Morador da cidade de São Paulo se diz mais de direita do que de esquerda, aponta Datafolha


Mesmo com mais paulistanos que se declaram como direitistas, há mais apoiadores do PT do que seguidores das ideias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA - Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 3, mostra que o morador da cidade de São Paulo se identifica mais com a direita do que com a esquerda política. Mesmo assim, os paulistanos apoiam mais a linha ideológica do Partido dos Trabalhadores do que as ideias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à esquerda) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (à direita) Foto: Ricardo Stuckert/PR e Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com o levantamento, 28% dos paulistanos se dizem direitistas, enquanto 21% se intitulam como seguidores da esquerda política. Somados com aqueles que se identificam como centro-direita e centro-esquerda, o número de paulistanos de direita corresponde a 40% dos eleitores, enquanto 31% são esquerdistas.

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O estudo também atestou que 31% dos paulistanos se dizem petistas e outros 12% se declaram como próximos da linha adotada pelo PT. Já 19% dos moradores da capital se identificam como apoiadores de Jair Bolsonaro e 6% estão perto do bolsonarismo no espectro ideológico. Outros 23% se classificaram como neutros diante da polarização.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

O número de paulistanos que se identificam como direitistas é o maior desde 2003, quando o Datafolha começou a série histórica no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no fim da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) em São Paulo. Naquele levantamento, 27% se disseram de direita e 13% de esquerda.

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Em 2006, quando a primeira gestão de Lula se encaminhava para o fim e o prefeito paulistano era José Serra (PSDB), 20% dos moradores de São Paulo disseram que eram de direita e 16% se identificavam com o esquerdismo.

O último estudo realizado pelo Datafolha foi divulgado em 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) caminhava para o fim do primeiro mandato e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) estava no início da sua gestão. No levantamento, os paulistanos autodeclarados de direita se mantiveram em 20% e os esquerdistas recuaram dois pontos percentuais, chegando em 14%.

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Em um ano, número de petistas ficou estagnado e bolsonaristas cresceu em São Paulo

Em agosto do ano passado, o Datafolha perguntou aos paulistanos se eles se identificavam mais com o petismo ou com o bolsonarismo, sendo que 32% afirmaram que eram apoiadores do PT e outros 13% responderam que estavam próximos da linha ideológica da sigla. Outros 15% se declararam bolsonaristas e 6% disseram que pensam de forma parecida com o ex-presidente.

Comparado com o novo levantamento, o número de paulistanos que se consideram petistas oscilou um ponto percentual para cima e a quantidade de bolsonaristas aumentou quatro pontos percentuais.

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Lula e Haddad venceram na capital paulista nas eleições de 2022

Na eleição presidencial de 2022, Lula venceu Bolsonaro por uma estreita margem de 500 mil votos. O petista recebeu 3.677.921 votos (53,5% dos votos válidos), enquanto o ex-presidente obteve 3.191.484 votos (46,5% dos votos válidos).

Na disputa para o governo do Estado, o ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu o candidato bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por 3.565.920 votos (54,4% dos votos válidos) a 2.987.298 votos (45,6% dos votos válidos). Ao contrário do resultado final do pleito presidencial, o eleito foi o governador Tarcísio, que obteve um apoio maciço no interior paulista.

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Neste ano, Lula e Bolsonaro apoiam os candidatos que estão nas primeiras colocações nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo. O presidente apadrinha o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) enquanto o ex-chefe do Executivo avaliza a candidatura do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

BRASÍLIA - Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 3, mostra que o morador da cidade de São Paulo se identifica mais com a direita do que com a esquerda política. Mesmo assim, os paulistanos apoiam mais a linha ideológica do Partido dos Trabalhadores do que as ideias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à esquerda) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (à direita) Foto: Ricardo Stuckert/PR e Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com o levantamento, 28% dos paulistanos se dizem direitistas, enquanto 21% se intitulam como seguidores da esquerda política. Somados com aqueles que se identificam como centro-direita e centro-esquerda, o número de paulistanos de direita corresponde a 40% dos eleitores, enquanto 31% são esquerdistas.

O estudo também atestou que 31% dos paulistanos se dizem petistas e outros 12% se declaram como próximos da linha adotada pelo PT. Já 19% dos moradores da capital se identificam como apoiadores de Jair Bolsonaro e 6% estão perto do bolsonarismo no espectro ideológico. Outros 23% se classificaram como neutros diante da polarização.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

O número de paulistanos que se identificam como direitistas é o maior desde 2003, quando o Datafolha começou a série histórica no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no fim da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) em São Paulo. Naquele levantamento, 27% se disseram de direita e 13% de esquerda.

Em 2006, quando a primeira gestão de Lula se encaminhava para o fim e o prefeito paulistano era José Serra (PSDB), 20% dos moradores de São Paulo disseram que eram de direita e 16% se identificavam com o esquerdismo.

O último estudo realizado pelo Datafolha foi divulgado em 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) caminhava para o fim do primeiro mandato e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) estava no início da sua gestão. No levantamento, os paulistanos autodeclarados de direita se mantiveram em 20% e os esquerdistas recuaram dois pontos percentuais, chegando em 14%.

Em um ano, número de petistas ficou estagnado e bolsonaristas cresceu em São Paulo

Em agosto do ano passado, o Datafolha perguntou aos paulistanos se eles se identificavam mais com o petismo ou com o bolsonarismo, sendo que 32% afirmaram que eram apoiadores do PT e outros 13% responderam que estavam próximos da linha ideológica da sigla. Outros 15% se declararam bolsonaristas e 6% disseram que pensam de forma parecida com o ex-presidente.

Comparado com o novo levantamento, o número de paulistanos que se consideram petistas oscilou um ponto percentual para cima e a quantidade de bolsonaristas aumentou quatro pontos percentuais.

Lula e Haddad venceram na capital paulista nas eleições de 2022

Na eleição presidencial de 2022, Lula venceu Bolsonaro por uma estreita margem de 500 mil votos. O petista recebeu 3.677.921 votos (53,5% dos votos válidos), enquanto o ex-presidente obteve 3.191.484 votos (46,5% dos votos válidos).

Na disputa para o governo do Estado, o ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu o candidato bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por 3.565.920 votos (54,4% dos votos válidos) a 2.987.298 votos (45,6% dos votos válidos). Ao contrário do resultado final do pleito presidencial, o eleito foi o governador Tarcísio, que obteve um apoio maciço no interior paulista.

Neste ano, Lula e Bolsonaro apoiam os candidatos que estão nas primeiras colocações nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo. O presidente apadrinha o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) enquanto o ex-chefe do Executivo avaliza a candidatura do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

BRASÍLIA - Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 3, mostra que o morador da cidade de São Paulo se identifica mais com a direita do que com a esquerda política. Mesmo assim, os paulistanos apoiam mais a linha ideológica do Partido dos Trabalhadores do que as ideias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à esquerda) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (à direita) Foto: Ricardo Stuckert/PR e Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com o levantamento, 28% dos paulistanos se dizem direitistas, enquanto 21% se intitulam como seguidores da esquerda política. Somados com aqueles que se identificam como centro-direita e centro-esquerda, o número de paulistanos de direita corresponde a 40% dos eleitores, enquanto 31% são esquerdistas.

O estudo também atestou que 31% dos paulistanos se dizem petistas e outros 12% se declaram como próximos da linha adotada pelo PT. Já 19% dos moradores da capital se identificam como apoiadores de Jair Bolsonaro e 6% estão perto do bolsonarismo no espectro ideológico. Outros 23% se classificaram como neutros diante da polarização.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

O número de paulistanos que se identificam como direitistas é o maior desde 2003, quando o Datafolha começou a série histórica no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no fim da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) em São Paulo. Naquele levantamento, 27% se disseram de direita e 13% de esquerda.

Em 2006, quando a primeira gestão de Lula se encaminhava para o fim e o prefeito paulistano era José Serra (PSDB), 20% dos moradores de São Paulo disseram que eram de direita e 16% se identificavam com o esquerdismo.

O último estudo realizado pelo Datafolha foi divulgado em 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) caminhava para o fim do primeiro mandato e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) estava no início da sua gestão. No levantamento, os paulistanos autodeclarados de direita se mantiveram em 20% e os esquerdistas recuaram dois pontos percentuais, chegando em 14%.

Em um ano, número de petistas ficou estagnado e bolsonaristas cresceu em São Paulo

Em agosto do ano passado, o Datafolha perguntou aos paulistanos se eles se identificavam mais com o petismo ou com o bolsonarismo, sendo que 32% afirmaram que eram apoiadores do PT e outros 13% responderam que estavam próximos da linha ideológica da sigla. Outros 15% se declararam bolsonaristas e 6% disseram que pensam de forma parecida com o ex-presidente.

Comparado com o novo levantamento, o número de paulistanos que se consideram petistas oscilou um ponto percentual para cima e a quantidade de bolsonaristas aumentou quatro pontos percentuais.

Lula e Haddad venceram na capital paulista nas eleições de 2022

Na eleição presidencial de 2022, Lula venceu Bolsonaro por uma estreita margem de 500 mil votos. O petista recebeu 3.677.921 votos (53,5% dos votos válidos), enquanto o ex-presidente obteve 3.191.484 votos (46,5% dos votos válidos).

Na disputa para o governo do Estado, o ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu o candidato bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por 3.565.920 votos (54,4% dos votos válidos) a 2.987.298 votos (45,6% dos votos válidos). Ao contrário do resultado final do pleito presidencial, o eleito foi o governador Tarcísio, que obteve um apoio maciço no interior paulista.

Neste ano, Lula e Bolsonaro apoiam os candidatos que estão nas primeiras colocações nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo. O presidente apadrinha o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) enquanto o ex-chefe do Executivo avaliza a candidatura do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

BRASÍLIA - Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 3, mostra que o morador da cidade de São Paulo se identifica mais com a direita do que com a esquerda política. Mesmo assim, os paulistanos apoiam mais a linha ideológica do Partido dos Trabalhadores do que as ideias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à esquerda) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (à direita) Foto: Ricardo Stuckert/PR e Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com o levantamento, 28% dos paulistanos se dizem direitistas, enquanto 21% se intitulam como seguidores da esquerda política. Somados com aqueles que se identificam como centro-direita e centro-esquerda, o número de paulistanos de direita corresponde a 40% dos eleitores, enquanto 31% são esquerdistas.

O estudo também atestou que 31% dos paulistanos se dizem petistas e outros 12% se declaram como próximos da linha adotada pelo PT. Já 19% dos moradores da capital se identificam como apoiadores de Jair Bolsonaro e 6% estão perto do bolsonarismo no espectro ideológico. Outros 23% se classificaram como neutros diante da polarização.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

O número de paulistanos que se identificam como direitistas é o maior desde 2003, quando o Datafolha começou a série histórica no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no fim da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) em São Paulo. Naquele levantamento, 27% se disseram de direita e 13% de esquerda.

Em 2006, quando a primeira gestão de Lula se encaminhava para o fim e o prefeito paulistano era José Serra (PSDB), 20% dos moradores de São Paulo disseram que eram de direita e 16% se identificavam com o esquerdismo.

O último estudo realizado pelo Datafolha foi divulgado em 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) caminhava para o fim do primeiro mandato e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) estava no início da sua gestão. No levantamento, os paulistanos autodeclarados de direita se mantiveram em 20% e os esquerdistas recuaram dois pontos percentuais, chegando em 14%.

Em um ano, número de petistas ficou estagnado e bolsonaristas cresceu em São Paulo

Em agosto do ano passado, o Datafolha perguntou aos paulistanos se eles se identificavam mais com o petismo ou com o bolsonarismo, sendo que 32% afirmaram que eram apoiadores do PT e outros 13% responderam que estavam próximos da linha ideológica da sigla. Outros 15% se declararam bolsonaristas e 6% disseram que pensam de forma parecida com o ex-presidente.

Comparado com o novo levantamento, o número de paulistanos que se consideram petistas oscilou um ponto percentual para cima e a quantidade de bolsonaristas aumentou quatro pontos percentuais.

Lula e Haddad venceram na capital paulista nas eleições de 2022

Na eleição presidencial de 2022, Lula venceu Bolsonaro por uma estreita margem de 500 mil votos. O petista recebeu 3.677.921 votos (53,5% dos votos válidos), enquanto o ex-presidente obteve 3.191.484 votos (46,5% dos votos válidos).

Na disputa para o governo do Estado, o ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu o candidato bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por 3.565.920 votos (54,4% dos votos válidos) a 2.987.298 votos (45,6% dos votos válidos). Ao contrário do resultado final do pleito presidencial, o eleito foi o governador Tarcísio, que obteve um apoio maciço no interior paulista.

Neste ano, Lula e Bolsonaro apoiam os candidatos que estão nas primeiras colocações nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo. O presidente apadrinha o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) enquanto o ex-chefe do Executivo avaliza a candidatura do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

BRASÍLIA - Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira, 3, mostra que o morador da cidade de São Paulo se identifica mais com a direita do que com a esquerda política. Mesmo assim, os paulistanos apoiam mais a linha ideológica do Partido dos Trabalhadores do que as ideias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à esquerda) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (à direita) Foto: Ricardo Stuckert/PR e Daniel Teixeira/Estadão

De acordo com o levantamento, 28% dos paulistanos se dizem direitistas, enquanto 21% se intitulam como seguidores da esquerda política. Somados com aqueles que se identificam como centro-direita e centro-esquerda, o número de paulistanos de direita corresponde a 40% dos eleitores, enquanto 31% são esquerdistas.

O estudo também atestou que 31% dos paulistanos se dizem petistas e outros 12% se declaram como próximos da linha adotada pelo PT. Já 19% dos moradores da capital se identificam como apoiadores de Jair Bolsonaro e 6% estão perto do bolsonarismo no espectro ideológico. Outros 23% se classificaram como neutros diante da polarização.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

O número de paulistanos que se identificam como direitistas é o maior desde 2003, quando o Datafolha começou a série histórica no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no fim da gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) em São Paulo. Naquele levantamento, 27% se disseram de direita e 13% de esquerda.

Em 2006, quando a primeira gestão de Lula se encaminhava para o fim e o prefeito paulistano era José Serra (PSDB), 20% dos moradores de São Paulo disseram que eram de direita e 16% se identificavam com o esquerdismo.

O último estudo realizado pelo Datafolha foi divulgado em 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) caminhava para o fim do primeiro mandato e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) estava no início da sua gestão. No levantamento, os paulistanos autodeclarados de direita se mantiveram em 20% e os esquerdistas recuaram dois pontos percentuais, chegando em 14%.

Em um ano, número de petistas ficou estagnado e bolsonaristas cresceu em São Paulo

Em agosto do ano passado, o Datafolha perguntou aos paulistanos se eles se identificavam mais com o petismo ou com o bolsonarismo, sendo que 32% afirmaram que eram apoiadores do PT e outros 13% responderam que estavam próximos da linha ideológica da sigla. Outros 15% se declararam bolsonaristas e 6% disseram que pensam de forma parecida com o ex-presidente.

Comparado com o novo levantamento, o número de paulistanos que se consideram petistas oscilou um ponto percentual para cima e a quantidade de bolsonaristas aumentou quatro pontos percentuais.

Lula e Haddad venceram na capital paulista nas eleições de 2022

Na eleição presidencial de 2022, Lula venceu Bolsonaro por uma estreita margem de 500 mil votos. O petista recebeu 3.677.921 votos (53,5% dos votos válidos), enquanto o ex-presidente obteve 3.191.484 votos (46,5% dos votos válidos).

Na disputa para o governo do Estado, o ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu o candidato bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por 3.565.920 votos (54,4% dos votos válidos) a 2.987.298 votos (45,6% dos votos válidos). Ao contrário do resultado final do pleito presidencial, o eleito foi o governador Tarcísio, que obteve um apoio maciço no interior paulista.

Neste ano, Lula e Bolsonaro apoiam os candidatos que estão nas primeiras colocações nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo. O presidente apadrinha o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) enquanto o ex-chefe do Executivo avaliza a candidatura do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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