‘Não podemos permitir que político mande em hospitais’, diz Lula em aceno a Nísia


Presidente discursou na cerimônia de reinauguração da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio, que faz parte do plano de reestruturação dos hospitais federais

Por Gabriel Vasconcelos e Henrique Sampaio
Atualização:

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse há pouco que não se pode permitir que políticos, sejam senadores ou deputados, mandem em hospitais. No Rio de Janeiro, em sua primeira viagem após a operação na cabeça em dezembro, Lula fez um discurso breve, mas enfático a favor do plano de reestruturação dos hospitais federais, em aceno à ministra da Saúde, Nísia Trindade. A declaração vem no momento em que se discute a reforma ministerial e, como sempre, o Ministério da Saúde é um dos mais cobiçados.

“A única razão que me faz estar aqui é porque ninguém é dono de hospital. Médico não é dono, enfermeiro não é dono, sindicalista não é dono de hospital. Hospital é para servir a população, tratá-la com decência”, disse Lula durante a cerimônia de reinauguração da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio.

O Presidente Lula, Ministra da Saúde Nisia Trindade o prefeito Eduardo Paes participa de reinauguração da emergência do hospital federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos
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“Não podemos permitir que político, seja senador ou deputado e vereador, mande em hospitais. Isso aqui não é comitê eleitoral de ninguém. Aqui as pessoas vêm para serem atendidas com respeito”, reiterou em discurso minutos depois.

O plano de reestruturação dos hospitais federais, que inclui as seis unidades do tipo no Rio, modifica o modelo de gestão e discute a municipalização de alguns hospitais, numa tentativa de reduzir a dinâmica de ingerência de políticos locais na governança dessa parte do sistema de saúde.

Castro

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Ao fim da fala de sete minutos a populares nas cercanias do hospital, Lula criticou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que não foi ao evento. “O governador foi convidado e não veio. Poderia ter vindo aqui fazer um discurso para dizer como o governo vai cuidar da saúde”, disse.

Lula estava acompanhado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Saúde, Nísia Trindade, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, além do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD).

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No mesmo espírito de Lula, Nísia disse que o plano para os hospitais federais fez o ministério “quebrar alguns ovos”, mas já é bem sucedido. “O Hospital Federal de Bonsucesso estava nas piores páginas da CPI da covid. Tivemos de quebrar alguns ovos, mas o Plano de Reestruturação dos hospitais federais já deu certo”, afirmou.

Fechada desde 2020, a emergência do Hospital Federal de Bonsucesso conta agora com 50 leitos em dois espaços, adulto e pediátrico, divididos por complexidade. O serviço é gerido pela Central de Regulação do SUS.

A cerimônia marcou, também, a retomada plena da capacidade total do hospital, que já havia quase dobrado e agora viu o número de leitos subir de 412 para 423, e a reativação do centro de diagnóstico por imagem, este último também celebrado por Lula em discurso.

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RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse há pouco que não se pode permitir que políticos, sejam senadores ou deputados, mandem em hospitais. No Rio de Janeiro, em sua primeira viagem após a operação na cabeça em dezembro, Lula fez um discurso breve, mas enfático a favor do plano de reestruturação dos hospitais federais, em aceno à ministra da Saúde, Nísia Trindade. A declaração vem no momento em que se discute a reforma ministerial e, como sempre, o Ministério da Saúde é um dos mais cobiçados.

“A única razão que me faz estar aqui é porque ninguém é dono de hospital. Médico não é dono, enfermeiro não é dono, sindicalista não é dono de hospital. Hospital é para servir a população, tratá-la com decência”, disse Lula durante a cerimônia de reinauguração da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio.

O Presidente Lula, Ministra da Saúde Nisia Trindade o prefeito Eduardo Paes participa de reinauguração da emergência do hospital federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos

“Não podemos permitir que político, seja senador ou deputado e vereador, mande em hospitais. Isso aqui não é comitê eleitoral de ninguém. Aqui as pessoas vêm para serem atendidas com respeito”, reiterou em discurso minutos depois.

O plano de reestruturação dos hospitais federais, que inclui as seis unidades do tipo no Rio, modifica o modelo de gestão e discute a municipalização de alguns hospitais, numa tentativa de reduzir a dinâmica de ingerência de políticos locais na governança dessa parte do sistema de saúde.

Castro

Ao fim da fala de sete minutos a populares nas cercanias do hospital, Lula criticou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que não foi ao evento. “O governador foi convidado e não veio. Poderia ter vindo aqui fazer um discurso para dizer como o governo vai cuidar da saúde”, disse.

Lula estava acompanhado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Saúde, Nísia Trindade, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, além do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD).

No mesmo espírito de Lula, Nísia disse que o plano para os hospitais federais fez o ministério “quebrar alguns ovos”, mas já é bem sucedido. “O Hospital Federal de Bonsucesso estava nas piores páginas da CPI da covid. Tivemos de quebrar alguns ovos, mas o Plano de Reestruturação dos hospitais federais já deu certo”, afirmou.

Fechada desde 2020, a emergência do Hospital Federal de Bonsucesso conta agora com 50 leitos em dois espaços, adulto e pediátrico, divididos por complexidade. O serviço é gerido pela Central de Regulação do SUS.

A cerimônia marcou, também, a retomada plena da capacidade total do hospital, que já havia quase dobrado e agora viu o número de leitos subir de 412 para 423, e a reativação do centro de diagnóstico por imagem, este último também celebrado por Lula em discurso.

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RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse há pouco que não se pode permitir que políticos, sejam senadores ou deputados, mandem em hospitais. No Rio de Janeiro, em sua primeira viagem após a operação na cabeça em dezembro, Lula fez um discurso breve, mas enfático a favor do plano de reestruturação dos hospitais federais, em aceno à ministra da Saúde, Nísia Trindade. A declaração vem no momento em que se discute a reforma ministerial e, como sempre, o Ministério da Saúde é um dos mais cobiçados.

“A única razão que me faz estar aqui é porque ninguém é dono de hospital. Médico não é dono, enfermeiro não é dono, sindicalista não é dono de hospital. Hospital é para servir a população, tratá-la com decência”, disse Lula durante a cerimônia de reinauguração da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio.

O Presidente Lula, Ministra da Saúde Nisia Trindade o prefeito Eduardo Paes participa de reinauguração da emergência do hospital federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos

“Não podemos permitir que político, seja senador ou deputado e vereador, mande em hospitais. Isso aqui não é comitê eleitoral de ninguém. Aqui as pessoas vêm para serem atendidas com respeito”, reiterou em discurso minutos depois.

O plano de reestruturação dos hospitais federais, que inclui as seis unidades do tipo no Rio, modifica o modelo de gestão e discute a municipalização de alguns hospitais, numa tentativa de reduzir a dinâmica de ingerência de políticos locais na governança dessa parte do sistema de saúde.

Castro

Ao fim da fala de sete minutos a populares nas cercanias do hospital, Lula criticou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que não foi ao evento. “O governador foi convidado e não veio. Poderia ter vindo aqui fazer um discurso para dizer como o governo vai cuidar da saúde”, disse.

Lula estava acompanhado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Saúde, Nísia Trindade, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, além do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD).

No mesmo espírito de Lula, Nísia disse que o plano para os hospitais federais fez o ministério “quebrar alguns ovos”, mas já é bem sucedido. “O Hospital Federal de Bonsucesso estava nas piores páginas da CPI da covid. Tivemos de quebrar alguns ovos, mas o Plano de Reestruturação dos hospitais federais já deu certo”, afirmou.

Fechada desde 2020, a emergência do Hospital Federal de Bonsucesso conta agora com 50 leitos em dois espaços, adulto e pediátrico, divididos por complexidade. O serviço é gerido pela Central de Regulação do SUS.

A cerimônia marcou, também, a retomada plena da capacidade total do hospital, que já havia quase dobrado e agora viu o número de leitos subir de 412 para 423, e a reativação do centro de diagnóstico por imagem, este último também celebrado por Lula em discurso.

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