Nomeação de velho amigo para chefiar segurança da Petrobrás, atropelando plano de carreira da estatal, levou Bolsonaro a apagar antigo post em que condenava a prática das nomeações políticas para cargos públicos e publicou outro no qual desafia "grande parte" da imprensa, forma inadequada de se referir a qualquer destinatário, numa atitude deselegante e mal educada que não condiz com a alta responsabilidade de presidir a República. Com argumentação similar ao uso do vernáculo, abaixo da crítica, o texto, presumivelmente redigido por seu filho Carlos, faz uma ironia que não se aplica à relevância do assunto e não esconde, ao contrário só expõe, mais um descumprimento cabal de suas resoluções apregoadas em campanha e repetidas em seus discursos na própria posse e em outras solenidades e previsão constitucional da gestão impessoal. Este é um dos comentários feitos por mim no Estadão às 5, programa transmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal, com ancoragem de Emanuel Bomfim, pelas redes sociais Youtube e Twitter na sexta-feira 11 de janeiro de 2019, às 17 horas.