Mulheres, jovens e mais pobres garantem liderança a Lula, aponta Ipespe


Ex-presidente supera Bolsonaro com vantagem expressiva nesses três grupos; campanha do chefe do Executivo faz acenos a esses públicos

Por Davi Medeiros
Atualização:

Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 25, indica que o voto dos jovens, das mulheres e da população com menor faixa de renda garante a dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa eleitoral. Lula tem 44% das intenções de voto na pesquisa estimulada e Bolsonaro é o segundo, com 35%. A vantagem do petista sobre o chefe do Executivo é maior nesses três recortes demográficos e explica, neste momento, a sua liderança, como aponta o cientista político Antonio Lavareda, diretor do Ipespe.

Lula tem 50% da preferência entre os eleitores de 16 a 34 anos, ante 27% de Bolsonaro. Entre as mulheres, o candidato do PT tem 48%, e o presidente, 30%. Bolsonaro marca 28% entre quem ganha até dois salários mínimos, e Lula, 51%.

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A pesquisa mostra ainda que o chefe do Executivo está em ascensão desde janeiro e conseguiu diminuir sua distância para Lula a 9 pontos, a menor desde junho de 2021.

“Para inverter o jogo, o presidente precisará de muito mais”, afirma. “Se o ritmo de recuperação que apresentou nesses quase dois meses fosse o mesmo até 2 de outubro, ele só conseguiria subtrair três pontos da atual diferença, chegando às urnas ainda seis atrás de Lula, cerca de 9 milhões de votos”, aponta Lavareda.

Maior dificuldade de Bolsonaro é entre jovens, mulheres e pobres, aponta Ipespe. 
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A campanha do presidente à reeleição está ciente da dificuldade com esses três grupos e tem feito acenos estratégicos a eles. No domingo, 24, na convenção do PL que formalizou a chapa de Bolsonaro para o Planalto, a primeira-dama Michelle Bolsonaro fez um discurso voltado, em grande parte, ao público feminino. “Dizem que ele não gosta das mulheres”, alegou, destacando o fato de o marido ter sancionado leis para esse grupo.

Minutos antes, ela foi apresentada como “mulher virtuosa” pelo presidente. A campanha tem explorado a imagem da primeira-dama na tentativa de atrair o voto das mulheres, público apontado pelas pesquisas como um dos que mais têm resistência a Bolsonaro.

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Em seguida, no discurso do presidente, um aceno a outro público estratégico: Bolsonaro falou da importância de resgatar os “jovens de esquerda” e disse que, se esse grupo gosta de celulares, não deveria votar em Lula, dado que o candidato do PT já falou em regulamentar as mídias sociais.

Quanto à população de baixa renda, o governo aprovou recentemente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) “Kamikaze” para turbinar benefícios sociais e demonstrar assistência aos mais necessitados. O presidente tem reforçado o Auxílio Brasil em seus discursos e tentado imprimir melhor sua marca no programa, ainda muito associado ao antigo Bolsa Família.

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Na convenção nacional que oficializou sua candidatura à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro falou para “convertidos” no Rio.

Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 25, indica que o voto dos jovens, das mulheres e da população com menor faixa de renda garante a dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa eleitoral. Lula tem 44% das intenções de voto na pesquisa estimulada e Bolsonaro é o segundo, com 35%. A vantagem do petista sobre o chefe do Executivo é maior nesses três recortes demográficos e explica, neste momento, a sua liderança, como aponta o cientista político Antonio Lavareda, diretor do Ipespe.

Lula tem 50% da preferência entre os eleitores de 16 a 34 anos, ante 27% de Bolsonaro. Entre as mulheres, o candidato do PT tem 48%, e o presidente, 30%. Bolsonaro marca 28% entre quem ganha até dois salários mínimos, e Lula, 51%.

A pesquisa mostra ainda que o chefe do Executivo está em ascensão desde janeiro e conseguiu diminuir sua distância para Lula a 9 pontos, a menor desde junho de 2021.

“Para inverter o jogo, o presidente precisará de muito mais”, afirma. “Se o ritmo de recuperação que apresentou nesses quase dois meses fosse o mesmo até 2 de outubro, ele só conseguiria subtrair três pontos da atual diferença, chegando às urnas ainda seis atrás de Lula, cerca de 9 milhões de votos”, aponta Lavareda.

Maior dificuldade de Bolsonaro é entre jovens, mulheres e pobres, aponta Ipespe. 

A campanha do presidente à reeleição está ciente da dificuldade com esses três grupos e tem feito acenos estratégicos a eles. No domingo, 24, na convenção do PL que formalizou a chapa de Bolsonaro para o Planalto, a primeira-dama Michelle Bolsonaro fez um discurso voltado, em grande parte, ao público feminino. “Dizem que ele não gosta das mulheres”, alegou, destacando o fato de o marido ter sancionado leis para esse grupo.

Minutos antes, ela foi apresentada como “mulher virtuosa” pelo presidente. A campanha tem explorado a imagem da primeira-dama na tentativa de atrair o voto das mulheres, público apontado pelas pesquisas como um dos que mais têm resistência a Bolsonaro.

Em seguida, no discurso do presidente, um aceno a outro público estratégico: Bolsonaro falou da importância de resgatar os “jovens de esquerda” e disse que, se esse grupo gosta de celulares, não deveria votar em Lula, dado que o candidato do PT já falou em regulamentar as mídias sociais.

Quanto à população de baixa renda, o governo aprovou recentemente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) “Kamikaze” para turbinar benefícios sociais e demonstrar assistência aos mais necessitados. O presidente tem reforçado o Auxílio Brasil em seus discursos e tentado imprimir melhor sua marca no programa, ainda muito associado ao antigo Bolsa Família.

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Na convenção nacional que oficializou sua candidatura à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro falou para “convertidos” no Rio.

Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 25, indica que o voto dos jovens, das mulheres e da população com menor faixa de renda garante a dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa eleitoral. Lula tem 44% das intenções de voto na pesquisa estimulada e Bolsonaro é o segundo, com 35%. A vantagem do petista sobre o chefe do Executivo é maior nesses três recortes demográficos e explica, neste momento, a sua liderança, como aponta o cientista político Antonio Lavareda, diretor do Ipespe.

Lula tem 50% da preferência entre os eleitores de 16 a 34 anos, ante 27% de Bolsonaro. Entre as mulheres, o candidato do PT tem 48%, e o presidente, 30%. Bolsonaro marca 28% entre quem ganha até dois salários mínimos, e Lula, 51%.

A pesquisa mostra ainda que o chefe do Executivo está em ascensão desde janeiro e conseguiu diminuir sua distância para Lula a 9 pontos, a menor desde junho de 2021.

“Para inverter o jogo, o presidente precisará de muito mais”, afirma. “Se o ritmo de recuperação que apresentou nesses quase dois meses fosse o mesmo até 2 de outubro, ele só conseguiria subtrair três pontos da atual diferença, chegando às urnas ainda seis atrás de Lula, cerca de 9 milhões de votos”, aponta Lavareda.

Maior dificuldade de Bolsonaro é entre jovens, mulheres e pobres, aponta Ipespe. 

A campanha do presidente à reeleição está ciente da dificuldade com esses três grupos e tem feito acenos estratégicos a eles. No domingo, 24, na convenção do PL que formalizou a chapa de Bolsonaro para o Planalto, a primeira-dama Michelle Bolsonaro fez um discurso voltado, em grande parte, ao público feminino. “Dizem que ele não gosta das mulheres”, alegou, destacando o fato de o marido ter sancionado leis para esse grupo.

Minutos antes, ela foi apresentada como “mulher virtuosa” pelo presidente. A campanha tem explorado a imagem da primeira-dama na tentativa de atrair o voto das mulheres, público apontado pelas pesquisas como um dos que mais têm resistência a Bolsonaro.

Em seguida, no discurso do presidente, um aceno a outro público estratégico: Bolsonaro falou da importância de resgatar os “jovens de esquerda” e disse que, se esse grupo gosta de celulares, não deveria votar em Lula, dado que o candidato do PT já falou em regulamentar as mídias sociais.

Quanto à população de baixa renda, o governo aprovou recentemente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) “Kamikaze” para turbinar benefícios sociais e demonstrar assistência aos mais necessitados. O presidente tem reforçado o Auxílio Brasil em seus discursos e tentado imprimir melhor sua marca no programa, ainda muito associado ao antigo Bolsa Família.

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