MST invade área em Pernambuco na primeira ação do ‘Abril Vermelho’


Cerca de 800 hectares do Engenho Cumbe foram invadidos e ocupados no município de Timbaúba, no Norte do Estado; movimento dos sem-terra alega que terrenos são ‘improdutivos’ e pertencem ao governo pernambucano

Por Redação
Atualização:

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra iniciou nesta segunda-feira, 3, a jornada do chamado “Abril Vermelho” com a invasão de 800 hectares de três engenhos no município de Timbaúba, em Pernambuco. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do movimento, que alega que as áreas são improdutivas e “não cumprem a função social, que é produzir alimentos para a sociedade”.

Invasão do MST nesta segunda-feira, 3, nas terras do Engenho Cumbe, no município de Timbaúba em Pernambuco Foto: Comunicação MST/PE

Os sem-terra afirmam que os terrenos pertencem ao governo estadual e foram grilados. “Os engenhos ocupados também são terras devolutas (públicas), pertencentes ao governo de Pernambuco, que foram griladas pela usina”, afirma o movimento em nota. A invasão mobilizou aproximadamente 250 trabalhadores. O MST prepara uma série de atividades ao longo deste mês para marcar o chamado “Abril Vermelho”, que relembra o Massacre de Eldorado dos Carajás e concentra atos em defesa da reforma agrária.

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Retomada

Na primeira onda de ações no novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MST invadiu em março três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia. Uma quarta área, a Fazenda Limoeiro, de outro proprietário, foi ocupada no município de Jacobina. A ação contou com cerca de 1,7 mil integrantes do movimento. As áreas invadidas eram produtivas, o que gerou forte reação no setor do agronegócio.

A Suzano informou que suas propriedades foram danificadas durante as invasões. A empresa e o proprietário das fazendas entraram com ações de reintegração de posse. A Justiça ordenou a desocupação, efetivada dias depois.

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Diante do episódio, o governo Lula optou por poupar o MST de críticas e se colocar como mediador da negociação com o agronegócio.

Após as reintegrações de posse na Bahia, no final de março outra fazenda foi invadida pelo grupo. Dessa vez, em Hidrolândia, no interior do Goiás. A ação foi realizada por cerca de 600 famílias e apresentada como uma “denúncia contra à exploração sexual de mulheres e adolescentes”. O imóvel invadido pertenceu a um grupo condenado em 2009 por crimes de exploração sexual. Hoje, a propriedade da fazenda é da União. Conforme a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), o terreno tem 678 hectares.

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O que é o Abril Vermelho?

O MST concentra uma série de atividades no quarto mês do ano para marcar sua “jornada nacional” de lutas em defesa da reforma agrária e em memória dos dezenove trabalhadores sem-terra mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará em 1996. O episódio, ocorrido em 17 de abril, ficou conhecido como o “Massacre de Eldorado de Carajás”.

Meses antes da ação da polícia, mais de 3 mil famílias de militantes estavam acampadas às margens da Rodovia PA-150, na cidade de Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará. O grupo reivindicava terras próximas à Fazenda Macaxeira, classificadas pelos sem-terra como improdutivas.

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Em nota enviado ao Estadão, o MST informou a pretensão de realizar nas próximas semanas “mobilizações de massa em denúncia contra a concentração de terras e por reforma agrária”, incluindo novas invasões.

O Estadão entrou em contato com o governo de Pernambuco e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, mas não obteve retorno até o momento.

Reação

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No Congresso, como mostrou a coluna Jogo Político, do Broadcast Político, as novas invasões do “Abril Vermelho” aumentaram a pressão pela abertura de uma “CPI do MST”. “A ampliação das invasões criminosas torna ainda mais urgente a instalação da CPI”, disse o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) à coluna.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra iniciou nesta segunda-feira, 3, a jornada do chamado “Abril Vermelho” com a invasão de 800 hectares de três engenhos no município de Timbaúba, em Pernambuco. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do movimento, que alega que as áreas são improdutivas e “não cumprem a função social, que é produzir alimentos para a sociedade”.

Invasão do MST nesta segunda-feira, 3, nas terras do Engenho Cumbe, no município de Timbaúba em Pernambuco Foto: Comunicação MST/PE

Os sem-terra afirmam que os terrenos pertencem ao governo estadual e foram grilados. “Os engenhos ocupados também são terras devolutas (públicas), pertencentes ao governo de Pernambuco, que foram griladas pela usina”, afirma o movimento em nota. A invasão mobilizou aproximadamente 250 trabalhadores. O MST prepara uma série de atividades ao longo deste mês para marcar o chamado “Abril Vermelho”, que relembra o Massacre de Eldorado dos Carajás e concentra atos em defesa da reforma agrária.

Retomada

Na primeira onda de ações no novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MST invadiu em março três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia. Uma quarta área, a Fazenda Limoeiro, de outro proprietário, foi ocupada no município de Jacobina. A ação contou com cerca de 1,7 mil integrantes do movimento. As áreas invadidas eram produtivas, o que gerou forte reação no setor do agronegócio.

A Suzano informou que suas propriedades foram danificadas durante as invasões. A empresa e o proprietário das fazendas entraram com ações de reintegração de posse. A Justiça ordenou a desocupação, efetivada dias depois.

Diante do episódio, o governo Lula optou por poupar o MST de críticas e se colocar como mediador da negociação com o agronegócio.

Após as reintegrações de posse na Bahia, no final de março outra fazenda foi invadida pelo grupo. Dessa vez, em Hidrolândia, no interior do Goiás. A ação foi realizada por cerca de 600 famílias e apresentada como uma “denúncia contra à exploração sexual de mulheres e adolescentes”. O imóvel invadido pertenceu a um grupo condenado em 2009 por crimes de exploração sexual. Hoje, a propriedade da fazenda é da União. Conforme a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), o terreno tem 678 hectares.

O que é o Abril Vermelho?

O MST concentra uma série de atividades no quarto mês do ano para marcar sua “jornada nacional” de lutas em defesa da reforma agrária e em memória dos dezenove trabalhadores sem-terra mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará em 1996. O episódio, ocorrido em 17 de abril, ficou conhecido como o “Massacre de Eldorado de Carajás”.

Meses antes da ação da polícia, mais de 3 mil famílias de militantes estavam acampadas às margens da Rodovia PA-150, na cidade de Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará. O grupo reivindicava terras próximas à Fazenda Macaxeira, classificadas pelos sem-terra como improdutivas.

Em nota enviado ao Estadão, o MST informou a pretensão de realizar nas próximas semanas “mobilizações de massa em denúncia contra a concentração de terras e por reforma agrária”, incluindo novas invasões.

O Estadão entrou em contato com o governo de Pernambuco e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, mas não obteve retorno até o momento.

Reação

No Congresso, como mostrou a coluna Jogo Político, do Broadcast Político, as novas invasões do “Abril Vermelho” aumentaram a pressão pela abertura de uma “CPI do MST”. “A ampliação das invasões criminosas torna ainda mais urgente a instalação da CPI”, disse o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) à coluna.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra iniciou nesta segunda-feira, 3, a jornada do chamado “Abril Vermelho” com a invasão de 800 hectares de três engenhos no município de Timbaúba, em Pernambuco. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do movimento, que alega que as áreas são improdutivas e “não cumprem a função social, que é produzir alimentos para a sociedade”.

Invasão do MST nesta segunda-feira, 3, nas terras do Engenho Cumbe, no município de Timbaúba em Pernambuco Foto: Comunicação MST/PE

Os sem-terra afirmam que os terrenos pertencem ao governo estadual e foram grilados. “Os engenhos ocupados também são terras devolutas (públicas), pertencentes ao governo de Pernambuco, que foram griladas pela usina”, afirma o movimento em nota. A invasão mobilizou aproximadamente 250 trabalhadores. O MST prepara uma série de atividades ao longo deste mês para marcar o chamado “Abril Vermelho”, que relembra o Massacre de Eldorado dos Carajás e concentra atos em defesa da reforma agrária.

Retomada

Na primeira onda de ações no novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MST invadiu em março três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia. Uma quarta área, a Fazenda Limoeiro, de outro proprietário, foi ocupada no município de Jacobina. A ação contou com cerca de 1,7 mil integrantes do movimento. As áreas invadidas eram produtivas, o que gerou forte reação no setor do agronegócio.

A Suzano informou que suas propriedades foram danificadas durante as invasões. A empresa e o proprietário das fazendas entraram com ações de reintegração de posse. A Justiça ordenou a desocupação, efetivada dias depois.

Diante do episódio, o governo Lula optou por poupar o MST de críticas e se colocar como mediador da negociação com o agronegócio.

Após as reintegrações de posse na Bahia, no final de março outra fazenda foi invadida pelo grupo. Dessa vez, em Hidrolândia, no interior do Goiás. A ação foi realizada por cerca de 600 famílias e apresentada como uma “denúncia contra à exploração sexual de mulheres e adolescentes”. O imóvel invadido pertenceu a um grupo condenado em 2009 por crimes de exploração sexual. Hoje, a propriedade da fazenda é da União. Conforme a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), o terreno tem 678 hectares.

O que é o Abril Vermelho?

O MST concentra uma série de atividades no quarto mês do ano para marcar sua “jornada nacional” de lutas em defesa da reforma agrária e em memória dos dezenove trabalhadores sem-terra mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará em 1996. O episódio, ocorrido em 17 de abril, ficou conhecido como o “Massacre de Eldorado de Carajás”.

Meses antes da ação da polícia, mais de 3 mil famílias de militantes estavam acampadas às margens da Rodovia PA-150, na cidade de Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará. O grupo reivindicava terras próximas à Fazenda Macaxeira, classificadas pelos sem-terra como improdutivas.

Em nota enviado ao Estadão, o MST informou a pretensão de realizar nas próximas semanas “mobilizações de massa em denúncia contra a concentração de terras e por reforma agrária”, incluindo novas invasões.

O Estadão entrou em contato com o governo de Pernambuco e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, mas não obteve retorno até o momento.

Reação

No Congresso, como mostrou a coluna Jogo Político, do Broadcast Político, as novas invasões do “Abril Vermelho” aumentaram a pressão pela abertura de uma “CPI do MST”. “A ampliação das invasões criminosas torna ainda mais urgente a instalação da CPI”, disse o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) à coluna.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra iniciou nesta segunda-feira, 3, a jornada do chamado “Abril Vermelho” com a invasão de 800 hectares de três engenhos no município de Timbaúba, em Pernambuco. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do movimento, que alega que as áreas são improdutivas e “não cumprem a função social, que é produzir alimentos para a sociedade”.

Invasão do MST nesta segunda-feira, 3, nas terras do Engenho Cumbe, no município de Timbaúba em Pernambuco Foto: Comunicação MST/PE

Os sem-terra afirmam que os terrenos pertencem ao governo estadual e foram grilados. “Os engenhos ocupados também são terras devolutas (públicas), pertencentes ao governo de Pernambuco, que foram griladas pela usina”, afirma o movimento em nota. A invasão mobilizou aproximadamente 250 trabalhadores. O MST prepara uma série de atividades ao longo deste mês para marcar o chamado “Abril Vermelho”, que relembra o Massacre de Eldorado dos Carajás e concentra atos em defesa da reforma agrária.

Retomada

Na primeira onda de ações no novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MST invadiu em março três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia. Uma quarta área, a Fazenda Limoeiro, de outro proprietário, foi ocupada no município de Jacobina. A ação contou com cerca de 1,7 mil integrantes do movimento. As áreas invadidas eram produtivas, o que gerou forte reação no setor do agronegócio.

A Suzano informou que suas propriedades foram danificadas durante as invasões. A empresa e o proprietário das fazendas entraram com ações de reintegração de posse. A Justiça ordenou a desocupação, efetivada dias depois.

Diante do episódio, o governo Lula optou por poupar o MST de críticas e se colocar como mediador da negociação com o agronegócio.

Após as reintegrações de posse na Bahia, no final de março outra fazenda foi invadida pelo grupo. Dessa vez, em Hidrolândia, no interior do Goiás. A ação foi realizada por cerca de 600 famílias e apresentada como uma “denúncia contra à exploração sexual de mulheres e adolescentes”. O imóvel invadido pertenceu a um grupo condenado em 2009 por crimes de exploração sexual. Hoje, a propriedade da fazenda é da União. Conforme a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), o terreno tem 678 hectares.

O que é o Abril Vermelho?

O MST concentra uma série de atividades no quarto mês do ano para marcar sua “jornada nacional” de lutas em defesa da reforma agrária e em memória dos dezenove trabalhadores sem-terra mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará em 1996. O episódio, ocorrido em 17 de abril, ficou conhecido como o “Massacre de Eldorado de Carajás”.

Meses antes da ação da polícia, mais de 3 mil famílias de militantes estavam acampadas às margens da Rodovia PA-150, na cidade de Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará. O grupo reivindicava terras próximas à Fazenda Macaxeira, classificadas pelos sem-terra como improdutivas.

Em nota enviado ao Estadão, o MST informou a pretensão de realizar nas próximas semanas “mobilizações de massa em denúncia contra a concentração de terras e por reforma agrária”, incluindo novas invasões.

O Estadão entrou em contato com o governo de Pernambuco e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, mas não obteve retorno até o momento.

Reação

No Congresso, como mostrou a coluna Jogo Político, do Broadcast Político, as novas invasões do “Abril Vermelho” aumentaram a pressão pela abertura de uma “CPI do MST”. “A ampliação das invasões criminosas torna ainda mais urgente a instalação da CPI”, disse o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) à coluna.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra iniciou nesta segunda-feira, 3, a jornada do chamado “Abril Vermelho” com a invasão de 800 hectares de três engenhos no município de Timbaúba, em Pernambuco. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do movimento, que alega que as áreas são improdutivas e “não cumprem a função social, que é produzir alimentos para a sociedade”.

Invasão do MST nesta segunda-feira, 3, nas terras do Engenho Cumbe, no município de Timbaúba em Pernambuco Foto: Comunicação MST/PE

Os sem-terra afirmam que os terrenos pertencem ao governo estadual e foram grilados. “Os engenhos ocupados também são terras devolutas (públicas), pertencentes ao governo de Pernambuco, que foram griladas pela usina”, afirma o movimento em nota. A invasão mobilizou aproximadamente 250 trabalhadores. O MST prepara uma série de atividades ao longo deste mês para marcar o chamado “Abril Vermelho”, que relembra o Massacre de Eldorado dos Carajás e concentra atos em defesa da reforma agrária.

Retomada

Na primeira onda de ações no novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MST invadiu em março três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia. Uma quarta área, a Fazenda Limoeiro, de outro proprietário, foi ocupada no município de Jacobina. A ação contou com cerca de 1,7 mil integrantes do movimento. As áreas invadidas eram produtivas, o que gerou forte reação no setor do agronegócio.

A Suzano informou que suas propriedades foram danificadas durante as invasões. A empresa e o proprietário das fazendas entraram com ações de reintegração de posse. A Justiça ordenou a desocupação, efetivada dias depois.

Diante do episódio, o governo Lula optou por poupar o MST de críticas e se colocar como mediador da negociação com o agronegócio.

Após as reintegrações de posse na Bahia, no final de março outra fazenda foi invadida pelo grupo. Dessa vez, em Hidrolândia, no interior do Goiás. A ação foi realizada por cerca de 600 famílias e apresentada como uma “denúncia contra à exploração sexual de mulheres e adolescentes”. O imóvel invadido pertenceu a um grupo condenado em 2009 por crimes de exploração sexual. Hoje, a propriedade da fazenda é da União. Conforme a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), o terreno tem 678 hectares.

O que é o Abril Vermelho?

O MST concentra uma série de atividades no quarto mês do ano para marcar sua “jornada nacional” de lutas em defesa da reforma agrária e em memória dos dezenove trabalhadores sem-terra mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará em 1996. O episódio, ocorrido em 17 de abril, ficou conhecido como o “Massacre de Eldorado de Carajás”.

Meses antes da ação da polícia, mais de 3 mil famílias de militantes estavam acampadas às margens da Rodovia PA-150, na cidade de Eldorado dos Carajás, no sudeste do Pará. O grupo reivindicava terras próximas à Fazenda Macaxeira, classificadas pelos sem-terra como improdutivas.

Em nota enviado ao Estadão, o MST informou a pretensão de realizar nas próximas semanas “mobilizações de massa em denúncia contra a concentração de terras e por reforma agrária”, incluindo novas invasões.

O Estadão entrou em contato com o governo de Pernambuco e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, mas não obteve retorno até o momento.

Reação

No Congresso, como mostrou a coluna Jogo Político, do Broadcast Político, as novas invasões do “Abril Vermelho” aumentaram a pressão pela abertura de uma “CPI do MST”. “A ampliação das invasões criminosas torna ainda mais urgente a instalação da CPI”, disse o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) à coluna.

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