Nunes x Boulos: disputa antecipada pela Prefeitura de SP tem duelo por políticas sociais


Prefeito, que buscará reeleição, coloca em sua agenda bandeiras que são defendidas pelo deputado federal do PSOL, seu principal rival

Por Davi Medeiros e Adriana Ferraz
Atualização:

A disputa antecipada pelo comando da cidade de São Paulo colocou na agenda do prefeito Ricardo Nunes (MDB) temas que são bandeiras do seu principal adversário na eleição do próximo ano, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Programas de moradia, atendimento à população em situação de rua e tarifa zero no transporte público ganham protagonismo neste ano pré-eleitoral com duelo entre os potenciais postulantes à Prefeitura da capital paulista.

Enquanto tenta ganhar espaço no terreno adversário, o grupo de Nunes vai buscar associar Boulos a um risco de desordem social. Por sua vez, o deputado – escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer em 2024 – já bombardeia o adversário nas redes sociais com postagens críticas às políticas públicas da cidade.

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Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL-SP); prefeito e deputado já travam batalha por temas sociais da cidade  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

Os maiores embates ocorrem em torno da habitação. A área é o berço político de Boulos, que é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O deputado aposta nesse setor como o maior ativo eleitoral contra Nunes e frequentemente faz postagens com ataques às medidas da Prefeitura para a população em situação de rua. Segundo Boulos, há um “abandono sem precedentes” da administração municipal.

Nunes, em resposta, tenta imprimir sua marca no âmbito da moradia e tem também intensificado postagens nas redes sociais com destaque às iniciativas para habitação. O carro-chefe do prefeito nessa seara é o programa habitacional Pode Entrar, comandado pelo Republicanos – partido do governador Tarcísio de Freitas –, que integra a base do emedebista na Câmara Municipal.

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Em maio, o prefeito destacou que sua administração adquiriu 45 mil unidades habitacionais para colocar à disposição do programa. “Estamos empenhados em transformar a realidade da habitação em São Paulo”, publicou nas redes sociais. As ações na área de moradia popular também foram levadas a inserções do MDB na TV, com a intenção de tornar o prefeito mais conhecido do eleitorado.

A Secretaria Municipal da Habitação é comandada interinamente por Leonardo Gozzilo, do Republicanos. Ele assumiu a pasta após o ex-secretário João Farias pedir demissão em maio. Segundo o dirigente municipal do partido André Santos, a secretaria dará a Nunes a vantagem de ter ações concretas de seu governo para mostrar durante a campanha contra o deputado de esquerda.

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“O que o Boulos terá para mostrar? O Pode Entrar já é uma realidade, é o maior programa habitacional da história da cidade de São Paulo”, disse Santos. Nas próximas semanas, Nunes vai se reunir com dirigentes do Republicanos para definir quem assumirá o lugar de Farias definitivamente. O combinado é que a Habitação continue sob o comando do Republicanos.

Ao Estadão, Boulos afirmou que o prefeito está sendo “compelido” a trabalhar. “É obrigação de todos os parlamentares fiscalizar o Executivo, e é isso que estamos fazendo em respeito aos mais de 1 milhão de eleitores – dentre eles, 500 mil paulistanos – do nosso mandato. Para nós, é um reconhecimento saber que nossa atuação parlamentar esteja compelindo o prefeito a trabalhar”, afirmou.

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O prefeito também age para sinalizar interesse em levar adiante propostas de passe livre nos ônibus da capital. No segundo semestre do ano passado, Nunes encomendou estudos à SPTrans para avaliar a viabilidade econômica de zerar a tarifa no transporte municipal. A ideia foi debatida com Tarcísio no final do ano.

A discussão sobre passe-livre abre caminho para o candidato à reeleição colocar o seu carimbo no tema da tarifa zero, que foi uma das principais promessas de Boulos na eleição de 2020 e constava em seu plano de governo naquele ano. Aliados do prefeito na Câmara veem a iniciativa como decisiva para enfrentar o adversário. Mesmo que a medida não chegue a ser instituída, a avaliação é que adentrar essa área pode ser oportuno para Nunes na campanha.

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Logo que o prefeito começou a sinalizar a favor do passe livre, Boulos foi às redes confrontar a posição da Prefeitura sobre esse tema. “Me engana que eu gosto”, escreveu, buscando preservar a bandeira da gratuidade nos transportes como uma marca sua.

A disputa antecipada pelo comando da cidade de São Paulo colocou na agenda do prefeito Ricardo Nunes (MDB) temas que são bandeiras do seu principal adversário na eleição do próximo ano, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Programas de moradia, atendimento à população em situação de rua e tarifa zero no transporte público ganham protagonismo neste ano pré-eleitoral com duelo entre os potenciais postulantes à Prefeitura da capital paulista.

Enquanto tenta ganhar espaço no terreno adversário, o grupo de Nunes vai buscar associar Boulos a um risco de desordem social. Por sua vez, o deputado – escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer em 2024 – já bombardeia o adversário nas redes sociais com postagens críticas às políticas públicas da cidade.

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL-SP); prefeito e deputado já travam batalha por temas sociais da cidade  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

Os maiores embates ocorrem em torno da habitação. A área é o berço político de Boulos, que é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O deputado aposta nesse setor como o maior ativo eleitoral contra Nunes e frequentemente faz postagens com ataques às medidas da Prefeitura para a população em situação de rua. Segundo Boulos, há um “abandono sem precedentes” da administração municipal.

Nunes, em resposta, tenta imprimir sua marca no âmbito da moradia e tem também intensificado postagens nas redes sociais com destaque às iniciativas para habitação. O carro-chefe do prefeito nessa seara é o programa habitacional Pode Entrar, comandado pelo Republicanos – partido do governador Tarcísio de Freitas –, que integra a base do emedebista na Câmara Municipal.

Em maio, o prefeito destacou que sua administração adquiriu 45 mil unidades habitacionais para colocar à disposição do programa. “Estamos empenhados em transformar a realidade da habitação em São Paulo”, publicou nas redes sociais. As ações na área de moradia popular também foram levadas a inserções do MDB na TV, com a intenção de tornar o prefeito mais conhecido do eleitorado.

A Secretaria Municipal da Habitação é comandada interinamente por Leonardo Gozzilo, do Republicanos. Ele assumiu a pasta após o ex-secretário João Farias pedir demissão em maio. Segundo o dirigente municipal do partido André Santos, a secretaria dará a Nunes a vantagem de ter ações concretas de seu governo para mostrar durante a campanha contra o deputado de esquerda.

“O que o Boulos terá para mostrar? O Pode Entrar já é uma realidade, é o maior programa habitacional da história da cidade de São Paulo”, disse Santos. Nas próximas semanas, Nunes vai se reunir com dirigentes do Republicanos para definir quem assumirá o lugar de Farias definitivamente. O combinado é que a Habitação continue sob o comando do Republicanos.

Ao Estadão, Boulos afirmou que o prefeito está sendo “compelido” a trabalhar. “É obrigação de todos os parlamentares fiscalizar o Executivo, e é isso que estamos fazendo em respeito aos mais de 1 milhão de eleitores – dentre eles, 500 mil paulistanos – do nosso mandato. Para nós, é um reconhecimento saber que nossa atuação parlamentar esteja compelindo o prefeito a trabalhar”, afirmou.

O prefeito também age para sinalizar interesse em levar adiante propostas de passe livre nos ônibus da capital. No segundo semestre do ano passado, Nunes encomendou estudos à SPTrans para avaliar a viabilidade econômica de zerar a tarifa no transporte municipal. A ideia foi debatida com Tarcísio no final do ano.

A discussão sobre passe-livre abre caminho para o candidato à reeleição colocar o seu carimbo no tema da tarifa zero, que foi uma das principais promessas de Boulos na eleição de 2020 e constava em seu plano de governo naquele ano. Aliados do prefeito na Câmara veem a iniciativa como decisiva para enfrentar o adversário. Mesmo que a medida não chegue a ser instituída, a avaliação é que adentrar essa área pode ser oportuno para Nunes na campanha.

Logo que o prefeito começou a sinalizar a favor do passe livre, Boulos foi às redes confrontar a posição da Prefeitura sobre esse tema. “Me engana que eu gosto”, escreveu, buscando preservar a bandeira da gratuidade nos transportes como uma marca sua.

A disputa antecipada pelo comando da cidade de São Paulo colocou na agenda do prefeito Ricardo Nunes (MDB) temas que são bandeiras do seu principal adversário na eleição do próximo ano, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Programas de moradia, atendimento à população em situação de rua e tarifa zero no transporte público ganham protagonismo neste ano pré-eleitoral com duelo entre os potenciais postulantes à Prefeitura da capital paulista.

Enquanto tenta ganhar espaço no terreno adversário, o grupo de Nunes vai buscar associar Boulos a um risco de desordem social. Por sua vez, o deputado – escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer em 2024 – já bombardeia o adversário nas redes sociais com postagens críticas às políticas públicas da cidade.

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL-SP); prefeito e deputado já travam batalha por temas sociais da cidade  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

Os maiores embates ocorrem em torno da habitação. A área é o berço político de Boulos, que é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O deputado aposta nesse setor como o maior ativo eleitoral contra Nunes e frequentemente faz postagens com ataques às medidas da Prefeitura para a população em situação de rua. Segundo Boulos, há um “abandono sem precedentes” da administração municipal.

Nunes, em resposta, tenta imprimir sua marca no âmbito da moradia e tem também intensificado postagens nas redes sociais com destaque às iniciativas para habitação. O carro-chefe do prefeito nessa seara é o programa habitacional Pode Entrar, comandado pelo Republicanos – partido do governador Tarcísio de Freitas –, que integra a base do emedebista na Câmara Municipal.

Em maio, o prefeito destacou que sua administração adquiriu 45 mil unidades habitacionais para colocar à disposição do programa. “Estamos empenhados em transformar a realidade da habitação em São Paulo”, publicou nas redes sociais. As ações na área de moradia popular também foram levadas a inserções do MDB na TV, com a intenção de tornar o prefeito mais conhecido do eleitorado.

A Secretaria Municipal da Habitação é comandada interinamente por Leonardo Gozzilo, do Republicanos. Ele assumiu a pasta após o ex-secretário João Farias pedir demissão em maio. Segundo o dirigente municipal do partido André Santos, a secretaria dará a Nunes a vantagem de ter ações concretas de seu governo para mostrar durante a campanha contra o deputado de esquerda.

“O que o Boulos terá para mostrar? O Pode Entrar já é uma realidade, é o maior programa habitacional da história da cidade de São Paulo”, disse Santos. Nas próximas semanas, Nunes vai se reunir com dirigentes do Republicanos para definir quem assumirá o lugar de Farias definitivamente. O combinado é que a Habitação continue sob o comando do Republicanos.

Ao Estadão, Boulos afirmou que o prefeito está sendo “compelido” a trabalhar. “É obrigação de todos os parlamentares fiscalizar o Executivo, e é isso que estamos fazendo em respeito aos mais de 1 milhão de eleitores – dentre eles, 500 mil paulistanos – do nosso mandato. Para nós, é um reconhecimento saber que nossa atuação parlamentar esteja compelindo o prefeito a trabalhar”, afirmou.

O prefeito também age para sinalizar interesse em levar adiante propostas de passe livre nos ônibus da capital. No segundo semestre do ano passado, Nunes encomendou estudos à SPTrans para avaliar a viabilidade econômica de zerar a tarifa no transporte municipal. A ideia foi debatida com Tarcísio no final do ano.

A discussão sobre passe-livre abre caminho para o candidato à reeleição colocar o seu carimbo no tema da tarifa zero, que foi uma das principais promessas de Boulos na eleição de 2020 e constava em seu plano de governo naquele ano. Aliados do prefeito na Câmara veem a iniciativa como decisiva para enfrentar o adversário. Mesmo que a medida não chegue a ser instituída, a avaliação é que adentrar essa área pode ser oportuno para Nunes na campanha.

Logo que o prefeito começou a sinalizar a favor do passe livre, Boulos foi às redes confrontar a posição da Prefeitura sobre esse tema. “Me engana que eu gosto”, escreveu, buscando preservar a bandeira da gratuidade nos transportes como uma marca sua.

A disputa antecipada pelo comando da cidade de São Paulo colocou na agenda do prefeito Ricardo Nunes (MDB) temas que são bandeiras do seu principal adversário na eleição do próximo ano, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Programas de moradia, atendimento à população em situação de rua e tarifa zero no transporte público ganham protagonismo neste ano pré-eleitoral com duelo entre os potenciais postulantes à Prefeitura da capital paulista.

Enquanto tenta ganhar espaço no terreno adversário, o grupo de Nunes vai buscar associar Boulos a um risco de desordem social. Por sua vez, o deputado – escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer em 2024 – já bombardeia o adversário nas redes sociais com postagens críticas às políticas públicas da cidade.

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL-SP); prefeito e deputado já travam batalha por temas sociais da cidade  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

Os maiores embates ocorrem em torno da habitação. A área é o berço político de Boulos, que é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O deputado aposta nesse setor como o maior ativo eleitoral contra Nunes e frequentemente faz postagens com ataques às medidas da Prefeitura para a população em situação de rua. Segundo Boulos, há um “abandono sem precedentes” da administração municipal.

Nunes, em resposta, tenta imprimir sua marca no âmbito da moradia e tem também intensificado postagens nas redes sociais com destaque às iniciativas para habitação. O carro-chefe do prefeito nessa seara é o programa habitacional Pode Entrar, comandado pelo Republicanos – partido do governador Tarcísio de Freitas –, que integra a base do emedebista na Câmara Municipal.

Em maio, o prefeito destacou que sua administração adquiriu 45 mil unidades habitacionais para colocar à disposição do programa. “Estamos empenhados em transformar a realidade da habitação em São Paulo”, publicou nas redes sociais. As ações na área de moradia popular também foram levadas a inserções do MDB na TV, com a intenção de tornar o prefeito mais conhecido do eleitorado.

A Secretaria Municipal da Habitação é comandada interinamente por Leonardo Gozzilo, do Republicanos. Ele assumiu a pasta após o ex-secretário João Farias pedir demissão em maio. Segundo o dirigente municipal do partido André Santos, a secretaria dará a Nunes a vantagem de ter ações concretas de seu governo para mostrar durante a campanha contra o deputado de esquerda.

“O que o Boulos terá para mostrar? O Pode Entrar já é uma realidade, é o maior programa habitacional da história da cidade de São Paulo”, disse Santos. Nas próximas semanas, Nunes vai se reunir com dirigentes do Republicanos para definir quem assumirá o lugar de Farias definitivamente. O combinado é que a Habitação continue sob o comando do Republicanos.

Ao Estadão, Boulos afirmou que o prefeito está sendo “compelido” a trabalhar. “É obrigação de todos os parlamentares fiscalizar o Executivo, e é isso que estamos fazendo em respeito aos mais de 1 milhão de eleitores – dentre eles, 500 mil paulistanos – do nosso mandato. Para nós, é um reconhecimento saber que nossa atuação parlamentar esteja compelindo o prefeito a trabalhar”, afirmou.

O prefeito também age para sinalizar interesse em levar adiante propostas de passe livre nos ônibus da capital. No segundo semestre do ano passado, Nunes encomendou estudos à SPTrans para avaliar a viabilidade econômica de zerar a tarifa no transporte municipal. A ideia foi debatida com Tarcísio no final do ano.

A discussão sobre passe-livre abre caminho para o candidato à reeleição colocar o seu carimbo no tema da tarifa zero, que foi uma das principais promessas de Boulos na eleição de 2020 e constava em seu plano de governo naquele ano. Aliados do prefeito na Câmara veem a iniciativa como decisiva para enfrentar o adversário. Mesmo que a medida não chegue a ser instituída, a avaliação é que adentrar essa área pode ser oportuno para Nunes na campanha.

Logo que o prefeito começou a sinalizar a favor do passe livre, Boulos foi às redes confrontar a posição da Prefeitura sobre esse tema. “Me engana que eu gosto”, escreveu, buscando preservar a bandeira da gratuidade nos transportes como uma marca sua.

A disputa antecipada pelo comando da cidade de São Paulo colocou na agenda do prefeito Ricardo Nunes (MDB) temas que são bandeiras do seu principal adversário na eleição do próximo ano, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Programas de moradia, atendimento à população em situação de rua e tarifa zero no transporte público ganham protagonismo neste ano pré-eleitoral com duelo entre os potenciais postulantes à Prefeitura da capital paulista.

Enquanto tenta ganhar espaço no terreno adversário, o grupo de Nunes vai buscar associar Boulos a um risco de desordem social. Por sua vez, o deputado – escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer em 2024 – já bombardeia o adversário nas redes sociais com postagens críticas às políticas públicas da cidade.

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL-SP); prefeito e deputado já travam batalha por temas sociais da cidade  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

Os maiores embates ocorrem em torno da habitação. A área é o berço político de Boulos, que é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O deputado aposta nesse setor como o maior ativo eleitoral contra Nunes e frequentemente faz postagens com ataques às medidas da Prefeitura para a população em situação de rua. Segundo Boulos, há um “abandono sem precedentes” da administração municipal.

Nunes, em resposta, tenta imprimir sua marca no âmbito da moradia e tem também intensificado postagens nas redes sociais com destaque às iniciativas para habitação. O carro-chefe do prefeito nessa seara é o programa habitacional Pode Entrar, comandado pelo Republicanos – partido do governador Tarcísio de Freitas –, que integra a base do emedebista na Câmara Municipal.

Em maio, o prefeito destacou que sua administração adquiriu 45 mil unidades habitacionais para colocar à disposição do programa. “Estamos empenhados em transformar a realidade da habitação em São Paulo”, publicou nas redes sociais. As ações na área de moradia popular também foram levadas a inserções do MDB na TV, com a intenção de tornar o prefeito mais conhecido do eleitorado.

A Secretaria Municipal da Habitação é comandada interinamente por Leonardo Gozzilo, do Republicanos. Ele assumiu a pasta após o ex-secretário João Farias pedir demissão em maio. Segundo o dirigente municipal do partido André Santos, a secretaria dará a Nunes a vantagem de ter ações concretas de seu governo para mostrar durante a campanha contra o deputado de esquerda.

“O que o Boulos terá para mostrar? O Pode Entrar já é uma realidade, é o maior programa habitacional da história da cidade de São Paulo”, disse Santos. Nas próximas semanas, Nunes vai se reunir com dirigentes do Republicanos para definir quem assumirá o lugar de Farias definitivamente. O combinado é que a Habitação continue sob o comando do Republicanos.

Ao Estadão, Boulos afirmou que o prefeito está sendo “compelido” a trabalhar. “É obrigação de todos os parlamentares fiscalizar o Executivo, e é isso que estamos fazendo em respeito aos mais de 1 milhão de eleitores – dentre eles, 500 mil paulistanos – do nosso mandato. Para nós, é um reconhecimento saber que nossa atuação parlamentar esteja compelindo o prefeito a trabalhar”, afirmou.

O prefeito também age para sinalizar interesse em levar adiante propostas de passe livre nos ônibus da capital. No segundo semestre do ano passado, Nunes encomendou estudos à SPTrans para avaliar a viabilidade econômica de zerar a tarifa no transporte municipal. A ideia foi debatida com Tarcísio no final do ano.

A discussão sobre passe-livre abre caminho para o candidato à reeleição colocar o seu carimbo no tema da tarifa zero, que foi uma das principais promessas de Boulos na eleição de 2020 e constava em seu plano de governo naquele ano. Aliados do prefeito na Câmara veem a iniciativa como decisiva para enfrentar o adversário. Mesmo que a medida não chegue a ser instituída, a avaliação é que adentrar essa área pode ser oportuno para Nunes na campanha.

Logo que o prefeito começou a sinalizar a favor do passe livre, Boulos foi às redes confrontar a posição da Prefeitura sobre esse tema. “Me engana que eu gosto”, escreveu, buscando preservar a bandeira da gratuidade nos transportes como uma marca sua.

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