Morre José Gregori, ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos no governo FHC


Jurista tinha 92 anos e estava internado, em São Paulo, em decorrência de uma pneumonia

Por Pedro Prata e Fausto Macedo
Atualização:

Ministro da Justiça e secretário nacional de Direitos Humanos do governo de Fernando Henrique Cardoso, o jurista José Gregori morreu neste domingo, 3, em São Paulo aos 92 anos. Era uma referência no País na luta pela defesa do estado democrático de direito e pelos direitos humanos.

Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês havia cerca de dois meses em decorrência de uma pneumonia. Ele foi um dos fundadores, em 2019, da Comissão Arns, rede de juristas, intelectuais e ativistas em defesa dos direitos humanos.

Ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos, José Gregori.  Foto: Paulo Giandalia/AE
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A fundação havia sido criada para atuar em defesa dos direitos humanos, sem inclinação partidária. À época, Gregori afirmou que a ideia de fundar a comissão surgiu em 2018, depois que “os direitos humanos foram agredidos, distorcidos e atacados na campanha eleitoral”, após a eleição de Jair Bolsonaro. Nos últimos anos, Gregori demonstrava preocupação com retrocessos nas políticas de direitos humanos.

O cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, colega de Gregori, contou que esteve com ele no hospital. Ele estava lúcido, e fazia sugestões de ação para a Comissão Arns. “Com o desaparecimento do nosso Zé Gregori se fecha uma época marcada por seu ecumenismo político militante, raríssimo nos dias que correm.”

A Fundação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou condolências e lembrou o trabalho de Gregori ao longo de “60 anos de vida pública”. O presidente do PSDB em São Paulo, deputado Marco Vinholi, prestou homenagem em nome do partido. “Uma das mais importantes referências da luta pelos direitos humanos e pelo estado democrático de direito no Brasil”.

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O jurista Miguel Reale Júnior lamentou o falecimento de “um amigo de muitas jornadas”. Já o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, chamou Gregori de “o gigante dos direitos humanos”. “Homem ético, sensível, verdadeiro patriota. Existência devotada à causa da humanidade. Vida pública irrepreensível e paradigmática.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Gregori “sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente nos momentos mais desafiadores para nossa democracia”. Já o Ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, afirmou em uma rede social que o legado de Gregori “jamais será esquecido.”

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O vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou da época em que os dois foram colegas na Assembleia Legislativa de São Paulo, entre 1983 e 1987. “Gregori é símbolo da luta pela democracia, pela legalidade e pelos direitos humanos no Brasil, ajudou a fincar as bases dessa luta”.

Gregori foi um dos tucanos que declararam em 2022 apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o então presidente Bolsonaro. Formando em direto pela Faculdade do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo, teve atuação na luta pela redemocratização do país durante a ditadura militar (1964-1985).

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Em 1977, foi um dos participantes do evento onde o jurista Goffredo da Silva Telles Junior leu nas arcadas a sua Carta aos Brasileiros, na qual reivindicava o fim da ditadura. Belisário dos Santos Junior, ex-secretário de Justiça de São Paulo, afirmou que a principal característica de Gregori “era sua generosidade ao lado de uma grande firmeza”. Em 2022, eles se reencontraram no movimento Estado de Direito Sempre, que buscava reeditar a carta de 1977 contra as ameaças à democracia.

Gregori deixa três filhas, quatro netos e dois bisnetos. Será velado nesta segunda-feira, das 8 horas às 14 horas, no Funeral Home na rua São Carlos do Pinhal. O sepultamento será no Cemitério da Consolação. “Morreu lutando por um Brasil mais justo e solidário, sempre em busca do respeito aos direitos humanos”, disse Maria Stella, uma das filhas.

Ministro da Justiça e secretário nacional de Direitos Humanos do governo de Fernando Henrique Cardoso, o jurista José Gregori morreu neste domingo, 3, em São Paulo aos 92 anos. Era uma referência no País na luta pela defesa do estado democrático de direito e pelos direitos humanos.

Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês havia cerca de dois meses em decorrência de uma pneumonia. Ele foi um dos fundadores, em 2019, da Comissão Arns, rede de juristas, intelectuais e ativistas em defesa dos direitos humanos.

Ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos, José Gregori.  Foto: Paulo Giandalia/AE

A fundação havia sido criada para atuar em defesa dos direitos humanos, sem inclinação partidária. À época, Gregori afirmou que a ideia de fundar a comissão surgiu em 2018, depois que “os direitos humanos foram agredidos, distorcidos e atacados na campanha eleitoral”, após a eleição de Jair Bolsonaro. Nos últimos anos, Gregori demonstrava preocupação com retrocessos nas políticas de direitos humanos.

O cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, colega de Gregori, contou que esteve com ele no hospital. Ele estava lúcido, e fazia sugestões de ação para a Comissão Arns. “Com o desaparecimento do nosso Zé Gregori se fecha uma época marcada por seu ecumenismo político militante, raríssimo nos dias que correm.”

A Fundação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou condolências e lembrou o trabalho de Gregori ao longo de “60 anos de vida pública”. O presidente do PSDB em São Paulo, deputado Marco Vinholi, prestou homenagem em nome do partido. “Uma das mais importantes referências da luta pelos direitos humanos e pelo estado democrático de direito no Brasil”.

O jurista Miguel Reale Júnior lamentou o falecimento de “um amigo de muitas jornadas”. Já o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, chamou Gregori de “o gigante dos direitos humanos”. “Homem ético, sensível, verdadeiro patriota. Existência devotada à causa da humanidade. Vida pública irrepreensível e paradigmática.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Gregori “sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente nos momentos mais desafiadores para nossa democracia”. Já o Ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, afirmou em uma rede social que o legado de Gregori “jamais será esquecido.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou da época em que os dois foram colegas na Assembleia Legislativa de São Paulo, entre 1983 e 1987. “Gregori é símbolo da luta pela democracia, pela legalidade e pelos direitos humanos no Brasil, ajudou a fincar as bases dessa luta”.

Gregori foi um dos tucanos que declararam em 2022 apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o então presidente Bolsonaro. Formando em direto pela Faculdade do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo, teve atuação na luta pela redemocratização do país durante a ditadura militar (1964-1985).

Em 1977, foi um dos participantes do evento onde o jurista Goffredo da Silva Telles Junior leu nas arcadas a sua Carta aos Brasileiros, na qual reivindicava o fim da ditadura. Belisário dos Santos Junior, ex-secretário de Justiça de São Paulo, afirmou que a principal característica de Gregori “era sua generosidade ao lado de uma grande firmeza”. Em 2022, eles se reencontraram no movimento Estado de Direito Sempre, que buscava reeditar a carta de 1977 contra as ameaças à democracia.

Gregori deixa três filhas, quatro netos e dois bisnetos. Será velado nesta segunda-feira, das 8 horas às 14 horas, no Funeral Home na rua São Carlos do Pinhal. O sepultamento será no Cemitério da Consolação. “Morreu lutando por um Brasil mais justo e solidário, sempre em busca do respeito aos direitos humanos”, disse Maria Stella, uma das filhas.

Ministro da Justiça e secretário nacional de Direitos Humanos do governo de Fernando Henrique Cardoso, o jurista José Gregori morreu neste domingo, 3, em São Paulo aos 92 anos. Era uma referência no País na luta pela defesa do estado democrático de direito e pelos direitos humanos.

Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês havia cerca de dois meses em decorrência de uma pneumonia. Ele foi um dos fundadores, em 2019, da Comissão Arns, rede de juristas, intelectuais e ativistas em defesa dos direitos humanos.

Ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos, José Gregori.  Foto: Paulo Giandalia/AE

A fundação havia sido criada para atuar em defesa dos direitos humanos, sem inclinação partidária. À época, Gregori afirmou que a ideia de fundar a comissão surgiu em 2018, depois que “os direitos humanos foram agredidos, distorcidos e atacados na campanha eleitoral”, após a eleição de Jair Bolsonaro. Nos últimos anos, Gregori demonstrava preocupação com retrocessos nas políticas de direitos humanos.

O cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, colega de Gregori, contou que esteve com ele no hospital. Ele estava lúcido, e fazia sugestões de ação para a Comissão Arns. “Com o desaparecimento do nosso Zé Gregori se fecha uma época marcada por seu ecumenismo político militante, raríssimo nos dias que correm.”

A Fundação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou condolências e lembrou o trabalho de Gregori ao longo de “60 anos de vida pública”. O presidente do PSDB em São Paulo, deputado Marco Vinholi, prestou homenagem em nome do partido. “Uma das mais importantes referências da luta pelos direitos humanos e pelo estado democrático de direito no Brasil”.

O jurista Miguel Reale Júnior lamentou o falecimento de “um amigo de muitas jornadas”. Já o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, chamou Gregori de “o gigante dos direitos humanos”. “Homem ético, sensível, verdadeiro patriota. Existência devotada à causa da humanidade. Vida pública irrepreensível e paradigmática.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Gregori “sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente nos momentos mais desafiadores para nossa democracia”. Já o Ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, afirmou em uma rede social que o legado de Gregori “jamais será esquecido.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou da época em que os dois foram colegas na Assembleia Legislativa de São Paulo, entre 1983 e 1987. “Gregori é símbolo da luta pela democracia, pela legalidade e pelos direitos humanos no Brasil, ajudou a fincar as bases dessa luta”.

Gregori foi um dos tucanos que declararam em 2022 apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o então presidente Bolsonaro. Formando em direto pela Faculdade do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo, teve atuação na luta pela redemocratização do país durante a ditadura militar (1964-1985).

Em 1977, foi um dos participantes do evento onde o jurista Goffredo da Silva Telles Junior leu nas arcadas a sua Carta aos Brasileiros, na qual reivindicava o fim da ditadura. Belisário dos Santos Junior, ex-secretário de Justiça de São Paulo, afirmou que a principal característica de Gregori “era sua generosidade ao lado de uma grande firmeza”. Em 2022, eles se reencontraram no movimento Estado de Direito Sempre, que buscava reeditar a carta de 1977 contra as ameaças à democracia.

Gregori deixa três filhas, quatro netos e dois bisnetos. Será velado nesta segunda-feira, das 8 horas às 14 horas, no Funeral Home na rua São Carlos do Pinhal. O sepultamento será no Cemitério da Consolação. “Morreu lutando por um Brasil mais justo e solidário, sempre em busca do respeito aos direitos humanos”, disse Maria Stella, uma das filhas.

Ministro da Justiça e secretário nacional de Direitos Humanos do governo de Fernando Henrique Cardoso, o jurista José Gregori morreu neste domingo, 3, em São Paulo aos 92 anos. Era uma referência no País na luta pela defesa do estado democrático de direito e pelos direitos humanos.

Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês havia cerca de dois meses em decorrência de uma pneumonia. Ele foi um dos fundadores, em 2019, da Comissão Arns, rede de juristas, intelectuais e ativistas em defesa dos direitos humanos.

Ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos, José Gregori.  Foto: Paulo Giandalia/AE

A fundação havia sido criada para atuar em defesa dos direitos humanos, sem inclinação partidária. À época, Gregori afirmou que a ideia de fundar a comissão surgiu em 2018, depois que “os direitos humanos foram agredidos, distorcidos e atacados na campanha eleitoral”, após a eleição de Jair Bolsonaro. Nos últimos anos, Gregori demonstrava preocupação com retrocessos nas políticas de direitos humanos.

O cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, colega de Gregori, contou que esteve com ele no hospital. Ele estava lúcido, e fazia sugestões de ação para a Comissão Arns. “Com o desaparecimento do nosso Zé Gregori se fecha uma época marcada por seu ecumenismo político militante, raríssimo nos dias que correm.”

A Fundação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou condolências e lembrou o trabalho de Gregori ao longo de “60 anos de vida pública”. O presidente do PSDB em São Paulo, deputado Marco Vinholi, prestou homenagem em nome do partido. “Uma das mais importantes referências da luta pelos direitos humanos e pelo estado democrático de direito no Brasil”.

O jurista Miguel Reale Júnior lamentou o falecimento de “um amigo de muitas jornadas”. Já o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, chamou Gregori de “o gigante dos direitos humanos”. “Homem ético, sensível, verdadeiro patriota. Existência devotada à causa da humanidade. Vida pública irrepreensível e paradigmática.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Gregori “sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente nos momentos mais desafiadores para nossa democracia”. Já o Ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, afirmou em uma rede social que o legado de Gregori “jamais será esquecido.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou da época em que os dois foram colegas na Assembleia Legislativa de São Paulo, entre 1983 e 1987. “Gregori é símbolo da luta pela democracia, pela legalidade e pelos direitos humanos no Brasil, ajudou a fincar as bases dessa luta”.

Gregori foi um dos tucanos que declararam em 2022 apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o então presidente Bolsonaro. Formando em direto pela Faculdade do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo, teve atuação na luta pela redemocratização do país durante a ditadura militar (1964-1985).

Em 1977, foi um dos participantes do evento onde o jurista Goffredo da Silva Telles Junior leu nas arcadas a sua Carta aos Brasileiros, na qual reivindicava o fim da ditadura. Belisário dos Santos Junior, ex-secretário de Justiça de São Paulo, afirmou que a principal característica de Gregori “era sua generosidade ao lado de uma grande firmeza”. Em 2022, eles se reencontraram no movimento Estado de Direito Sempre, que buscava reeditar a carta de 1977 contra as ameaças à democracia.

Gregori deixa três filhas, quatro netos e dois bisnetos. Será velado nesta segunda-feira, das 8 horas às 14 horas, no Funeral Home na rua São Carlos do Pinhal. O sepultamento será no Cemitério da Consolação. “Morreu lutando por um Brasil mais justo e solidário, sempre em busca do respeito aos direitos humanos”, disse Maria Stella, uma das filhas.

Ministro da Justiça e secretário nacional de Direitos Humanos do governo de Fernando Henrique Cardoso, o jurista José Gregori morreu neste domingo, 3, em São Paulo aos 92 anos. Era uma referência no País na luta pela defesa do estado democrático de direito e pelos direitos humanos.

Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês havia cerca de dois meses em decorrência de uma pneumonia. Ele foi um dos fundadores, em 2019, da Comissão Arns, rede de juristas, intelectuais e ativistas em defesa dos direitos humanos.

Ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos, José Gregori.  Foto: Paulo Giandalia/AE

A fundação havia sido criada para atuar em defesa dos direitos humanos, sem inclinação partidária. À época, Gregori afirmou que a ideia de fundar a comissão surgiu em 2018, depois que “os direitos humanos foram agredidos, distorcidos e atacados na campanha eleitoral”, após a eleição de Jair Bolsonaro. Nos últimos anos, Gregori demonstrava preocupação com retrocessos nas políticas de direitos humanos.

O cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, colega de Gregori, contou que esteve com ele no hospital. Ele estava lúcido, e fazia sugestões de ação para a Comissão Arns. “Com o desaparecimento do nosso Zé Gregori se fecha uma época marcada por seu ecumenismo político militante, raríssimo nos dias que correm.”

A Fundação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou condolências e lembrou o trabalho de Gregori ao longo de “60 anos de vida pública”. O presidente do PSDB em São Paulo, deputado Marco Vinholi, prestou homenagem em nome do partido. “Uma das mais importantes referências da luta pelos direitos humanos e pelo estado democrático de direito no Brasil”.

O jurista Miguel Reale Júnior lamentou o falecimento de “um amigo de muitas jornadas”. Já o ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, chamou Gregori de “o gigante dos direitos humanos”. “Homem ético, sensível, verdadeiro patriota. Existência devotada à causa da humanidade. Vida pública irrepreensível e paradigmática.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Gregori “sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente nos momentos mais desafiadores para nossa democracia”. Já o Ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, afirmou em uma rede social que o legado de Gregori “jamais será esquecido.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou da época em que os dois foram colegas na Assembleia Legislativa de São Paulo, entre 1983 e 1987. “Gregori é símbolo da luta pela democracia, pela legalidade e pelos direitos humanos no Brasil, ajudou a fincar as bases dessa luta”.

Gregori foi um dos tucanos que declararam em 2022 apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o então presidente Bolsonaro. Formando em direto pela Faculdade do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo, teve atuação na luta pela redemocratização do país durante a ditadura militar (1964-1985).

Em 1977, foi um dos participantes do evento onde o jurista Goffredo da Silva Telles Junior leu nas arcadas a sua Carta aos Brasileiros, na qual reivindicava o fim da ditadura. Belisário dos Santos Junior, ex-secretário de Justiça de São Paulo, afirmou que a principal característica de Gregori “era sua generosidade ao lado de uma grande firmeza”. Em 2022, eles se reencontraram no movimento Estado de Direito Sempre, que buscava reeditar a carta de 1977 contra as ameaças à democracia.

Gregori deixa três filhas, quatro netos e dois bisnetos. Será velado nesta segunda-feira, das 8 horas às 14 horas, no Funeral Home na rua São Carlos do Pinhal. O sepultamento será no Cemitério da Consolação. “Morreu lutando por um Brasil mais justo e solidário, sempre em busca do respeito aos direitos humanos”, disse Maria Stella, uma das filhas.

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