No Rio, histórico de votação mostra briga zona sul x zona oeste na disputa Freixo x Cláudio Castro


Deputado federal tem reduto eleitoral em área nobre da capital; atual governador disputou duas eleições para vereador

Por Hugo Barbosa e Marcela Villar, especiais para o Estadão
Atualização:

Todos os pré-candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro já concorreram ou exerceram mandato no Executivo ou Legislativo. A mais recente pesquisa Datafolha indica um empate técnico entre dois deles – o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que tem, até então, apoio do PT, e o atual governador do Estado, Cláudio Castro (PL), com 22% e 23% das intenções de voto, respectivamente. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os dois estão em lados opostos não só do espectro político, mas também em relação ao histórico das votações na capital fluminense: enquanto Freixo concentrou votos entre eleitores da zona sul, área mais nobre da cidade, seu principal rival encontrou seu reduto na zona oeste, que reúne 70% da população do Rio, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os dados foram obtidos pela plataforma Geografia do Voto, parceria entre o Estadão e a agência Geocracia, especialista em geoinformação.

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Das dez zonas eleitorais em que Freixo foi mais votado na sua primeira eleição, em 2006, quando teve 13.547 votos para deputado estadual, cinco delas eram na zona sul – o equivalente à metade. Outras quatro foram na zona norte e apenas uma na zona oeste, na região da Barra da Tijuca. O Rio de Janeiro foi a cidade mais relevante para sua eleição, pois concentrou mais de 51% de seus eleitores (6.976 votos).

Já em 2018, após ter concorrido duas vezes à prefeitura, ele recebeu 342.491 votos para deputado federal, sendo o segundo mais votado no Estado – a capital foi responsável por 221.191 desses votos, o equivalente a mais de 64% do total. É possível ver, nesses 16 anos, que o então psolista cresceu quase 2.500% em votos nas urnas. Porém, não conseguiu expandir seu eleitorado, mantendo-se nos arredores de Copacabana, apesar de avançar na zona norte e no centro.

Eleito vereador em 2016, Castro foi mais votado na zona oeste, para além da Barra da Tijuca, incluindo Campo Grande, Rio das Pedras e Cidade de Deus. Das dez zonas eleitorais em que recebeu mais votos, metade veio da zona oeste, quatro da zona norte e apenas uma da zona sul. Em 2018, foi eleito vice-governador e assumiu o posto após o impeachment de Wilson Witzel (PSC).

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Confira o histórico de quatro pré-candidatos ao governo do Rio de Janeiro:

Claudio Castro (PL)

Com 23% das intenções de voto na mais recente pesquisa do Datafolha, Claudio Castro está atualmente à frente do governo do Estado, após o afastamento e a prisão do ex-governador Wilson Witzel, por corrupção. Ele é formado em Direito e foi chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

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Em 2016, foi eleito vereador pelo PSC, com 10.262 votos. Em 2012, chegou a se candidatar ao mesmo cargo, obteve 8.298 votos, mas não foi eleito. Já como governador do Rio, mudou de legenda, migrando para o PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, em maio deste ano. É o principal candidato da direita e tem apoio da ala conservadora. Além de político e advogado, Castro é também músico, compositor e cantor católico.

Marcelo Freixo (PSB)

Freixo está empatado, tecnicamente, com Claudio Castro nas pesquisas de intenção de voto. Político de longa data, já foi deputado estadual pelo Rio de Janeiro por três mandatos (2006, 2010 e 2014) e exerce o cargo de deputado federal desde 2018. Ele também concorreu à prefeitura do Rio, em 2012 e 2016, perdendo no segundo turno para Marcelo Crivella. Na época, recebeu 1.163.662 votos, o equivalente a 46,49% do eleitorado.

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Nesses 16 anos de carreira política, cresceu 2.500% nas urnas, saindo de 13.547 votos, em 2006, quando se candidatou a deputado federal, para 342.491, em 2018, quando se elegeu deputado federal. Em 1996, tentou se eleger vereador de Niterói, mas recebeu 1.699 votos, não sendo eleito. Freixo é formado em História e foi professor, antes de ingressar na política.

Rodrigo Neves (PDT)

Rodrigo Neves construiu sua carreira política em Niterói, município do Rio de Janeiro. Na cidade, foi vereador e prefeito por dois mandatos consecutivos – de 1998 a 2007 e de 2013 a 2020, respectivamente. No Legislativo municipal, entrou como suplente, mas foi reeleito com 6.086 votos, sendo o mais votado na ocasião. Entre 2007 e 2012, exerceu ainda o cargo de deputado estadual, eleito com 41.288 votos.

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Eduardo Serra (PCB)

Professor da Escola Politécnica e do Instituto de Relações Internacionais da UFRJ, Serra concorreu pelo PSB à prefeitura do Rio em 2008, ao governo do Estado em 2010 e ao Senado em 2014, quando teve a sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional do Eleitoral do Rio (TRE-RJ). À época, o tribunal decidiu que o candidato não respeitou o prazo para se licenciar do cargo de professor da UFRJ. Como consequência, os votos de Serra não foram contabilizados.

Todos os pré-candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro já concorreram ou exerceram mandato no Executivo ou Legislativo. A mais recente pesquisa Datafolha indica um empate técnico entre dois deles – o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que tem, até então, apoio do PT, e o atual governador do Estado, Cláudio Castro (PL), com 22% e 23% das intenções de voto, respectivamente. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os dois estão em lados opostos não só do espectro político, mas também em relação ao histórico das votações na capital fluminense: enquanto Freixo concentrou votos entre eleitores da zona sul, área mais nobre da cidade, seu principal rival encontrou seu reduto na zona oeste, que reúne 70% da população do Rio, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados foram obtidos pela plataforma Geografia do Voto, parceria entre o Estadão e a agência Geocracia, especialista em geoinformação.

Das dez zonas eleitorais em que Freixo foi mais votado na sua primeira eleição, em 2006, quando teve 13.547 votos para deputado estadual, cinco delas eram na zona sul – o equivalente à metade. Outras quatro foram na zona norte e apenas uma na zona oeste, na região da Barra da Tijuca. O Rio de Janeiro foi a cidade mais relevante para sua eleição, pois concentrou mais de 51% de seus eleitores (6.976 votos).

Já em 2018, após ter concorrido duas vezes à prefeitura, ele recebeu 342.491 votos para deputado federal, sendo o segundo mais votado no Estado – a capital foi responsável por 221.191 desses votos, o equivalente a mais de 64% do total. É possível ver, nesses 16 anos, que o então psolista cresceu quase 2.500% em votos nas urnas. Porém, não conseguiu expandir seu eleitorado, mantendo-se nos arredores de Copacabana, apesar de avançar na zona norte e no centro.

Eleito vereador em 2016, Castro foi mais votado na zona oeste, para além da Barra da Tijuca, incluindo Campo Grande, Rio das Pedras e Cidade de Deus. Das dez zonas eleitorais em que recebeu mais votos, metade veio da zona oeste, quatro da zona norte e apenas uma da zona sul. Em 2018, foi eleito vice-governador e assumiu o posto após o impeachment de Wilson Witzel (PSC).

Confira o histórico de quatro pré-candidatos ao governo do Rio de Janeiro:

Claudio Castro (PL)

Com 23% das intenções de voto na mais recente pesquisa do Datafolha, Claudio Castro está atualmente à frente do governo do Estado, após o afastamento e a prisão do ex-governador Wilson Witzel, por corrupção. Ele é formado em Direito e foi chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em 2016, foi eleito vereador pelo PSC, com 10.262 votos. Em 2012, chegou a se candidatar ao mesmo cargo, obteve 8.298 votos, mas não foi eleito. Já como governador do Rio, mudou de legenda, migrando para o PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, em maio deste ano. É o principal candidato da direita e tem apoio da ala conservadora. Além de político e advogado, Castro é também músico, compositor e cantor católico.

Marcelo Freixo (PSB)

Freixo está empatado, tecnicamente, com Claudio Castro nas pesquisas de intenção de voto. Político de longa data, já foi deputado estadual pelo Rio de Janeiro por três mandatos (2006, 2010 e 2014) e exerce o cargo de deputado federal desde 2018. Ele também concorreu à prefeitura do Rio, em 2012 e 2016, perdendo no segundo turno para Marcelo Crivella. Na época, recebeu 1.163.662 votos, o equivalente a 46,49% do eleitorado.

Nesses 16 anos de carreira política, cresceu 2.500% nas urnas, saindo de 13.547 votos, em 2006, quando se candidatou a deputado federal, para 342.491, em 2018, quando se elegeu deputado federal. Em 1996, tentou se eleger vereador de Niterói, mas recebeu 1.699 votos, não sendo eleito. Freixo é formado em História e foi professor, antes de ingressar na política.

Rodrigo Neves (PDT)

Rodrigo Neves construiu sua carreira política em Niterói, município do Rio de Janeiro. Na cidade, foi vereador e prefeito por dois mandatos consecutivos – de 1998 a 2007 e de 2013 a 2020, respectivamente. No Legislativo municipal, entrou como suplente, mas foi reeleito com 6.086 votos, sendo o mais votado na ocasião. Entre 2007 e 2012, exerceu ainda o cargo de deputado estadual, eleito com 41.288 votos.

Eduardo Serra (PCB)

Professor da Escola Politécnica e do Instituto de Relações Internacionais da UFRJ, Serra concorreu pelo PSB à prefeitura do Rio em 2008, ao governo do Estado em 2010 e ao Senado em 2014, quando teve a sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional do Eleitoral do Rio (TRE-RJ). À época, o tribunal decidiu que o candidato não respeitou o prazo para se licenciar do cargo de professor da UFRJ. Como consequência, os votos de Serra não foram contabilizados.

Todos os pré-candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro já concorreram ou exerceram mandato no Executivo ou Legislativo. A mais recente pesquisa Datafolha indica um empate técnico entre dois deles – o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que tem, até então, apoio do PT, e o atual governador do Estado, Cláudio Castro (PL), com 22% e 23% das intenções de voto, respectivamente. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os dois estão em lados opostos não só do espectro político, mas também em relação ao histórico das votações na capital fluminense: enquanto Freixo concentrou votos entre eleitores da zona sul, área mais nobre da cidade, seu principal rival encontrou seu reduto na zona oeste, que reúne 70% da população do Rio, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados foram obtidos pela plataforma Geografia do Voto, parceria entre o Estadão e a agência Geocracia, especialista em geoinformação.

Das dez zonas eleitorais em que Freixo foi mais votado na sua primeira eleição, em 2006, quando teve 13.547 votos para deputado estadual, cinco delas eram na zona sul – o equivalente à metade. Outras quatro foram na zona norte e apenas uma na zona oeste, na região da Barra da Tijuca. O Rio de Janeiro foi a cidade mais relevante para sua eleição, pois concentrou mais de 51% de seus eleitores (6.976 votos).

Já em 2018, após ter concorrido duas vezes à prefeitura, ele recebeu 342.491 votos para deputado federal, sendo o segundo mais votado no Estado – a capital foi responsável por 221.191 desses votos, o equivalente a mais de 64% do total. É possível ver, nesses 16 anos, que o então psolista cresceu quase 2.500% em votos nas urnas. Porém, não conseguiu expandir seu eleitorado, mantendo-se nos arredores de Copacabana, apesar de avançar na zona norte e no centro.

Eleito vereador em 2016, Castro foi mais votado na zona oeste, para além da Barra da Tijuca, incluindo Campo Grande, Rio das Pedras e Cidade de Deus. Das dez zonas eleitorais em que recebeu mais votos, metade veio da zona oeste, quatro da zona norte e apenas uma da zona sul. Em 2018, foi eleito vice-governador e assumiu o posto após o impeachment de Wilson Witzel (PSC).

Confira o histórico de quatro pré-candidatos ao governo do Rio de Janeiro:

Claudio Castro (PL)

Com 23% das intenções de voto na mais recente pesquisa do Datafolha, Claudio Castro está atualmente à frente do governo do Estado, após o afastamento e a prisão do ex-governador Wilson Witzel, por corrupção. Ele é formado em Direito e foi chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em 2016, foi eleito vereador pelo PSC, com 10.262 votos. Em 2012, chegou a se candidatar ao mesmo cargo, obteve 8.298 votos, mas não foi eleito. Já como governador do Rio, mudou de legenda, migrando para o PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, em maio deste ano. É o principal candidato da direita e tem apoio da ala conservadora. Além de político e advogado, Castro é também músico, compositor e cantor católico.

Marcelo Freixo (PSB)

Freixo está empatado, tecnicamente, com Claudio Castro nas pesquisas de intenção de voto. Político de longa data, já foi deputado estadual pelo Rio de Janeiro por três mandatos (2006, 2010 e 2014) e exerce o cargo de deputado federal desde 2018. Ele também concorreu à prefeitura do Rio, em 2012 e 2016, perdendo no segundo turno para Marcelo Crivella. Na época, recebeu 1.163.662 votos, o equivalente a 46,49% do eleitorado.

Nesses 16 anos de carreira política, cresceu 2.500% nas urnas, saindo de 13.547 votos, em 2006, quando se candidatou a deputado federal, para 342.491, em 2018, quando se elegeu deputado federal. Em 1996, tentou se eleger vereador de Niterói, mas recebeu 1.699 votos, não sendo eleito. Freixo é formado em História e foi professor, antes de ingressar na política.

Rodrigo Neves (PDT)

Rodrigo Neves construiu sua carreira política em Niterói, município do Rio de Janeiro. Na cidade, foi vereador e prefeito por dois mandatos consecutivos – de 1998 a 2007 e de 2013 a 2020, respectivamente. No Legislativo municipal, entrou como suplente, mas foi reeleito com 6.086 votos, sendo o mais votado na ocasião. Entre 2007 e 2012, exerceu ainda o cargo de deputado estadual, eleito com 41.288 votos.

Eduardo Serra (PCB)

Professor da Escola Politécnica e do Instituto de Relações Internacionais da UFRJ, Serra concorreu pelo PSB à prefeitura do Rio em 2008, ao governo do Estado em 2010 e ao Senado em 2014, quando teve a sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional do Eleitoral do Rio (TRE-RJ). À época, o tribunal decidiu que o candidato não respeitou o prazo para se licenciar do cargo de professor da UFRJ. Como consequência, os votos de Serra não foram contabilizados.

Todos os pré-candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro já concorreram ou exerceram mandato no Executivo ou Legislativo. A mais recente pesquisa Datafolha indica um empate técnico entre dois deles – o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que tem, até então, apoio do PT, e o atual governador do Estado, Cláudio Castro (PL), com 22% e 23% das intenções de voto, respectivamente. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os dois estão em lados opostos não só do espectro político, mas também em relação ao histórico das votações na capital fluminense: enquanto Freixo concentrou votos entre eleitores da zona sul, área mais nobre da cidade, seu principal rival encontrou seu reduto na zona oeste, que reúne 70% da população do Rio, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados foram obtidos pela plataforma Geografia do Voto, parceria entre o Estadão e a agência Geocracia, especialista em geoinformação.

Das dez zonas eleitorais em que Freixo foi mais votado na sua primeira eleição, em 2006, quando teve 13.547 votos para deputado estadual, cinco delas eram na zona sul – o equivalente à metade. Outras quatro foram na zona norte e apenas uma na zona oeste, na região da Barra da Tijuca. O Rio de Janeiro foi a cidade mais relevante para sua eleição, pois concentrou mais de 51% de seus eleitores (6.976 votos).

Já em 2018, após ter concorrido duas vezes à prefeitura, ele recebeu 342.491 votos para deputado federal, sendo o segundo mais votado no Estado – a capital foi responsável por 221.191 desses votos, o equivalente a mais de 64% do total. É possível ver, nesses 16 anos, que o então psolista cresceu quase 2.500% em votos nas urnas. Porém, não conseguiu expandir seu eleitorado, mantendo-se nos arredores de Copacabana, apesar de avançar na zona norte e no centro.

Eleito vereador em 2016, Castro foi mais votado na zona oeste, para além da Barra da Tijuca, incluindo Campo Grande, Rio das Pedras e Cidade de Deus. Das dez zonas eleitorais em que recebeu mais votos, metade veio da zona oeste, quatro da zona norte e apenas uma da zona sul. Em 2018, foi eleito vice-governador e assumiu o posto após o impeachment de Wilson Witzel (PSC).

Confira o histórico de quatro pré-candidatos ao governo do Rio de Janeiro:

Claudio Castro (PL)

Com 23% das intenções de voto na mais recente pesquisa do Datafolha, Claudio Castro está atualmente à frente do governo do Estado, após o afastamento e a prisão do ex-governador Wilson Witzel, por corrupção. Ele é formado em Direito e foi chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em 2016, foi eleito vereador pelo PSC, com 10.262 votos. Em 2012, chegou a se candidatar ao mesmo cargo, obteve 8.298 votos, mas não foi eleito. Já como governador do Rio, mudou de legenda, migrando para o PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, em maio deste ano. É o principal candidato da direita e tem apoio da ala conservadora. Além de político e advogado, Castro é também músico, compositor e cantor católico.

Marcelo Freixo (PSB)

Freixo está empatado, tecnicamente, com Claudio Castro nas pesquisas de intenção de voto. Político de longa data, já foi deputado estadual pelo Rio de Janeiro por três mandatos (2006, 2010 e 2014) e exerce o cargo de deputado federal desde 2018. Ele também concorreu à prefeitura do Rio, em 2012 e 2016, perdendo no segundo turno para Marcelo Crivella. Na época, recebeu 1.163.662 votos, o equivalente a 46,49% do eleitorado.

Nesses 16 anos de carreira política, cresceu 2.500% nas urnas, saindo de 13.547 votos, em 2006, quando se candidatou a deputado federal, para 342.491, em 2018, quando se elegeu deputado federal. Em 1996, tentou se eleger vereador de Niterói, mas recebeu 1.699 votos, não sendo eleito. Freixo é formado em História e foi professor, antes de ingressar na política.

Rodrigo Neves (PDT)

Rodrigo Neves construiu sua carreira política em Niterói, município do Rio de Janeiro. Na cidade, foi vereador e prefeito por dois mandatos consecutivos – de 1998 a 2007 e de 2013 a 2020, respectivamente. No Legislativo municipal, entrou como suplente, mas foi reeleito com 6.086 votos, sendo o mais votado na ocasião. Entre 2007 e 2012, exerceu ainda o cargo de deputado estadual, eleito com 41.288 votos.

Eduardo Serra (PCB)

Professor da Escola Politécnica e do Instituto de Relações Internacionais da UFRJ, Serra concorreu pelo PSB à prefeitura do Rio em 2008, ao governo do Estado em 2010 e ao Senado em 2014, quando teve a sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional do Eleitoral do Rio (TRE-RJ). À época, o tribunal decidiu que o candidato não respeitou o prazo para se licenciar do cargo de professor da UFRJ. Como consequência, os votos de Serra não foram contabilizados.

Todos os pré-candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro já concorreram ou exerceram mandato no Executivo ou Legislativo. A mais recente pesquisa Datafolha indica um empate técnico entre dois deles – o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que tem, até então, apoio do PT, e o atual governador do Estado, Cláudio Castro (PL), com 22% e 23% das intenções de voto, respectivamente. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os dois estão em lados opostos não só do espectro político, mas também em relação ao histórico das votações na capital fluminense: enquanto Freixo concentrou votos entre eleitores da zona sul, área mais nobre da cidade, seu principal rival encontrou seu reduto na zona oeste, que reúne 70% da população do Rio, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados foram obtidos pela plataforma Geografia do Voto, parceria entre o Estadão e a agência Geocracia, especialista em geoinformação.

Das dez zonas eleitorais em que Freixo foi mais votado na sua primeira eleição, em 2006, quando teve 13.547 votos para deputado estadual, cinco delas eram na zona sul – o equivalente à metade. Outras quatro foram na zona norte e apenas uma na zona oeste, na região da Barra da Tijuca. O Rio de Janeiro foi a cidade mais relevante para sua eleição, pois concentrou mais de 51% de seus eleitores (6.976 votos).

Já em 2018, após ter concorrido duas vezes à prefeitura, ele recebeu 342.491 votos para deputado federal, sendo o segundo mais votado no Estado – a capital foi responsável por 221.191 desses votos, o equivalente a mais de 64% do total. É possível ver, nesses 16 anos, que o então psolista cresceu quase 2.500% em votos nas urnas. Porém, não conseguiu expandir seu eleitorado, mantendo-se nos arredores de Copacabana, apesar de avançar na zona norte e no centro.

Eleito vereador em 2016, Castro foi mais votado na zona oeste, para além da Barra da Tijuca, incluindo Campo Grande, Rio das Pedras e Cidade de Deus. Das dez zonas eleitorais em que recebeu mais votos, metade veio da zona oeste, quatro da zona norte e apenas uma da zona sul. Em 2018, foi eleito vice-governador e assumiu o posto após o impeachment de Wilson Witzel (PSC).

Confira o histórico de quatro pré-candidatos ao governo do Rio de Janeiro:

Claudio Castro (PL)

Com 23% das intenções de voto na mais recente pesquisa do Datafolha, Claudio Castro está atualmente à frente do governo do Estado, após o afastamento e a prisão do ex-governador Wilson Witzel, por corrupção. Ele é formado em Direito e foi chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em 2016, foi eleito vereador pelo PSC, com 10.262 votos. Em 2012, chegou a se candidatar ao mesmo cargo, obteve 8.298 votos, mas não foi eleito. Já como governador do Rio, mudou de legenda, migrando para o PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, em maio deste ano. É o principal candidato da direita e tem apoio da ala conservadora. Além de político e advogado, Castro é também músico, compositor e cantor católico.

Marcelo Freixo (PSB)

Freixo está empatado, tecnicamente, com Claudio Castro nas pesquisas de intenção de voto. Político de longa data, já foi deputado estadual pelo Rio de Janeiro por três mandatos (2006, 2010 e 2014) e exerce o cargo de deputado federal desde 2018. Ele também concorreu à prefeitura do Rio, em 2012 e 2016, perdendo no segundo turno para Marcelo Crivella. Na época, recebeu 1.163.662 votos, o equivalente a 46,49% do eleitorado.

Nesses 16 anos de carreira política, cresceu 2.500% nas urnas, saindo de 13.547 votos, em 2006, quando se candidatou a deputado federal, para 342.491, em 2018, quando se elegeu deputado federal. Em 1996, tentou se eleger vereador de Niterói, mas recebeu 1.699 votos, não sendo eleito. Freixo é formado em História e foi professor, antes de ingressar na política.

Rodrigo Neves (PDT)

Rodrigo Neves construiu sua carreira política em Niterói, município do Rio de Janeiro. Na cidade, foi vereador e prefeito por dois mandatos consecutivos – de 1998 a 2007 e de 2013 a 2020, respectivamente. No Legislativo municipal, entrou como suplente, mas foi reeleito com 6.086 votos, sendo o mais votado na ocasião. Entre 2007 e 2012, exerceu ainda o cargo de deputado estadual, eleito com 41.288 votos.

Eduardo Serra (PCB)

Professor da Escola Politécnica e do Instituto de Relações Internacionais da UFRJ, Serra concorreu pelo PSB à prefeitura do Rio em 2008, ao governo do Estado em 2010 e ao Senado em 2014, quando teve a sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional do Eleitoral do Rio (TRE-RJ). À época, o tribunal decidiu que o candidato não respeitou o prazo para se licenciar do cargo de professor da UFRJ. Como consequência, os votos de Serra não foram contabilizados.

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