'Não vou fazer show midiático', diz Joice Hasselmann, nova líder do governo no Congresso


Deputada federal do PSL-SP tem como prioridade aprovar a reforma da Previdência e alegou que não vai 'fugir da raia' caso o partido a escolha para concorrer a eleição municipal de 2020

Por Camila Turtelli

BRASÍLIA - Anunciada na terça-feira, 26, como líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) negou ter como objetivo "fazer um show midiático". A parlamentar foi apontada como a mais influente nas redes sociais, conforme pesquisa da FSB Pesquisas antecipada pelo Estado.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, a deputada disse que tem como meta prioritária agora aprovar a nova Previdência e que deve lutar por outras pautas econômicas que considera positivas, principalmente em relação à reestruturação dos Estados. Ela diz que não está pensando nas próximas eleições, mas que se for dada a ela, pelo PSL, a missão de concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2020, "não vai fugir da raia".

Joice Hasselmann, líder do governo no Congreso Foto: DIda Sampaio/Estadão
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Como foi a negociação para que a senhora assumisse o posto de líder do governo no Congresso?  Durante toda a construção do bloco que levou o Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da Câmara, eu participei, junto com meu partido, dessa construção. Deixei muito claro que para nossa agenda econômica, o melhor nome seria o de Maia. Eu trabalhei ativamente pela eleição dele e para trazer o PSL para esse bloco, isolando assim o PT. Uma estratégia importante. Alguns problemas foram aparecendo no meio do caminho e eu fui ali ajudando no desenrolar desses problemas. Também trabalhei ativamente na eleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP). Entenderam que eu poderia ser esse nome de consenso, entre eles e o presidente Bolsonaro. O que eles queriam era alguém que pudesse conversar com Senado, Câmara e Presidência.

As críticas ao Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, deram força para que a senhora fosse escolhida, já que não é uma prática comum o partido do presidente ter as duas lideranças?  Essa não é uma cota do PSL. Foi uma questão extrapartidária. Quem me escolheu foram dois presidentes de outro partido que me indicaram ao presidente da República, então, ele se sentiu completamente livre para fazer essa escolha.

Você pretende concorrer à prefeitura de São Paulo em 2020?  É muito cedo para falar sobre isso, mas logo que eu fui eleita, com expressiva votação, o presidente do PSL (Luciano Bivar-PE) falou tanto comigo como com a Janaina Paschoal (deputada estadual em SP) e chegou a citar publicamente nossos nomes como possibilidades do PSL para disputar a prefeitura de São Paulo em 2020. Agora, voltou essa especulação, com o João Doria (PSDB) no meio da história. Eu fiz campanha para ele, todo mundo sabe. Mas é cedo para falar e o Doria não tem nada a ver com isso. Se eu for escalada para disputar a prefeitura de São Paulo, eu não fujo da raia não, mas isso não é um plano que está sendo desenhado. Temos de esperar para ver como as coisas se encaminham. Temos de ver o que o povo quer.

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Seu olhar está mais em 2020 ou em 2022?  Meu olhar está na aprovação da nova Previdência. Essa é a minha meta. Essa luta que estou travando, também movimentou esse caminho para liderança.

Sua atuação no Congresso está sendo um pouco diferente do que algumas pessoas esperavam, como uma atuação mais voltada para as pautas de costumes, por exemplo. Acho que as pessoas esperavam mais um show do que uma articulação. E eu não vim aqui para fazer show midiático, vim aqui para ajudar no problema do Brasil. E o País começa a se resolver com a reforma da Previdência. Minha pauta sempre foi a econômica, só que a que mais reverbera é a de costumes. Eu sempre fui liberal e privatista, até mais do que nosso presidente. Mas vou carregar também a pauta de costumes.

A senhora mudou sua visão depois de assumir o mandato?

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Já ficou muito claro, nas primeiras derrotas na Câmara, que na força não caminha nada aqui, precisamos construir um diálogo. Eu entendi isso. Não precisei de mais de 24 horas dentro para ver isso.Agora, como líder do Congresso a senhora vai precisar dialogar com todos os partidos, como pretende fazer isso com a oposição?  Tem nomes da oposição que dá para dialogar sim e eu já abri o diálogo com alguns. Mas isso não significa que eu vá desvirtuar as minhas convicções. Não vou deixar a oposição de lado. Tenho conversado com nomes do PDT, do PSB, PCdoB e isso é importante. Há nomes responsáveis dentro desses partidos.Quando a senhora pretende retomar a questão da pauta de costumes? Vou esperar passar a previdência, pacto federativo, depois disso vem uma agenda importante positiva. Não posso falar ainda, mas na área econômica, especialmente nessa questão de reestruturação dos Estados vai ter um pacote muito importante.Há muita reclamação por parte do parlamento de falta de aproximação com o governo e também na questão da indicação de cargos. Qual será seu papel?

Em relação à questão dos ministros já estou recebendo demandas. Vou tentar resolver isso da melhor maneira possível que é tentar colocar o parlamentar para conversar com o ministro. O parlamentar precisa ser recebido e ouvido. Vou atuar nessa aproximação. Sobre os cargos, o problema não é indicação, é corrupção. Se indicar gente honesta, decente que trabalhe bem, qual é o problema?

BRASÍLIA - Anunciada na terça-feira, 26, como líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) negou ter como objetivo "fazer um show midiático". A parlamentar foi apontada como a mais influente nas redes sociais, conforme pesquisa da FSB Pesquisas antecipada pelo Estado.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, a deputada disse que tem como meta prioritária agora aprovar a nova Previdência e que deve lutar por outras pautas econômicas que considera positivas, principalmente em relação à reestruturação dos Estados. Ela diz que não está pensando nas próximas eleições, mas que se for dada a ela, pelo PSL, a missão de concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2020, "não vai fugir da raia".

Joice Hasselmann, líder do governo no Congreso Foto: DIda Sampaio/Estadão

Como foi a negociação para que a senhora assumisse o posto de líder do governo no Congresso?  Durante toda a construção do bloco que levou o Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da Câmara, eu participei, junto com meu partido, dessa construção. Deixei muito claro que para nossa agenda econômica, o melhor nome seria o de Maia. Eu trabalhei ativamente pela eleição dele e para trazer o PSL para esse bloco, isolando assim o PT. Uma estratégia importante. Alguns problemas foram aparecendo no meio do caminho e eu fui ali ajudando no desenrolar desses problemas. Também trabalhei ativamente na eleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP). Entenderam que eu poderia ser esse nome de consenso, entre eles e o presidente Bolsonaro. O que eles queriam era alguém que pudesse conversar com Senado, Câmara e Presidência.

As críticas ao Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, deram força para que a senhora fosse escolhida, já que não é uma prática comum o partido do presidente ter as duas lideranças?  Essa não é uma cota do PSL. Foi uma questão extrapartidária. Quem me escolheu foram dois presidentes de outro partido que me indicaram ao presidente da República, então, ele se sentiu completamente livre para fazer essa escolha.

Você pretende concorrer à prefeitura de São Paulo em 2020?  É muito cedo para falar sobre isso, mas logo que eu fui eleita, com expressiva votação, o presidente do PSL (Luciano Bivar-PE) falou tanto comigo como com a Janaina Paschoal (deputada estadual em SP) e chegou a citar publicamente nossos nomes como possibilidades do PSL para disputar a prefeitura de São Paulo em 2020. Agora, voltou essa especulação, com o João Doria (PSDB) no meio da história. Eu fiz campanha para ele, todo mundo sabe. Mas é cedo para falar e o Doria não tem nada a ver com isso. Se eu for escalada para disputar a prefeitura de São Paulo, eu não fujo da raia não, mas isso não é um plano que está sendo desenhado. Temos de esperar para ver como as coisas se encaminham. Temos de ver o que o povo quer.

Seu olhar está mais em 2020 ou em 2022?  Meu olhar está na aprovação da nova Previdência. Essa é a minha meta. Essa luta que estou travando, também movimentou esse caminho para liderança.

Sua atuação no Congresso está sendo um pouco diferente do que algumas pessoas esperavam, como uma atuação mais voltada para as pautas de costumes, por exemplo. Acho que as pessoas esperavam mais um show do que uma articulação. E eu não vim aqui para fazer show midiático, vim aqui para ajudar no problema do Brasil. E o País começa a se resolver com a reforma da Previdência. Minha pauta sempre foi a econômica, só que a que mais reverbera é a de costumes. Eu sempre fui liberal e privatista, até mais do que nosso presidente. Mas vou carregar também a pauta de costumes.

A senhora mudou sua visão depois de assumir o mandato?

Já ficou muito claro, nas primeiras derrotas na Câmara, que na força não caminha nada aqui, precisamos construir um diálogo. Eu entendi isso. Não precisei de mais de 24 horas dentro para ver isso.Agora, como líder do Congresso a senhora vai precisar dialogar com todos os partidos, como pretende fazer isso com a oposição?  Tem nomes da oposição que dá para dialogar sim e eu já abri o diálogo com alguns. Mas isso não significa que eu vá desvirtuar as minhas convicções. Não vou deixar a oposição de lado. Tenho conversado com nomes do PDT, do PSB, PCdoB e isso é importante. Há nomes responsáveis dentro desses partidos.Quando a senhora pretende retomar a questão da pauta de costumes? Vou esperar passar a previdência, pacto federativo, depois disso vem uma agenda importante positiva. Não posso falar ainda, mas na área econômica, especialmente nessa questão de reestruturação dos Estados vai ter um pacote muito importante.Há muita reclamação por parte do parlamento de falta de aproximação com o governo e também na questão da indicação de cargos. Qual será seu papel?

Em relação à questão dos ministros já estou recebendo demandas. Vou tentar resolver isso da melhor maneira possível que é tentar colocar o parlamentar para conversar com o ministro. O parlamentar precisa ser recebido e ouvido. Vou atuar nessa aproximação. Sobre os cargos, o problema não é indicação, é corrupção. Se indicar gente honesta, decente que trabalhe bem, qual é o problema?

BRASÍLIA - Anunciada na terça-feira, 26, como líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) negou ter como objetivo "fazer um show midiático". A parlamentar foi apontada como a mais influente nas redes sociais, conforme pesquisa da FSB Pesquisas antecipada pelo Estado.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, a deputada disse que tem como meta prioritária agora aprovar a nova Previdência e que deve lutar por outras pautas econômicas que considera positivas, principalmente em relação à reestruturação dos Estados. Ela diz que não está pensando nas próximas eleições, mas que se for dada a ela, pelo PSL, a missão de concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2020, "não vai fugir da raia".

Joice Hasselmann, líder do governo no Congreso Foto: DIda Sampaio/Estadão

Como foi a negociação para que a senhora assumisse o posto de líder do governo no Congresso?  Durante toda a construção do bloco que levou o Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da Câmara, eu participei, junto com meu partido, dessa construção. Deixei muito claro que para nossa agenda econômica, o melhor nome seria o de Maia. Eu trabalhei ativamente pela eleição dele e para trazer o PSL para esse bloco, isolando assim o PT. Uma estratégia importante. Alguns problemas foram aparecendo no meio do caminho e eu fui ali ajudando no desenrolar desses problemas. Também trabalhei ativamente na eleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP). Entenderam que eu poderia ser esse nome de consenso, entre eles e o presidente Bolsonaro. O que eles queriam era alguém que pudesse conversar com Senado, Câmara e Presidência.

As críticas ao Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, deram força para que a senhora fosse escolhida, já que não é uma prática comum o partido do presidente ter as duas lideranças?  Essa não é uma cota do PSL. Foi uma questão extrapartidária. Quem me escolheu foram dois presidentes de outro partido que me indicaram ao presidente da República, então, ele se sentiu completamente livre para fazer essa escolha.

Você pretende concorrer à prefeitura de São Paulo em 2020?  É muito cedo para falar sobre isso, mas logo que eu fui eleita, com expressiva votação, o presidente do PSL (Luciano Bivar-PE) falou tanto comigo como com a Janaina Paschoal (deputada estadual em SP) e chegou a citar publicamente nossos nomes como possibilidades do PSL para disputar a prefeitura de São Paulo em 2020. Agora, voltou essa especulação, com o João Doria (PSDB) no meio da história. Eu fiz campanha para ele, todo mundo sabe. Mas é cedo para falar e o Doria não tem nada a ver com isso. Se eu for escalada para disputar a prefeitura de São Paulo, eu não fujo da raia não, mas isso não é um plano que está sendo desenhado. Temos de esperar para ver como as coisas se encaminham. Temos de ver o que o povo quer.

Seu olhar está mais em 2020 ou em 2022?  Meu olhar está na aprovação da nova Previdência. Essa é a minha meta. Essa luta que estou travando, também movimentou esse caminho para liderança.

Sua atuação no Congresso está sendo um pouco diferente do que algumas pessoas esperavam, como uma atuação mais voltada para as pautas de costumes, por exemplo. Acho que as pessoas esperavam mais um show do que uma articulação. E eu não vim aqui para fazer show midiático, vim aqui para ajudar no problema do Brasil. E o País começa a se resolver com a reforma da Previdência. Minha pauta sempre foi a econômica, só que a que mais reverbera é a de costumes. Eu sempre fui liberal e privatista, até mais do que nosso presidente. Mas vou carregar também a pauta de costumes.

A senhora mudou sua visão depois de assumir o mandato?

Já ficou muito claro, nas primeiras derrotas na Câmara, que na força não caminha nada aqui, precisamos construir um diálogo. Eu entendi isso. Não precisei de mais de 24 horas dentro para ver isso.Agora, como líder do Congresso a senhora vai precisar dialogar com todos os partidos, como pretende fazer isso com a oposição?  Tem nomes da oposição que dá para dialogar sim e eu já abri o diálogo com alguns. Mas isso não significa que eu vá desvirtuar as minhas convicções. Não vou deixar a oposição de lado. Tenho conversado com nomes do PDT, do PSB, PCdoB e isso é importante. Há nomes responsáveis dentro desses partidos.Quando a senhora pretende retomar a questão da pauta de costumes? Vou esperar passar a previdência, pacto federativo, depois disso vem uma agenda importante positiva. Não posso falar ainda, mas na área econômica, especialmente nessa questão de reestruturação dos Estados vai ter um pacote muito importante.Há muita reclamação por parte do parlamento de falta de aproximação com o governo e também na questão da indicação de cargos. Qual será seu papel?

Em relação à questão dos ministros já estou recebendo demandas. Vou tentar resolver isso da melhor maneira possível que é tentar colocar o parlamentar para conversar com o ministro. O parlamentar precisa ser recebido e ouvido. Vou atuar nessa aproximação. Sobre os cargos, o problema não é indicação, é corrupção. Se indicar gente honesta, decente que trabalhe bem, qual é o problema?

BRASÍLIA - Anunciada na terça-feira, 26, como líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) negou ter como objetivo "fazer um show midiático". A parlamentar foi apontada como a mais influente nas redes sociais, conforme pesquisa da FSB Pesquisas antecipada pelo Estado.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, a deputada disse que tem como meta prioritária agora aprovar a nova Previdência e que deve lutar por outras pautas econômicas que considera positivas, principalmente em relação à reestruturação dos Estados. Ela diz que não está pensando nas próximas eleições, mas que se for dada a ela, pelo PSL, a missão de concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2020, "não vai fugir da raia".

Joice Hasselmann, líder do governo no Congreso Foto: DIda Sampaio/Estadão

Como foi a negociação para que a senhora assumisse o posto de líder do governo no Congresso?  Durante toda a construção do bloco que levou o Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da Câmara, eu participei, junto com meu partido, dessa construção. Deixei muito claro que para nossa agenda econômica, o melhor nome seria o de Maia. Eu trabalhei ativamente pela eleição dele e para trazer o PSL para esse bloco, isolando assim o PT. Uma estratégia importante. Alguns problemas foram aparecendo no meio do caminho e eu fui ali ajudando no desenrolar desses problemas. Também trabalhei ativamente na eleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP). Entenderam que eu poderia ser esse nome de consenso, entre eles e o presidente Bolsonaro. O que eles queriam era alguém que pudesse conversar com Senado, Câmara e Presidência.

As críticas ao Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, deram força para que a senhora fosse escolhida, já que não é uma prática comum o partido do presidente ter as duas lideranças?  Essa não é uma cota do PSL. Foi uma questão extrapartidária. Quem me escolheu foram dois presidentes de outro partido que me indicaram ao presidente da República, então, ele se sentiu completamente livre para fazer essa escolha.

Você pretende concorrer à prefeitura de São Paulo em 2020?  É muito cedo para falar sobre isso, mas logo que eu fui eleita, com expressiva votação, o presidente do PSL (Luciano Bivar-PE) falou tanto comigo como com a Janaina Paschoal (deputada estadual em SP) e chegou a citar publicamente nossos nomes como possibilidades do PSL para disputar a prefeitura de São Paulo em 2020. Agora, voltou essa especulação, com o João Doria (PSDB) no meio da história. Eu fiz campanha para ele, todo mundo sabe. Mas é cedo para falar e o Doria não tem nada a ver com isso. Se eu for escalada para disputar a prefeitura de São Paulo, eu não fujo da raia não, mas isso não é um plano que está sendo desenhado. Temos de esperar para ver como as coisas se encaminham. Temos de ver o que o povo quer.

Seu olhar está mais em 2020 ou em 2022?  Meu olhar está na aprovação da nova Previdência. Essa é a minha meta. Essa luta que estou travando, também movimentou esse caminho para liderança.

Sua atuação no Congresso está sendo um pouco diferente do que algumas pessoas esperavam, como uma atuação mais voltada para as pautas de costumes, por exemplo. Acho que as pessoas esperavam mais um show do que uma articulação. E eu não vim aqui para fazer show midiático, vim aqui para ajudar no problema do Brasil. E o País começa a se resolver com a reforma da Previdência. Minha pauta sempre foi a econômica, só que a que mais reverbera é a de costumes. Eu sempre fui liberal e privatista, até mais do que nosso presidente. Mas vou carregar também a pauta de costumes.

A senhora mudou sua visão depois de assumir o mandato?

Já ficou muito claro, nas primeiras derrotas na Câmara, que na força não caminha nada aqui, precisamos construir um diálogo. Eu entendi isso. Não precisei de mais de 24 horas dentro para ver isso.Agora, como líder do Congresso a senhora vai precisar dialogar com todos os partidos, como pretende fazer isso com a oposição?  Tem nomes da oposição que dá para dialogar sim e eu já abri o diálogo com alguns. Mas isso não significa que eu vá desvirtuar as minhas convicções. Não vou deixar a oposição de lado. Tenho conversado com nomes do PDT, do PSB, PCdoB e isso é importante. Há nomes responsáveis dentro desses partidos.Quando a senhora pretende retomar a questão da pauta de costumes? Vou esperar passar a previdência, pacto federativo, depois disso vem uma agenda importante positiva. Não posso falar ainda, mas na área econômica, especialmente nessa questão de reestruturação dos Estados vai ter um pacote muito importante.Há muita reclamação por parte do parlamento de falta de aproximação com o governo e também na questão da indicação de cargos. Qual será seu papel?

Em relação à questão dos ministros já estou recebendo demandas. Vou tentar resolver isso da melhor maneira possível que é tentar colocar o parlamentar para conversar com o ministro. O parlamentar precisa ser recebido e ouvido. Vou atuar nessa aproximação. Sobre os cargos, o problema não é indicação, é corrupção. Se indicar gente honesta, decente que trabalhe bem, qual é o problema?

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