Direto ao assunto

Deselegância desnecessária


Sem especificar a que veículos do que chamou de "grande parte da imprensa" se dirige, Bolsonaro usa ironia para não ter de explicar por que, ao contrário de adversários, pode nomear amigos para cargos técnicos

Por José Neumanne
Ao lado de Toffoli, Dodge e Mourão, Bolsonaro bate continência para o general Villas Boas, que deixa comando do Exército. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Nomeação de velho amigo para chefiar segurança da Petrobrás, atropelando plano de carreira da estatal, levou Bolsonaro a apagar antigo post em que condenava a prática das nomeações políticas para cargos públicos e publicou outro no qual desafia "grande parte" da imprensa, forma inadequada de se referir a qualquer destinatário, numa atitude deselegante e mal educada que não condiz com a alta responsabilidade de presidir a República. Com argumentação similar ao uso do vernáculo, abaixo da crítica, o texto, presumivelmente redigido por seu filho Carlos, faz uma ironia que não se aplica à relevância do assunto e não esconde, ao contrário só expõe, mais um descumprimento cabal de suas resoluções apregoadas em campanha e repetidas em seus discursos na própria posse e em outras solenidades e previsão constitucional da gestão impessoal. Este é um dos comentários feitos por mim no Estadão às 5, programa transmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal, com ancoragem de Emanuel Bomfim, pelas redes sociais Youtube e Twitter na sexta-feira 11 de janeiro de 2019, às 17 horas.

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Ao lado de Toffoli, Dodge e Mourão, Bolsonaro bate continência para o general Villas Boas, que deixa comando do Exército. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Nomeação de velho amigo para chefiar segurança da Petrobrás, atropelando plano de carreira da estatal, levou Bolsonaro a apagar antigo post em que condenava a prática das nomeações políticas para cargos públicos e publicou outro no qual desafia "grande parte" da imprensa, forma inadequada de se referir a qualquer destinatário, numa atitude deselegante e mal educada que não condiz com a alta responsabilidade de presidir a República. Com argumentação similar ao uso do vernáculo, abaixo da crítica, o texto, presumivelmente redigido por seu filho Carlos, faz uma ironia que não se aplica à relevância do assunto e não esconde, ao contrário só expõe, mais um descumprimento cabal de suas resoluções apregoadas em campanha e repetidas em seus discursos na própria posse e em outras solenidades e previsão constitucional da gestão impessoal. Este é um dos comentários feitos por mim no Estadão às 5, programa transmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal, com ancoragem de Emanuel Bomfim, pelas redes sociais Youtube e Twitter na sexta-feira 11 de janeiro de 2019, às 17 horas.

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Ao lado de Toffoli, Dodge e Mourão, Bolsonaro bate continência para o general Villas Boas, que deixa comando do Exército. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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