Nunes diz que aliado Bolsonaro errou em ataques a Covas: ‘Nem sempre vamos concordar’


Prefeito apontou, porém, que ex-presidente pode contribuir com sua gestão “com ideias e sugestões”

Por Matheus de Souza e Daniel Galvão

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que fechou uma aliança com Jair Bolsonaro (PL) para as eleições deste ano, afirmou nesta quinta-feira, 15, em entrevista ao Papo com Editor, do Broadcast Político, que o ex-presidente “errou” ao criticar o ex-prefeito Bruno Covas, de quem foi vice.

Quando ainda era presidente, Bolsonaro referiu-se a Covas como “o outro, que morreu”. “Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã”, disse o presidente na ocasião, em ataques ao então governador João Doria e a Covas.

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Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, candidato à reeleição pelo MDB, durante entrevista na sede do Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“Não foi bem recebido pelas pessoas que gostam do Bruno”, disse Nunes, sobre o comentário.

O prefeito destacou ainda que, mesmo com a aliança, ele nem sempre concordará 100% com Bolsonaro.

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“Tem muitas coisas que eu penso e faço que o presidente Bolsonaro não concorda e tem muitas coisas que ele pensa e ele faz que eu não concordo”, disse o prefeito.

O prefeito destacou, no entanto, que o ex-presidente foi “muito atencioso” com a capital paulista durante sua gestão, quando foi debatida a dívida dos municípios.

Debates demonstração ser ‘ambiente adverso’

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Na entrevista, o candidato à reeleição reclamou da postura dos adversários que, segundo ele, estão mais preocupados com “cortes para internet”, e pontuou que pretende manter uma posição mais tranquila e “serena”, mesmo sendo o principal alvo dos rivais.

“Eu não sou de fazer corte de internet”, disse. “As pessoas não estão indo no debate para poder discutir a cidade. A impressão que eu tenho, e as pessoas devem concordar com isso, é que as pessoas estão indo para poder fazer corte”, reclamou Nunes. “Natural que a gente vai ter uma discussão, um calor, mas não pode ser 100% do debate agressão, ataque”, completou.

Ao destacar os perfis dos últimos dirigentes municipais, o prefeito afirmou que a capital paulista “não é de extremos”, com um histórico de “pessoas ponderadas” à frente da administração pública. O prefeito citou Bruno Covas, do qual foi vice, João Doria e Gilberto Kassab (PSD) para embasar seu argumento.

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“Tenho muita convicção que o eleitorado vai amadurecendo, e vai chegar um certo momento que ele vai poder discernir o que é um jogo de corte e o que é uma discussão da cidade”, afirmou.

Sobre a postura “serena”, Nunes disse não ser necessário “ficar parecendo que é bravo”, mas que é preciso ter ações “firmes e concretas”. Ele destacou, por exemplo, que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) “não ficava fazendo estardalhaço” na campanha para o governo estadual.

Guarda Civil armada

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Nunes disse ainda que aposta no armamento da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e que, caso reeleito, pode contar com Bolsonaro para receber sugestões sobre o tema da segurança pública. “Eu já estou armando e vou armar [...] diferente do meu concorrente que é a favor da desmilitarização”, disse o prefeito, ao citar Guilherme Boulos (PSOL).

“Quero que as pessoas que vão votar em mim saibam que vão votar em alguém que vai deixar a Guarda Civil Metropolitana com mais equipamentos”, afirmou. “Se alguém for a favor da desmilitarização, não deve me escolher. Se alguém for a favor de ter uma polícia forte, preparada, combativa com o crime, o candidato sou eu”, disse.

Sobre a participação de Bolsonaro na sua eventual futura gestão, o prefeito disse que, se reeleito, o ex-presidente pode auxiliar com ideias e sugestões. “Não vai estar preocupado com a questão da administração do dia a dia, a não ser dar a sua contribuição com a sua experiência, principalmente na área da segurança”, disse o prefeito.

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Smart Sampa

Um dos projetos que é uma aposta do prefeito para lidar com as questões de segurança no centro é o Smart Sampa, que vai contar com 20 mil câmeras inteligentes para fazer o reconhecimento facial, identificar bandidos pela cor da roupa e alertar sobre movimentações suspeitas, como pular um muro.

“Bandido não vai passar por ali, porque ele sabe que ele vai passar ali, vão tomar uma algemada”, disse. Já sobre a percepção da melhora de segurança no centro da cidade, o prefeito aposta que ela vai ocorrer quando forem “reverberando” os dados de melhora.

Pacaembu

Nunes disse que apresenta hoje um relatório sobre inspeção feita nas obras da reforma do estádio do Pacaembu. Segundo o prefeito, o complexo esportivo será reaberto ainda em 2024. “Este ano, com certeza este ano”, disse. A gestão do complexo foi assumida em 2020 pela concessionária Allegra Pacaembu.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que fechou uma aliança com Jair Bolsonaro (PL) para as eleições deste ano, afirmou nesta quinta-feira, 15, em entrevista ao Papo com Editor, do Broadcast Político, que o ex-presidente “errou” ao criticar o ex-prefeito Bruno Covas, de quem foi vice.

Quando ainda era presidente, Bolsonaro referiu-se a Covas como “o outro, que morreu”. “Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã”, disse o presidente na ocasião, em ataques ao então governador João Doria e a Covas.

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, candidato à reeleição pelo MDB, durante entrevista na sede do Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“Não foi bem recebido pelas pessoas que gostam do Bruno”, disse Nunes, sobre o comentário.

O prefeito destacou ainda que, mesmo com a aliança, ele nem sempre concordará 100% com Bolsonaro.

“Tem muitas coisas que eu penso e faço que o presidente Bolsonaro não concorda e tem muitas coisas que ele pensa e ele faz que eu não concordo”, disse o prefeito.

O prefeito destacou, no entanto, que o ex-presidente foi “muito atencioso” com a capital paulista durante sua gestão, quando foi debatida a dívida dos municípios.

Debates demonstração ser ‘ambiente adverso’

Na entrevista, o candidato à reeleição reclamou da postura dos adversários que, segundo ele, estão mais preocupados com “cortes para internet”, e pontuou que pretende manter uma posição mais tranquila e “serena”, mesmo sendo o principal alvo dos rivais.

“Eu não sou de fazer corte de internet”, disse. “As pessoas não estão indo no debate para poder discutir a cidade. A impressão que eu tenho, e as pessoas devem concordar com isso, é que as pessoas estão indo para poder fazer corte”, reclamou Nunes. “Natural que a gente vai ter uma discussão, um calor, mas não pode ser 100% do debate agressão, ataque”, completou.

Ao destacar os perfis dos últimos dirigentes municipais, o prefeito afirmou que a capital paulista “não é de extremos”, com um histórico de “pessoas ponderadas” à frente da administração pública. O prefeito citou Bruno Covas, do qual foi vice, João Doria e Gilberto Kassab (PSD) para embasar seu argumento.

“Tenho muita convicção que o eleitorado vai amadurecendo, e vai chegar um certo momento que ele vai poder discernir o que é um jogo de corte e o que é uma discussão da cidade”, afirmou.

Sobre a postura “serena”, Nunes disse não ser necessário “ficar parecendo que é bravo”, mas que é preciso ter ações “firmes e concretas”. Ele destacou, por exemplo, que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) “não ficava fazendo estardalhaço” na campanha para o governo estadual.

Guarda Civil armada

Nunes disse ainda que aposta no armamento da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e que, caso reeleito, pode contar com Bolsonaro para receber sugestões sobre o tema da segurança pública. “Eu já estou armando e vou armar [...] diferente do meu concorrente que é a favor da desmilitarização”, disse o prefeito, ao citar Guilherme Boulos (PSOL).

“Quero que as pessoas que vão votar em mim saibam que vão votar em alguém que vai deixar a Guarda Civil Metropolitana com mais equipamentos”, afirmou. “Se alguém for a favor da desmilitarização, não deve me escolher. Se alguém for a favor de ter uma polícia forte, preparada, combativa com o crime, o candidato sou eu”, disse.

Sobre a participação de Bolsonaro na sua eventual futura gestão, o prefeito disse que, se reeleito, o ex-presidente pode auxiliar com ideias e sugestões. “Não vai estar preocupado com a questão da administração do dia a dia, a não ser dar a sua contribuição com a sua experiência, principalmente na área da segurança”, disse o prefeito.

Smart Sampa

Um dos projetos que é uma aposta do prefeito para lidar com as questões de segurança no centro é o Smart Sampa, que vai contar com 20 mil câmeras inteligentes para fazer o reconhecimento facial, identificar bandidos pela cor da roupa e alertar sobre movimentações suspeitas, como pular um muro.

“Bandido não vai passar por ali, porque ele sabe que ele vai passar ali, vão tomar uma algemada”, disse. Já sobre a percepção da melhora de segurança no centro da cidade, o prefeito aposta que ela vai ocorrer quando forem “reverberando” os dados de melhora.

Pacaembu

Nunes disse que apresenta hoje um relatório sobre inspeção feita nas obras da reforma do estádio do Pacaembu. Segundo o prefeito, o complexo esportivo será reaberto ainda em 2024. “Este ano, com certeza este ano”, disse. A gestão do complexo foi assumida em 2020 pela concessionária Allegra Pacaembu.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que fechou uma aliança com Jair Bolsonaro (PL) para as eleições deste ano, afirmou nesta quinta-feira, 15, em entrevista ao Papo com Editor, do Broadcast Político, que o ex-presidente “errou” ao criticar o ex-prefeito Bruno Covas, de quem foi vice.

Quando ainda era presidente, Bolsonaro referiu-se a Covas como “o outro, que morreu”. “Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã”, disse o presidente na ocasião, em ataques ao então governador João Doria e a Covas.

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, candidato à reeleição pelo MDB, durante entrevista na sede do Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“Não foi bem recebido pelas pessoas que gostam do Bruno”, disse Nunes, sobre o comentário.

O prefeito destacou ainda que, mesmo com a aliança, ele nem sempre concordará 100% com Bolsonaro.

“Tem muitas coisas que eu penso e faço que o presidente Bolsonaro não concorda e tem muitas coisas que ele pensa e ele faz que eu não concordo”, disse o prefeito.

O prefeito destacou, no entanto, que o ex-presidente foi “muito atencioso” com a capital paulista durante sua gestão, quando foi debatida a dívida dos municípios.

Debates demonstração ser ‘ambiente adverso’

Na entrevista, o candidato à reeleição reclamou da postura dos adversários que, segundo ele, estão mais preocupados com “cortes para internet”, e pontuou que pretende manter uma posição mais tranquila e “serena”, mesmo sendo o principal alvo dos rivais.

“Eu não sou de fazer corte de internet”, disse. “As pessoas não estão indo no debate para poder discutir a cidade. A impressão que eu tenho, e as pessoas devem concordar com isso, é que as pessoas estão indo para poder fazer corte”, reclamou Nunes. “Natural que a gente vai ter uma discussão, um calor, mas não pode ser 100% do debate agressão, ataque”, completou.

Ao destacar os perfis dos últimos dirigentes municipais, o prefeito afirmou que a capital paulista “não é de extremos”, com um histórico de “pessoas ponderadas” à frente da administração pública. O prefeito citou Bruno Covas, do qual foi vice, João Doria e Gilberto Kassab (PSD) para embasar seu argumento.

“Tenho muita convicção que o eleitorado vai amadurecendo, e vai chegar um certo momento que ele vai poder discernir o que é um jogo de corte e o que é uma discussão da cidade”, afirmou.

Sobre a postura “serena”, Nunes disse não ser necessário “ficar parecendo que é bravo”, mas que é preciso ter ações “firmes e concretas”. Ele destacou, por exemplo, que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) “não ficava fazendo estardalhaço” na campanha para o governo estadual.

Guarda Civil armada

Nunes disse ainda que aposta no armamento da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e que, caso reeleito, pode contar com Bolsonaro para receber sugestões sobre o tema da segurança pública. “Eu já estou armando e vou armar [...] diferente do meu concorrente que é a favor da desmilitarização”, disse o prefeito, ao citar Guilherme Boulos (PSOL).

“Quero que as pessoas que vão votar em mim saibam que vão votar em alguém que vai deixar a Guarda Civil Metropolitana com mais equipamentos”, afirmou. “Se alguém for a favor da desmilitarização, não deve me escolher. Se alguém for a favor de ter uma polícia forte, preparada, combativa com o crime, o candidato sou eu”, disse.

Sobre a participação de Bolsonaro na sua eventual futura gestão, o prefeito disse que, se reeleito, o ex-presidente pode auxiliar com ideias e sugestões. “Não vai estar preocupado com a questão da administração do dia a dia, a não ser dar a sua contribuição com a sua experiência, principalmente na área da segurança”, disse o prefeito.

Smart Sampa

Um dos projetos que é uma aposta do prefeito para lidar com as questões de segurança no centro é o Smart Sampa, que vai contar com 20 mil câmeras inteligentes para fazer o reconhecimento facial, identificar bandidos pela cor da roupa e alertar sobre movimentações suspeitas, como pular um muro.

“Bandido não vai passar por ali, porque ele sabe que ele vai passar ali, vão tomar uma algemada”, disse. Já sobre a percepção da melhora de segurança no centro da cidade, o prefeito aposta que ela vai ocorrer quando forem “reverberando” os dados de melhora.

Pacaembu

Nunes disse que apresenta hoje um relatório sobre inspeção feita nas obras da reforma do estádio do Pacaembu. Segundo o prefeito, o complexo esportivo será reaberto ainda em 2024. “Este ano, com certeza este ano”, disse. A gestão do complexo foi assumida em 2020 pela concessionária Allegra Pacaembu.

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