‘Não existe a hipótese de eu colocar câmera em policial meu’, diz Caiado, após recuo de Tarcísio


Mesmo com mudança de opinião de Tarcísio, governador de Goiás se mantém contrário ao uso de câmeras corporais em policiais

Por Henrique Sampaio
Atualização:

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou nesta sexta-feira, 6, que respeita a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em rever a implementação de câmeras corporais em policiais, mas que ele continua sendo contrário ao uso dos equipamentos. “Enquanto governador, seguirei sem uso de câmeras nos meus policiais, e sendo o Estado mais seguro do Brasil”, afirmou à CNN Brasil.

Caiado já havia criticado em outras ocasiões o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais. Em agosto, após o ministro dos Transportes, Renan Filho, defender o uso dos equipamentos, o governador rebateu a declaração. “Ou se enfrenta a facção e a bandidagem, ou não se governa este País e ele será amanhã ocupado pela criminalidade nos cargos da Presidência e nos governos de Estado”, disse.

Ronaldo Caiado, governador de Goiás Foto: Wilton Junior/Estadão
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Tarcísio, que questionava a eficácia das câmeras e chegou a afirmar, em janeiro deste ano, que o equipamento não oferecia benefícios para a sociedade, admitiu nesta quinta-feira, 5, que “estava completamente errado nessa questão” e que “tinha uma visão equivocada”.

Após uma crise na segurança pública de São Paulo, com o registo de inúmeros casos de violência policial nas últimas semanas, o governador afirmou que vai investir nos equipamentos. “Vamos não só manter, mas ampliar o programa.”

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A mudança de opinião de Tarcísio, contudo, não influenciou a opinião de Caiado. “Sou governador de Estado, fui eleito pelo meu povo. Não vou botar câmera em policial meu de maneira alguma. Não existe a hipótese de eu colocar câmera em policial meu”, disse. Os dois são cotados na direita para disputar a Presidência da República em 2026.

Caiado também é crítico à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. O governador goiano criticou o texto do governo Lula, afirmando que a PEC usurpa o poder dos Estados de atuarem em segurança pública. Caiado chegou a dizer que, na sua gestão, adotou medidas que acabaram com alguns tipos de delitos no Estado. “A hora que eu botei regra na penitenciária de Goiás, o crime acabou. Roubava-se dez mil carros por ano em Goiás, não rouba nenhum mais. Não é um escritório do crime mais”, afirmou.

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou nesta sexta-feira, 6, que respeita a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em rever a implementação de câmeras corporais em policiais, mas que ele continua sendo contrário ao uso dos equipamentos. “Enquanto governador, seguirei sem uso de câmeras nos meus policiais, e sendo o Estado mais seguro do Brasil”, afirmou à CNN Brasil.

Caiado já havia criticado em outras ocasiões o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais. Em agosto, após o ministro dos Transportes, Renan Filho, defender o uso dos equipamentos, o governador rebateu a declaração. “Ou se enfrenta a facção e a bandidagem, ou não se governa este País e ele será amanhã ocupado pela criminalidade nos cargos da Presidência e nos governos de Estado”, disse.

Ronaldo Caiado, governador de Goiás Foto: Wilton Junior/Estadão

Tarcísio, que questionava a eficácia das câmeras e chegou a afirmar, em janeiro deste ano, que o equipamento não oferecia benefícios para a sociedade, admitiu nesta quinta-feira, 5, que “estava completamente errado nessa questão” e que “tinha uma visão equivocada”.

Após uma crise na segurança pública de São Paulo, com o registo de inúmeros casos de violência policial nas últimas semanas, o governador afirmou que vai investir nos equipamentos. “Vamos não só manter, mas ampliar o programa.”

A mudança de opinião de Tarcísio, contudo, não influenciou a opinião de Caiado. “Sou governador de Estado, fui eleito pelo meu povo. Não vou botar câmera em policial meu de maneira alguma. Não existe a hipótese de eu colocar câmera em policial meu”, disse. Os dois são cotados na direita para disputar a Presidência da República em 2026.

Caiado também é crítico à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. O governador goiano criticou o texto do governo Lula, afirmando que a PEC usurpa o poder dos Estados de atuarem em segurança pública. Caiado chegou a dizer que, na sua gestão, adotou medidas que acabaram com alguns tipos de delitos no Estado. “A hora que eu botei regra na penitenciária de Goiás, o crime acabou. Roubava-se dez mil carros por ano em Goiás, não rouba nenhum mais. Não é um escritório do crime mais”, afirmou.

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou nesta sexta-feira, 6, que respeita a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em rever a implementação de câmeras corporais em policiais, mas que ele continua sendo contrário ao uso dos equipamentos. “Enquanto governador, seguirei sem uso de câmeras nos meus policiais, e sendo o Estado mais seguro do Brasil”, afirmou à CNN Brasil.

Caiado já havia criticado em outras ocasiões o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais. Em agosto, após o ministro dos Transportes, Renan Filho, defender o uso dos equipamentos, o governador rebateu a declaração. “Ou se enfrenta a facção e a bandidagem, ou não se governa este País e ele será amanhã ocupado pela criminalidade nos cargos da Presidência e nos governos de Estado”, disse.

Ronaldo Caiado, governador de Goiás Foto: Wilton Junior/Estadão

Tarcísio, que questionava a eficácia das câmeras e chegou a afirmar, em janeiro deste ano, que o equipamento não oferecia benefícios para a sociedade, admitiu nesta quinta-feira, 5, que “estava completamente errado nessa questão” e que “tinha uma visão equivocada”.

Após uma crise na segurança pública de São Paulo, com o registo de inúmeros casos de violência policial nas últimas semanas, o governador afirmou que vai investir nos equipamentos. “Vamos não só manter, mas ampliar o programa.”

A mudança de opinião de Tarcísio, contudo, não influenciou a opinião de Caiado. “Sou governador de Estado, fui eleito pelo meu povo. Não vou botar câmera em policial meu de maneira alguma. Não existe a hipótese de eu colocar câmera em policial meu”, disse. Os dois são cotados na direita para disputar a Presidência da República em 2026.

Caiado também é crítico à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. O governador goiano criticou o texto do governo Lula, afirmando que a PEC usurpa o poder dos Estados de atuarem em segurança pública. Caiado chegou a dizer que, na sua gestão, adotou medidas que acabaram com alguns tipos de delitos no Estado. “A hora que eu botei regra na penitenciária de Goiás, o crime acabou. Roubava-se dez mil carros por ano em Goiás, não rouba nenhum mais. Não é um escritório do crime mais”, afirmou.

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