Nunes indica aumento da tarifa de ônibus em SP, mas diz que é ‘pequena’ a chance de passar de R$ 5


Prefeito reeleito da capital paulista afirmou nesta quinta-feira, 19, que alta do dólar e inflação prejudicam análises sobre valor da tarifa de transporte público na capital paulista

Por Heitor Mazzoco
Atualização:

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a sinalizar que a capital paulista terá um transporte público mais caro em 2025. No entanto, o emedebista disse ser difícil o valor da tarifa passar de R$ 5. Atualmente, a cobrança está em R$ 4,40 por passagem. “Eu acho que a probabilidade é muito pequena, é bem pequena”, disse Nunes durante coletiva de imprensa depois da diplomação dos eleitos na disputa eleitoral deste ano.

Nunes cumprimenta Tarcísio de Freitas durante diplomação, nesta quinta-feira, 19, na Memorial da América Latina / Foto: Taba Benedicto/ Estadão Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Nunes afirmou que a situação econômica do País, com o dólar acima de R$ 6, complica ainda mais a situação e pode pesar no reajuste da tarifa.

continua após a publicidade

“Ontem, o dólar passou para R$ 6,26. Então, esse momento é de entender como é que vai se comportar a economia no ano que vem e isso que está impactando a nossa decisão. Se a gente consegue manter congelado, que eu acho difícil por esse cenário, sendo muito honesto, com dólar a mais de R$ 6 e o diesel, que é um grande componente do custo do transporte coletivo, ele acompanha o dólar, a inflação acompanha o dissídio, acompanha os demais itens com relação ao custeio desse sistema”, disse o prefeito. Nunes afirmou que, hoje, o “principal medo” é que a inflação exploda e o sistema de transporte “colapsar”.

Vice de Nunes se ausenta de diplomação

Nunes foi diplomado nesta quinta-feira, 19, sem a presença do vice-prefeito eleito, Coronel Mello Araújo (PL), que está nos EUA para visitar o filho. Araújo, no entanto, também será diplomado.

continua após a publicidade

No evento, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Antônio Maria Patiño Zorz, defendeu o sistema eleitoral brasileiro, que está sob ataques há pelo menos seis anos. “Um dos sistemas eleitorais mais seguros e transparentes do mundo. Estamos preparados para adversidades e a justiça continuará a garantir eleições seguras”, afirmou o magistrado.

Prefeito Nunes e vereadores (ao fundo) durante diplomação nesta quinta-feira, 19, em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Nunes venceu os dois turnos da disputa pela Poder Executivo local. Contra Guilherme Boulos (PSOL), o emedebista obteve 3.393.110 votos, enquanto o adversário 2.323.901 apoios.

continua após a publicidade

Entre os 55 vereadores eleitos, sete conquistaram mais de 100 mil votos. Os mais votados foram Lucas Pavanato (PL), com 161.396 votos, Ana Carolina Oliveira (Podemos), 129.563 apoios, e Murillo Lima (PP), 113.820.

A eleição na capital paulista contou com 6.773.587 eleitores no primeiro turno, o que representa 72,66% do eleitorado. Já no turno seguinte, 6.382.081 votantes (68,46%). São Paulo tem, de acordo com o TRE-SP, 9.322.444 eleitores no total. A abstenção foi, respectivamente, de 27,34% e 31,54%. Foram 10 candidatos a prefeito e 1.016 postulantes ao Poder Legislativo.

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a sinalizar que a capital paulista terá um transporte público mais caro em 2025. No entanto, o emedebista disse ser difícil o valor da tarifa passar de R$ 5. Atualmente, a cobrança está em R$ 4,40 por passagem. “Eu acho que a probabilidade é muito pequena, é bem pequena”, disse Nunes durante coletiva de imprensa depois da diplomação dos eleitos na disputa eleitoral deste ano.

Nunes cumprimenta Tarcísio de Freitas durante diplomação, nesta quinta-feira, 19, na Memorial da América Latina / Foto: Taba Benedicto/ Estadão Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Nunes afirmou que a situação econômica do País, com o dólar acima de R$ 6, complica ainda mais a situação e pode pesar no reajuste da tarifa.

“Ontem, o dólar passou para R$ 6,26. Então, esse momento é de entender como é que vai se comportar a economia no ano que vem e isso que está impactando a nossa decisão. Se a gente consegue manter congelado, que eu acho difícil por esse cenário, sendo muito honesto, com dólar a mais de R$ 6 e o diesel, que é um grande componente do custo do transporte coletivo, ele acompanha o dólar, a inflação acompanha o dissídio, acompanha os demais itens com relação ao custeio desse sistema”, disse o prefeito. Nunes afirmou que, hoje, o “principal medo” é que a inflação exploda e o sistema de transporte “colapsar”.

Vice de Nunes se ausenta de diplomação

Nunes foi diplomado nesta quinta-feira, 19, sem a presença do vice-prefeito eleito, Coronel Mello Araújo (PL), que está nos EUA para visitar o filho. Araújo, no entanto, também será diplomado.

No evento, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Antônio Maria Patiño Zorz, defendeu o sistema eleitoral brasileiro, que está sob ataques há pelo menos seis anos. “Um dos sistemas eleitorais mais seguros e transparentes do mundo. Estamos preparados para adversidades e a justiça continuará a garantir eleições seguras”, afirmou o magistrado.

Prefeito Nunes e vereadores (ao fundo) durante diplomação nesta quinta-feira, 19, em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Nunes venceu os dois turnos da disputa pela Poder Executivo local. Contra Guilherme Boulos (PSOL), o emedebista obteve 3.393.110 votos, enquanto o adversário 2.323.901 apoios.

Entre os 55 vereadores eleitos, sete conquistaram mais de 100 mil votos. Os mais votados foram Lucas Pavanato (PL), com 161.396 votos, Ana Carolina Oliveira (Podemos), 129.563 apoios, e Murillo Lima (PP), 113.820.

A eleição na capital paulista contou com 6.773.587 eleitores no primeiro turno, o que representa 72,66% do eleitorado. Já no turno seguinte, 6.382.081 votantes (68,46%). São Paulo tem, de acordo com o TRE-SP, 9.322.444 eleitores no total. A abstenção foi, respectivamente, de 27,34% e 31,54%. Foram 10 candidatos a prefeito e 1.016 postulantes ao Poder Legislativo.

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a sinalizar que a capital paulista terá um transporte público mais caro em 2025. No entanto, o emedebista disse ser difícil o valor da tarifa passar de R$ 5. Atualmente, a cobrança está em R$ 4,40 por passagem. “Eu acho que a probabilidade é muito pequena, é bem pequena”, disse Nunes durante coletiva de imprensa depois da diplomação dos eleitos na disputa eleitoral deste ano.

Nunes cumprimenta Tarcísio de Freitas durante diplomação, nesta quinta-feira, 19, na Memorial da América Latina / Foto: Taba Benedicto/ Estadão Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Nunes afirmou que a situação econômica do País, com o dólar acima de R$ 6, complica ainda mais a situação e pode pesar no reajuste da tarifa.

“Ontem, o dólar passou para R$ 6,26. Então, esse momento é de entender como é que vai se comportar a economia no ano que vem e isso que está impactando a nossa decisão. Se a gente consegue manter congelado, que eu acho difícil por esse cenário, sendo muito honesto, com dólar a mais de R$ 6 e o diesel, que é um grande componente do custo do transporte coletivo, ele acompanha o dólar, a inflação acompanha o dissídio, acompanha os demais itens com relação ao custeio desse sistema”, disse o prefeito. Nunes afirmou que, hoje, o “principal medo” é que a inflação exploda e o sistema de transporte “colapsar”.

Vice de Nunes se ausenta de diplomação

Nunes foi diplomado nesta quinta-feira, 19, sem a presença do vice-prefeito eleito, Coronel Mello Araújo (PL), que está nos EUA para visitar o filho. Araújo, no entanto, também será diplomado.

No evento, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Antônio Maria Patiño Zorz, defendeu o sistema eleitoral brasileiro, que está sob ataques há pelo menos seis anos. “Um dos sistemas eleitorais mais seguros e transparentes do mundo. Estamos preparados para adversidades e a justiça continuará a garantir eleições seguras”, afirmou o magistrado.

Prefeito Nunes e vereadores (ao fundo) durante diplomação nesta quinta-feira, 19, em São Paulo Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Nunes venceu os dois turnos da disputa pela Poder Executivo local. Contra Guilherme Boulos (PSOL), o emedebista obteve 3.393.110 votos, enquanto o adversário 2.323.901 apoios.

Entre os 55 vereadores eleitos, sete conquistaram mais de 100 mil votos. Os mais votados foram Lucas Pavanato (PL), com 161.396 votos, Ana Carolina Oliveira (Podemos), 129.563 apoios, e Murillo Lima (PP), 113.820.

A eleição na capital paulista contou com 6.773.587 eleitores no primeiro turno, o que representa 72,66% do eleitorado. Já no turno seguinte, 6.382.081 votantes (68,46%). São Paulo tem, de acordo com o TRE-SP, 9.322.444 eleitores no total. A abstenção foi, respectivamente, de 27,34% e 31,54%. Foram 10 candidatos a prefeito e 1.016 postulantes ao Poder Legislativo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.