Moro ‘não tem saída’ e será cassado, diz Valdemar Costa Neto; PL mira espólio no Paraná


Para presidente do PL, Moro “sem dúvidas” será cassado por abuso de poder econômico; Michelle Bolsonaro, cotada para o senado do Paraná, não quer transferir o domicílio eleitoral, diz Valdemar

Por Juliano Galisi
Atualização:

“Não desejo o mal para ele, mas não tem saída”. A declaração é de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), a respeito da cassação do senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil). Ao blog da jornalista Andreia Sadi, no g1, Valdemar afirmou não ter dúvidas da cassação de Moro. O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

A acusação no TRE-PR é protocolada pelo próprio Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Os partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha. Em parecer protocolado na noite da última quinta-feira, 14, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE) se manifestou pela procedência dos pedidos formulados nas ações.

Partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha em 2022 Foto: Wilton Junior
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Gastos de Moro excederam o razoável

De acordo com os requerentes, as irregularidades começaram quando Sergio Moro ainda era pré-candidato à presidência da República. A candidatura do ex-ministro à presidência foi descartada em maio de 2022. Para se candidatar ao Legislativo, Moro saiu do Podemos rumo ao União Brasil. Apenas os gastos na pré-campanha ao Senado alcançaram a marca de R$ 2 milhões.

O parecer assinado pelos procuradores eleitorais Marcelo Godoy e Eloísa Helena Machado sustenta que esse volume de gastos excede o limite razoável. De acordo com a acusação, em todo o processo de campanha, Moro teria gasto R$ 7 milhões, quando o teto permitido pela lei seria de R$ 4,4 milhões.

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“O que torna a pré-campanha dos investigados abusiva, in casu, é o investimento vultoso de recursos financeiros realizado para a promoção pessoal, gerando grande visibilidade da pré-campanha, em detrimento dos demais candidatos ao Senado do Paraná”, diz o documento.

O parecer lista despesas com viagens, coletivas de imprensa, assessoria de comunicação, serviços de advocacia e locação de veículos, entre outros. O uso “excessivo” desses recursos, segundo os procuradores, comprometeu a “lisura” e a “legitimidade” da eleição.

Michelle é cotada, mas não quer ser candidata

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Ao blog da Andreia Sadi, Valdemar afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), cotada para a vaga ao senado que eventualmente seria aberta pela cassação de Moro, não tem interesse em disputar uma iminente eleição suplementar. O domicílio eleitoral de Michelle, atualmente, está sitiado no Distrito Federal. “Haveria tempo para transferir, mas ela não quer”, disse Costa Neto ao blog da jornalista.

A ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, não tem interesse em mudar o domicílio eleitoral para o Paraná para disputar a vaga de Moro, segundo Valdemar Foto: Douglas Magno/AFP

Michelle Bolsonaro é a mais cotada no PL, partido de Valdemar, para a disputa ao senado. O PT, o outro requerente da ação que pede a cassação do ex-ministro, também está interessado na vaga. A Coluna do Estadão apurou que os deputados federais do PT Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann pretendem disputar a possível vaga, além do ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP).

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No PL, além de Michelle, o ex-deputado Paulo Martins também é cotado para uma possível eleição suplementar. Martins ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado, perdendo para o ex-juiz por 250 mil votos. O caso de Moro pode ser julgado pelo TRE-PR já em janeiro do ano que vem.

“Não desejo o mal para ele, mas não tem saída”. A declaração é de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), a respeito da cassação do senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil). Ao blog da jornalista Andreia Sadi, no g1, Valdemar afirmou não ter dúvidas da cassação de Moro. O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

A acusação no TRE-PR é protocolada pelo próprio Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Os partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha. Em parecer protocolado na noite da última quinta-feira, 14, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE) se manifestou pela procedência dos pedidos formulados nas ações.

Partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha em 2022 Foto: Wilton Junior

Gastos de Moro excederam o razoável

De acordo com os requerentes, as irregularidades começaram quando Sergio Moro ainda era pré-candidato à presidência da República. A candidatura do ex-ministro à presidência foi descartada em maio de 2022. Para se candidatar ao Legislativo, Moro saiu do Podemos rumo ao União Brasil. Apenas os gastos na pré-campanha ao Senado alcançaram a marca de R$ 2 milhões.

O parecer assinado pelos procuradores eleitorais Marcelo Godoy e Eloísa Helena Machado sustenta que esse volume de gastos excede o limite razoável. De acordo com a acusação, em todo o processo de campanha, Moro teria gasto R$ 7 milhões, quando o teto permitido pela lei seria de R$ 4,4 milhões.

“O que torna a pré-campanha dos investigados abusiva, in casu, é o investimento vultoso de recursos financeiros realizado para a promoção pessoal, gerando grande visibilidade da pré-campanha, em detrimento dos demais candidatos ao Senado do Paraná”, diz o documento.

O parecer lista despesas com viagens, coletivas de imprensa, assessoria de comunicação, serviços de advocacia e locação de veículos, entre outros. O uso “excessivo” desses recursos, segundo os procuradores, comprometeu a “lisura” e a “legitimidade” da eleição.

Michelle é cotada, mas não quer ser candidata

Ao blog da Andreia Sadi, Valdemar afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), cotada para a vaga ao senado que eventualmente seria aberta pela cassação de Moro, não tem interesse em disputar uma iminente eleição suplementar. O domicílio eleitoral de Michelle, atualmente, está sitiado no Distrito Federal. “Haveria tempo para transferir, mas ela não quer”, disse Costa Neto ao blog da jornalista.

A ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, não tem interesse em mudar o domicílio eleitoral para o Paraná para disputar a vaga de Moro, segundo Valdemar Foto: Douglas Magno/AFP

Michelle Bolsonaro é a mais cotada no PL, partido de Valdemar, para a disputa ao senado. O PT, o outro requerente da ação que pede a cassação do ex-ministro, também está interessado na vaga. A Coluna do Estadão apurou que os deputados federais do PT Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann pretendem disputar a possível vaga, além do ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP).

No PL, além de Michelle, o ex-deputado Paulo Martins também é cotado para uma possível eleição suplementar. Martins ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado, perdendo para o ex-juiz por 250 mil votos. O caso de Moro pode ser julgado pelo TRE-PR já em janeiro do ano que vem.

“Não desejo o mal para ele, mas não tem saída”. A declaração é de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), a respeito da cassação do senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil). Ao blog da jornalista Andreia Sadi, no g1, Valdemar afirmou não ter dúvidas da cassação de Moro. O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

A acusação no TRE-PR é protocolada pelo próprio Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Os partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha. Em parecer protocolado na noite da última quinta-feira, 14, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE) se manifestou pela procedência dos pedidos formulados nas ações.

Partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha em 2022 Foto: Wilton Junior

Gastos de Moro excederam o razoável

De acordo com os requerentes, as irregularidades começaram quando Sergio Moro ainda era pré-candidato à presidência da República. A candidatura do ex-ministro à presidência foi descartada em maio de 2022. Para se candidatar ao Legislativo, Moro saiu do Podemos rumo ao União Brasil. Apenas os gastos na pré-campanha ao Senado alcançaram a marca de R$ 2 milhões.

O parecer assinado pelos procuradores eleitorais Marcelo Godoy e Eloísa Helena Machado sustenta que esse volume de gastos excede o limite razoável. De acordo com a acusação, em todo o processo de campanha, Moro teria gasto R$ 7 milhões, quando o teto permitido pela lei seria de R$ 4,4 milhões.

“O que torna a pré-campanha dos investigados abusiva, in casu, é o investimento vultoso de recursos financeiros realizado para a promoção pessoal, gerando grande visibilidade da pré-campanha, em detrimento dos demais candidatos ao Senado do Paraná”, diz o documento.

O parecer lista despesas com viagens, coletivas de imprensa, assessoria de comunicação, serviços de advocacia e locação de veículos, entre outros. O uso “excessivo” desses recursos, segundo os procuradores, comprometeu a “lisura” e a “legitimidade” da eleição.

Michelle é cotada, mas não quer ser candidata

Ao blog da Andreia Sadi, Valdemar afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), cotada para a vaga ao senado que eventualmente seria aberta pela cassação de Moro, não tem interesse em disputar uma iminente eleição suplementar. O domicílio eleitoral de Michelle, atualmente, está sitiado no Distrito Federal. “Haveria tempo para transferir, mas ela não quer”, disse Costa Neto ao blog da jornalista.

A ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, não tem interesse em mudar o domicílio eleitoral para o Paraná para disputar a vaga de Moro, segundo Valdemar Foto: Douglas Magno/AFP

Michelle Bolsonaro é a mais cotada no PL, partido de Valdemar, para a disputa ao senado. O PT, o outro requerente da ação que pede a cassação do ex-ministro, também está interessado na vaga. A Coluna do Estadão apurou que os deputados federais do PT Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann pretendem disputar a possível vaga, além do ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP).

No PL, além de Michelle, o ex-deputado Paulo Martins também é cotado para uma possível eleição suplementar. Martins ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado, perdendo para o ex-juiz por 250 mil votos. O caso de Moro pode ser julgado pelo TRE-PR já em janeiro do ano que vem.

“Não desejo o mal para ele, mas não tem saída”. A declaração é de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), a respeito da cassação do senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil). Ao blog da jornalista Andreia Sadi, no g1, Valdemar afirmou não ter dúvidas da cassação de Moro. O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

A acusação no TRE-PR é protocolada pelo próprio Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Os partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha. Em parecer protocolado na noite da última quinta-feira, 14, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE) se manifestou pela procedência dos pedidos formulados nas ações.

Partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha em 2022 Foto: Wilton Junior

Gastos de Moro excederam o razoável

De acordo com os requerentes, as irregularidades começaram quando Sergio Moro ainda era pré-candidato à presidência da República. A candidatura do ex-ministro à presidência foi descartada em maio de 2022. Para se candidatar ao Legislativo, Moro saiu do Podemos rumo ao União Brasil. Apenas os gastos na pré-campanha ao Senado alcançaram a marca de R$ 2 milhões.

O parecer assinado pelos procuradores eleitorais Marcelo Godoy e Eloísa Helena Machado sustenta que esse volume de gastos excede o limite razoável. De acordo com a acusação, em todo o processo de campanha, Moro teria gasto R$ 7 milhões, quando o teto permitido pela lei seria de R$ 4,4 milhões.

“O que torna a pré-campanha dos investigados abusiva, in casu, é o investimento vultoso de recursos financeiros realizado para a promoção pessoal, gerando grande visibilidade da pré-campanha, em detrimento dos demais candidatos ao Senado do Paraná”, diz o documento.

O parecer lista despesas com viagens, coletivas de imprensa, assessoria de comunicação, serviços de advocacia e locação de veículos, entre outros. O uso “excessivo” desses recursos, segundo os procuradores, comprometeu a “lisura” e a “legitimidade” da eleição.

Michelle é cotada, mas não quer ser candidata

Ao blog da Andreia Sadi, Valdemar afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), cotada para a vaga ao senado que eventualmente seria aberta pela cassação de Moro, não tem interesse em disputar uma iminente eleição suplementar. O domicílio eleitoral de Michelle, atualmente, está sitiado no Distrito Federal. “Haveria tempo para transferir, mas ela não quer”, disse Costa Neto ao blog da jornalista.

A ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, não tem interesse em mudar o domicílio eleitoral para o Paraná para disputar a vaga de Moro, segundo Valdemar Foto: Douglas Magno/AFP

Michelle Bolsonaro é a mais cotada no PL, partido de Valdemar, para a disputa ao senado. O PT, o outro requerente da ação que pede a cassação do ex-ministro, também está interessado na vaga. A Coluna do Estadão apurou que os deputados federais do PT Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann pretendem disputar a possível vaga, além do ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP).

No PL, além de Michelle, o ex-deputado Paulo Martins também é cotado para uma possível eleição suplementar. Martins ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado, perdendo para o ex-juiz por 250 mil votos. O caso de Moro pode ser julgado pelo TRE-PR já em janeiro do ano que vem.

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