Temer escreveu carta patética ao procurador-geral para pedir (ou exigir?) que acelere as investigações sobre vazamentos e também o conteúdo da "delação do fim do mundo", proposta por 77 executivos da Odebrecht, alegando que a economia precisa andar. Segue na contramão do País, que o rejeita: o povo quer que as negociações sejam bem feitas e com cuidado para pedir à Justiça a punição de quem delinquiu e inocentar quem tiver sido acusado falsamente. Pressa só ajudará à impunidade e o presidente até está no direito de pedir para ficar impune, mas tem de dizer isso claramente e não fingindo defender em linguagem pomposa, no limiar da completa ininteligibilidade, os agentes da lei que execra.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão - FM 99 - na terça-feira 13 de dezenbri de 2016, às 7h13m)
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