Mulher e filha de Cunha dizem que peemedebista abastecia conta na Suíça


Defesa do presidente da Câmara afastado reiterou diversas vezes que não havia provas materiais da existência de contas fora do País

Por Isadora Peron e Gustavo Aguiar
Atualização:
O presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Foto: Fernando Bizerra Jr.|EFE

BRASÍLIA - A mulher e a filha do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmaram que a conta que estava no nome delas na Suíça era “abastecida” pelo peemedebista.Cláudia Cruz e Danielle Dytz prestaram depoimento no dia 28 de abril à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e negaram irregularidades nos gastos milionários realizados pela família no exterior.

Durante manifestação no Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira, 1, a defesa do peemedebista reiterou diversas vezes que não havia provas materiais da existência de contas fora do País atribuídas a Cunha. O relator do caso sugeriu a cassação do peemedebista.

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Segundo Cláudia, a conta batizada de Kopep “foi aberta única e exclusivamente para custeio dos filhos no exterior”. Ela afirmou à força-tarefa que “não declarou as contas às autoridades brasileiras porque quem era o responsável por isso” era Cunha.

A mulher do peemedebista disse ainda que não fazia ideia qual era o salário de um deputado federal e que nunca perguntou ao marido de onde vinha o dinheiro utilizado no exterior.

Cláudia afirmou que “auferia a renda com a atuação do mercado financeiro e empresarial” e que a família sempre teve um alto padrão de vida e, por isso, considerava os gastos normais. Ela disse também que sempre perguntava a Cunha se poderia fazer aquisições de luxo e ele autorizava.

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Em seu depoimento, Danielle disse que ainda era financeiramente dependente do pai, apesar de ter uma empresa em seu nome e ter um rendimento mensal que variava entre R$ 5 mil e R4 10 mil.

Ela também afirmou que o pai “sempre gerenciou a sua vida financeira, mesmo quando foi casada, não vendo nenhum problema nesse fato”.

Assim como Cláudia, ela disse nunca ter questionado Cunha sobre a origem do dinheiro e que “presumia que o dinheiro que mantinha o alto padrão de vida da família era proveniente do patrimônio da atividade anteriormente desenvolvida” pelo peemedebista.

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Cunha é alvo de uma denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa das contas que mantém no exterior. A suspeita é que elas eram alimentadas com dinheiro de propina desviado de contratos da Petrobrás.

Como uma das contas está no nome de Cláudia e tem Danielle como beneficiária, o caso foi enviado ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba. O desmembramento, no entanto, causa apreensão em Cunha. Em novo recurso, os advogados da mulher e da filha voltaram a pedir para que o processo tramite junto ao do peemedebista no STF.

O presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Foto: Fernando Bizerra Jr.|EFE

BRASÍLIA - A mulher e a filha do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmaram que a conta que estava no nome delas na Suíça era “abastecida” pelo peemedebista.Cláudia Cruz e Danielle Dytz prestaram depoimento no dia 28 de abril à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e negaram irregularidades nos gastos milionários realizados pela família no exterior.

Durante manifestação no Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira, 1, a defesa do peemedebista reiterou diversas vezes que não havia provas materiais da existência de contas fora do País atribuídas a Cunha. O relator do caso sugeriu a cassação do peemedebista.

Segundo Cláudia, a conta batizada de Kopep “foi aberta única e exclusivamente para custeio dos filhos no exterior”. Ela afirmou à força-tarefa que “não declarou as contas às autoridades brasileiras porque quem era o responsável por isso” era Cunha.

A mulher do peemedebista disse ainda que não fazia ideia qual era o salário de um deputado federal e que nunca perguntou ao marido de onde vinha o dinheiro utilizado no exterior.

Cláudia afirmou que “auferia a renda com a atuação do mercado financeiro e empresarial” e que a família sempre teve um alto padrão de vida e, por isso, considerava os gastos normais. Ela disse também que sempre perguntava a Cunha se poderia fazer aquisições de luxo e ele autorizava.

Em seu depoimento, Danielle disse que ainda era financeiramente dependente do pai, apesar de ter uma empresa em seu nome e ter um rendimento mensal que variava entre R$ 5 mil e R4 10 mil.

Ela também afirmou que o pai “sempre gerenciou a sua vida financeira, mesmo quando foi casada, não vendo nenhum problema nesse fato”.

Assim como Cláudia, ela disse nunca ter questionado Cunha sobre a origem do dinheiro e que “presumia que o dinheiro que mantinha o alto padrão de vida da família era proveniente do patrimônio da atividade anteriormente desenvolvida” pelo peemedebista.

Cunha é alvo de uma denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa das contas que mantém no exterior. A suspeita é que elas eram alimentadas com dinheiro de propina desviado de contratos da Petrobrás.

Como uma das contas está no nome de Cláudia e tem Danielle como beneficiária, o caso foi enviado ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba. O desmembramento, no entanto, causa apreensão em Cunha. Em novo recurso, os advogados da mulher e da filha voltaram a pedir para que o processo tramite junto ao do peemedebista no STF.

O presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Foto: Fernando Bizerra Jr.|EFE

BRASÍLIA - A mulher e a filha do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmaram que a conta que estava no nome delas na Suíça era “abastecida” pelo peemedebista.Cláudia Cruz e Danielle Dytz prestaram depoimento no dia 28 de abril à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e negaram irregularidades nos gastos milionários realizados pela família no exterior.

Durante manifestação no Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira, 1, a defesa do peemedebista reiterou diversas vezes que não havia provas materiais da existência de contas fora do País atribuídas a Cunha. O relator do caso sugeriu a cassação do peemedebista.

Segundo Cláudia, a conta batizada de Kopep “foi aberta única e exclusivamente para custeio dos filhos no exterior”. Ela afirmou à força-tarefa que “não declarou as contas às autoridades brasileiras porque quem era o responsável por isso” era Cunha.

A mulher do peemedebista disse ainda que não fazia ideia qual era o salário de um deputado federal e que nunca perguntou ao marido de onde vinha o dinheiro utilizado no exterior.

Cláudia afirmou que “auferia a renda com a atuação do mercado financeiro e empresarial” e que a família sempre teve um alto padrão de vida e, por isso, considerava os gastos normais. Ela disse também que sempre perguntava a Cunha se poderia fazer aquisições de luxo e ele autorizava.

Em seu depoimento, Danielle disse que ainda era financeiramente dependente do pai, apesar de ter uma empresa em seu nome e ter um rendimento mensal que variava entre R$ 5 mil e R4 10 mil.

Ela também afirmou que o pai “sempre gerenciou a sua vida financeira, mesmo quando foi casada, não vendo nenhum problema nesse fato”.

Assim como Cláudia, ela disse nunca ter questionado Cunha sobre a origem do dinheiro e que “presumia que o dinheiro que mantinha o alto padrão de vida da família era proveniente do patrimônio da atividade anteriormente desenvolvida” pelo peemedebista.

Cunha é alvo de uma denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa das contas que mantém no exterior. A suspeita é que elas eram alimentadas com dinheiro de propina desviado de contratos da Petrobrás.

Como uma das contas está no nome de Cláudia e tem Danielle como beneficiária, o caso foi enviado ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba. O desmembramento, no entanto, causa apreensão em Cunha. Em novo recurso, os advogados da mulher e da filha voltaram a pedir para que o processo tramite junto ao do peemedebista no STF.

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