Lula diz para Bolsonaro parar de ‘tentar privatizar’ estatais


‘Quem se meter a comprar Petrobras, Eletrobras, vai ter de conversar conosco depois das eleições’, diz petista

Por Matheus de Souza e Carlos Eduardo Cherem
Atualização:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou a apoiadores nesta quarta-feira, 11, ser contrário à privatização das principais estatais nacionais, e criticou as iniciativas do governo de Jair Bolsonaro (PL) para tentar vender essas empresas. “(Bolsonaro) pare de tentar privatizar as nossas empresas públicas”, disse o pré-candidato petista em Juiz de Fora (MG), no terceiro dia de viagem a Minas Gerais.

“Quem se meter a comprar a Petrobras vai ter de conversar conosco depois das eleições. Parem de tentar vender a Eletrobras. O Programa Luz Para Todos, que custou ao povo brasileiro R$ 20 bilhões, só pôde ser feito porque a empresa (Eletrobras) era pública. Não tem de privatizar os Correios, a Caixa Econômica e o BNDES”, afirmou Lula. “Parem de vender as coisas que já estão prontas”.

Lula também afirmou que Bolsonaro e é um “fanfarrão” e “não sabe o que está fazendo” na condução do governo. “Ele não sabe o que está fazendo nesse país. O Bolsonaro fala em golpe todo dia. A imprensa fala em golpe. Ele vai ver o golpe que vai sofrer em 2 de outubro (dia do primeiro turno das eleições)”, disse o ex-presidente.

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Teto de Gastos

Mais cedo, o pré-candidato do PT à Presidência também criticou o teto de gastos e disse que, se eleito, irá acabar com a medida. “Não vai ter teto de gastos no meu governo”, afirmou Lula, em encontro com reitores de universidades federais em Juiz de Fora (MG). Uma das principais âncoras fiscal da economia, o teto de gastos fixa um teto anual para o crescimento das despesas.

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“O que vai resolver a relação entre dívida e PIB é o crescimento do PIB”, disse Lula, que afirmou que pretende ampliar os investimentos em educação. “É o que dá mais retorno ao País.”

Além do teto de gastos, Lula e economistas do partido já defenderam a revisão da reforma trabalhista.  Foto: Amanda Perobelli/REUTERS

Criado no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o teto de gastos foi várias vezes criticado por Lula. Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), escolhido como relator-geral do Orçamento de 2023 no Congresso, defendeu excluir as despesas do Auxílio Brasil do teto, por exemplo.

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Além do teto de gastos, Lula e economistas do partido já defenderam a revisão da reforma trabalhista, também aprovada no governo Temer, e privatizações.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou a apoiadores nesta quarta-feira, 11, ser contrário à privatização das principais estatais nacionais, e criticou as iniciativas do governo de Jair Bolsonaro (PL) para tentar vender essas empresas. “(Bolsonaro) pare de tentar privatizar as nossas empresas públicas”, disse o pré-candidato petista em Juiz de Fora (MG), no terceiro dia de viagem a Minas Gerais.

“Quem se meter a comprar a Petrobras vai ter de conversar conosco depois das eleições. Parem de tentar vender a Eletrobras. O Programa Luz Para Todos, que custou ao povo brasileiro R$ 20 bilhões, só pôde ser feito porque a empresa (Eletrobras) era pública. Não tem de privatizar os Correios, a Caixa Econômica e o BNDES”, afirmou Lula. “Parem de vender as coisas que já estão prontas”.

Lula também afirmou que Bolsonaro e é um “fanfarrão” e “não sabe o que está fazendo” na condução do governo. “Ele não sabe o que está fazendo nesse país. O Bolsonaro fala em golpe todo dia. A imprensa fala em golpe. Ele vai ver o golpe que vai sofrer em 2 de outubro (dia do primeiro turno das eleições)”, disse o ex-presidente.

Teto de Gastos

Mais cedo, o pré-candidato do PT à Presidência também criticou o teto de gastos e disse que, se eleito, irá acabar com a medida. “Não vai ter teto de gastos no meu governo”, afirmou Lula, em encontro com reitores de universidades federais em Juiz de Fora (MG). Uma das principais âncoras fiscal da economia, o teto de gastos fixa um teto anual para o crescimento das despesas.

“O que vai resolver a relação entre dívida e PIB é o crescimento do PIB”, disse Lula, que afirmou que pretende ampliar os investimentos em educação. “É o que dá mais retorno ao País.”

Além do teto de gastos, Lula e economistas do partido já defenderam a revisão da reforma trabalhista.  Foto: Amanda Perobelli/REUTERS

Criado no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o teto de gastos foi várias vezes criticado por Lula. Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), escolhido como relator-geral do Orçamento de 2023 no Congresso, defendeu excluir as despesas do Auxílio Brasil do teto, por exemplo.

Além do teto de gastos, Lula e economistas do partido já defenderam a revisão da reforma trabalhista, também aprovada no governo Temer, e privatizações.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou a apoiadores nesta quarta-feira, 11, ser contrário à privatização das principais estatais nacionais, e criticou as iniciativas do governo de Jair Bolsonaro (PL) para tentar vender essas empresas. “(Bolsonaro) pare de tentar privatizar as nossas empresas públicas”, disse o pré-candidato petista em Juiz de Fora (MG), no terceiro dia de viagem a Minas Gerais.

“Quem se meter a comprar a Petrobras vai ter de conversar conosco depois das eleições. Parem de tentar vender a Eletrobras. O Programa Luz Para Todos, que custou ao povo brasileiro R$ 20 bilhões, só pôde ser feito porque a empresa (Eletrobras) era pública. Não tem de privatizar os Correios, a Caixa Econômica e o BNDES”, afirmou Lula. “Parem de vender as coisas que já estão prontas”.

Lula também afirmou que Bolsonaro e é um “fanfarrão” e “não sabe o que está fazendo” na condução do governo. “Ele não sabe o que está fazendo nesse país. O Bolsonaro fala em golpe todo dia. A imprensa fala em golpe. Ele vai ver o golpe que vai sofrer em 2 de outubro (dia do primeiro turno das eleições)”, disse o ex-presidente.

Teto de Gastos

Mais cedo, o pré-candidato do PT à Presidência também criticou o teto de gastos e disse que, se eleito, irá acabar com a medida. “Não vai ter teto de gastos no meu governo”, afirmou Lula, em encontro com reitores de universidades federais em Juiz de Fora (MG). Uma das principais âncoras fiscal da economia, o teto de gastos fixa um teto anual para o crescimento das despesas.

“O que vai resolver a relação entre dívida e PIB é o crescimento do PIB”, disse Lula, que afirmou que pretende ampliar os investimentos em educação. “É o que dá mais retorno ao País.”

Além do teto de gastos, Lula e economistas do partido já defenderam a revisão da reforma trabalhista.  Foto: Amanda Perobelli/REUTERS

Criado no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o teto de gastos foi várias vezes criticado por Lula. Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), escolhido como relator-geral do Orçamento de 2023 no Congresso, defendeu excluir as despesas do Auxílio Brasil do teto, por exemplo.

Além do teto de gastos, Lula e economistas do partido já defenderam a revisão da reforma trabalhista, também aprovada no governo Temer, e privatizações.

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