De repente, não mais que de repente, o presidente mais impopular da História do Brasil, hasteou a bandeira do óbvio: está há apenas dois anos no governo e não deve ser responsabilizado pela terrível crise moral, política, econômica, financeira e social que se abate sobre o Brasil. Está tudo muito bom, está tudo muito bem. Só há dois poréns a registrar. O primeiro é que ele foi indicado para a chapa de Dilma por Lula, principal responsável pela roubalheira de antes e pelo desemprego de hoje. E ainda assegurou a vitória da dupla numa eleição pra lá de suspeita. É, portanto, a continuação dos desgovernos do PT, que ele tentou consertar, mas se perdeu em maus caminhos que continuou a trilhar. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no ar no Portal do Estadão desde 6 horas de quarta-feira 20 de junho de 2018.