No QG do Exército, apoiadores de Bolsonaro pedem presença de ‘general’ e ‘intervenção federal’


Simpatizantes do presidente se reuniram na Praça dos Cristais, em frente ao Quartel General, contra a escolha da maioria dos eleitores, que deram a vitória ao ex-presidente Lula

Por Julia Affonso
Atualização:

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a escolha da maioria dos eleitores reuniram-se nesta quarta-feira, 2, na Praça dos Cristais, em Brasília, na frente do Quartel General do Exército. Vestidos de verde e amarelo e enrolados em bandeiras do Brasil, eles fizeram um ato antidemocrático, pedindo a presença de “um general” para uma “intervenção federal”.

Militantes de Bolsonaro também participaram de atos antidemocráticos diante de sedes militares em São Paulo e no Rio de Janeiro. Há registro de manifestações também em outros Estados, como Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais.

Em Brasília, por volta de 12h30, o candidato derrotado a deputado distrital João Salas (PTB), inflamou os apoiadores, do alto de um carro de som, a fazerem “barulho” pela suposta intervenção. Ele não explicou como seria o movimento.

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Manifestantes pedem intervenção em QG do Exército em Brasília Foto: Julia Affonso/Estadão

“Quando eu estava chegando, eu perguntei para os meninos ali: ‘tem algum general aqui?’. O rapaz falou: ‘tem’. Eu acho que nós temos que fazer o general ouvir que nós queremos intervenção federal”, disse Salas. “Se a gente permanecer aqui, o general que está lá dentro vai ter que sair e dar uma resposta para a gente do que eles vão fazer.”

Salas é apoiador de Bolsonaro e publica fotos com o presidente em sua rede social. O candidato recebeu 242 votos no 1º turno.

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O advogado Ricardo Horta de Alvarenga estava com a mãe e um cachorro no ato. Ao Estadão, Alvarenga falou sobre dois tipos de intervenção. Segundo ele, na intervenção federal, afasta-se o presidente da República e “assume o chefe do Estado Maior até novas eleições”.

“Esse é o pedido leve. O pedido mais extenso, que é o artigo 142, fecha-se o Congresso e a Câmara dos Deputados. O pedido de intervenção federal, não, vão se pedir novas eleições e talvez o chefe do Estado Maior, que seja Braga Netto ou o chefe do Estado Maior, que esteja nomeado no Brasil, assume e chama novas eleições”, afirmou.

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O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Apoiadores de Bolsonaro protestam contra o resultado das eleições presidenciais em frente ao Quartel General do Exército em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão
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O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Manifestante lê a Constituição em ato golpista em frente ao QG do Exército em Brasília Foto: Renan Barbosa
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No ato, duas mulheres que se identificaram como Maria Francisca Simões, advogada, e Mariângela Cavalcante, médica, queriam a permanência de Bolsonaro na presidência. À reportagem, Mariângela adotou a mesma palavra usada por Bolsonaro em seu pronunciamento na tarde de terça-feira, 1.

“Estamos aqui hoje, porque sentimos que foi injusta a eleição e nós queremos realmente eleições limpas e democráticas”, disse a médica.

Dentro do Palácio da Alvorada, ontem, Bolsonaro falou por 2 minutos e 21 segundos e afirmou que as ruas expõem o “sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”. A expressão “eleições limpas e democráticas” é usada com frequência pelo presidente.

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Em agosto do ano passado, durante um ato em defesa do voto impresso, Bolsonaro falou com apoiadores por telefone, em mensagens transmitidas pelo sistema de som. O presidente ameaçou que sem eleições “limpas e democráticas” não haveria eleição.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que não faz estimativa de público. O Estadão esteve no protesto durante 2 horas e presenciou duas discussões entre os apoiadores. Em um primeiro momento, simpatizantes de Bolsonaro que estavam no alto de um trio elétrico se recusavam a pedir “intervenção federal”. Apoiadores, no chão, reclamaram.

Em outro momento, dois homens discutiram se o nome de Bolsonaro deveria ser ou não pronunciado ali. Um deles foi acusado de estar infiltrado. “Você vai estragar o processo”, disse o apoiador que não queria citar o presidente. “É povo, é bandeira.”

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a escolha da maioria dos eleitores reuniram-se nesta quarta-feira, 2, na Praça dos Cristais, em Brasília, na frente do Quartel General do Exército. Vestidos de verde e amarelo e enrolados em bandeiras do Brasil, eles fizeram um ato antidemocrático, pedindo a presença de “um general” para uma “intervenção federal”.

Militantes de Bolsonaro também participaram de atos antidemocráticos diante de sedes militares em São Paulo e no Rio de Janeiro. Há registro de manifestações também em outros Estados, como Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais.

Em Brasília, por volta de 12h30, o candidato derrotado a deputado distrital João Salas (PTB), inflamou os apoiadores, do alto de um carro de som, a fazerem “barulho” pela suposta intervenção. Ele não explicou como seria o movimento.

Manifestantes pedem intervenção em QG do Exército em Brasília Foto: Julia Affonso/Estadão

“Quando eu estava chegando, eu perguntei para os meninos ali: ‘tem algum general aqui?’. O rapaz falou: ‘tem’. Eu acho que nós temos que fazer o general ouvir que nós queremos intervenção federal”, disse Salas. “Se a gente permanecer aqui, o general que está lá dentro vai ter que sair e dar uma resposta para a gente do que eles vão fazer.”

Salas é apoiador de Bolsonaro e publica fotos com o presidente em sua rede social. O candidato recebeu 242 votos no 1º turno.

O advogado Ricardo Horta de Alvarenga estava com a mãe e um cachorro no ato. Ao Estadão, Alvarenga falou sobre dois tipos de intervenção. Segundo ele, na intervenção federal, afasta-se o presidente da República e “assume o chefe do Estado Maior até novas eleições”.

“Esse é o pedido leve. O pedido mais extenso, que é o artigo 142, fecha-se o Congresso e a Câmara dos Deputados. O pedido de intervenção federal, não, vão se pedir novas eleições e talvez o chefe do Estado Maior, que seja Braga Netto ou o chefe do Estado Maior, que esteja nomeado no Brasil, assume e chama novas eleições”, afirmou.

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Apoiadores de Bolsonaro protestam contra o resultado das eleições presidenciais em frente ao Quartel General do Exército em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Manifestante lê a Constituição em ato golpista em frente ao QG do Exército em Brasília Foto: Renan Barbosa

No ato, duas mulheres que se identificaram como Maria Francisca Simões, advogada, e Mariângela Cavalcante, médica, queriam a permanência de Bolsonaro na presidência. À reportagem, Mariângela adotou a mesma palavra usada por Bolsonaro em seu pronunciamento na tarde de terça-feira, 1.

“Estamos aqui hoje, porque sentimos que foi injusta a eleição e nós queremos realmente eleições limpas e democráticas”, disse a médica.

Dentro do Palácio da Alvorada, ontem, Bolsonaro falou por 2 minutos e 21 segundos e afirmou que as ruas expõem o “sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”. A expressão “eleições limpas e democráticas” é usada com frequência pelo presidente.

Em agosto do ano passado, durante um ato em defesa do voto impresso, Bolsonaro falou com apoiadores por telefone, em mensagens transmitidas pelo sistema de som. O presidente ameaçou que sem eleições “limpas e democráticas” não haveria eleição.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que não faz estimativa de público. O Estadão esteve no protesto durante 2 horas e presenciou duas discussões entre os apoiadores. Em um primeiro momento, simpatizantes de Bolsonaro que estavam no alto de um trio elétrico se recusavam a pedir “intervenção federal”. Apoiadores, no chão, reclamaram.

Em outro momento, dois homens discutiram se o nome de Bolsonaro deveria ser ou não pronunciado ali. Um deles foi acusado de estar infiltrado. “Você vai estragar o processo”, disse o apoiador que não queria citar o presidente. “É povo, é bandeira.”

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a escolha da maioria dos eleitores reuniram-se nesta quarta-feira, 2, na Praça dos Cristais, em Brasília, na frente do Quartel General do Exército. Vestidos de verde e amarelo e enrolados em bandeiras do Brasil, eles fizeram um ato antidemocrático, pedindo a presença de “um general” para uma “intervenção federal”.

Militantes de Bolsonaro também participaram de atos antidemocráticos diante de sedes militares em São Paulo e no Rio de Janeiro. Há registro de manifestações também em outros Estados, como Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais.

Em Brasília, por volta de 12h30, o candidato derrotado a deputado distrital João Salas (PTB), inflamou os apoiadores, do alto de um carro de som, a fazerem “barulho” pela suposta intervenção. Ele não explicou como seria o movimento.

Manifestantes pedem intervenção em QG do Exército em Brasília Foto: Julia Affonso/Estadão

“Quando eu estava chegando, eu perguntei para os meninos ali: ‘tem algum general aqui?’. O rapaz falou: ‘tem’. Eu acho que nós temos que fazer o general ouvir que nós queremos intervenção federal”, disse Salas. “Se a gente permanecer aqui, o general que está lá dentro vai ter que sair e dar uma resposta para a gente do que eles vão fazer.”

Salas é apoiador de Bolsonaro e publica fotos com o presidente em sua rede social. O candidato recebeu 242 votos no 1º turno.

O advogado Ricardo Horta de Alvarenga estava com a mãe e um cachorro no ato. Ao Estadão, Alvarenga falou sobre dois tipos de intervenção. Segundo ele, na intervenção federal, afasta-se o presidente da República e “assume o chefe do Estado Maior até novas eleições”.

“Esse é o pedido leve. O pedido mais extenso, que é o artigo 142, fecha-se o Congresso e a Câmara dos Deputados. O pedido de intervenção federal, não, vão se pedir novas eleições e talvez o chefe do Estado Maior, que seja Braga Netto ou o chefe do Estado Maior, que esteja nomeado no Brasil, assume e chama novas eleições”, afirmou.

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Apoiadores de Bolsonaro protestam contra o resultado das eleições presidenciais em frente ao Quartel General do Exército em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Manifestante lê a Constituição em ato golpista em frente ao QG do Exército em Brasília Foto: Renan Barbosa

No ato, duas mulheres que se identificaram como Maria Francisca Simões, advogada, e Mariângela Cavalcante, médica, queriam a permanência de Bolsonaro na presidência. À reportagem, Mariângela adotou a mesma palavra usada por Bolsonaro em seu pronunciamento na tarde de terça-feira, 1.

“Estamos aqui hoje, porque sentimos que foi injusta a eleição e nós queremos realmente eleições limpas e democráticas”, disse a médica.

Dentro do Palácio da Alvorada, ontem, Bolsonaro falou por 2 minutos e 21 segundos e afirmou que as ruas expõem o “sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”. A expressão “eleições limpas e democráticas” é usada com frequência pelo presidente.

Em agosto do ano passado, durante um ato em defesa do voto impresso, Bolsonaro falou com apoiadores por telefone, em mensagens transmitidas pelo sistema de som. O presidente ameaçou que sem eleições “limpas e democráticas” não haveria eleição.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que não faz estimativa de público. O Estadão esteve no protesto durante 2 horas e presenciou duas discussões entre os apoiadores. Em um primeiro momento, simpatizantes de Bolsonaro que estavam no alto de um trio elétrico se recusavam a pedir “intervenção federal”. Apoiadores, no chão, reclamaram.

Em outro momento, dois homens discutiram se o nome de Bolsonaro deveria ser ou não pronunciado ali. Um deles foi acusado de estar infiltrado. “Você vai estragar o processo”, disse o apoiador que não queria citar o presidente. “É povo, é bandeira.”

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a escolha da maioria dos eleitores reuniram-se nesta quarta-feira, 2, na Praça dos Cristais, em Brasília, na frente do Quartel General do Exército. Vestidos de verde e amarelo e enrolados em bandeiras do Brasil, eles fizeram um ato antidemocrático, pedindo a presença de “um general” para uma “intervenção federal”.

Militantes de Bolsonaro também participaram de atos antidemocráticos diante de sedes militares em São Paulo e no Rio de Janeiro. Há registro de manifestações também em outros Estados, como Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais.

Em Brasília, por volta de 12h30, o candidato derrotado a deputado distrital João Salas (PTB), inflamou os apoiadores, do alto de um carro de som, a fazerem “barulho” pela suposta intervenção. Ele não explicou como seria o movimento.

Manifestantes pedem intervenção em QG do Exército em Brasília Foto: Julia Affonso/Estadão

“Quando eu estava chegando, eu perguntei para os meninos ali: ‘tem algum general aqui?’. O rapaz falou: ‘tem’. Eu acho que nós temos que fazer o general ouvir que nós queremos intervenção federal”, disse Salas. “Se a gente permanecer aqui, o general que está lá dentro vai ter que sair e dar uma resposta para a gente do que eles vão fazer.”

Salas é apoiador de Bolsonaro e publica fotos com o presidente em sua rede social. O candidato recebeu 242 votos no 1º turno.

O advogado Ricardo Horta de Alvarenga estava com a mãe e um cachorro no ato. Ao Estadão, Alvarenga falou sobre dois tipos de intervenção. Segundo ele, na intervenção federal, afasta-se o presidente da República e “assume o chefe do Estado Maior até novas eleições”.

“Esse é o pedido leve. O pedido mais extenso, que é o artigo 142, fecha-se o Congresso e a Câmara dos Deputados. O pedido de intervenção federal, não, vão se pedir novas eleições e talvez o chefe do Estado Maior, que seja Braga Netto ou o chefe do Estado Maior, que esteja nomeado no Brasil, assume e chama novas eleições”, afirmou.

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Apoiadores de Bolsonaro protestam contra o resultado das eleições presidenciais em frente ao Quartel General do Exército em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Manifestante lê a Constituição em ato golpista em frente ao QG do Exército em Brasília Foto: Renan Barbosa

No ato, duas mulheres que se identificaram como Maria Francisca Simões, advogada, e Mariângela Cavalcante, médica, queriam a permanência de Bolsonaro na presidência. À reportagem, Mariângela adotou a mesma palavra usada por Bolsonaro em seu pronunciamento na tarde de terça-feira, 1.

“Estamos aqui hoje, porque sentimos que foi injusta a eleição e nós queremos realmente eleições limpas e democráticas”, disse a médica.

Dentro do Palácio da Alvorada, ontem, Bolsonaro falou por 2 minutos e 21 segundos e afirmou que as ruas expõem o “sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”. A expressão “eleições limpas e democráticas” é usada com frequência pelo presidente.

Em agosto do ano passado, durante um ato em defesa do voto impresso, Bolsonaro falou com apoiadores por telefone, em mensagens transmitidas pelo sistema de som. O presidente ameaçou que sem eleições “limpas e democráticas” não haveria eleição.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que não faz estimativa de público. O Estadão esteve no protesto durante 2 horas e presenciou duas discussões entre os apoiadores. Em um primeiro momento, simpatizantes de Bolsonaro que estavam no alto de um trio elétrico se recusavam a pedir “intervenção federal”. Apoiadores, no chão, reclamaram.

Em outro momento, dois homens discutiram se o nome de Bolsonaro deveria ser ou não pronunciado ali. Um deles foi acusado de estar infiltrado. “Você vai estragar o processo”, disse o apoiador que não queria citar o presidente. “É povo, é bandeira.”

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a escolha da maioria dos eleitores reuniram-se nesta quarta-feira, 2, na Praça dos Cristais, em Brasília, na frente do Quartel General do Exército. Vestidos de verde e amarelo e enrolados em bandeiras do Brasil, eles fizeram um ato antidemocrático, pedindo a presença de “um general” para uma “intervenção federal”.

Militantes de Bolsonaro também participaram de atos antidemocráticos diante de sedes militares em São Paulo e no Rio de Janeiro. Há registro de manifestações também em outros Estados, como Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais.

Em Brasília, por volta de 12h30, o candidato derrotado a deputado distrital João Salas (PTB), inflamou os apoiadores, do alto de um carro de som, a fazerem “barulho” pela suposta intervenção. Ele não explicou como seria o movimento.

Manifestantes pedem intervenção em QG do Exército em Brasília Foto: Julia Affonso/Estadão

“Quando eu estava chegando, eu perguntei para os meninos ali: ‘tem algum general aqui?’. O rapaz falou: ‘tem’. Eu acho que nós temos que fazer o general ouvir que nós queremos intervenção federal”, disse Salas. “Se a gente permanecer aqui, o general que está lá dentro vai ter que sair e dar uma resposta para a gente do que eles vão fazer.”

Salas é apoiador de Bolsonaro e publica fotos com o presidente em sua rede social. O candidato recebeu 242 votos no 1º turno.

O advogado Ricardo Horta de Alvarenga estava com a mãe e um cachorro no ato. Ao Estadão, Alvarenga falou sobre dois tipos de intervenção. Segundo ele, na intervenção federal, afasta-se o presidente da República e “assume o chefe do Estado Maior até novas eleições”.

“Esse é o pedido leve. O pedido mais extenso, que é o artigo 142, fecha-se o Congresso e a Câmara dos Deputados. O pedido de intervenção federal, não, vão se pedir novas eleições e talvez o chefe do Estado Maior, que seja Braga Netto ou o chefe do Estado Maior, que esteja nomeado no Brasil, assume e chama novas eleições”, afirmou.

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Apoiadores de Bolsonaro protestam contra o resultado das eleições presidenciais em frente ao Quartel General do Exército em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

O general da reserva Walter Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, derrotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no domingo, 30. O chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro é o general Valério Stumpf Trindade.

O artigo 142 da Constituição tem sido citado por apoiadores de Bolsonaro para embasar ações antidemocráticas e contestar resultado das urnas. Juristas afirmam que não há respaldo legal para tal interpretação. O trecho da Carta apenas versa sobre a função das Forças Armadas no País.

Manifestante lê a Constituição em ato golpista em frente ao QG do Exército em Brasília Foto: Renan Barbosa

No ato, duas mulheres que se identificaram como Maria Francisca Simões, advogada, e Mariângela Cavalcante, médica, queriam a permanência de Bolsonaro na presidência. À reportagem, Mariângela adotou a mesma palavra usada por Bolsonaro em seu pronunciamento na tarde de terça-feira, 1.

“Estamos aqui hoje, porque sentimos que foi injusta a eleição e nós queremos realmente eleições limpas e democráticas”, disse a médica.

Dentro do Palácio da Alvorada, ontem, Bolsonaro falou por 2 minutos e 21 segundos e afirmou que as ruas expõem o “sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”. A expressão “eleições limpas e democráticas” é usada com frequência pelo presidente.

Em agosto do ano passado, durante um ato em defesa do voto impresso, Bolsonaro falou com apoiadores por telefone, em mensagens transmitidas pelo sistema de som. O presidente ameaçou que sem eleições “limpas e democráticas” não haveria eleição.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que não faz estimativa de público. O Estadão esteve no protesto durante 2 horas e presenciou duas discussões entre os apoiadores. Em um primeiro momento, simpatizantes de Bolsonaro que estavam no alto de um trio elétrico se recusavam a pedir “intervenção federal”. Apoiadores, no chão, reclamaram.

Em outro momento, dois homens discutiram se o nome de Bolsonaro deveria ser ou não pronunciado ali. Um deles foi acusado de estar infiltrado. “Você vai estragar o processo”, disse o apoiador que não queria citar o presidente. “É povo, é bandeira.”

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