O problema de Simone Tebet é ter Lula e Bolsonaro como adversários; leia análise


Candidata do MDB conseguiu se tornar conhecida durante a campanha, mas isso não basta para chegar ao segundo turno

Por Daniel Fernandes
Atualização:

Simone Tebet se apresenta como alternativa moderada e equilibrada. Candidata do MDB à Presidência, promete priorizar a Educação, ser liberal na Economia e combater a corrupção. Fala com convicção da importância de priorizar as mulheres em um eventual governo. Preparada, tem experiência na administração pública, inclusive como Senadora em Brasília.

Tudo certo, tudo perfeito, a candidata que melhor se colocou como terceira via. Mas há um fator com o qual Tebet, por mais preparada que esteja, não consegue lidar - e dificilmente conseguirá até o fim da campanha no primeiro turno. Ela disputa o Palácio do Planalto com o ex-presidente Lula e com o atual presidente, Bolsonaro. E o eleitor se divide entre os dois. Lula, segundo o agregador de pesquisas do Estadão, tem 45% da média das pesquisas acompanhadas. Bolsonaro tem 33%. Tebet está com 4%, atrás ainda de Ciro Gomes, que tem 6%.

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A senadora e candidata à Presidência Simone Tebet (MDB), participa de sabatina realizada no auditório da Faap nesta manhã de sexta-feira, 19. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Como seria esperado, Simone não jogou ainda a toalha. Diz que tem muita coisa para acontecer na campanha e fala que se recusa a desistir do Brasil. Com essa resposta, convenientemente evita dizer quem apoiará no segundo turno, embora já indique uma aproximação com Lula. Apoiará mesmo Lula? Vai de Bolsonaro? Viajará para descansar? Ainda é difícil saber.

Enquanto isso, Tebet aproveita cada oportunidade para se colocar publicamente. É da candidata a informação de que no começo da campanha era desconhecida por 70% da população e hoje, ela diz, é conhecida por 50% da população. Para além dessa informação interna da candidatura, Tebet efetivamente cresceu nas redes sociais. O próprio Estadão noticiou que a candidata cresceu em todas as redes sociais no começo da campanha eleitoral. os outros presidenciáveis também cresceram, mas ninguém como Simone.

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Inevitável, aqui, não lembrar do pescador Santiago, personagem do clássico livro de Ernest Hemingway ‘O Velho e o Mar’. Como Santiago, Tebet fez o mais difícil: pescou um grande peixe - no caso, a atenção do eleitor -, mas é preciso atá-lo ao barco após a pesca e levá-lo até a praia. E esse é o mais difícil, no caso da senadora: há dois tubarões da política, Lula e Bolsonaro, querendo devorar os eleitores que a candidata conseguiu até o momento. Por enquanto, ambos nadam de braçada, quem sabe a situação seja diferente para Simone em 2026.

Simone Tebet se apresenta como alternativa moderada e equilibrada. Candidata do MDB à Presidência, promete priorizar a Educação, ser liberal na Economia e combater a corrupção. Fala com convicção da importância de priorizar as mulheres em um eventual governo. Preparada, tem experiência na administração pública, inclusive como Senadora em Brasília.

Tudo certo, tudo perfeito, a candidata que melhor se colocou como terceira via. Mas há um fator com o qual Tebet, por mais preparada que esteja, não consegue lidar - e dificilmente conseguirá até o fim da campanha no primeiro turno. Ela disputa o Palácio do Planalto com o ex-presidente Lula e com o atual presidente, Bolsonaro. E o eleitor se divide entre os dois. Lula, segundo o agregador de pesquisas do Estadão, tem 45% da média das pesquisas acompanhadas. Bolsonaro tem 33%. Tebet está com 4%, atrás ainda de Ciro Gomes, que tem 6%.

A senadora e candidata à Presidência Simone Tebet (MDB), participa de sabatina realizada no auditório da Faap nesta manhã de sexta-feira, 19. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Como seria esperado, Simone não jogou ainda a toalha. Diz que tem muita coisa para acontecer na campanha e fala que se recusa a desistir do Brasil. Com essa resposta, convenientemente evita dizer quem apoiará no segundo turno, embora já indique uma aproximação com Lula. Apoiará mesmo Lula? Vai de Bolsonaro? Viajará para descansar? Ainda é difícil saber.

Enquanto isso, Tebet aproveita cada oportunidade para se colocar publicamente. É da candidata a informação de que no começo da campanha era desconhecida por 70% da população e hoje, ela diz, é conhecida por 50% da população. Para além dessa informação interna da candidatura, Tebet efetivamente cresceu nas redes sociais. O próprio Estadão noticiou que a candidata cresceu em todas as redes sociais no começo da campanha eleitoral. os outros presidenciáveis também cresceram, mas ninguém como Simone.

Inevitável, aqui, não lembrar do pescador Santiago, personagem do clássico livro de Ernest Hemingway ‘O Velho e o Mar’. Como Santiago, Tebet fez o mais difícil: pescou um grande peixe - no caso, a atenção do eleitor -, mas é preciso atá-lo ao barco após a pesca e levá-lo até a praia. E esse é o mais difícil, no caso da senadora: há dois tubarões da política, Lula e Bolsonaro, querendo devorar os eleitores que a candidata conseguiu até o momento. Por enquanto, ambos nadam de braçada, quem sabe a situação seja diferente para Simone em 2026.

Simone Tebet se apresenta como alternativa moderada e equilibrada. Candidata do MDB à Presidência, promete priorizar a Educação, ser liberal na Economia e combater a corrupção. Fala com convicção da importância de priorizar as mulheres em um eventual governo. Preparada, tem experiência na administração pública, inclusive como Senadora em Brasília.

Tudo certo, tudo perfeito, a candidata que melhor se colocou como terceira via. Mas há um fator com o qual Tebet, por mais preparada que esteja, não consegue lidar - e dificilmente conseguirá até o fim da campanha no primeiro turno. Ela disputa o Palácio do Planalto com o ex-presidente Lula e com o atual presidente, Bolsonaro. E o eleitor se divide entre os dois. Lula, segundo o agregador de pesquisas do Estadão, tem 45% da média das pesquisas acompanhadas. Bolsonaro tem 33%. Tebet está com 4%, atrás ainda de Ciro Gomes, que tem 6%.

A senadora e candidata à Presidência Simone Tebet (MDB), participa de sabatina realizada no auditório da Faap nesta manhã de sexta-feira, 19. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Como seria esperado, Simone não jogou ainda a toalha. Diz que tem muita coisa para acontecer na campanha e fala que se recusa a desistir do Brasil. Com essa resposta, convenientemente evita dizer quem apoiará no segundo turno, embora já indique uma aproximação com Lula. Apoiará mesmo Lula? Vai de Bolsonaro? Viajará para descansar? Ainda é difícil saber.

Enquanto isso, Tebet aproveita cada oportunidade para se colocar publicamente. É da candidata a informação de que no começo da campanha era desconhecida por 70% da população e hoje, ela diz, é conhecida por 50% da população. Para além dessa informação interna da candidatura, Tebet efetivamente cresceu nas redes sociais. O próprio Estadão noticiou que a candidata cresceu em todas as redes sociais no começo da campanha eleitoral. os outros presidenciáveis também cresceram, mas ninguém como Simone.

Inevitável, aqui, não lembrar do pescador Santiago, personagem do clássico livro de Ernest Hemingway ‘O Velho e o Mar’. Como Santiago, Tebet fez o mais difícil: pescou um grande peixe - no caso, a atenção do eleitor -, mas é preciso atá-lo ao barco após a pesca e levá-lo até a praia. E esse é o mais difícil, no caso da senadora: há dois tubarões da política, Lula e Bolsonaro, querendo devorar os eleitores que a candidata conseguiu até o momento. Por enquanto, ambos nadam de braçada, quem sabe a situação seja diferente para Simone em 2026.

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