Novo adota cor azul e filia Deltan anunciando ‘ter coragem para enfrentar os donos do poder’


Partido usava cor laranja e agora tem uma outra opção de cor em suas propagandas; Novo precisou mudar regimento para filiação de ex-deputado

Por Zeca Ferreira
Atualização:

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol oficializou sua filiação ao Novo neste sábado, 30, durante o sétimo encontro nacional do partido. A legenda anunciou uma nova marca. Não abandonou o laranja, mas agora também já usa o azul como cor oficial do partido.

Para recrutar o ex-procurador da Lava Jato, a comissão executiva nacional do Novo precisou abrir uma exceção ao seu próprio estatuto, uma vez que o documento proíbe a admissão de brasileiros que não estejam no pleno gozo dos direitos políticos, que seria o caso do ex-deputado. O evento ocorreu neste sábado, 30, na sede da Amcham, na zona sul de São Paulo.

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Em seu discurso ao lado do presidente nacional Eduardo Ribeiro e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Dallagnol criticou a decisão que o cassou e disse que a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência é um “retrocesso”. Questionado sobre a perda de seus direitos políticos, o deputado cassado argumentou que, segundo vários juristas, ele não perdeu os seus direitos políticos, uma vez que somente a sua candidatura foi anulada. “Eu permaneço elegível, mas a minha elegibilidade vai ser discutida a cada eventual campanha eleitoral”, disse.

Dallagnol afirma, porém, que disputar um novo mandato não está em seus planos no momento. Dentro do Novo, ele vai ocupar o cargo de embaixador do partido, com o objetivo de trazer e formar novas lideranças. “Se nós queremos transformar o Brasil, nós precisamos começar a fazer isso por meio da política, esse é o começo, é o ponto de partida de tudo”, disse o ex-deputado, que titubeou ao ser questionado sobre uma eventual ida do senador Sérgio Moro (União Brasil) ao novo.

As críticas ao presidente Lula e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) também marcaram o evento do Novo. Membros da cúpula do partido acusaram o Supremo de estar “atropelando o Congresso Nacional”. Para os integrantes do partido, a agremiação é a única que “tem coragem para enfrentar os donos do poder”. Já o presidente Lula foi chamado de ladrão por diferentes membros do partido, como o deputado Marcel Van Hattem e a economista Marina Helena.

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O slide de powerpoint que Dallagnol apresentou à imprensa durante a Lava Jato, em 2016, para acusar Lula de comandar o esquema de corrupção na Petrobras chegou a ser exibido no evento. Neste momento, o publico gritava “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Logo em seguida, a arte foi trocada por um novo slide que relacionava o Novo a condutas éticas. “E não queria decepcionar tantos de vocês que pediram, que gostam dos meus powerpoints. Solta o powerpoint”, ironizou.

Novo apresenta nova marca e usa imagem de organograma semelhante do utilizado por Deltan Dallagnol quando acusou Lula na Lava Jato Foto: Zeca Ferreira / Estadão

A esposa do ex-deputado, Fernanda Dallagnol, também se filiou ao partido. Ela é cotada para disputar a Prefeitura de Curitiba nas eleições do ano que vem. Segundo Dallagnol, a entrada de Fernanda na política acontece, sobretudo, em função de sua cassação. “Dentro da ideia de que quando um soldado cai, outro entra no seu lugar. E, por isso, ela se filiou, ela tem se preparado”, disse.

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Partido Novo muda marca e aciona cor azul

No encontro nacional, o partido Novo também lançou sua nova identidade visual. A principal mudança na marca foi a incorporação da cor azul, além da adição do slogan “A gente respeita o Brasil” acompanhado da bandeira nacional. Segundo Marina Heleno, responsável pela equipe que elaborou a mudança, a cor principal do Novo segue sendo o laranja, porém com novas possibilidades de aplicação.

De acordo com o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, o lançamento da nova identidade visual é acompanhado de um reposicionamento político da sigla. Segundo ele, o contexto político atual é diferente do cenário observado quando o partido foi criado em 2011. Por isso, o Novo precisou mudar, mas segue se guiando pelos principais liberais. As mudanças, porém, desagradam um dos fundadores do partido, João Amoêdo, que deixou a legenda no ano passado.

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Em seu perfil no X (antigo Twitter), Amoêdo criticou a filiação de Dallagnol e a gestão do governador mineiro Zema. “Do Novo original, restou apenas o nome”, escreveu. Questionado sobre as críticas do antigo colega, Ribeiro disse que a maior contradição que vê é “alguém que fundou um partido liberal, ter votado no Lula no segundo turno”, em alusão a declaração de voto de Amoêdo nas eleições do ano passado.

Já o governador Zema se limitou a uma breve fala durante o evento. Ele defendeu que a siga foque nas eleições municipais do próximo ano. Para Zema, antes de pensar na eleição presidencial, o Novo precisa pavimentar o caminho por meio da eleição de prefeitos. “Esqueçam, por favor, o ano de 2026. Vamos focar em 2024″, disse.

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol oficializou sua filiação ao Novo neste sábado, 30, durante o sétimo encontro nacional do partido. A legenda anunciou uma nova marca. Não abandonou o laranja, mas agora também já usa o azul como cor oficial do partido.

Para recrutar o ex-procurador da Lava Jato, a comissão executiva nacional do Novo precisou abrir uma exceção ao seu próprio estatuto, uma vez que o documento proíbe a admissão de brasileiros que não estejam no pleno gozo dos direitos políticos, que seria o caso do ex-deputado. O evento ocorreu neste sábado, 30, na sede da Amcham, na zona sul de São Paulo.

Em seu discurso ao lado do presidente nacional Eduardo Ribeiro e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Dallagnol criticou a decisão que o cassou e disse que a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência é um “retrocesso”. Questionado sobre a perda de seus direitos políticos, o deputado cassado argumentou que, segundo vários juristas, ele não perdeu os seus direitos políticos, uma vez que somente a sua candidatura foi anulada. “Eu permaneço elegível, mas a minha elegibilidade vai ser discutida a cada eventual campanha eleitoral”, disse.

Dallagnol afirma, porém, que disputar um novo mandato não está em seus planos no momento. Dentro do Novo, ele vai ocupar o cargo de embaixador do partido, com o objetivo de trazer e formar novas lideranças. “Se nós queremos transformar o Brasil, nós precisamos começar a fazer isso por meio da política, esse é o começo, é o ponto de partida de tudo”, disse o ex-deputado, que titubeou ao ser questionado sobre uma eventual ida do senador Sérgio Moro (União Brasil) ao novo.

As críticas ao presidente Lula e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) também marcaram o evento do Novo. Membros da cúpula do partido acusaram o Supremo de estar “atropelando o Congresso Nacional”. Para os integrantes do partido, a agremiação é a única que “tem coragem para enfrentar os donos do poder”. Já o presidente Lula foi chamado de ladrão por diferentes membros do partido, como o deputado Marcel Van Hattem e a economista Marina Helena.

O slide de powerpoint que Dallagnol apresentou à imprensa durante a Lava Jato, em 2016, para acusar Lula de comandar o esquema de corrupção na Petrobras chegou a ser exibido no evento. Neste momento, o publico gritava “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Logo em seguida, a arte foi trocada por um novo slide que relacionava o Novo a condutas éticas. “E não queria decepcionar tantos de vocês que pediram, que gostam dos meus powerpoints. Solta o powerpoint”, ironizou.

Novo apresenta nova marca e usa imagem de organograma semelhante do utilizado por Deltan Dallagnol quando acusou Lula na Lava Jato Foto: Zeca Ferreira / Estadão

A esposa do ex-deputado, Fernanda Dallagnol, também se filiou ao partido. Ela é cotada para disputar a Prefeitura de Curitiba nas eleições do ano que vem. Segundo Dallagnol, a entrada de Fernanda na política acontece, sobretudo, em função de sua cassação. “Dentro da ideia de que quando um soldado cai, outro entra no seu lugar. E, por isso, ela se filiou, ela tem se preparado”, disse.

Partido Novo muda marca e aciona cor azul

No encontro nacional, o partido Novo também lançou sua nova identidade visual. A principal mudança na marca foi a incorporação da cor azul, além da adição do slogan “A gente respeita o Brasil” acompanhado da bandeira nacional. Segundo Marina Heleno, responsável pela equipe que elaborou a mudança, a cor principal do Novo segue sendo o laranja, porém com novas possibilidades de aplicação.

De acordo com o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, o lançamento da nova identidade visual é acompanhado de um reposicionamento político da sigla. Segundo ele, o contexto político atual é diferente do cenário observado quando o partido foi criado em 2011. Por isso, o Novo precisou mudar, mas segue se guiando pelos principais liberais. As mudanças, porém, desagradam um dos fundadores do partido, João Amoêdo, que deixou a legenda no ano passado.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Amoêdo criticou a filiação de Dallagnol e a gestão do governador mineiro Zema. “Do Novo original, restou apenas o nome”, escreveu. Questionado sobre as críticas do antigo colega, Ribeiro disse que a maior contradição que vê é “alguém que fundou um partido liberal, ter votado no Lula no segundo turno”, em alusão a declaração de voto de Amoêdo nas eleições do ano passado.

Já o governador Zema se limitou a uma breve fala durante o evento. Ele defendeu que a siga foque nas eleições municipais do próximo ano. Para Zema, antes de pensar na eleição presidencial, o Novo precisa pavimentar o caminho por meio da eleição de prefeitos. “Esqueçam, por favor, o ano de 2026. Vamos focar em 2024″, disse.

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol oficializou sua filiação ao Novo neste sábado, 30, durante o sétimo encontro nacional do partido. A legenda anunciou uma nova marca. Não abandonou o laranja, mas agora também já usa o azul como cor oficial do partido.

Para recrutar o ex-procurador da Lava Jato, a comissão executiva nacional do Novo precisou abrir uma exceção ao seu próprio estatuto, uma vez que o documento proíbe a admissão de brasileiros que não estejam no pleno gozo dos direitos políticos, que seria o caso do ex-deputado. O evento ocorreu neste sábado, 30, na sede da Amcham, na zona sul de São Paulo.

Em seu discurso ao lado do presidente nacional Eduardo Ribeiro e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Dallagnol criticou a decisão que o cassou e disse que a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência é um “retrocesso”. Questionado sobre a perda de seus direitos políticos, o deputado cassado argumentou que, segundo vários juristas, ele não perdeu os seus direitos políticos, uma vez que somente a sua candidatura foi anulada. “Eu permaneço elegível, mas a minha elegibilidade vai ser discutida a cada eventual campanha eleitoral”, disse.

Dallagnol afirma, porém, que disputar um novo mandato não está em seus planos no momento. Dentro do Novo, ele vai ocupar o cargo de embaixador do partido, com o objetivo de trazer e formar novas lideranças. “Se nós queremos transformar o Brasil, nós precisamos começar a fazer isso por meio da política, esse é o começo, é o ponto de partida de tudo”, disse o ex-deputado, que titubeou ao ser questionado sobre uma eventual ida do senador Sérgio Moro (União Brasil) ao novo.

As críticas ao presidente Lula e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) também marcaram o evento do Novo. Membros da cúpula do partido acusaram o Supremo de estar “atropelando o Congresso Nacional”. Para os integrantes do partido, a agremiação é a única que “tem coragem para enfrentar os donos do poder”. Já o presidente Lula foi chamado de ladrão por diferentes membros do partido, como o deputado Marcel Van Hattem e a economista Marina Helena.

O slide de powerpoint que Dallagnol apresentou à imprensa durante a Lava Jato, em 2016, para acusar Lula de comandar o esquema de corrupção na Petrobras chegou a ser exibido no evento. Neste momento, o publico gritava “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Logo em seguida, a arte foi trocada por um novo slide que relacionava o Novo a condutas éticas. “E não queria decepcionar tantos de vocês que pediram, que gostam dos meus powerpoints. Solta o powerpoint”, ironizou.

Novo apresenta nova marca e usa imagem de organograma semelhante do utilizado por Deltan Dallagnol quando acusou Lula na Lava Jato Foto: Zeca Ferreira / Estadão

A esposa do ex-deputado, Fernanda Dallagnol, também se filiou ao partido. Ela é cotada para disputar a Prefeitura de Curitiba nas eleições do ano que vem. Segundo Dallagnol, a entrada de Fernanda na política acontece, sobretudo, em função de sua cassação. “Dentro da ideia de que quando um soldado cai, outro entra no seu lugar. E, por isso, ela se filiou, ela tem se preparado”, disse.

Partido Novo muda marca e aciona cor azul

No encontro nacional, o partido Novo também lançou sua nova identidade visual. A principal mudança na marca foi a incorporação da cor azul, além da adição do slogan “A gente respeita o Brasil” acompanhado da bandeira nacional. Segundo Marina Heleno, responsável pela equipe que elaborou a mudança, a cor principal do Novo segue sendo o laranja, porém com novas possibilidades de aplicação.

De acordo com o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, o lançamento da nova identidade visual é acompanhado de um reposicionamento político da sigla. Segundo ele, o contexto político atual é diferente do cenário observado quando o partido foi criado em 2011. Por isso, o Novo precisou mudar, mas segue se guiando pelos principais liberais. As mudanças, porém, desagradam um dos fundadores do partido, João Amoêdo, que deixou a legenda no ano passado.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Amoêdo criticou a filiação de Dallagnol e a gestão do governador mineiro Zema. “Do Novo original, restou apenas o nome”, escreveu. Questionado sobre as críticas do antigo colega, Ribeiro disse que a maior contradição que vê é “alguém que fundou um partido liberal, ter votado no Lula no segundo turno”, em alusão a declaração de voto de Amoêdo nas eleições do ano passado.

Já o governador Zema se limitou a uma breve fala durante o evento. Ele defendeu que a siga foque nas eleições municipais do próximo ano. Para Zema, antes de pensar na eleição presidencial, o Novo precisa pavimentar o caminho por meio da eleição de prefeitos. “Esqueçam, por favor, o ano de 2026. Vamos focar em 2024″, disse.

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol oficializou sua filiação ao Novo neste sábado, 30, durante o sétimo encontro nacional do partido. A legenda anunciou uma nova marca. Não abandonou o laranja, mas agora também já usa o azul como cor oficial do partido.

Para recrutar o ex-procurador da Lava Jato, a comissão executiva nacional do Novo precisou abrir uma exceção ao seu próprio estatuto, uma vez que o documento proíbe a admissão de brasileiros que não estejam no pleno gozo dos direitos políticos, que seria o caso do ex-deputado. O evento ocorreu neste sábado, 30, na sede da Amcham, na zona sul de São Paulo.

Em seu discurso ao lado do presidente nacional Eduardo Ribeiro e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Dallagnol criticou a decisão que o cassou e disse que a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência é um “retrocesso”. Questionado sobre a perda de seus direitos políticos, o deputado cassado argumentou que, segundo vários juristas, ele não perdeu os seus direitos políticos, uma vez que somente a sua candidatura foi anulada. “Eu permaneço elegível, mas a minha elegibilidade vai ser discutida a cada eventual campanha eleitoral”, disse.

Dallagnol afirma, porém, que disputar um novo mandato não está em seus planos no momento. Dentro do Novo, ele vai ocupar o cargo de embaixador do partido, com o objetivo de trazer e formar novas lideranças. “Se nós queremos transformar o Brasil, nós precisamos começar a fazer isso por meio da política, esse é o começo, é o ponto de partida de tudo”, disse o ex-deputado, que titubeou ao ser questionado sobre uma eventual ida do senador Sérgio Moro (União Brasil) ao novo.

As críticas ao presidente Lula e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) também marcaram o evento do Novo. Membros da cúpula do partido acusaram o Supremo de estar “atropelando o Congresso Nacional”. Para os integrantes do partido, a agremiação é a única que “tem coragem para enfrentar os donos do poder”. Já o presidente Lula foi chamado de ladrão por diferentes membros do partido, como o deputado Marcel Van Hattem e a economista Marina Helena.

O slide de powerpoint que Dallagnol apresentou à imprensa durante a Lava Jato, em 2016, para acusar Lula de comandar o esquema de corrupção na Petrobras chegou a ser exibido no evento. Neste momento, o publico gritava “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Logo em seguida, a arte foi trocada por um novo slide que relacionava o Novo a condutas éticas. “E não queria decepcionar tantos de vocês que pediram, que gostam dos meus powerpoints. Solta o powerpoint”, ironizou.

Novo apresenta nova marca e usa imagem de organograma semelhante do utilizado por Deltan Dallagnol quando acusou Lula na Lava Jato Foto: Zeca Ferreira / Estadão

A esposa do ex-deputado, Fernanda Dallagnol, também se filiou ao partido. Ela é cotada para disputar a Prefeitura de Curitiba nas eleições do ano que vem. Segundo Dallagnol, a entrada de Fernanda na política acontece, sobretudo, em função de sua cassação. “Dentro da ideia de que quando um soldado cai, outro entra no seu lugar. E, por isso, ela se filiou, ela tem se preparado”, disse.

Partido Novo muda marca e aciona cor azul

No encontro nacional, o partido Novo também lançou sua nova identidade visual. A principal mudança na marca foi a incorporação da cor azul, além da adição do slogan “A gente respeita o Brasil” acompanhado da bandeira nacional. Segundo Marina Heleno, responsável pela equipe que elaborou a mudança, a cor principal do Novo segue sendo o laranja, porém com novas possibilidades de aplicação.

De acordo com o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, o lançamento da nova identidade visual é acompanhado de um reposicionamento político da sigla. Segundo ele, o contexto político atual é diferente do cenário observado quando o partido foi criado em 2011. Por isso, o Novo precisou mudar, mas segue se guiando pelos principais liberais. As mudanças, porém, desagradam um dos fundadores do partido, João Amoêdo, que deixou a legenda no ano passado.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), Amoêdo criticou a filiação de Dallagnol e a gestão do governador mineiro Zema. “Do Novo original, restou apenas o nome”, escreveu. Questionado sobre as críticas do antigo colega, Ribeiro disse que a maior contradição que vê é “alguém que fundou um partido liberal, ter votado no Lula no segundo turno”, em alusão a declaração de voto de Amoêdo nas eleições do ano passado.

Já o governador Zema se limitou a uma breve fala durante o evento. Ele defendeu que a siga foque nas eleições municipais do próximo ano. Para Zema, antes de pensar na eleição presidencial, o Novo precisa pavimentar o caminho por meio da eleição de prefeitos. “Esqueçam, por favor, o ano de 2026. Vamos focar em 2024″, disse.

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