‘Marçal é a porta de entrada para o Boulos’, diz Tarcísio na campanha de Nunes; ex-coach responde


Governador de São Paulo apela a voto útil e usa resultado de pesquisa para convencer eleitores do ex-coach Pablo Marçal a votarem no prefeito Ricardo Nunes, que busca a reeleição

Por Bianca Gomes
Atualização:

Em gravação exibida no horário eleitoral desta quarta-feira, 4, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), diz que Pablo Marçal (PRTB) é a “porta de entrada” para Guilherme Boulos (PSOL) e que só o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem chance de vencer o líder sem-teto num eventual segundo turno. A nova peça, segundo integrantes da campanha de Nunes, tem como objetivo conquistar o voto de eleitores do ex-coach, que aparece nos levantamentos recentes empatado tecnicamente com os candidatos do PSOL e MDB.

“As pessoas me perguntam: por que você tem certeza que o Ricardo Nunes é o melhor? Tenho vários motivos. Parceria, confiança, caráter. Mas um deles é que eu não quero que a esquerda ganhe. Eu não quero o Boulos. E hoje, o Pablo é a porta de entrada para o Boulos. Porque num segundo turno entre os dois, o Boulos pode ser eleito. E aí quem perde é São Paulo. Basta ver as pesquisas: só Ricardo Nunes ganha do Boulos no segundo turno”, diz a peça que foi ao ar nesta quarta-feira.

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Tarcísio grava peça para horário eleitoral gratuito focada em eleitores de Marçal Foto: Divulgação/Campanha Ricardo Nunes

O apelo de Tarcísio para que os eleitores optem pelo voto útil em Ricardo Nunes ocorre em meio ao risco de o prefeito não avançar para o segundo turno. Na pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira, Boulos aparece com 40% das intenções de voto no segundo turno, contra 37% de Marçal, configurando um empate técnico. Já Nunes tem 45% de intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL, ou seja, uma vantagem de 10 pontos porcentuais. Esses dados foram apresentados na gravação de Tarcísio.

Marçal usou as redes sociais nesta quarta para responder à fala de Tarcísio. “Manual prático de como acabar com a própria carreira política em 30 dias. Defenda comunistas e ataque um conservador que já te apoiou. Deixe seu comentário para o futuro ex-governador de São Paulo”, escreveu o ex-coach, que republicou a gravação do governador em seu Instagram. “Sempre buscou a neutralidade e agora que resolveu mostrar a sua paixão foi pelo movimento comunista do Brasil, a maior coligação antiliberdade da história”, concluiu o candidato do PRTB.

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Tarcísio se tornou o principal fiador da candidatura de Nunes, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem adotado uma postura dúbia, mantendo o apoio formal ao prefeito, mas flertando com a candidatura de Marçal. Tarcísio deve viajar a Brasília nesta quarta-feira para conversar com o ex-presidente sobre a campanha da capital paulista.

O governador revelou a interlocutores nesta semana que o ex-presidente Jair Bolsonaro o aconselhou a se distanciar de Nunes, argumentando que a associação com o prefeito poderia prejudicar a imagem de Tarcísio.

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Bolsonaristas sinalizam para Marçal

Apesar de o PL ter o coronel Ricardo Mello Araújo como vice na chapa de Nunes, parlamentares do partido começaram a sinalizar apoio ao ex-coach. Em uma chamada de vídeo com Marçal nesta quarta-feira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, embora seu partido apoie formalmente Ricardo Nunes, ela tem “ressalvas” ao prefeito e mantém uma “muito boa relação” com Marçal desde 2018. Ela afirmou, no entanto, que tem receio de se envolver em uma campanha para a prefeitura, lembrando o apoio dado a João Doria em 2016, que hoje é um desafeto do bolsonarismo.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X, antigo Twitter, Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” na conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que foi chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

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Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” durante a conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência de que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que, apesar disso, já havia sido chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

O senador bolsonarista Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) não apenas declarou apoio público a Marçal, como tem atuado como conselheiro informal do ex-coach. “Eu continuo 100% com o Bolsonaro, só que nessa questão aí eu optei pelo Marçal. E o Bolsonaro também não fez nenhuma ponderação comigo, entendeu? Não me identifico com Nunes”, disse Cleitinho ao Estadão.

Para tentar conter dissidências na campanha, o diretório municipal do PL divulgou uma nota afirmando que tomará “medidas cabíveis” caso algum candidato esteja apoiando outra candidatura que não seja a de Ricardo Nunes.

Em gravação exibida no horário eleitoral desta quarta-feira, 4, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), diz que Pablo Marçal (PRTB) é a “porta de entrada” para Guilherme Boulos (PSOL) e que só o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem chance de vencer o líder sem-teto num eventual segundo turno. A nova peça, segundo integrantes da campanha de Nunes, tem como objetivo conquistar o voto de eleitores do ex-coach, que aparece nos levantamentos recentes empatado tecnicamente com os candidatos do PSOL e MDB.

“As pessoas me perguntam: por que você tem certeza que o Ricardo Nunes é o melhor? Tenho vários motivos. Parceria, confiança, caráter. Mas um deles é que eu não quero que a esquerda ganhe. Eu não quero o Boulos. E hoje, o Pablo é a porta de entrada para o Boulos. Porque num segundo turno entre os dois, o Boulos pode ser eleito. E aí quem perde é São Paulo. Basta ver as pesquisas: só Ricardo Nunes ganha do Boulos no segundo turno”, diz a peça que foi ao ar nesta quarta-feira.

Tarcísio grava peça para horário eleitoral gratuito focada em eleitores de Marçal Foto: Divulgação/Campanha Ricardo Nunes

O apelo de Tarcísio para que os eleitores optem pelo voto útil em Ricardo Nunes ocorre em meio ao risco de o prefeito não avançar para o segundo turno. Na pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira, Boulos aparece com 40% das intenções de voto no segundo turno, contra 37% de Marçal, configurando um empate técnico. Já Nunes tem 45% de intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL, ou seja, uma vantagem de 10 pontos porcentuais. Esses dados foram apresentados na gravação de Tarcísio.

Marçal usou as redes sociais nesta quarta para responder à fala de Tarcísio. “Manual prático de como acabar com a própria carreira política em 30 dias. Defenda comunistas e ataque um conservador que já te apoiou. Deixe seu comentário para o futuro ex-governador de São Paulo”, escreveu o ex-coach, que republicou a gravação do governador em seu Instagram. “Sempre buscou a neutralidade e agora que resolveu mostrar a sua paixão foi pelo movimento comunista do Brasil, a maior coligação antiliberdade da história”, concluiu o candidato do PRTB.

Tarcísio se tornou o principal fiador da candidatura de Nunes, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem adotado uma postura dúbia, mantendo o apoio formal ao prefeito, mas flertando com a candidatura de Marçal. Tarcísio deve viajar a Brasília nesta quarta-feira para conversar com o ex-presidente sobre a campanha da capital paulista.

O governador revelou a interlocutores nesta semana que o ex-presidente Jair Bolsonaro o aconselhou a se distanciar de Nunes, argumentando que a associação com o prefeito poderia prejudicar a imagem de Tarcísio.

Bolsonaristas sinalizam para Marçal

Apesar de o PL ter o coronel Ricardo Mello Araújo como vice na chapa de Nunes, parlamentares do partido começaram a sinalizar apoio ao ex-coach. Em uma chamada de vídeo com Marçal nesta quarta-feira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, embora seu partido apoie formalmente Ricardo Nunes, ela tem “ressalvas” ao prefeito e mantém uma “muito boa relação” com Marçal desde 2018. Ela afirmou, no entanto, que tem receio de se envolver em uma campanha para a prefeitura, lembrando o apoio dado a João Doria em 2016, que hoje é um desafeto do bolsonarismo.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X, antigo Twitter, Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” na conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que foi chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” durante a conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência de que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que, apesar disso, já havia sido chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

O senador bolsonarista Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) não apenas declarou apoio público a Marçal, como tem atuado como conselheiro informal do ex-coach. “Eu continuo 100% com o Bolsonaro, só que nessa questão aí eu optei pelo Marçal. E o Bolsonaro também não fez nenhuma ponderação comigo, entendeu? Não me identifico com Nunes”, disse Cleitinho ao Estadão.

Para tentar conter dissidências na campanha, o diretório municipal do PL divulgou uma nota afirmando que tomará “medidas cabíveis” caso algum candidato esteja apoiando outra candidatura que não seja a de Ricardo Nunes.

Em gravação exibida no horário eleitoral desta quarta-feira, 4, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), diz que Pablo Marçal (PRTB) é a “porta de entrada” para Guilherme Boulos (PSOL) e que só o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem chance de vencer o líder sem-teto num eventual segundo turno. A nova peça, segundo integrantes da campanha de Nunes, tem como objetivo conquistar o voto de eleitores do ex-coach, que aparece nos levantamentos recentes empatado tecnicamente com os candidatos do PSOL e MDB.

“As pessoas me perguntam: por que você tem certeza que o Ricardo Nunes é o melhor? Tenho vários motivos. Parceria, confiança, caráter. Mas um deles é que eu não quero que a esquerda ganhe. Eu não quero o Boulos. E hoje, o Pablo é a porta de entrada para o Boulos. Porque num segundo turno entre os dois, o Boulos pode ser eleito. E aí quem perde é São Paulo. Basta ver as pesquisas: só Ricardo Nunes ganha do Boulos no segundo turno”, diz a peça que foi ao ar nesta quarta-feira.

Tarcísio grava peça para horário eleitoral gratuito focada em eleitores de Marçal Foto: Divulgação/Campanha Ricardo Nunes

O apelo de Tarcísio para que os eleitores optem pelo voto útil em Ricardo Nunes ocorre em meio ao risco de o prefeito não avançar para o segundo turno. Na pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira, Boulos aparece com 40% das intenções de voto no segundo turno, contra 37% de Marçal, configurando um empate técnico. Já Nunes tem 45% de intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL, ou seja, uma vantagem de 10 pontos porcentuais. Esses dados foram apresentados na gravação de Tarcísio.

Marçal usou as redes sociais nesta quarta para responder à fala de Tarcísio. “Manual prático de como acabar com a própria carreira política em 30 dias. Defenda comunistas e ataque um conservador que já te apoiou. Deixe seu comentário para o futuro ex-governador de São Paulo”, escreveu o ex-coach, que republicou a gravação do governador em seu Instagram. “Sempre buscou a neutralidade e agora que resolveu mostrar a sua paixão foi pelo movimento comunista do Brasil, a maior coligação antiliberdade da história”, concluiu o candidato do PRTB.

Tarcísio se tornou o principal fiador da candidatura de Nunes, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem adotado uma postura dúbia, mantendo o apoio formal ao prefeito, mas flertando com a candidatura de Marçal. Tarcísio deve viajar a Brasília nesta quarta-feira para conversar com o ex-presidente sobre a campanha da capital paulista.

O governador revelou a interlocutores nesta semana que o ex-presidente Jair Bolsonaro o aconselhou a se distanciar de Nunes, argumentando que a associação com o prefeito poderia prejudicar a imagem de Tarcísio.

Bolsonaristas sinalizam para Marçal

Apesar de o PL ter o coronel Ricardo Mello Araújo como vice na chapa de Nunes, parlamentares do partido começaram a sinalizar apoio ao ex-coach. Em uma chamada de vídeo com Marçal nesta quarta-feira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, embora seu partido apoie formalmente Ricardo Nunes, ela tem “ressalvas” ao prefeito e mantém uma “muito boa relação” com Marçal desde 2018. Ela afirmou, no entanto, que tem receio de se envolver em uma campanha para a prefeitura, lembrando o apoio dado a João Doria em 2016, que hoje é um desafeto do bolsonarismo.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X, antigo Twitter, Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” na conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que foi chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” durante a conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência de que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que, apesar disso, já havia sido chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

O senador bolsonarista Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) não apenas declarou apoio público a Marçal, como tem atuado como conselheiro informal do ex-coach. “Eu continuo 100% com o Bolsonaro, só que nessa questão aí eu optei pelo Marçal. E o Bolsonaro também não fez nenhuma ponderação comigo, entendeu? Não me identifico com Nunes”, disse Cleitinho ao Estadão.

Para tentar conter dissidências na campanha, o diretório municipal do PL divulgou uma nota afirmando que tomará “medidas cabíveis” caso algum candidato esteja apoiando outra candidatura que não seja a de Ricardo Nunes.

Em gravação exibida no horário eleitoral desta quarta-feira, 4, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), diz que Pablo Marçal (PRTB) é a “porta de entrada” para Guilherme Boulos (PSOL) e que só o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem chance de vencer o líder sem-teto num eventual segundo turno. A nova peça, segundo integrantes da campanha de Nunes, tem como objetivo conquistar o voto de eleitores do ex-coach, que aparece nos levantamentos recentes empatado tecnicamente com os candidatos do PSOL e MDB.

“As pessoas me perguntam: por que você tem certeza que o Ricardo Nunes é o melhor? Tenho vários motivos. Parceria, confiança, caráter. Mas um deles é que eu não quero que a esquerda ganhe. Eu não quero o Boulos. E hoje, o Pablo é a porta de entrada para o Boulos. Porque num segundo turno entre os dois, o Boulos pode ser eleito. E aí quem perde é São Paulo. Basta ver as pesquisas: só Ricardo Nunes ganha do Boulos no segundo turno”, diz a peça que foi ao ar nesta quarta-feira.

Tarcísio grava peça para horário eleitoral gratuito focada em eleitores de Marçal Foto: Divulgação/Campanha Ricardo Nunes

O apelo de Tarcísio para que os eleitores optem pelo voto útil em Ricardo Nunes ocorre em meio ao risco de o prefeito não avançar para o segundo turno. Na pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira, Boulos aparece com 40% das intenções de voto no segundo turno, contra 37% de Marçal, configurando um empate técnico. Já Nunes tem 45% de intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL, ou seja, uma vantagem de 10 pontos porcentuais. Esses dados foram apresentados na gravação de Tarcísio.

Marçal usou as redes sociais nesta quarta para responder à fala de Tarcísio. “Manual prático de como acabar com a própria carreira política em 30 dias. Defenda comunistas e ataque um conservador que já te apoiou. Deixe seu comentário para o futuro ex-governador de São Paulo”, escreveu o ex-coach, que republicou a gravação do governador em seu Instagram. “Sempre buscou a neutralidade e agora que resolveu mostrar a sua paixão foi pelo movimento comunista do Brasil, a maior coligação antiliberdade da história”, concluiu o candidato do PRTB.

Tarcísio se tornou o principal fiador da candidatura de Nunes, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem adotado uma postura dúbia, mantendo o apoio formal ao prefeito, mas flertando com a candidatura de Marçal. Tarcísio deve viajar a Brasília nesta quarta-feira para conversar com o ex-presidente sobre a campanha da capital paulista.

O governador revelou a interlocutores nesta semana que o ex-presidente Jair Bolsonaro o aconselhou a se distanciar de Nunes, argumentando que a associação com o prefeito poderia prejudicar a imagem de Tarcísio.

Bolsonaristas sinalizam para Marçal

Apesar de o PL ter o coronel Ricardo Mello Araújo como vice na chapa de Nunes, parlamentares do partido começaram a sinalizar apoio ao ex-coach. Em uma chamada de vídeo com Marçal nesta quarta-feira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, embora seu partido apoie formalmente Ricardo Nunes, ela tem “ressalvas” ao prefeito e mantém uma “muito boa relação” com Marçal desde 2018. Ela afirmou, no entanto, que tem receio de se envolver em uma campanha para a prefeitura, lembrando o apoio dado a João Doria em 2016, que hoje é um desafeto do bolsonarismo.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X, antigo Twitter, Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” na conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que foi chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” durante a conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência de que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que, apesar disso, já havia sido chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

O senador bolsonarista Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) não apenas declarou apoio público a Marçal, como tem atuado como conselheiro informal do ex-coach. “Eu continuo 100% com o Bolsonaro, só que nessa questão aí eu optei pelo Marçal. E o Bolsonaro também não fez nenhuma ponderação comigo, entendeu? Não me identifico com Nunes”, disse Cleitinho ao Estadão.

Para tentar conter dissidências na campanha, o diretório municipal do PL divulgou uma nota afirmando que tomará “medidas cabíveis” caso algum candidato esteja apoiando outra candidatura que não seja a de Ricardo Nunes.

Em gravação exibida no horário eleitoral desta quarta-feira, 4, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), diz que Pablo Marçal (PRTB) é a “porta de entrada” para Guilherme Boulos (PSOL) e que só o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem chance de vencer o líder sem-teto num eventual segundo turno. A nova peça, segundo integrantes da campanha de Nunes, tem como objetivo conquistar o voto de eleitores do ex-coach, que aparece nos levantamentos recentes empatado tecnicamente com os candidatos do PSOL e MDB.

“As pessoas me perguntam: por que você tem certeza que o Ricardo Nunes é o melhor? Tenho vários motivos. Parceria, confiança, caráter. Mas um deles é que eu não quero que a esquerda ganhe. Eu não quero o Boulos. E hoje, o Pablo é a porta de entrada para o Boulos. Porque num segundo turno entre os dois, o Boulos pode ser eleito. E aí quem perde é São Paulo. Basta ver as pesquisas: só Ricardo Nunes ganha do Boulos no segundo turno”, diz a peça que foi ao ar nesta quarta-feira.

Tarcísio grava peça para horário eleitoral gratuito focada em eleitores de Marçal Foto: Divulgação/Campanha Ricardo Nunes

O apelo de Tarcísio para que os eleitores optem pelo voto útil em Ricardo Nunes ocorre em meio ao risco de o prefeito não avançar para o segundo turno. Na pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira, Boulos aparece com 40% das intenções de voto no segundo turno, contra 37% de Marçal, configurando um empate técnico. Já Nunes tem 45% de intenções de voto contra 35% do candidato do PSOL, ou seja, uma vantagem de 10 pontos porcentuais. Esses dados foram apresentados na gravação de Tarcísio.

Marçal usou as redes sociais nesta quarta para responder à fala de Tarcísio. “Manual prático de como acabar com a própria carreira política em 30 dias. Defenda comunistas e ataque um conservador que já te apoiou. Deixe seu comentário para o futuro ex-governador de São Paulo”, escreveu o ex-coach, que republicou a gravação do governador em seu Instagram. “Sempre buscou a neutralidade e agora que resolveu mostrar a sua paixão foi pelo movimento comunista do Brasil, a maior coligação antiliberdade da história”, concluiu o candidato do PRTB.

Tarcísio se tornou o principal fiador da candidatura de Nunes, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem adotado uma postura dúbia, mantendo o apoio formal ao prefeito, mas flertando com a candidatura de Marçal. Tarcísio deve viajar a Brasília nesta quarta-feira para conversar com o ex-presidente sobre a campanha da capital paulista.

O governador revelou a interlocutores nesta semana que o ex-presidente Jair Bolsonaro o aconselhou a se distanciar de Nunes, argumentando que a associação com o prefeito poderia prejudicar a imagem de Tarcísio.

Bolsonaristas sinalizam para Marçal

Apesar de o PL ter o coronel Ricardo Mello Araújo como vice na chapa de Nunes, parlamentares do partido começaram a sinalizar apoio ao ex-coach. Em uma chamada de vídeo com Marçal nesta quarta-feira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que, embora seu partido apoie formalmente Ricardo Nunes, ela tem “ressalvas” ao prefeito e mantém uma “muito boa relação” com Marçal desde 2018. Ela afirmou, no entanto, que tem receio de se envolver em uma campanha para a prefeitura, lembrando o apoio dado a João Doria em 2016, que hoje é um desafeto do bolsonarismo.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X, antigo Twitter, Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” na conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que foi chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

Na semana passada, Marçal recebeu afagos públicos do vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Carlos afirmou que se entendeu com o candidato, descrevendo-o como “educado e bacana” durante a conversa. “Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência de que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, escreveu Carlos, que, apesar disso, já havia sido chamado de “retardado mental” e “imbecil” pelo ex-coach.

O senador bolsonarista Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) não apenas declarou apoio público a Marçal, como tem atuado como conselheiro informal do ex-coach. “Eu continuo 100% com o Bolsonaro, só que nessa questão aí eu optei pelo Marçal. E o Bolsonaro também não fez nenhuma ponderação comigo, entendeu? Não me identifico com Nunes”, disse Cleitinho ao Estadão.

Para tentar conter dissidências na campanha, o diretório municipal do PL divulgou uma nota afirmando que tomará “medidas cabíveis” caso algum candidato esteja apoiando outra candidatura que não seja a de Ricardo Nunes.

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