitores querem saber quem poderá fazer mais pela cidade onde vive e ele será eleito. Amanhã, nesta horas já vamos saber.

Neste domingo, à noite, é bastante provável que já se saiba quem governará São Paulo pelos próximos quatro anos: se o emedebista Ricardo Nunes que busca a reeleição ou se o deputado Guilherme Boulos (PSOL) que, pela primeira vez, representou o PT na cabeça da chapa, um privilégio que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva só costuma conceder aos seus.

Mas antes da comemoração da vitória, porém, certamente haverá bastante roupa suja para ser lavada. Principalmente entre a turma dos perdedores. Afinal, filho bonito sempre tem muitos pais. Já quando a criança não desperta elogios, não faltam críticas, acusações, troca de responsabilidades.

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes fizeram campanha calma no segundo turno em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Afinal quem errou? Os estrategistas, os marqueteiros, os padrinhos que fizeram corpo mole e sumiram do cenário? Ou foi o próprio candidato?

São Paulo chega ao final deste segundo turno com uma considerável diferença entre os dois candidatos. Principalmente no que diz respeito a rejeição. Os porcentuais de Boulos, que chegam quase à metade do eleitorado medido nas pesquisas de opinião, praticamente impedem sua vitória. Mas é impossível acreditar em uma virada de última hora?

O problema é que esta campanha, além do fenômeno Pablo Marçal (PRTB), que com suas diatribes e malcriações desestatibilizou os demais opositores e as pesquisas – mantendo-se empatado com Boulos e Nunes durante todo o primeiro turno – a campanha transcorreu plácida como mar em tempos de calmarias.

Os sobressaltos ficaram por conta da briga jurídica travada pelos candidatos que sentindo-se acusados, embora considerando-se inocentes, recorreram aos tribunais sem parar. Ficaram também por um gesto mais agressivo, como uma cadeirada, ou como uma acusação sem provas do uso de drogas.

Entretanto, a sensação mais forte que me parece ter ficado foi a da exaustão dos eleitores já cansados de ouvir promessas que não são cumpridas, atos que não executados, denúncias de corrupção que nunca se exaurem e composições políticas que parecem dizer: agora o que passou, passou. Vamos nos recompor, distribuir o que tivermos, contemplar os partidos que nos ajudaram e é vida que segue.

E segue de uma forma que segue uma tradição em São Paulo. A despeito das eleições da deputada Luiza Erundina, de Marta Suplicy, e de Fernando Haddad, a maioria dos escolhidos são de centro ou de direita, como José Serra, Jânio Quadros, Paulo Maluf, Celso Pitta, Gilberto Kassab, Bruno Covas, que faleceu antes de completar o mandato, e Ricardo Nunes, seu vice que assumiu o cargo. Nesta eleição, já se sabe que os temas ideológicos e de costumes ficaram para trás. Os eleitores querem saber quem poderá fazer mais pela cidade onde vive e ele será eleito. Amanhã, nesta horas já vamos saber.

Neste domingo, à noite, é bastante provável que já se saiba quem governará São Paulo pelos próximos quatro anos: se o emedebista Ricardo Nunes que busca a reeleição ou se o deputado Guilherme Boulos (PSOL) que, pela primeira vez, representou o PT na cabeça da chapa, um privilégio que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva só costuma conceder aos seus.

Mas antes da comemoração da vitória, porém, certamente haverá bastante roupa suja para ser lavada. Principalmente entre a turma dos perdedores. Afinal, filho bonito sempre tem muitos pais. Já quando a criança não desperta elogios, não faltam críticas, acusações, troca de responsabilidades.

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes fizeram campanha calma no segundo turno em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Afinal quem errou? Os estrategistas, os marqueteiros, os padrinhos que fizeram corpo mole e sumiram do cenário? Ou foi o próprio candidato?

São Paulo chega ao final deste segundo turno com uma considerável diferença entre os dois candidatos. Principalmente no que diz respeito a rejeição. Os porcentuais de Boulos, que chegam quase à metade do eleitorado medido nas pesquisas de opinião, praticamente impedem sua vitória. Mas é impossível acreditar em uma virada de última hora?

O problema é que esta campanha, além do fenômeno Pablo Marçal (PRTB), que com suas diatribes e malcriações desestatibilizou os demais opositores e as pesquisas – mantendo-se empatado com Boulos e Nunes durante todo o primeiro turno – a campanha transcorreu plácida como mar em tempos de calmarias.

Os sobressaltos ficaram por conta da briga jurídica travada pelos candidatos que sentindo-se acusados, embora considerando-se inocentes, recorreram aos tribunais sem parar. Ficaram também por um gesto mais agressivo, como uma cadeirada, ou como uma acusação sem provas do uso de drogas.

Entretanto, a sensação mais forte que me parece ter ficado foi a da exaustão dos eleitores já cansados de ouvir promessas que não são cumpridas, atos que não executados, denúncias de corrupção que nunca se exaurem e composições políticas que parecem dizer: agora o que passou, passou. Vamos nos recompor, distribuir o que tivermos, contemplar os partidos que nos ajudaram e é vida que segue.

E segue de uma forma que segue uma tradição em São Paulo. A despeito das eleições da deputada Luiza Erundina, de Marta Suplicy, e de Fernando Haddad, a maioria dos escolhidos são de centro ou de direita, como José Serra, Jânio Quadros, Paulo Maluf, Celso Pitta, Gilberto Kassab, Bruno Covas, que faleceu antes de completar o mandato, e Ricardo Nunes, seu vice que assumiu o cargo. Nesta eleição, já se sabe que os temas ideológicos e de costumes ficaram para trás. Os eleitores querem saber quem poderá fazer mais pela cidade onde vive e ele será eleito. Amanhã, nesta horas já vamos saber.

Opinião por Monica Gugliano

É repórter de Política do Estadão. Escreve às terças-feiras

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