No ‘JN’, Bolsonaro ganha com ‘zero a zero’, mas não atrai novos eleitores


Desempenho do chefe do Executivo foi avaliado de forma positiva por especialistas e pela campanha

Por Beatriz Bulla
Atualização:

Com fake news e sem explosão temperamental, o presidente Jair Bolsonaro e candidato à reeleição pelo PL sobreviveu à entrevista no Jornal Nacional da Globo com desempenho avaliado por especialistas e pela campanha como positivo, a despeito de não furar a bolha bolsonarista para atração de novos eleitores.

Aliados comemoraram a postura menos belicosa. Um arroubo do presidente, avaliam, poderia arranhar parte das intenções de voto que ele possui. Para analistas, sair do Projac sem ganhar nem perder votos é positivo para Bolsonaro, que tem como passivo a problemática condução da pandemia e o atual cenário econômico.

continua após a publicidade
Analistas apontam que temas abordados na entrevista passaram longe do cotidiano dos eleitores que ainda buscam definir voto. Foto: Reprodução

“Saiu ali um zero a zero e o empate até favoreceu Bolsonaro. O que ele não conseguiu, que talvez fosse o objetivo, é mais votos, fora daqueles que já são os votos dele”, afirma o publicitário Nelson Biondi, que foi responsável por campanhas do PSDB. “Os dele ele garantiu: mentindo ou não mentindo, Bolsonaro foi Bolsonaro. Esperava-se que ele pudesse eventualmente tropeçar, se alterar, sair do script e isso ele não fez. Escapou”, disse.

Analistas apontam que temas abordados na entrevista passaram longe do cotidiano dos eleitores que ainda buscam definir voto. Cooptação pelo Centrão e trocas no Ministério da Educação são exemplos de temas vistos como pouco atraentes para a maior parte do eleitorado.

continua após a publicidade

“O principal tema da eleição, que é a economia, foi tangenciado tanto pelo Bolsonaro como pelos entrevistadores. Foi um assunto que não teve papel protagonista na entrevista, sendo que tem papel protagonista na vida de quem vai votar”, afirmou Maurício Moura, presidente do instituto de pesquisa Ideia e pesquisador da Universidade George Washington (EUA).

“Na forma, Bolsonaro não perdeu a paciência, foi indagado com bastante ênfase, mas teve comportamento diferente de 2018, quando ele praticamente sambou em cima da bancada”, afirmou o cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rodrigo Prando. No conteúdo, disse, Bolsonaro permanece no campo da “pós-verdade e das fake news”.

Segundo o Estadão Verifica, o presidente deu ao menos 13 informações falsas ou enganosas nos 40 minutos de entrevista. “Ao longo de três anos e meio de mandato, Bolsonaro usou desse expediente, construiu sua narrativa e essa narrativa colou, tanto que ele tem, no mínimo, 30% de votos”.

Com fake news e sem explosão temperamental, o presidente Jair Bolsonaro e candidato à reeleição pelo PL sobreviveu à entrevista no Jornal Nacional da Globo com desempenho avaliado por especialistas e pela campanha como positivo, a despeito de não furar a bolha bolsonarista para atração de novos eleitores.

Aliados comemoraram a postura menos belicosa. Um arroubo do presidente, avaliam, poderia arranhar parte das intenções de voto que ele possui. Para analistas, sair do Projac sem ganhar nem perder votos é positivo para Bolsonaro, que tem como passivo a problemática condução da pandemia e o atual cenário econômico.

Analistas apontam que temas abordados na entrevista passaram longe do cotidiano dos eleitores que ainda buscam definir voto. Foto: Reprodução

“Saiu ali um zero a zero e o empate até favoreceu Bolsonaro. O que ele não conseguiu, que talvez fosse o objetivo, é mais votos, fora daqueles que já são os votos dele”, afirma o publicitário Nelson Biondi, que foi responsável por campanhas do PSDB. “Os dele ele garantiu: mentindo ou não mentindo, Bolsonaro foi Bolsonaro. Esperava-se que ele pudesse eventualmente tropeçar, se alterar, sair do script e isso ele não fez. Escapou”, disse.

Analistas apontam que temas abordados na entrevista passaram longe do cotidiano dos eleitores que ainda buscam definir voto. Cooptação pelo Centrão e trocas no Ministério da Educação são exemplos de temas vistos como pouco atraentes para a maior parte do eleitorado.

“O principal tema da eleição, que é a economia, foi tangenciado tanto pelo Bolsonaro como pelos entrevistadores. Foi um assunto que não teve papel protagonista na entrevista, sendo que tem papel protagonista na vida de quem vai votar”, afirmou Maurício Moura, presidente do instituto de pesquisa Ideia e pesquisador da Universidade George Washington (EUA).

“Na forma, Bolsonaro não perdeu a paciência, foi indagado com bastante ênfase, mas teve comportamento diferente de 2018, quando ele praticamente sambou em cima da bancada”, afirmou o cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rodrigo Prando. No conteúdo, disse, Bolsonaro permanece no campo da “pós-verdade e das fake news”.

Segundo o Estadão Verifica, o presidente deu ao menos 13 informações falsas ou enganosas nos 40 minutos de entrevista. “Ao longo de três anos e meio de mandato, Bolsonaro usou desse expediente, construiu sua narrativa e essa narrativa colou, tanto que ele tem, no mínimo, 30% de votos”.

Com fake news e sem explosão temperamental, o presidente Jair Bolsonaro e candidato à reeleição pelo PL sobreviveu à entrevista no Jornal Nacional da Globo com desempenho avaliado por especialistas e pela campanha como positivo, a despeito de não furar a bolha bolsonarista para atração de novos eleitores.

Aliados comemoraram a postura menos belicosa. Um arroubo do presidente, avaliam, poderia arranhar parte das intenções de voto que ele possui. Para analistas, sair do Projac sem ganhar nem perder votos é positivo para Bolsonaro, que tem como passivo a problemática condução da pandemia e o atual cenário econômico.

Analistas apontam que temas abordados na entrevista passaram longe do cotidiano dos eleitores que ainda buscam definir voto. Foto: Reprodução

“Saiu ali um zero a zero e o empate até favoreceu Bolsonaro. O que ele não conseguiu, que talvez fosse o objetivo, é mais votos, fora daqueles que já são os votos dele”, afirma o publicitário Nelson Biondi, que foi responsável por campanhas do PSDB. “Os dele ele garantiu: mentindo ou não mentindo, Bolsonaro foi Bolsonaro. Esperava-se que ele pudesse eventualmente tropeçar, se alterar, sair do script e isso ele não fez. Escapou”, disse.

Analistas apontam que temas abordados na entrevista passaram longe do cotidiano dos eleitores que ainda buscam definir voto. Cooptação pelo Centrão e trocas no Ministério da Educação são exemplos de temas vistos como pouco atraentes para a maior parte do eleitorado.

“O principal tema da eleição, que é a economia, foi tangenciado tanto pelo Bolsonaro como pelos entrevistadores. Foi um assunto que não teve papel protagonista na entrevista, sendo que tem papel protagonista na vida de quem vai votar”, afirmou Maurício Moura, presidente do instituto de pesquisa Ideia e pesquisador da Universidade George Washington (EUA).

“Na forma, Bolsonaro não perdeu a paciência, foi indagado com bastante ênfase, mas teve comportamento diferente de 2018, quando ele praticamente sambou em cima da bancada”, afirmou o cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rodrigo Prando. No conteúdo, disse, Bolsonaro permanece no campo da “pós-verdade e das fake news”.

Segundo o Estadão Verifica, o presidente deu ao menos 13 informações falsas ou enganosas nos 40 minutos de entrevista. “Ao longo de três anos e meio de mandato, Bolsonaro usou desse expediente, construiu sua narrativa e essa narrativa colou, tanto que ele tem, no mínimo, 30% de votos”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.