Depois da prisão de Eduardo Cunha na quarta-feira 19 de outubro de 2016, na hora do almoço e perto do apartamento que teria de devolver à Câmara depois de ter seu mandato cassado pelos colegas, mas ainda não o tinha feito, a versão de Lula e do PT de que o juiz federal Sergio Moro move uma perseguição dirigida apenas contra o ex-presidente perdeu a razão de ser, pois o ex-presidente da Câmara foi diligentemente vendido como inimigo de Dilma, do padrinho e do partido. Enquanto a deposta, seu protetor e o partido de ambos procuram um novo pretexto para não apresentarem defesa coerente, o peemedebista tem todo o tempo disponível para arquitetar sua vingança contra quem o abandonou.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão - FM 92,9 - na quinta-feira 19 de outubro de 2016, às 17h35m)
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