Nunes chama Marçal de ‘moleque lacrador’ e diz que partido dele está envolvido ‘até o nariz’ com PCC


Prefeito de São Paulo e candidato à reeleição endurece discurso contra adversário após ex-coach virar alvo da família Bolsonaro; candidato do PRTB não se manifestou

Por Bianca Gomes
Atualização:

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), subiu o tom contra Pablo Marçal (PRTB) nesta segunda-feira, 26, chamando-o de “moleque”, “lacrador” e “irresponsável”, além de afirmar que o PRTB, partido ao qual Marçal é filiado, está envolvido “até o nariz” com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O ex-coach não se manifestou.

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) Foto: Felipe Rau/Estadão
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“Não existe ataque (contra o Marçal). O que existe é você colocar as situações. Quando alguém mostra que o partido dele está envolvido até o pescoço — melhor, até o nariz — com o PCC, não é ataque, é a imprensa que está relatando”, disse Nunes, em entrevista coletiva na manhã desta segunda. “Uma pessoa que foi presa por sequestro está lá junto, né? Pessoa que troca carro por drogas. A imprensa está fazendo um belo de um trabalho de demonstrar as relações que tem o partido dele com o PCC — afirmou o prefeito, acrescentando que é importante saber com quem Marçal anda.

O partido de Marçal enfrenta uma série de acusações sobre uma possível ligação de seus integrantes com o crime organizado. Na semana passada, o Estadão mostrou que antigos aliados do presidente nacional do PRTB e articuladores informais da legenda do ex-coach são acusados de trocar carros de luxo por cocaína para o Primeiro Comando da Capital, financiando o tráfico de drogas e dividindo os seus lucros.

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Questionado sobre sua participação no próximo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Nunes afirmou que gostaria de participar, mas alegou que há a necessidade de diferenciar debate de um “palco para um irresponsável, um moleque, fazer cortes e disseminar mentiras”.

Ao citar um vídeo em que Marçal o acusa de se reunir com o presidente Lula (PT) para tratar da suspensão de suas redes sociais, Nunes afirmou que o “nível de irresponsabilidade é absurdo”. “A gente está lidando com um cara que não tem compromisso com a verdade, com nada. É um lacrador, um irresponsável e que a gente de certa forma fica preocupado. A que ponto esse cara, com essa condição de falta de compromisso com a verdade, pode chegar?”, declarou o prefeito.

Segundo apurou o Estadão, a equipe de Nunes aguardava que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu círculo começassem a atacar Marçal antes de o prefeito se posicionar mais abertamente contra o adversário. De acordo com membros da campanha do emedebista, se Nunes tivesse iniciado os ataques sozinho, sem o respaldo do clã Bolsonaro, ele correria o risco de se desgastar com o eleitorado bolsonarista, que em grande parte apoia Marçal.

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O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), subiu o tom contra Pablo Marçal (PRTB) nesta segunda-feira, 26, chamando-o de “moleque”, “lacrador” e “irresponsável”, além de afirmar que o PRTB, partido ao qual Marçal é filiado, está envolvido “até o nariz” com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O ex-coach não se manifestou.

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) Foto: Felipe Rau/Estadão

“Não existe ataque (contra o Marçal). O que existe é você colocar as situações. Quando alguém mostra que o partido dele está envolvido até o pescoço — melhor, até o nariz — com o PCC, não é ataque, é a imprensa que está relatando”, disse Nunes, em entrevista coletiva na manhã desta segunda. “Uma pessoa que foi presa por sequestro está lá junto, né? Pessoa que troca carro por drogas. A imprensa está fazendo um belo de um trabalho de demonstrar as relações que tem o partido dele com o PCC — afirmou o prefeito, acrescentando que é importante saber com quem Marçal anda.

O partido de Marçal enfrenta uma série de acusações sobre uma possível ligação de seus integrantes com o crime organizado. Na semana passada, o Estadão mostrou que antigos aliados do presidente nacional do PRTB e articuladores informais da legenda do ex-coach são acusados de trocar carros de luxo por cocaína para o Primeiro Comando da Capital, financiando o tráfico de drogas e dividindo os seus lucros.

Questionado sobre sua participação no próximo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Nunes afirmou que gostaria de participar, mas alegou que há a necessidade de diferenciar debate de um “palco para um irresponsável, um moleque, fazer cortes e disseminar mentiras”.

Ao citar um vídeo em que Marçal o acusa de se reunir com o presidente Lula (PT) para tratar da suspensão de suas redes sociais, Nunes afirmou que o “nível de irresponsabilidade é absurdo”. “A gente está lidando com um cara que não tem compromisso com a verdade, com nada. É um lacrador, um irresponsável e que a gente de certa forma fica preocupado. A que ponto esse cara, com essa condição de falta de compromisso com a verdade, pode chegar?”, declarou o prefeito.

Segundo apurou o Estadão, a equipe de Nunes aguardava que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu círculo começassem a atacar Marçal antes de o prefeito se posicionar mais abertamente contra o adversário. De acordo com membros da campanha do emedebista, se Nunes tivesse iniciado os ataques sozinho, sem o respaldo do clã Bolsonaro, ele correria o risco de se desgastar com o eleitorado bolsonarista, que em grande parte apoia Marçal.

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), subiu o tom contra Pablo Marçal (PRTB) nesta segunda-feira, 26, chamando-o de “moleque”, “lacrador” e “irresponsável”, além de afirmar que o PRTB, partido ao qual Marçal é filiado, está envolvido “até o nariz” com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O ex-coach não se manifestou.

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) Foto: Felipe Rau/Estadão

“Não existe ataque (contra o Marçal). O que existe é você colocar as situações. Quando alguém mostra que o partido dele está envolvido até o pescoço — melhor, até o nariz — com o PCC, não é ataque, é a imprensa que está relatando”, disse Nunes, em entrevista coletiva na manhã desta segunda. “Uma pessoa que foi presa por sequestro está lá junto, né? Pessoa que troca carro por drogas. A imprensa está fazendo um belo de um trabalho de demonstrar as relações que tem o partido dele com o PCC — afirmou o prefeito, acrescentando que é importante saber com quem Marçal anda.

O partido de Marçal enfrenta uma série de acusações sobre uma possível ligação de seus integrantes com o crime organizado. Na semana passada, o Estadão mostrou que antigos aliados do presidente nacional do PRTB e articuladores informais da legenda do ex-coach são acusados de trocar carros de luxo por cocaína para o Primeiro Comando da Capital, financiando o tráfico de drogas e dividindo os seus lucros.

Questionado sobre sua participação no próximo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Nunes afirmou que gostaria de participar, mas alegou que há a necessidade de diferenciar debate de um “palco para um irresponsável, um moleque, fazer cortes e disseminar mentiras”.

Ao citar um vídeo em que Marçal o acusa de se reunir com o presidente Lula (PT) para tratar da suspensão de suas redes sociais, Nunes afirmou que o “nível de irresponsabilidade é absurdo”. “A gente está lidando com um cara que não tem compromisso com a verdade, com nada. É um lacrador, um irresponsável e que a gente de certa forma fica preocupado. A que ponto esse cara, com essa condição de falta de compromisso com a verdade, pode chegar?”, declarou o prefeito.

Segundo apurou o Estadão, a equipe de Nunes aguardava que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu círculo começassem a atacar Marçal antes de o prefeito se posicionar mais abertamente contra o adversário. De acordo com membros da campanha do emedebista, se Nunes tivesse iniciado os ataques sozinho, sem o respaldo do clã Bolsonaro, ele correria o risco de se desgastar com o eleitorado bolsonarista, que em grande parte apoia Marçal.

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