MST faz reforma agrária em engenho ocupado há sete anos


Por Agencia Estado

O MST de Pernambuco iniciou nesta segunda-feira, à revelia do Incra e da Justiça, a divisão, em 80 famílias, dos 1.080 hectares do Engenho Bonito, ocupado há sete anos pelos sem-terra. O engenho fica no município de Condado, interior de Pernambuco, e pertence ao grupo João Santos, um dos mais fortes do Estado. ?Estamos tomando posse da terra e daqui os trabalhadores só saem se for para o cemitério?, afirmou a coordenadora do movimento Luíza Ferreira da Silva. Cada família ficará com oito hectares destinados para plantio, além de um hectare na agrovila, onde poderão construir as casas e criar animais. O ?pré-assentamento? terá duas áreas coletivas de 50 hectares cada e outros 40 hectares serão destinados a atividades de lazer. Outros 216 hectares, 20% da área, serão de reserva ambiental. O movimento fará a seleção das famílias por sorteio, para evitar favorecimentos. O engenho Bonito foi ocupado em 21 de abril de 1996. No início eram 900 famílias. Muitas delas foram assentadas em outros locais e hoje restam 120. A exemplo do Engenho Prado (recentemente depredado pelos sem-terra), em Tracunhaém, também do grupo João Santos, o Bonito chegou a ter o decreto de desapropriação assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique. O Supremo Tribunal Federal cancelou o decreto atendendo a pedido do proprietário, que alegou a existência de um projeto de reflorestamento de bambu, aprovado pelo Ibama, que nunca chegou a ser implantado. O superintendente regional do Incra, João Farias, disse que a tarefa do órgão será a de buscar desapropriar a terra através de meios legais. Segundo ele, o setor jurídico do órgão está estudando a melhor forma de atuação nesse caso, o que deverá ser definido na próxima segunda-feira.

O MST de Pernambuco iniciou nesta segunda-feira, à revelia do Incra e da Justiça, a divisão, em 80 famílias, dos 1.080 hectares do Engenho Bonito, ocupado há sete anos pelos sem-terra. O engenho fica no município de Condado, interior de Pernambuco, e pertence ao grupo João Santos, um dos mais fortes do Estado. ?Estamos tomando posse da terra e daqui os trabalhadores só saem se for para o cemitério?, afirmou a coordenadora do movimento Luíza Ferreira da Silva. Cada família ficará com oito hectares destinados para plantio, além de um hectare na agrovila, onde poderão construir as casas e criar animais. O ?pré-assentamento? terá duas áreas coletivas de 50 hectares cada e outros 40 hectares serão destinados a atividades de lazer. Outros 216 hectares, 20% da área, serão de reserva ambiental. O movimento fará a seleção das famílias por sorteio, para evitar favorecimentos. O engenho Bonito foi ocupado em 21 de abril de 1996. No início eram 900 famílias. Muitas delas foram assentadas em outros locais e hoje restam 120. A exemplo do Engenho Prado (recentemente depredado pelos sem-terra), em Tracunhaém, também do grupo João Santos, o Bonito chegou a ter o decreto de desapropriação assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique. O Supremo Tribunal Federal cancelou o decreto atendendo a pedido do proprietário, que alegou a existência de um projeto de reflorestamento de bambu, aprovado pelo Ibama, que nunca chegou a ser implantado. O superintendente regional do Incra, João Farias, disse que a tarefa do órgão será a de buscar desapropriar a terra através de meios legais. Segundo ele, o setor jurídico do órgão está estudando a melhor forma de atuação nesse caso, o que deverá ser definido na próxima segunda-feira.

O MST de Pernambuco iniciou nesta segunda-feira, à revelia do Incra e da Justiça, a divisão, em 80 famílias, dos 1.080 hectares do Engenho Bonito, ocupado há sete anos pelos sem-terra. O engenho fica no município de Condado, interior de Pernambuco, e pertence ao grupo João Santos, um dos mais fortes do Estado. ?Estamos tomando posse da terra e daqui os trabalhadores só saem se for para o cemitério?, afirmou a coordenadora do movimento Luíza Ferreira da Silva. Cada família ficará com oito hectares destinados para plantio, além de um hectare na agrovila, onde poderão construir as casas e criar animais. O ?pré-assentamento? terá duas áreas coletivas de 50 hectares cada e outros 40 hectares serão destinados a atividades de lazer. Outros 216 hectares, 20% da área, serão de reserva ambiental. O movimento fará a seleção das famílias por sorteio, para evitar favorecimentos. O engenho Bonito foi ocupado em 21 de abril de 1996. No início eram 900 famílias. Muitas delas foram assentadas em outros locais e hoje restam 120. A exemplo do Engenho Prado (recentemente depredado pelos sem-terra), em Tracunhaém, também do grupo João Santos, o Bonito chegou a ter o decreto de desapropriação assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique. O Supremo Tribunal Federal cancelou o decreto atendendo a pedido do proprietário, que alegou a existência de um projeto de reflorestamento de bambu, aprovado pelo Ibama, que nunca chegou a ser implantado. O superintendente regional do Incra, João Farias, disse que a tarefa do órgão será a de buscar desapropriar a terra através de meios legais. Segundo ele, o setor jurídico do órgão está estudando a melhor forma de atuação nesse caso, o que deverá ser definido na próxima segunda-feira.

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