Nikolas Ferreira põe peruca, diz que é deputada ‘Nikole’ e prega contra feminismo no Dia da Mulher


No Dia Internacional da Mulher, deputado usa tribuna da Câmara para pedir que mulheres ‘retomem feminilidade e tenham filhos’; Tabata Amaral diz que colega cometeu crime de transfobia

Por Levy Teles
Atualização:

BRASÍLIA - No Dia Internacional da Mulher, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna da Câmara para fazer uma pregação contra o feminismo. Usando uma peruca loura, ele se apresentou como “deputada Nikole” para debochar do movimento de direitos das mulheres e defender que elas retomem feminilidade concebendo filhos e casando. A fala do deputado provocou constrangimento na sessão que, por conta da data especial, foi presidida pela deputada Maria do Rosário (PT-RS).

“Hoje, o dia internacional das mulheres, a esquerda disse que eu não poderia falar porque eu não estava no meu local de fala, então eu solucionei esse problema aqui. Hoje, eu me sinto mulher, deputada Nikole”, disse, colocando na cabeça uma peruca loura. Nikolas Ferreira foi o deputado mais votado do País, com 1,47 milhão de votos.

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Durante discurso na tribuna, o parlamentar mineiro afirmou que o feminismo “exalta mulheres que não fizeram nada pelas mulheres”. O deputado defendeu que as mulheres tenham outra postura. “Mulheres, retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade. Formem a sua família, porque é dessa forma, vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas”, afirmou. Nikolas disse que o lugar das mulheres está sendo roubado por homens que se sentem mulheres.

Ao final do discurso, Maria do Rosário evitou citar nominalmente Nikolas e pediu aos colegas uma “sessão respeitosa” por conta da data especial para as mulheres.

“Eu peço licença aos senhores, eu não concederei o microfone de aparte neste momento. Porque eu não quero este plenário no dia 8 de março com dificuldades. Eu quero que vossas excelências respeitem essa presidência. Eu concederei o microfone de apartes exclusivamente, para as mulheres. Porque o objetivo dessa sessão, é que elas usem da palavra”, afirmou durante a sessão.

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Ao Estadão, a deputada considerou o episódio lamentável: “Os parlamentares têm que ser adultos. Eles precisam saber como se portar na tribuna da Casa”, afirmou.

A sessão da Câmara nesta semana teve destaque para pautas voltadas às mulheres. Nesta quarta-feira, a sessão foi presidida interinamente por deputadas. A Casa, que tem quase 200 anos de existência, nunca elegeu uma mulher à Presidência. Como mostrou o Estadão, as mulheres são 51,1% da população brasileira, mas na Câmara, elas são apenas ocupam apenas 91 — isto é, 18% — das 513 cadeiras. O Senado e os ministérios da Defesa, Justiça e Relações Exteriores também nunca foram comandados por mulheres.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) disse que vai entrar com pedido de cassação do deputado pela fala transfóbica. “Estamos falando de um homem, que no dia internacional das mulheres, tirou o nosso tempo de fala para trazer uma fala preconceituosa, criminosa, absurda e nojenta. A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso que é garantida pela imunidade parlamentar. Transfobia é crime no Brasil”, afirmou. Nikolas retrucou: “Não precisa ter mais diálogo. Tudo agora é cassação”.

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A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse que a bancada do PSOL protocolará notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) e entrará no Conselho de Ética da Câmara pelas falas de Nikolas. “Em pleno 8 de março esse sujeito acha que pode cometer crimes e sair impune. Não passará!”, escreveu.

BRASÍLIA - No Dia Internacional da Mulher, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna da Câmara para fazer uma pregação contra o feminismo. Usando uma peruca loura, ele se apresentou como “deputada Nikole” para debochar do movimento de direitos das mulheres e defender que elas retomem feminilidade concebendo filhos e casando. A fala do deputado provocou constrangimento na sessão que, por conta da data especial, foi presidida pela deputada Maria do Rosário (PT-RS).

“Hoje, o dia internacional das mulheres, a esquerda disse que eu não poderia falar porque eu não estava no meu local de fala, então eu solucionei esse problema aqui. Hoje, eu me sinto mulher, deputada Nikole”, disse, colocando na cabeça uma peruca loura. Nikolas Ferreira foi o deputado mais votado do País, com 1,47 milhão de votos.

Durante discurso na tribuna, o parlamentar mineiro afirmou que o feminismo “exalta mulheres que não fizeram nada pelas mulheres”. O deputado defendeu que as mulheres tenham outra postura. “Mulheres, retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade. Formem a sua família, porque é dessa forma, vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas”, afirmou. Nikolas disse que o lugar das mulheres está sendo roubado por homens que se sentem mulheres.

Ao final do discurso, Maria do Rosário evitou citar nominalmente Nikolas e pediu aos colegas uma “sessão respeitosa” por conta da data especial para as mulheres.

“Eu peço licença aos senhores, eu não concederei o microfone de aparte neste momento. Porque eu não quero este plenário no dia 8 de março com dificuldades. Eu quero que vossas excelências respeitem essa presidência. Eu concederei o microfone de apartes exclusivamente, para as mulheres. Porque o objetivo dessa sessão, é que elas usem da palavra”, afirmou durante a sessão.

Ao Estadão, a deputada considerou o episódio lamentável: “Os parlamentares têm que ser adultos. Eles precisam saber como se portar na tribuna da Casa”, afirmou.

A sessão da Câmara nesta semana teve destaque para pautas voltadas às mulheres. Nesta quarta-feira, a sessão foi presidida interinamente por deputadas. A Casa, que tem quase 200 anos de existência, nunca elegeu uma mulher à Presidência. Como mostrou o Estadão, as mulheres são 51,1% da população brasileira, mas na Câmara, elas são apenas ocupam apenas 91 — isto é, 18% — das 513 cadeiras. O Senado e os ministérios da Defesa, Justiça e Relações Exteriores também nunca foram comandados por mulheres.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) disse que vai entrar com pedido de cassação do deputado pela fala transfóbica. “Estamos falando de um homem, que no dia internacional das mulheres, tirou o nosso tempo de fala para trazer uma fala preconceituosa, criminosa, absurda e nojenta. A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso que é garantida pela imunidade parlamentar. Transfobia é crime no Brasil”, afirmou. Nikolas retrucou: “Não precisa ter mais diálogo. Tudo agora é cassação”.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse que a bancada do PSOL protocolará notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) e entrará no Conselho de Ética da Câmara pelas falas de Nikolas. “Em pleno 8 de março esse sujeito acha que pode cometer crimes e sair impune. Não passará!”, escreveu.

BRASÍLIA - No Dia Internacional da Mulher, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna da Câmara para fazer uma pregação contra o feminismo. Usando uma peruca loura, ele se apresentou como “deputada Nikole” para debochar do movimento de direitos das mulheres e defender que elas retomem feminilidade concebendo filhos e casando. A fala do deputado provocou constrangimento na sessão que, por conta da data especial, foi presidida pela deputada Maria do Rosário (PT-RS).

“Hoje, o dia internacional das mulheres, a esquerda disse que eu não poderia falar porque eu não estava no meu local de fala, então eu solucionei esse problema aqui. Hoje, eu me sinto mulher, deputada Nikole”, disse, colocando na cabeça uma peruca loura. Nikolas Ferreira foi o deputado mais votado do País, com 1,47 milhão de votos.

Durante discurso na tribuna, o parlamentar mineiro afirmou que o feminismo “exalta mulheres que não fizeram nada pelas mulheres”. O deputado defendeu que as mulheres tenham outra postura. “Mulheres, retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade. Formem a sua família, porque é dessa forma, vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas”, afirmou. Nikolas disse que o lugar das mulheres está sendo roubado por homens que se sentem mulheres.

Ao final do discurso, Maria do Rosário evitou citar nominalmente Nikolas e pediu aos colegas uma “sessão respeitosa” por conta da data especial para as mulheres.

“Eu peço licença aos senhores, eu não concederei o microfone de aparte neste momento. Porque eu não quero este plenário no dia 8 de março com dificuldades. Eu quero que vossas excelências respeitem essa presidência. Eu concederei o microfone de apartes exclusivamente, para as mulheres. Porque o objetivo dessa sessão, é que elas usem da palavra”, afirmou durante a sessão.

Ao Estadão, a deputada considerou o episódio lamentável: “Os parlamentares têm que ser adultos. Eles precisam saber como se portar na tribuna da Casa”, afirmou.

A sessão da Câmara nesta semana teve destaque para pautas voltadas às mulheres. Nesta quarta-feira, a sessão foi presidida interinamente por deputadas. A Casa, que tem quase 200 anos de existência, nunca elegeu uma mulher à Presidência. Como mostrou o Estadão, as mulheres são 51,1% da população brasileira, mas na Câmara, elas são apenas ocupam apenas 91 — isto é, 18% — das 513 cadeiras. O Senado e os ministérios da Defesa, Justiça e Relações Exteriores também nunca foram comandados por mulheres.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) disse que vai entrar com pedido de cassação do deputado pela fala transfóbica. “Estamos falando de um homem, que no dia internacional das mulheres, tirou o nosso tempo de fala para trazer uma fala preconceituosa, criminosa, absurda e nojenta. A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso que é garantida pela imunidade parlamentar. Transfobia é crime no Brasil”, afirmou. Nikolas retrucou: “Não precisa ter mais diálogo. Tudo agora é cassação”.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse que a bancada do PSOL protocolará notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) e entrará no Conselho de Ética da Câmara pelas falas de Nikolas. “Em pleno 8 de março esse sujeito acha que pode cometer crimes e sair impune. Não passará!”, escreveu.

BRASÍLIA - No Dia Internacional da Mulher, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna da Câmara para fazer uma pregação contra o feminismo. Usando uma peruca loura, ele se apresentou como “deputada Nikole” para debochar do movimento de direitos das mulheres e defender que elas retomem feminilidade concebendo filhos e casando. A fala do deputado provocou constrangimento na sessão que, por conta da data especial, foi presidida pela deputada Maria do Rosário (PT-RS).

“Hoje, o dia internacional das mulheres, a esquerda disse que eu não poderia falar porque eu não estava no meu local de fala, então eu solucionei esse problema aqui. Hoje, eu me sinto mulher, deputada Nikole”, disse, colocando na cabeça uma peruca loura. Nikolas Ferreira foi o deputado mais votado do País, com 1,47 milhão de votos.

Durante discurso na tribuna, o parlamentar mineiro afirmou que o feminismo “exalta mulheres que não fizeram nada pelas mulheres”. O deputado defendeu que as mulheres tenham outra postura. “Mulheres, retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade. Formem a sua família, porque é dessa forma, vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas”, afirmou. Nikolas disse que o lugar das mulheres está sendo roubado por homens que se sentem mulheres.

Ao final do discurso, Maria do Rosário evitou citar nominalmente Nikolas e pediu aos colegas uma “sessão respeitosa” por conta da data especial para as mulheres.

“Eu peço licença aos senhores, eu não concederei o microfone de aparte neste momento. Porque eu não quero este plenário no dia 8 de março com dificuldades. Eu quero que vossas excelências respeitem essa presidência. Eu concederei o microfone de apartes exclusivamente, para as mulheres. Porque o objetivo dessa sessão, é que elas usem da palavra”, afirmou durante a sessão.

Ao Estadão, a deputada considerou o episódio lamentável: “Os parlamentares têm que ser adultos. Eles precisam saber como se portar na tribuna da Casa”, afirmou.

A sessão da Câmara nesta semana teve destaque para pautas voltadas às mulheres. Nesta quarta-feira, a sessão foi presidida interinamente por deputadas. A Casa, que tem quase 200 anos de existência, nunca elegeu uma mulher à Presidência. Como mostrou o Estadão, as mulheres são 51,1% da população brasileira, mas na Câmara, elas são apenas ocupam apenas 91 — isto é, 18% — das 513 cadeiras. O Senado e os ministérios da Defesa, Justiça e Relações Exteriores também nunca foram comandados por mulheres.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) disse que vai entrar com pedido de cassação do deputado pela fala transfóbica. “Estamos falando de um homem, que no dia internacional das mulheres, tirou o nosso tempo de fala para trazer uma fala preconceituosa, criminosa, absurda e nojenta. A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso que é garantida pela imunidade parlamentar. Transfobia é crime no Brasil”, afirmou. Nikolas retrucou: “Não precisa ter mais diálogo. Tudo agora é cassação”.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse que a bancada do PSOL protocolará notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) e entrará no Conselho de Ética da Câmara pelas falas de Nikolas. “Em pleno 8 de março esse sujeito acha que pode cometer crimes e sair impune. Não passará!”, escreveu.

BRASÍLIA - No Dia Internacional da Mulher, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a tribuna da Câmara para fazer uma pregação contra o feminismo. Usando uma peruca loura, ele se apresentou como “deputada Nikole” para debochar do movimento de direitos das mulheres e defender que elas retomem feminilidade concebendo filhos e casando. A fala do deputado provocou constrangimento na sessão que, por conta da data especial, foi presidida pela deputada Maria do Rosário (PT-RS).

“Hoje, o dia internacional das mulheres, a esquerda disse que eu não poderia falar porque eu não estava no meu local de fala, então eu solucionei esse problema aqui. Hoje, eu me sinto mulher, deputada Nikole”, disse, colocando na cabeça uma peruca loura. Nikolas Ferreira foi o deputado mais votado do País, com 1,47 milhão de votos.

Durante discurso na tribuna, o parlamentar mineiro afirmou que o feminismo “exalta mulheres que não fizeram nada pelas mulheres”. O deputado defendeu que as mulheres tenham outra postura. “Mulheres, retomem a sua feminilidade, tenham filhos, amem a maternidade. Formem a sua família, porque é dessa forma, vocês colocarão luz no mundo e serão, com certeza, mulheres valorosas”, afirmou. Nikolas disse que o lugar das mulheres está sendo roubado por homens que se sentem mulheres.

Ao final do discurso, Maria do Rosário evitou citar nominalmente Nikolas e pediu aos colegas uma “sessão respeitosa” por conta da data especial para as mulheres.

“Eu peço licença aos senhores, eu não concederei o microfone de aparte neste momento. Porque eu não quero este plenário no dia 8 de março com dificuldades. Eu quero que vossas excelências respeitem essa presidência. Eu concederei o microfone de apartes exclusivamente, para as mulheres. Porque o objetivo dessa sessão, é que elas usem da palavra”, afirmou durante a sessão.

Ao Estadão, a deputada considerou o episódio lamentável: “Os parlamentares têm que ser adultos. Eles precisam saber como se portar na tribuna da Casa”, afirmou.

A sessão da Câmara nesta semana teve destaque para pautas voltadas às mulheres. Nesta quarta-feira, a sessão foi presidida interinamente por deputadas. A Casa, que tem quase 200 anos de existência, nunca elegeu uma mulher à Presidência. Como mostrou o Estadão, as mulheres são 51,1% da população brasileira, mas na Câmara, elas são apenas ocupam apenas 91 — isto é, 18% — das 513 cadeiras. O Senado e os ministérios da Defesa, Justiça e Relações Exteriores também nunca foram comandados por mulheres.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) disse que vai entrar com pedido de cassação do deputado pela fala transfóbica. “Estamos falando de um homem, que no dia internacional das mulheres, tirou o nosso tempo de fala para trazer uma fala preconceituosa, criminosa, absurda e nojenta. A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso que é garantida pela imunidade parlamentar. Transfobia é crime no Brasil”, afirmou. Nikolas retrucou: “Não precisa ter mais diálogo. Tudo agora é cassação”.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse que a bancada do PSOL protocolará notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) e entrará no Conselho de Ética da Câmara pelas falas de Nikolas. “Em pleno 8 de março esse sujeito acha que pode cometer crimes e sair impune. Não passará!”, escreveu.

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