Morre Vavá, irmão mais velho do ex-presidente Lula


Genival Inácio da Silva era metalúrgico aposentado e foi vítima de um câncer no pulmão

Por Ricardo Galhardo

Genival Inácio da Silva, um dos irmãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu aos 79 anos nesta terça-feira, 29, vítima de um câncer no pulmão. Genival era conhecido como "Vavá" e, assim como Lula, também foi metalúrgico. A informação foi confirmada pelo Instituto Lula nesta tarde. A defesa do ex-presidente entrou com um pedido para que Lula acompanhe o enterro do irmão.

Ao Estado, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que Vavá sofria com a doença há vários anos e que ela se espalhou para outras regiões do corpo. Segundo ele, Lula já sabia do agravamento do câncer do irmão. Vavá será enterrado em São Bernardo do Campo, no Cemitério Pauliceia. 

Segundo relatos de pessoas próximas a Lula, o presidente reagiu com tristeza ao saber da morte do irmão. "Embora já soubesse do estado de saúde debilitado do irmão, ele 'lacrimejou' quando recebeu a notícia", afirmaram testemunhas. 

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Em junho de 2007, o irmão do ex-presidente foi alvo da Operação Xeque-Mate e teve a casa vasculhada pela Polícia Federal. Documentos foram apreendidos em sua casa e ligações interceptadas por agentes da operação que investigava esquema irregular em máquinas de caça-níqueis. No final, Vavá acabou não sendo denunciado ao Ministério Público por falta de provas.

Ao avaliar a situação do irmão, Lula disse na época que Vavá era um lambari em meio a um "cardume de pintados". "O Vavá nessa história me parece mais um lambari que foi pego. Qual a vantagem? É um lambari especial porque é irmão do presidente", afirmou. 

Vavá em evento em São Bernardo do Campo Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Nesta terça, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), escreveu em suas redes sociais que Lula tinha em Vavá uma "figura paterna". "Mais uma tristeza para Lula. Morre seu irmão mais velho, Vavá, vítima de um câncer. Lula tinha em Vavá uma figura paterna. Nossos sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele possa ver Vavá pela última vez".

Lula e o Nobel da Paz

Além disso, "Lula Nobel da Paz" tornou-se um dos assuntos de maior repercussão nas redes sociais após o jornal francês L'Humanité estampar em sua capa uma reportagem sobre o tema. Na matéria, o jornal exalta o empenho do ex-presidente brasileiro no combate à fome, classificando o programa Fome Zero como um sucesso. 

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Quem pede a candidatura do ex-presidente é o artista argentino Adolfo Pérez Esquivel, que foi agraciado com o Nobel da Paz em 1980 por sua participação na criação do Servicio Paz y Justicia en América Latina, dedicado à defesa dos direitos humanos. Até o momento, a petição no site Change.org já contabiliza mais de 500 mil assinaturas e vai até o dia 31 de janeiro. / COLABORARAM FLÁVIA ALEMI E PAULO BERALDO

Genival Inácio da Silva, um dos irmãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu aos 79 anos nesta terça-feira, 29, vítima de um câncer no pulmão. Genival era conhecido como "Vavá" e, assim como Lula, também foi metalúrgico. A informação foi confirmada pelo Instituto Lula nesta tarde. A defesa do ex-presidente entrou com um pedido para que Lula acompanhe o enterro do irmão.

Ao Estado, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que Vavá sofria com a doença há vários anos e que ela se espalhou para outras regiões do corpo. Segundo ele, Lula já sabia do agravamento do câncer do irmão. Vavá será enterrado em São Bernardo do Campo, no Cemitério Pauliceia. 

Segundo relatos de pessoas próximas a Lula, o presidente reagiu com tristeza ao saber da morte do irmão. "Embora já soubesse do estado de saúde debilitado do irmão, ele 'lacrimejou' quando recebeu a notícia", afirmaram testemunhas. 

Em junho de 2007, o irmão do ex-presidente foi alvo da Operação Xeque-Mate e teve a casa vasculhada pela Polícia Federal. Documentos foram apreendidos em sua casa e ligações interceptadas por agentes da operação que investigava esquema irregular em máquinas de caça-níqueis. No final, Vavá acabou não sendo denunciado ao Ministério Público por falta de provas.

Ao avaliar a situação do irmão, Lula disse na época que Vavá era um lambari em meio a um "cardume de pintados". "O Vavá nessa história me parece mais um lambari que foi pego. Qual a vantagem? É um lambari especial porque é irmão do presidente", afirmou. 

Vavá em evento em São Bernardo do Campo Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Nesta terça, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), escreveu em suas redes sociais que Lula tinha em Vavá uma "figura paterna". "Mais uma tristeza para Lula. Morre seu irmão mais velho, Vavá, vítima de um câncer. Lula tinha em Vavá uma figura paterna. Nossos sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele possa ver Vavá pela última vez".

Lula e o Nobel da Paz

Além disso, "Lula Nobel da Paz" tornou-se um dos assuntos de maior repercussão nas redes sociais após o jornal francês L'Humanité estampar em sua capa uma reportagem sobre o tema. Na matéria, o jornal exalta o empenho do ex-presidente brasileiro no combate à fome, classificando o programa Fome Zero como um sucesso. 

Quem pede a candidatura do ex-presidente é o artista argentino Adolfo Pérez Esquivel, que foi agraciado com o Nobel da Paz em 1980 por sua participação na criação do Servicio Paz y Justicia en América Latina, dedicado à defesa dos direitos humanos. Até o momento, a petição no site Change.org já contabiliza mais de 500 mil assinaturas e vai até o dia 31 de janeiro. / COLABORARAM FLÁVIA ALEMI E PAULO BERALDO

Genival Inácio da Silva, um dos irmãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu aos 79 anos nesta terça-feira, 29, vítima de um câncer no pulmão. Genival era conhecido como "Vavá" e, assim como Lula, também foi metalúrgico. A informação foi confirmada pelo Instituto Lula nesta tarde. A defesa do ex-presidente entrou com um pedido para que Lula acompanhe o enterro do irmão.

Ao Estado, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que Vavá sofria com a doença há vários anos e que ela se espalhou para outras regiões do corpo. Segundo ele, Lula já sabia do agravamento do câncer do irmão. Vavá será enterrado em São Bernardo do Campo, no Cemitério Pauliceia. 

Segundo relatos de pessoas próximas a Lula, o presidente reagiu com tristeza ao saber da morte do irmão. "Embora já soubesse do estado de saúde debilitado do irmão, ele 'lacrimejou' quando recebeu a notícia", afirmaram testemunhas. 

Em junho de 2007, o irmão do ex-presidente foi alvo da Operação Xeque-Mate e teve a casa vasculhada pela Polícia Federal. Documentos foram apreendidos em sua casa e ligações interceptadas por agentes da operação que investigava esquema irregular em máquinas de caça-níqueis. No final, Vavá acabou não sendo denunciado ao Ministério Público por falta de provas.

Ao avaliar a situação do irmão, Lula disse na época que Vavá era um lambari em meio a um "cardume de pintados". "O Vavá nessa história me parece mais um lambari que foi pego. Qual a vantagem? É um lambari especial porque é irmão do presidente", afirmou. 

Vavá em evento em São Bernardo do Campo Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Nesta terça, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), escreveu em suas redes sociais que Lula tinha em Vavá uma "figura paterna". "Mais uma tristeza para Lula. Morre seu irmão mais velho, Vavá, vítima de um câncer. Lula tinha em Vavá uma figura paterna. Nossos sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele possa ver Vavá pela última vez".

Lula e o Nobel da Paz

Além disso, "Lula Nobel da Paz" tornou-se um dos assuntos de maior repercussão nas redes sociais após o jornal francês L'Humanité estampar em sua capa uma reportagem sobre o tema. Na matéria, o jornal exalta o empenho do ex-presidente brasileiro no combate à fome, classificando o programa Fome Zero como um sucesso. 

Quem pede a candidatura do ex-presidente é o artista argentino Adolfo Pérez Esquivel, que foi agraciado com o Nobel da Paz em 1980 por sua participação na criação do Servicio Paz y Justicia en América Latina, dedicado à defesa dos direitos humanos. Até o momento, a petição no site Change.org já contabiliza mais de 500 mil assinaturas e vai até o dia 31 de janeiro. / COLABORARAM FLÁVIA ALEMI E PAULO BERALDO

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