Direto ao assunto

Supremo deboche!


Ministros do STF interromperam julgamento do habeas corpus pedido por Lula para 12 dias depois para poderem gozar delícias do feriado da Páscoa, que lhes são garantidas por lei, pagos pelo contribuinte, coitado.

Por José Neumanne
Não pergunte por que esses ilustres cavalheiros sorriem. Eles sorriem de você. Foto: André Dusek/Estadão

O ministro do STF Marco Aurélio Mello não podia participar da reunião decisiva sobre a liminar pedida por Lula para não ser preso até a decisão final da Corte porque tinha uma passagem de avião marcada. Rosa Weber alegou que não teria condições de trabalhar até a madrugada. E Dias Toffoli confessou não ter como suportar o aumento da jornada de trabalho. Aí, a conivente e, pelo que mostrou na dita cuja sessão, também inconveniente Cármen Lúcia marcou a sessão para 4 de abril, porque os juízes supremos do Brasil não trabalharão na semana santa, que, para eles, não começa na quinta-feira do feriado propriamente dito, o que já seria um exagero, mas na sexta-feira da semana anterior, ou seja, 12 dias seguidos sem expediente. Qual a moral desse colegiado para julgar qualquer trabalhador brasileiro, seja ele gari, traficante ou presidente da República? Este foi um comentário que fiz no Estadão às 5 ancorado por Pedro Venceslau, transmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal e retransmitido por Youtube, Periscope Estadão, Twitter e Facebook na sexta-feira 12 de março de 2018, às 17 horas.

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Não pergunte por que esses ilustres cavalheiros sorriem. Eles sorriem de você. Foto: André Dusek/Estadão

O ministro do STF Marco Aurélio Mello não podia participar da reunião decisiva sobre a liminar pedida por Lula para não ser preso até a decisão final da Corte porque tinha uma passagem de avião marcada. Rosa Weber alegou que não teria condições de trabalhar até a madrugada. E Dias Toffoli confessou não ter como suportar o aumento da jornada de trabalho. Aí, a conivente e, pelo que mostrou na dita cuja sessão, também inconveniente Cármen Lúcia marcou a sessão para 4 de abril, porque os juízes supremos do Brasil não trabalharão na semana santa, que, para eles, não começa na quinta-feira do feriado propriamente dito, o que já seria um exagero, mas na sexta-feira da semana anterior, ou seja, 12 dias seguidos sem expediente. Qual a moral desse colegiado para julgar qualquer trabalhador brasileiro, seja ele gari, traficante ou presidente da República? Este foi um comentário que fiz no Estadão às 5 ancorado por Pedro Venceslau, transmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal e retransmitido por Youtube, Periscope Estadão, Twitter e Facebook na sexta-feira 12 de março de 2018, às 17 horas.

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O ministro do STF Marco Aurélio Mello não podia participar da reunião decisiva sobre a liminar pedida por Lula para não ser preso até a decisão final da Corte porque tinha uma passagem de avião marcada. Rosa Weber alegou que não teria condições de trabalhar até a madrugada. E Dias Toffoli confessou não ter como suportar o aumento da jornada de trabalho. Aí, a conivente e, pelo que mostrou na dita cuja sessão, também inconveniente Cármen Lúcia marcou a sessão para 4 de abril, porque os juízes supremos do Brasil não trabalharão na semana santa, que, para eles, não começa na quinta-feira do feriado propriamente dito, o que já seria um exagero, mas na sexta-feira da semana anterior, ou seja, 12 dias seguidos sem expediente. Qual a moral desse colegiado para julgar qualquer trabalhador brasileiro, seja ele gari, traficante ou presidente da República? Este foi um comentário que fiz no Estadão às 5 ancorado por Pedro Venceslau, transmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal e retransmitido por Youtube, Periscope Estadão, Twitter e Facebook na sexta-feira 12 de março de 2018, às 17 horas.

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