MP investiga aluguel de veículos pelo governo do RJ


Por ALFREDO JUNQUEIRA E FELIPE WERNECK

O contrato de aluguel de veículos pela Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro motivou abertura de inquérito pelo Ministério Público Estadual. A suspeita é de que houve formação de cartel e superfaturamento na licitação vencida pela Toesa Service, em maio do ano passado, para a locação e manutenção da frota de 111 carros que atuam no combate à dengue no Estado. No contrato sob investigação do Ministério Público do Rio, a Toesa ofereceu o serviço a R$ 4,89 milhões. O valor unitário do aluguel ficava em R$ 44,8 mil por mês. O preço de mercado de compra do veículo, zero quilômetro, é R$ 34.533,00, em média. As irregularidades no contrato sob investigação foram denunciadas pelo então diretor da Divisão de Controle de Vetores da Secretaria, o tenente-coronel bombeiro José Carlos da Cunha, que pediu exoneração do cargo depois que nenhuma providência foi tomada. Ele alega estar sofrendo ameaças de morte. As denúncias já custaram o cargo do subsecretário executivo da pasta, César Romero Vianna Júnior, que pediu exoneração na semana passada. Braço direito do titular da Secretaria de Saúde, Sérgio Côrtes, e seu auxiliar desde os tempos em que o secretário era diretor-geral do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), César Romero era o responsável pelos processos de licitação da pasta. O ex-governador Anthony Garotinho (PR) foi o primeiro a divulgar as denúncias em seu blog na Internet. Nos textos, ele aproveita para acusar o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e o titular da Secretaria de Saúde, Sérgio Côrtes, de envolvimento nas irregularidades. Denunciado pelo Ministério Público estadual, em março, por suspeita de improbidade administrativa em desvios cometidos em terceirizações durante a gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, no Palácio Guanabara, o ex-governador usa termos como "roubalheira", "mar de lama", "rombo de milhões" para acusar o adversário. Hoje, Cabral saiu em defesa de Sérgio Côrtes, "o melhor quadro da saúde no Brasil", segundo ele. "Acho que as medidas estão sendo tomadas de uma maneira muito célere", afirmou o governador. "Esse episódio deve ser apurado e vai ser investigado. O subsecretário teve atitude correta ao se afastar e deixar a comissão de sindicância trabalhar. Enfim, agora, dentro do universo de uma secretaria que estava degradada, o secretário tem feito um trabalho extraordinário e goza da minha confiança. É o melhor quadro da saúde no Brasil".A Secretaria de Saúde e a Toesa não se manifestaram sobre o assunto.

O contrato de aluguel de veículos pela Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro motivou abertura de inquérito pelo Ministério Público Estadual. A suspeita é de que houve formação de cartel e superfaturamento na licitação vencida pela Toesa Service, em maio do ano passado, para a locação e manutenção da frota de 111 carros que atuam no combate à dengue no Estado. No contrato sob investigação do Ministério Público do Rio, a Toesa ofereceu o serviço a R$ 4,89 milhões. O valor unitário do aluguel ficava em R$ 44,8 mil por mês. O preço de mercado de compra do veículo, zero quilômetro, é R$ 34.533,00, em média. As irregularidades no contrato sob investigação foram denunciadas pelo então diretor da Divisão de Controle de Vetores da Secretaria, o tenente-coronel bombeiro José Carlos da Cunha, que pediu exoneração do cargo depois que nenhuma providência foi tomada. Ele alega estar sofrendo ameaças de morte. As denúncias já custaram o cargo do subsecretário executivo da pasta, César Romero Vianna Júnior, que pediu exoneração na semana passada. Braço direito do titular da Secretaria de Saúde, Sérgio Côrtes, e seu auxiliar desde os tempos em que o secretário era diretor-geral do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), César Romero era o responsável pelos processos de licitação da pasta. O ex-governador Anthony Garotinho (PR) foi o primeiro a divulgar as denúncias em seu blog na Internet. Nos textos, ele aproveita para acusar o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e o titular da Secretaria de Saúde, Sérgio Côrtes, de envolvimento nas irregularidades. Denunciado pelo Ministério Público estadual, em março, por suspeita de improbidade administrativa em desvios cometidos em terceirizações durante a gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, no Palácio Guanabara, o ex-governador usa termos como "roubalheira", "mar de lama", "rombo de milhões" para acusar o adversário. Hoje, Cabral saiu em defesa de Sérgio Côrtes, "o melhor quadro da saúde no Brasil", segundo ele. "Acho que as medidas estão sendo tomadas de uma maneira muito célere", afirmou o governador. "Esse episódio deve ser apurado e vai ser investigado. O subsecretário teve atitude correta ao se afastar e deixar a comissão de sindicância trabalhar. Enfim, agora, dentro do universo de uma secretaria que estava degradada, o secretário tem feito um trabalho extraordinário e goza da minha confiança. É o melhor quadro da saúde no Brasil".A Secretaria de Saúde e a Toesa não se manifestaram sobre o assunto.

O contrato de aluguel de veículos pela Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro motivou abertura de inquérito pelo Ministério Público Estadual. A suspeita é de que houve formação de cartel e superfaturamento na licitação vencida pela Toesa Service, em maio do ano passado, para a locação e manutenção da frota de 111 carros que atuam no combate à dengue no Estado. No contrato sob investigação do Ministério Público do Rio, a Toesa ofereceu o serviço a R$ 4,89 milhões. O valor unitário do aluguel ficava em R$ 44,8 mil por mês. O preço de mercado de compra do veículo, zero quilômetro, é R$ 34.533,00, em média. As irregularidades no contrato sob investigação foram denunciadas pelo então diretor da Divisão de Controle de Vetores da Secretaria, o tenente-coronel bombeiro José Carlos da Cunha, que pediu exoneração do cargo depois que nenhuma providência foi tomada. Ele alega estar sofrendo ameaças de morte. As denúncias já custaram o cargo do subsecretário executivo da pasta, César Romero Vianna Júnior, que pediu exoneração na semana passada. Braço direito do titular da Secretaria de Saúde, Sérgio Côrtes, e seu auxiliar desde os tempos em que o secretário era diretor-geral do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), César Romero era o responsável pelos processos de licitação da pasta. O ex-governador Anthony Garotinho (PR) foi o primeiro a divulgar as denúncias em seu blog na Internet. Nos textos, ele aproveita para acusar o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e o titular da Secretaria de Saúde, Sérgio Côrtes, de envolvimento nas irregularidades. Denunciado pelo Ministério Público estadual, em março, por suspeita de improbidade administrativa em desvios cometidos em terceirizações durante a gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, no Palácio Guanabara, o ex-governador usa termos como "roubalheira", "mar de lama", "rombo de milhões" para acusar o adversário. Hoje, Cabral saiu em defesa de Sérgio Côrtes, "o melhor quadro da saúde no Brasil", segundo ele. "Acho que as medidas estão sendo tomadas de uma maneira muito célere", afirmou o governador. "Esse episódio deve ser apurado e vai ser investigado. O subsecretário teve atitude correta ao se afastar e deixar a comissão de sindicância trabalhar. Enfim, agora, dentro do universo de uma secretaria que estava degradada, o secretário tem feito um trabalho extraordinário e goza da minha confiança. É o melhor quadro da saúde no Brasil".A Secretaria de Saúde e a Toesa não se manifestaram sobre o assunto.

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