Moraes dá 48 horas para ministro da Justiça e governo do DF informarem ações para conter vandalismo


Ministro cobra informações dos responsáveis pela segurança pública, mas arquiva pedido do senador Randolfe Rodrigues para investigar a primeira-dama Michelle Bolsonaro por suposto financiamento de ataques antidemocráticos

Por Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira, 14, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informem em até 48 horas quais foram as medidas adotadas pelas polícias militar e federal para conter os ataques violentos praticados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na segunda-feira, 12.

Moraes assinou o despacho em resposta a uma ação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu a investigação das circunstâncias nas quais ocorreram os atos de vandalismo na capital federal, por ele classificados como terrorismo. Randolfe solicitou, ainda, que a primeira-dama Michelle Bolsonaro também seja investigada na condição de possível financiadora dos ataques à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, que terminaram em carros e ônibus incendiados. No dia dos atos, Michelle recebeu apoiadores do presidente, no Palácio da Alvorada.

Alexandre de Moraes quer que sejam apuradas as circunstâncias dos atos de violência em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO
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“Requer-se que sejam apuradas, de forma detalhada, as circunstâncias dos atos de violência ocorridos em 12 de dezembro de 2022, com a punição exemplar dos envolvidos, inclusive daqueles que os financiaram e dos que os apoiaram e/ou incentivaram politicamente, com a apuração do eventual cometimento do hediondo crime de terrorismo – e/ou outros tipos penais adequados ao cenário posto”, escreveu o senador.

Moraes negou o pedido de investigação da primeira-dama pela “falta de elementos indiciários mínimos, restando patente a ausência de justa causa para a instauração da investigação”. Segundo o magistrado, “a instauração ou manutenção da investigação criminal sem justa causa, ainda que em fase de inquérito, constitui injusto e grave constrangimento aos investigados”. O ministro determinou o arquivamento do caso, porém não sem antes cobrar dos responsáveis pela segurança da capital informações sobre os atentados ocorridos.

Como mostrou o Estadão, o centro de Brasília foi alvo de ataques de extremistas horas após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O estopim dos atos antidemocráticos, com uso de violência, foi a ordem de Moraes para que a Polícia Federal prendesse o indígena José Acácio Serere Xavante, que havia insuflado manifestações para impedir a posse de Lula em 1.º de janeiro de 2023.

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Os manifestantes, então, tentaram invadir a sede da PF para resgatar o líder do movimento. Frustrada a tentativa, os apoiadores de Bolsonaro deram início a depredações e queima de veículos, atacando propriedades públicas e privadas.

BRASÍLIA – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira, 14, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informem em até 48 horas quais foram as medidas adotadas pelas polícias militar e federal para conter os ataques violentos praticados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na segunda-feira, 12.

Moraes assinou o despacho em resposta a uma ação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu a investigação das circunstâncias nas quais ocorreram os atos de vandalismo na capital federal, por ele classificados como terrorismo. Randolfe solicitou, ainda, que a primeira-dama Michelle Bolsonaro também seja investigada na condição de possível financiadora dos ataques à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, que terminaram em carros e ônibus incendiados. No dia dos atos, Michelle recebeu apoiadores do presidente, no Palácio da Alvorada.

Alexandre de Moraes quer que sejam apuradas as circunstâncias dos atos de violência em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

“Requer-se que sejam apuradas, de forma detalhada, as circunstâncias dos atos de violência ocorridos em 12 de dezembro de 2022, com a punição exemplar dos envolvidos, inclusive daqueles que os financiaram e dos que os apoiaram e/ou incentivaram politicamente, com a apuração do eventual cometimento do hediondo crime de terrorismo – e/ou outros tipos penais adequados ao cenário posto”, escreveu o senador.

Moraes negou o pedido de investigação da primeira-dama pela “falta de elementos indiciários mínimos, restando patente a ausência de justa causa para a instauração da investigação”. Segundo o magistrado, “a instauração ou manutenção da investigação criminal sem justa causa, ainda que em fase de inquérito, constitui injusto e grave constrangimento aos investigados”. O ministro determinou o arquivamento do caso, porém não sem antes cobrar dos responsáveis pela segurança da capital informações sobre os atentados ocorridos.

Como mostrou o Estadão, o centro de Brasília foi alvo de ataques de extremistas horas após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O estopim dos atos antidemocráticos, com uso de violência, foi a ordem de Moraes para que a Polícia Federal prendesse o indígena José Acácio Serere Xavante, que havia insuflado manifestações para impedir a posse de Lula em 1.º de janeiro de 2023.

Os manifestantes, então, tentaram invadir a sede da PF para resgatar o líder do movimento. Frustrada a tentativa, os apoiadores de Bolsonaro deram início a depredações e queima de veículos, atacando propriedades públicas e privadas.

BRASÍLIA – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira, 14, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informem em até 48 horas quais foram as medidas adotadas pelas polícias militar e federal para conter os ataques violentos praticados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na segunda-feira, 12.

Moraes assinou o despacho em resposta a uma ação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu a investigação das circunstâncias nas quais ocorreram os atos de vandalismo na capital federal, por ele classificados como terrorismo. Randolfe solicitou, ainda, que a primeira-dama Michelle Bolsonaro também seja investigada na condição de possível financiadora dos ataques à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, que terminaram em carros e ônibus incendiados. No dia dos atos, Michelle recebeu apoiadores do presidente, no Palácio da Alvorada.

Alexandre de Moraes quer que sejam apuradas as circunstâncias dos atos de violência em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

“Requer-se que sejam apuradas, de forma detalhada, as circunstâncias dos atos de violência ocorridos em 12 de dezembro de 2022, com a punição exemplar dos envolvidos, inclusive daqueles que os financiaram e dos que os apoiaram e/ou incentivaram politicamente, com a apuração do eventual cometimento do hediondo crime de terrorismo – e/ou outros tipos penais adequados ao cenário posto”, escreveu o senador.

Moraes negou o pedido de investigação da primeira-dama pela “falta de elementos indiciários mínimos, restando patente a ausência de justa causa para a instauração da investigação”. Segundo o magistrado, “a instauração ou manutenção da investigação criminal sem justa causa, ainda que em fase de inquérito, constitui injusto e grave constrangimento aos investigados”. O ministro determinou o arquivamento do caso, porém não sem antes cobrar dos responsáveis pela segurança da capital informações sobre os atentados ocorridos.

Como mostrou o Estadão, o centro de Brasília foi alvo de ataques de extremistas horas após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O estopim dos atos antidemocráticos, com uso de violência, foi a ordem de Moraes para que a Polícia Federal prendesse o indígena José Acácio Serere Xavante, que havia insuflado manifestações para impedir a posse de Lula em 1.º de janeiro de 2023.

Os manifestantes, então, tentaram invadir a sede da PF para resgatar o líder do movimento. Frustrada a tentativa, os apoiadores de Bolsonaro deram início a depredações e queima de veículos, atacando propriedades públicas e privadas.

BRASÍLIA – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira, 14, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informem em até 48 horas quais foram as medidas adotadas pelas polícias militar e federal para conter os ataques violentos praticados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na segunda-feira, 12.

Moraes assinou o despacho em resposta a uma ação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu a investigação das circunstâncias nas quais ocorreram os atos de vandalismo na capital federal, por ele classificados como terrorismo. Randolfe solicitou, ainda, que a primeira-dama Michelle Bolsonaro também seja investigada na condição de possível financiadora dos ataques à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, que terminaram em carros e ônibus incendiados. No dia dos atos, Michelle recebeu apoiadores do presidente, no Palácio da Alvorada.

Alexandre de Moraes quer que sejam apuradas as circunstâncias dos atos de violência em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

“Requer-se que sejam apuradas, de forma detalhada, as circunstâncias dos atos de violência ocorridos em 12 de dezembro de 2022, com a punição exemplar dos envolvidos, inclusive daqueles que os financiaram e dos que os apoiaram e/ou incentivaram politicamente, com a apuração do eventual cometimento do hediondo crime de terrorismo – e/ou outros tipos penais adequados ao cenário posto”, escreveu o senador.

Moraes negou o pedido de investigação da primeira-dama pela “falta de elementos indiciários mínimos, restando patente a ausência de justa causa para a instauração da investigação”. Segundo o magistrado, “a instauração ou manutenção da investigação criminal sem justa causa, ainda que em fase de inquérito, constitui injusto e grave constrangimento aos investigados”. O ministro determinou o arquivamento do caso, porém não sem antes cobrar dos responsáveis pela segurança da capital informações sobre os atentados ocorridos.

Como mostrou o Estadão, o centro de Brasília foi alvo de ataques de extremistas horas após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O estopim dos atos antidemocráticos, com uso de violência, foi a ordem de Moraes para que a Polícia Federal prendesse o indígena José Acácio Serere Xavante, que havia insuflado manifestações para impedir a posse de Lula em 1.º de janeiro de 2023.

Os manifestantes, então, tentaram invadir a sede da PF para resgatar o líder do movimento. Frustrada a tentativa, os apoiadores de Bolsonaro deram início a depredações e queima de veículos, atacando propriedades públicas e privadas.

BRASÍLIA – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira, 14, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informem em até 48 horas quais foram as medidas adotadas pelas polícias militar e federal para conter os ataques violentos praticados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na segunda-feira, 12.

Moraes assinou o despacho em resposta a uma ação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu a investigação das circunstâncias nas quais ocorreram os atos de vandalismo na capital federal, por ele classificados como terrorismo. Randolfe solicitou, ainda, que a primeira-dama Michelle Bolsonaro também seja investigada na condição de possível financiadora dos ataques à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, que terminaram em carros e ônibus incendiados. No dia dos atos, Michelle recebeu apoiadores do presidente, no Palácio da Alvorada.

Alexandre de Moraes quer que sejam apuradas as circunstâncias dos atos de violência em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

“Requer-se que sejam apuradas, de forma detalhada, as circunstâncias dos atos de violência ocorridos em 12 de dezembro de 2022, com a punição exemplar dos envolvidos, inclusive daqueles que os financiaram e dos que os apoiaram e/ou incentivaram politicamente, com a apuração do eventual cometimento do hediondo crime de terrorismo – e/ou outros tipos penais adequados ao cenário posto”, escreveu o senador.

Moraes negou o pedido de investigação da primeira-dama pela “falta de elementos indiciários mínimos, restando patente a ausência de justa causa para a instauração da investigação”. Segundo o magistrado, “a instauração ou manutenção da investigação criminal sem justa causa, ainda que em fase de inquérito, constitui injusto e grave constrangimento aos investigados”. O ministro determinou o arquivamento do caso, porém não sem antes cobrar dos responsáveis pela segurança da capital informações sobre os atentados ocorridos.

Como mostrou o Estadão, o centro de Brasília foi alvo de ataques de extremistas horas após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O estopim dos atos antidemocráticos, com uso de violência, foi a ordem de Moraes para que a Polícia Federal prendesse o indígena José Acácio Serere Xavante, que havia insuflado manifestações para impedir a posse de Lula em 1.º de janeiro de 2023.

Os manifestantes, então, tentaram invadir a sede da PF para resgatar o líder do movimento. Frustrada a tentativa, os apoiadores de Bolsonaro deram início a depredações e queima de veículos, atacando propriedades públicas e privadas.

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