Nunes diz que ficou ‘muito chateado’ com Marta e que esposa chorou com saída da prefeitura


Ex-prefeita deixou cargo de secretária para voltar ao PT e ser vice na chapa de Guilherme Boulos na eleição

Por Pedro Augusto Figueiredo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou que ficou “muito chateado” com Marta Suplicy, que deixou a Secretaria de Relações Internacionais da prefeitura para se filiar ao PT e ser a vice na chapa do principal adversário dele na eleição, Guilherme Boulos (PSOL-SP).

“A minha esposa, Regina, muito amiga dela, chorou. A gente não esperava, ela trabalhando aqui há três anos, uma relação de proximidade, todas as estratégias que estamos debatendo nunca foram escondidas, sempre foram colocadas com muita transparência e aí de repente acontecer isso”, disse Nunes ao portal UOL nesta quarta-feira, 24.

Marta aceitou a articulação para voltar ao PT e ser vice de Boulos no início de janeiro após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante as semanas de especulação que antecederam o acerto, Nunes demonstrava confiança que ela continuaria o apoiando e dizia que não havia sido comunicado por ela da possibilidade.

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Marta Suplicy e Ricardo Nunes em jantar oferecido pela ex-prefeita quando os dois ainda eram aliados FOTO: Denise Andrade/ESTADÃO Foto: DENISE ANDRADE

Após o encontro de Marta com Lula, o prefeito chamou a secretária para uma reunião e acertou a exoneração dela. A ex-prefeita de São Paulo usa como justificativa para ter mudado de lado o fato de Nunes ter fechado aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já o atual ocupante do Executivo paulistano afirma que a desculpa “não cola” porque Marta sempre soube que ele queria o apoio de Bolsonaro.

“Neste momento em que o cenário político da nossa cidade prenuncia uma nova conjuntura diferente daquela em que, em janeiro de 2021, tive a honra de ser convidada por Bruno Covas, para assumir a Secretaria Municipal de Relações Internacionais encaminho, nesta data, de comum acordo, meu pedido de demissão deste cargo”, disse a ex-prefeita na carta de demissão apresentada a Nunes.

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“Como em outras passagens de minha vida pública, seguirei caminhos coerentes com minha trajetória, princípios e valores que nortearam toda minha vida pública e que proporcionaram construir o legado que me trouxe até aqui”, continuou ela no documento.

Marta pode ajudar Boulos com votos na periferia, onde é lembrada por programas de sua gestão como os Centros Educacionais Unificados (CEU) e a implantação dos corredores de ônibus e do Bilhete Único. Em eleições passadas, a ex-prefeita teve bom desempenho em zonas eleitorais que são redutos de Nunes, nas quais o PT e Boulos não avançaram tanto.

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Por outro lado, a ex-prefeita é criticada pela criação de taxas durante sua administração, que lhe rendeu o apelido de “Martaxa” e contribuiu para ela não ser reeleita em 2004.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou que ficou “muito chateado” com Marta Suplicy, que deixou a Secretaria de Relações Internacionais da prefeitura para se filiar ao PT e ser a vice na chapa do principal adversário dele na eleição, Guilherme Boulos (PSOL-SP).

“A minha esposa, Regina, muito amiga dela, chorou. A gente não esperava, ela trabalhando aqui há três anos, uma relação de proximidade, todas as estratégias que estamos debatendo nunca foram escondidas, sempre foram colocadas com muita transparência e aí de repente acontecer isso”, disse Nunes ao portal UOL nesta quarta-feira, 24.

Marta aceitou a articulação para voltar ao PT e ser vice de Boulos no início de janeiro após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante as semanas de especulação que antecederam o acerto, Nunes demonstrava confiança que ela continuaria o apoiando e dizia que não havia sido comunicado por ela da possibilidade.

Marta Suplicy e Ricardo Nunes em jantar oferecido pela ex-prefeita quando os dois ainda eram aliados FOTO: Denise Andrade/ESTADÃO Foto: DENISE ANDRADE

Após o encontro de Marta com Lula, o prefeito chamou a secretária para uma reunião e acertou a exoneração dela. A ex-prefeita de São Paulo usa como justificativa para ter mudado de lado o fato de Nunes ter fechado aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já o atual ocupante do Executivo paulistano afirma que a desculpa “não cola” porque Marta sempre soube que ele queria o apoio de Bolsonaro.

“Neste momento em que o cenário político da nossa cidade prenuncia uma nova conjuntura diferente daquela em que, em janeiro de 2021, tive a honra de ser convidada por Bruno Covas, para assumir a Secretaria Municipal de Relações Internacionais encaminho, nesta data, de comum acordo, meu pedido de demissão deste cargo”, disse a ex-prefeita na carta de demissão apresentada a Nunes.

“Como em outras passagens de minha vida pública, seguirei caminhos coerentes com minha trajetória, princípios e valores que nortearam toda minha vida pública e que proporcionaram construir o legado que me trouxe até aqui”, continuou ela no documento.

Marta pode ajudar Boulos com votos na periferia, onde é lembrada por programas de sua gestão como os Centros Educacionais Unificados (CEU) e a implantação dos corredores de ônibus e do Bilhete Único. Em eleições passadas, a ex-prefeita teve bom desempenho em zonas eleitorais que são redutos de Nunes, nas quais o PT e Boulos não avançaram tanto.

Por outro lado, a ex-prefeita é criticada pela criação de taxas durante sua administração, que lhe rendeu o apelido de “Martaxa” e contribuiu para ela não ser reeleita em 2004.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou que ficou “muito chateado” com Marta Suplicy, que deixou a Secretaria de Relações Internacionais da prefeitura para se filiar ao PT e ser a vice na chapa do principal adversário dele na eleição, Guilherme Boulos (PSOL-SP).

“A minha esposa, Regina, muito amiga dela, chorou. A gente não esperava, ela trabalhando aqui há três anos, uma relação de proximidade, todas as estratégias que estamos debatendo nunca foram escondidas, sempre foram colocadas com muita transparência e aí de repente acontecer isso”, disse Nunes ao portal UOL nesta quarta-feira, 24.

Marta aceitou a articulação para voltar ao PT e ser vice de Boulos no início de janeiro após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante as semanas de especulação que antecederam o acerto, Nunes demonstrava confiança que ela continuaria o apoiando e dizia que não havia sido comunicado por ela da possibilidade.

Marta Suplicy e Ricardo Nunes em jantar oferecido pela ex-prefeita quando os dois ainda eram aliados FOTO: Denise Andrade/ESTADÃO Foto: DENISE ANDRADE

Após o encontro de Marta com Lula, o prefeito chamou a secretária para uma reunião e acertou a exoneração dela. A ex-prefeita de São Paulo usa como justificativa para ter mudado de lado o fato de Nunes ter fechado aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já o atual ocupante do Executivo paulistano afirma que a desculpa “não cola” porque Marta sempre soube que ele queria o apoio de Bolsonaro.

“Neste momento em que o cenário político da nossa cidade prenuncia uma nova conjuntura diferente daquela em que, em janeiro de 2021, tive a honra de ser convidada por Bruno Covas, para assumir a Secretaria Municipal de Relações Internacionais encaminho, nesta data, de comum acordo, meu pedido de demissão deste cargo”, disse a ex-prefeita na carta de demissão apresentada a Nunes.

“Como em outras passagens de minha vida pública, seguirei caminhos coerentes com minha trajetória, princípios e valores que nortearam toda minha vida pública e que proporcionaram construir o legado que me trouxe até aqui”, continuou ela no documento.

Marta pode ajudar Boulos com votos na periferia, onde é lembrada por programas de sua gestão como os Centros Educacionais Unificados (CEU) e a implantação dos corredores de ônibus e do Bilhete Único. Em eleições passadas, a ex-prefeita teve bom desempenho em zonas eleitorais que são redutos de Nunes, nas quais o PT e Boulos não avançaram tanto.

Por outro lado, a ex-prefeita é criticada pela criação de taxas durante sua administração, que lhe rendeu o apelido de “Martaxa” e contribuiu para ela não ser reeleita em 2004.

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