O que os candidatos a prefeito de São Paulo pensam sobre mobilidade urbana; veja as propostas


Temas mais recorrentes nos planos de governo são conclusão de obras de corredores de ônibus, redesenho de linhas dos ônibus municipais e revisão no modelo de concessões da frota

Por Juliano Galisi

Temas frequentes de discussão na cidade de São Paulo, a mobilidade urbana e o trânsito têm destaque nos planos de governo entregues pelos candidatos à Prefeitura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas eleições de 2024, as principais propostas apresentadas pelos postulantes ao cargo estão relacionadas à conclusão de obras de corredores de ônibus, ao redesenho de linhas dos ônibus municipais e à revisão no modelo de concessões da frota.

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Segundo o Agenda SP – série de reportagens produzidas pelo Estadão orientadas por questões de grande impacto para a cidade –, na capital paulista, 52,8% da população se diz insatisfeita com o tempo de espera para chegada de ônibus, trens e metrôs, enquanto 64% não estão satisfeitos com o valor das tarifas, segundo a Pesquisa de Qualidade do Serviço Público, publicada em 2023 pelo instituto Agenda Pública.

Ônibus e carros na ligação Leste Oeste, na altura da Mooca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O plano de governo apresentado por cada candidato não precisa ser obrigatoriamente cumprido caso seja eleito, mas além de esclarecer ao eleitor o perfil da candidatura, funciona como um compromisso público do postulante ao cargo com aquele conjunto de medidas.

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A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a segurança pública que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro.

Guilherme Boulos (PSOL)

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Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Guilherme Boulos quer ampliar os trechos viários com tráfego exclusivo para ônibus, o que inclui BRTs, corredores e faixas exclusivas. O candidato cita como “prioritárias” as construções de oito corredores de ônibus: Aricanduva, Radial Leste (trechos 1, 2 e 3), Miguel Yunes, M’Boi Mirim, Celso Garcia, Itaim-São Mateus (Perimetral Leste), Norte-Sul e Perimetral Bandeirantes.

O candidato do PSOL também pretende ampliar a tarifa zero nos ônibus municipais, vigente, no momento, aos domingos. Boulos menciona que a expansão será “gradual e com responsabilidade fiscal”, mas não fornece mais detalhes sobre a medida.

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Além da expansão de corredores de ônibus, o plano de governo do candidato do PSOL cita investimentos em políticas públicas para ciclistas. Além de ampliar a rede de ciclovias, Boulos quer integrar bicicletários a terminais de transporte coletivo.

Guilherme Boulos também pretende aumentar o programa de Transporte Escolar Gratuito (TEG) da Prefeitura de São Paulo e menciona um estudo para reduzir a distância mínima entre casa e escola prevista para o beneficiário. A medida consta na seção do plano de governo destinada às políticas de transporte, mas também contribui, segundo o candidato, no combate à evasão escolar no município.

Datena (PSDB)

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Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

José Luiz Datena promete entregar faixas de ônibus, corredores, ciclovias e motofaixas “prometidas pela atual gestão, mas não entregues”. Contudo, não há, no plano de governo, meta estabelecida para nenhum dos modais.

O tucano também quer tirar do papel o projeto de VLT no centro. O plano de governo de Datena diz que, como prefeito, ele vai “apoiar a expansão do transporte sobre trilhos”, reconhecendo em seguida que esse tipo de investimento está “sob alçada estadual”.

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Além disso, o jornalista diz que fará, se eleito, uma auditoria nos contratos de concessão dos ônibus municipais, “para afastar qualquer suspeita de conexão com o crime organizado”.

Ricardo Nunes (MDB)

Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição na Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Sobre mobilidade urbana, Ricardo Nunes propõe em seu plano de governo prosseguir com o projeto de descarbonização da frota de ônibus, substituindo os veículos a diesel por carros com motores não poluentes. Em um eventual segundo mandato, o projeto de descarbonização será ampliado para a frota do transporte escolar e de táxis.

O plano de governo cita a conclusão de oito obras de corredores de ônibus e BRTs, além do início de mais seis obras do tipo. Nunes também quer dobrar a faixa azul, a “motofaixa”, destinada para o tráfego de motocicletas. São 200 quilômetros de faixas azuis na cidade de São Paulo e, se reeleito, o prefeito quer ampliar a cobertura para mais de 400 quilômetros.

Ricardo Nunes cita investimentos em “duplicação de avenidas, novas pontes e construção de novas vias”, citando como exemplo o projeto de expansão da marginal Pinheiros. O plano de governo de Nunes também pretende diversificar os modais de transporte, por meio da ampliação do Aquático SP, conectando a represa Billings a Guarapiranga, e implementando um veículo leve sobre trilhos (VLT) no centro da cidade.

Marina Helena (Novo)

Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Marina Helena promete um redesenho das linhas de ônibus municipais, utilizando como base “os dados de locomoção dos paulistanos” e priorizando os principais destinos. Outra reformulação prometida pela candidatada do Novo é o do modelo de concessão dos ônibus, distinguindo as empresas que operarão as linhas daquelas que apenas possuem os veículos.

Ademais, Marina Helena, se eleita, pretende implementar uma tarifa mais baixa nos ônibus fora dos horários fora do pico.

Pablo Marçal (PRTB)

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Se eleito, Pablo Marçal pretende criar bolsões de estacionamento próximos a estações de transporte urbano, como terminais de ônibus e paradas de metrô. Dessa forma, o usuário do transporte poderá se deslocar até a estação com o carro e, do local, seguir para o destino utilizando o modal coletivo.

O plano de governo de Marçal também sugere soluções para o trânsito da cidade. Entre as propostas, constam a permissão para virar no semáforo à direita e a criação de vias expressas nas marginais Tietê e Pinheiros. Além disso, o ex-coach propõe a criação de um teleférico nas periferias da cidade.

Tabata Amaral (PSB)

Tabata Amaral (PSB), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Para as propostas de mobilidade e trânsito, Tabata Amaral propõe a criação de um sistema inteligente de gerenciamento de tráfego. A tecnologia permitiria, segundo a candidata, criar “ondas” de semáforos verdes para melhorar o fluxo de veículos.

Para o transporte coletivo, Tabata promete a implementação, nos terminais e nos pontos de parada de ônibus, de um painel eletrônico com os horários de chegada dos veículos. A candidata do PSB também quer um redesenho das linhas, de modo a evitar a “sobreposição” de trajetos e permitir a integração entre modais, além de rever o modelo de pagamento às concessionárias, adicionando um critério por qualidade do serviço prestado.

Se eleita, a deputada federal pretende criar um novo sistema de bilhetagem, permitindo pagamentos com cartões de débito e crédito, e implementar um sistema integrado de gestão de tráfego entre os municípios da região metropolitana da capital.

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Temas frequentes de discussão na cidade de São Paulo, a mobilidade urbana e o trânsito têm destaque nos planos de governo entregues pelos candidatos à Prefeitura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas eleições de 2024, as principais propostas apresentadas pelos postulantes ao cargo estão relacionadas à conclusão de obras de corredores de ônibus, ao redesenho de linhas dos ônibus municipais e à revisão no modelo de concessões da frota.

Segundo o Agenda SP – série de reportagens produzidas pelo Estadão orientadas por questões de grande impacto para a cidade –, na capital paulista, 52,8% da população se diz insatisfeita com o tempo de espera para chegada de ônibus, trens e metrôs, enquanto 64% não estão satisfeitos com o valor das tarifas, segundo a Pesquisa de Qualidade do Serviço Público, publicada em 2023 pelo instituto Agenda Pública.

Ônibus e carros na ligação Leste Oeste, na altura da Mooca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O plano de governo apresentado por cada candidato não precisa ser obrigatoriamente cumprido caso seja eleito, mas além de esclarecer ao eleitor o perfil da candidatura, funciona como um compromisso público do postulante ao cargo com aquele conjunto de medidas.

A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a segurança pública que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro.

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Guilherme Boulos quer ampliar os trechos viários com tráfego exclusivo para ônibus, o que inclui BRTs, corredores e faixas exclusivas. O candidato cita como “prioritárias” as construções de oito corredores de ônibus: Aricanduva, Radial Leste (trechos 1, 2 e 3), Miguel Yunes, M’Boi Mirim, Celso Garcia, Itaim-São Mateus (Perimetral Leste), Norte-Sul e Perimetral Bandeirantes.

O candidato do PSOL também pretende ampliar a tarifa zero nos ônibus municipais, vigente, no momento, aos domingos. Boulos menciona que a expansão será “gradual e com responsabilidade fiscal”, mas não fornece mais detalhes sobre a medida.

Além da expansão de corredores de ônibus, o plano de governo do candidato do PSOL cita investimentos em políticas públicas para ciclistas. Além de ampliar a rede de ciclovias, Boulos quer integrar bicicletários a terminais de transporte coletivo.

Guilherme Boulos também pretende aumentar o programa de Transporte Escolar Gratuito (TEG) da Prefeitura de São Paulo e menciona um estudo para reduzir a distância mínima entre casa e escola prevista para o beneficiário. A medida consta na seção do plano de governo destinada às políticas de transporte, mas também contribui, segundo o candidato, no combate à evasão escolar no município.

Datena (PSDB)

Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

José Luiz Datena promete entregar faixas de ônibus, corredores, ciclovias e motofaixas “prometidas pela atual gestão, mas não entregues”. Contudo, não há, no plano de governo, meta estabelecida para nenhum dos modais.

O tucano também quer tirar do papel o projeto de VLT no centro. O plano de governo de Datena diz que, como prefeito, ele vai “apoiar a expansão do transporte sobre trilhos”, reconhecendo em seguida que esse tipo de investimento está “sob alçada estadual”.

Além disso, o jornalista diz que fará, se eleito, uma auditoria nos contratos de concessão dos ônibus municipais, “para afastar qualquer suspeita de conexão com o crime organizado”.

Ricardo Nunes (MDB)

Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição na Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Sobre mobilidade urbana, Ricardo Nunes propõe em seu plano de governo prosseguir com o projeto de descarbonização da frota de ônibus, substituindo os veículos a diesel por carros com motores não poluentes. Em um eventual segundo mandato, o projeto de descarbonização será ampliado para a frota do transporte escolar e de táxis.

O plano de governo cita a conclusão de oito obras de corredores de ônibus e BRTs, além do início de mais seis obras do tipo. Nunes também quer dobrar a faixa azul, a “motofaixa”, destinada para o tráfego de motocicletas. São 200 quilômetros de faixas azuis na cidade de São Paulo e, se reeleito, o prefeito quer ampliar a cobertura para mais de 400 quilômetros.

Ricardo Nunes cita investimentos em “duplicação de avenidas, novas pontes e construção de novas vias”, citando como exemplo o projeto de expansão da marginal Pinheiros. O plano de governo de Nunes também pretende diversificar os modais de transporte, por meio da ampliação do Aquático SP, conectando a represa Billings a Guarapiranga, e implementando um veículo leve sobre trilhos (VLT) no centro da cidade.

Marina Helena (Novo)

Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Marina Helena promete um redesenho das linhas de ônibus municipais, utilizando como base “os dados de locomoção dos paulistanos” e priorizando os principais destinos. Outra reformulação prometida pela candidatada do Novo é o do modelo de concessão dos ônibus, distinguindo as empresas que operarão as linhas daquelas que apenas possuem os veículos.

Ademais, Marina Helena, se eleita, pretende implementar uma tarifa mais baixa nos ônibus fora dos horários fora do pico.

Pablo Marçal (PRTB)

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Se eleito, Pablo Marçal pretende criar bolsões de estacionamento próximos a estações de transporte urbano, como terminais de ônibus e paradas de metrô. Dessa forma, o usuário do transporte poderá se deslocar até a estação com o carro e, do local, seguir para o destino utilizando o modal coletivo.

O plano de governo de Marçal também sugere soluções para o trânsito da cidade. Entre as propostas, constam a permissão para virar no semáforo à direita e a criação de vias expressas nas marginais Tietê e Pinheiros. Além disso, o ex-coach propõe a criação de um teleférico nas periferias da cidade.

Tabata Amaral (PSB)

Tabata Amaral (PSB), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Para as propostas de mobilidade e trânsito, Tabata Amaral propõe a criação de um sistema inteligente de gerenciamento de tráfego. A tecnologia permitiria, segundo a candidata, criar “ondas” de semáforos verdes para melhorar o fluxo de veículos.

Para o transporte coletivo, Tabata promete a implementação, nos terminais e nos pontos de parada de ônibus, de um painel eletrônico com os horários de chegada dos veículos. A candidata do PSB também quer um redesenho das linhas, de modo a evitar a “sobreposição” de trajetos e permitir a integração entre modais, além de rever o modelo de pagamento às concessionárias, adicionando um critério por qualidade do serviço prestado.

Se eleita, a deputada federal pretende criar um novo sistema de bilhetagem, permitindo pagamentos com cartões de débito e crédito, e implementar um sistema integrado de gestão de tráfego entre os municípios da região metropolitana da capital.

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Temas frequentes de discussão na cidade de São Paulo, a mobilidade urbana e o trânsito têm destaque nos planos de governo entregues pelos candidatos à Prefeitura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas eleições de 2024, as principais propostas apresentadas pelos postulantes ao cargo estão relacionadas à conclusão de obras de corredores de ônibus, ao redesenho de linhas dos ônibus municipais e à revisão no modelo de concessões da frota.

Segundo o Agenda SP – série de reportagens produzidas pelo Estadão orientadas por questões de grande impacto para a cidade –, na capital paulista, 52,8% da população se diz insatisfeita com o tempo de espera para chegada de ônibus, trens e metrôs, enquanto 64% não estão satisfeitos com o valor das tarifas, segundo a Pesquisa de Qualidade do Serviço Público, publicada em 2023 pelo instituto Agenda Pública.

Ônibus e carros na ligação Leste Oeste, na altura da Mooca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O plano de governo apresentado por cada candidato não precisa ser obrigatoriamente cumprido caso seja eleito, mas além de esclarecer ao eleitor o perfil da candidatura, funciona como um compromisso público do postulante ao cargo com aquele conjunto de medidas.

A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a segurança pública que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro.

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Guilherme Boulos quer ampliar os trechos viários com tráfego exclusivo para ônibus, o que inclui BRTs, corredores e faixas exclusivas. O candidato cita como “prioritárias” as construções de oito corredores de ônibus: Aricanduva, Radial Leste (trechos 1, 2 e 3), Miguel Yunes, M’Boi Mirim, Celso Garcia, Itaim-São Mateus (Perimetral Leste), Norte-Sul e Perimetral Bandeirantes.

O candidato do PSOL também pretende ampliar a tarifa zero nos ônibus municipais, vigente, no momento, aos domingos. Boulos menciona que a expansão será “gradual e com responsabilidade fiscal”, mas não fornece mais detalhes sobre a medida.

Além da expansão de corredores de ônibus, o plano de governo do candidato do PSOL cita investimentos em políticas públicas para ciclistas. Além de ampliar a rede de ciclovias, Boulos quer integrar bicicletários a terminais de transporte coletivo.

Guilherme Boulos também pretende aumentar o programa de Transporte Escolar Gratuito (TEG) da Prefeitura de São Paulo e menciona um estudo para reduzir a distância mínima entre casa e escola prevista para o beneficiário. A medida consta na seção do plano de governo destinada às políticas de transporte, mas também contribui, segundo o candidato, no combate à evasão escolar no município.

Datena (PSDB)

Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

José Luiz Datena promete entregar faixas de ônibus, corredores, ciclovias e motofaixas “prometidas pela atual gestão, mas não entregues”. Contudo, não há, no plano de governo, meta estabelecida para nenhum dos modais.

O tucano também quer tirar do papel o projeto de VLT no centro. O plano de governo de Datena diz que, como prefeito, ele vai “apoiar a expansão do transporte sobre trilhos”, reconhecendo em seguida que esse tipo de investimento está “sob alçada estadual”.

Além disso, o jornalista diz que fará, se eleito, uma auditoria nos contratos de concessão dos ônibus municipais, “para afastar qualquer suspeita de conexão com o crime organizado”.

Ricardo Nunes (MDB)

Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição na Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Sobre mobilidade urbana, Ricardo Nunes propõe em seu plano de governo prosseguir com o projeto de descarbonização da frota de ônibus, substituindo os veículos a diesel por carros com motores não poluentes. Em um eventual segundo mandato, o projeto de descarbonização será ampliado para a frota do transporte escolar e de táxis.

O plano de governo cita a conclusão de oito obras de corredores de ônibus e BRTs, além do início de mais seis obras do tipo. Nunes também quer dobrar a faixa azul, a “motofaixa”, destinada para o tráfego de motocicletas. São 200 quilômetros de faixas azuis na cidade de São Paulo e, se reeleito, o prefeito quer ampliar a cobertura para mais de 400 quilômetros.

Ricardo Nunes cita investimentos em “duplicação de avenidas, novas pontes e construção de novas vias”, citando como exemplo o projeto de expansão da marginal Pinheiros. O plano de governo de Nunes também pretende diversificar os modais de transporte, por meio da ampliação do Aquático SP, conectando a represa Billings a Guarapiranga, e implementando um veículo leve sobre trilhos (VLT) no centro da cidade.

Marina Helena (Novo)

Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Marina Helena promete um redesenho das linhas de ônibus municipais, utilizando como base “os dados de locomoção dos paulistanos” e priorizando os principais destinos. Outra reformulação prometida pela candidatada do Novo é o do modelo de concessão dos ônibus, distinguindo as empresas que operarão as linhas daquelas que apenas possuem os veículos.

Ademais, Marina Helena, se eleita, pretende implementar uma tarifa mais baixa nos ônibus fora dos horários fora do pico.

Pablo Marçal (PRTB)

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Se eleito, Pablo Marçal pretende criar bolsões de estacionamento próximos a estações de transporte urbano, como terminais de ônibus e paradas de metrô. Dessa forma, o usuário do transporte poderá se deslocar até a estação com o carro e, do local, seguir para o destino utilizando o modal coletivo.

O plano de governo de Marçal também sugere soluções para o trânsito da cidade. Entre as propostas, constam a permissão para virar no semáforo à direita e a criação de vias expressas nas marginais Tietê e Pinheiros. Além disso, o ex-coach propõe a criação de um teleférico nas periferias da cidade.

Tabata Amaral (PSB)

Tabata Amaral (PSB), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Para as propostas de mobilidade e trânsito, Tabata Amaral propõe a criação de um sistema inteligente de gerenciamento de tráfego. A tecnologia permitiria, segundo a candidata, criar “ondas” de semáforos verdes para melhorar o fluxo de veículos.

Para o transporte coletivo, Tabata promete a implementação, nos terminais e nos pontos de parada de ônibus, de um painel eletrônico com os horários de chegada dos veículos. A candidata do PSB também quer um redesenho das linhas, de modo a evitar a “sobreposição” de trajetos e permitir a integração entre modais, além de rever o modelo de pagamento às concessionárias, adicionando um critério por qualidade do serviço prestado.

Se eleita, a deputada federal pretende criar um novo sistema de bilhetagem, permitindo pagamentos com cartões de débito e crédito, e implementar um sistema integrado de gestão de tráfego entre os municípios da região metropolitana da capital.

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Temas frequentes de discussão na cidade de São Paulo, a mobilidade urbana e o trânsito têm destaque nos planos de governo entregues pelos candidatos à Prefeitura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas eleições de 2024, as principais propostas apresentadas pelos postulantes ao cargo estão relacionadas à conclusão de obras de corredores de ônibus, ao redesenho de linhas dos ônibus municipais e à revisão no modelo de concessões da frota.

Segundo o Agenda SP – série de reportagens produzidas pelo Estadão orientadas por questões de grande impacto para a cidade –, na capital paulista, 52,8% da população se diz insatisfeita com o tempo de espera para chegada de ônibus, trens e metrôs, enquanto 64% não estão satisfeitos com o valor das tarifas, segundo a Pesquisa de Qualidade do Serviço Público, publicada em 2023 pelo instituto Agenda Pública.

Ônibus e carros na ligação Leste Oeste, na altura da Mooca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O plano de governo apresentado por cada candidato não precisa ser obrigatoriamente cumprido caso seja eleito, mas além de esclarecer ao eleitor o perfil da candidatura, funciona como um compromisso público do postulante ao cargo com aquele conjunto de medidas.

A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a segurança pública que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro.

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Guilherme Boulos quer ampliar os trechos viários com tráfego exclusivo para ônibus, o que inclui BRTs, corredores e faixas exclusivas. O candidato cita como “prioritárias” as construções de oito corredores de ônibus: Aricanduva, Radial Leste (trechos 1, 2 e 3), Miguel Yunes, M’Boi Mirim, Celso Garcia, Itaim-São Mateus (Perimetral Leste), Norte-Sul e Perimetral Bandeirantes.

O candidato do PSOL também pretende ampliar a tarifa zero nos ônibus municipais, vigente, no momento, aos domingos. Boulos menciona que a expansão será “gradual e com responsabilidade fiscal”, mas não fornece mais detalhes sobre a medida.

Além da expansão de corredores de ônibus, o plano de governo do candidato do PSOL cita investimentos em políticas públicas para ciclistas. Além de ampliar a rede de ciclovias, Boulos quer integrar bicicletários a terminais de transporte coletivo.

Guilherme Boulos também pretende aumentar o programa de Transporte Escolar Gratuito (TEG) da Prefeitura de São Paulo e menciona um estudo para reduzir a distância mínima entre casa e escola prevista para o beneficiário. A medida consta na seção do plano de governo destinada às políticas de transporte, mas também contribui, segundo o candidato, no combate à evasão escolar no município.

Datena (PSDB)

Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

José Luiz Datena promete entregar faixas de ônibus, corredores, ciclovias e motofaixas “prometidas pela atual gestão, mas não entregues”. Contudo, não há, no plano de governo, meta estabelecida para nenhum dos modais.

O tucano também quer tirar do papel o projeto de VLT no centro. O plano de governo de Datena diz que, como prefeito, ele vai “apoiar a expansão do transporte sobre trilhos”, reconhecendo em seguida que esse tipo de investimento está “sob alçada estadual”.

Além disso, o jornalista diz que fará, se eleito, uma auditoria nos contratos de concessão dos ônibus municipais, “para afastar qualquer suspeita de conexão com o crime organizado”.

Ricardo Nunes (MDB)

Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição na Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Sobre mobilidade urbana, Ricardo Nunes propõe em seu plano de governo prosseguir com o projeto de descarbonização da frota de ônibus, substituindo os veículos a diesel por carros com motores não poluentes. Em um eventual segundo mandato, o projeto de descarbonização será ampliado para a frota do transporte escolar e de táxis.

O plano de governo cita a conclusão de oito obras de corredores de ônibus e BRTs, além do início de mais seis obras do tipo. Nunes também quer dobrar a faixa azul, a “motofaixa”, destinada para o tráfego de motocicletas. São 200 quilômetros de faixas azuis na cidade de São Paulo e, se reeleito, o prefeito quer ampliar a cobertura para mais de 400 quilômetros.

Ricardo Nunes cita investimentos em “duplicação de avenidas, novas pontes e construção de novas vias”, citando como exemplo o projeto de expansão da marginal Pinheiros. O plano de governo de Nunes também pretende diversificar os modais de transporte, por meio da ampliação do Aquático SP, conectando a represa Billings a Guarapiranga, e implementando um veículo leve sobre trilhos (VLT) no centro da cidade.

Marina Helena (Novo)

Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Marina Helena promete um redesenho das linhas de ônibus municipais, utilizando como base “os dados de locomoção dos paulistanos” e priorizando os principais destinos. Outra reformulação prometida pela candidatada do Novo é o do modelo de concessão dos ônibus, distinguindo as empresas que operarão as linhas daquelas que apenas possuem os veículos.

Ademais, Marina Helena, se eleita, pretende implementar uma tarifa mais baixa nos ônibus fora dos horários fora do pico.

Pablo Marçal (PRTB)

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Se eleito, Pablo Marçal pretende criar bolsões de estacionamento próximos a estações de transporte urbano, como terminais de ônibus e paradas de metrô. Dessa forma, o usuário do transporte poderá se deslocar até a estação com o carro e, do local, seguir para o destino utilizando o modal coletivo.

O plano de governo de Marçal também sugere soluções para o trânsito da cidade. Entre as propostas, constam a permissão para virar no semáforo à direita e a criação de vias expressas nas marginais Tietê e Pinheiros. Além disso, o ex-coach propõe a criação de um teleférico nas periferias da cidade.

Tabata Amaral (PSB)

Tabata Amaral (PSB), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Para as propostas de mobilidade e trânsito, Tabata Amaral propõe a criação de um sistema inteligente de gerenciamento de tráfego. A tecnologia permitiria, segundo a candidata, criar “ondas” de semáforos verdes para melhorar o fluxo de veículos.

Para o transporte coletivo, Tabata promete a implementação, nos terminais e nos pontos de parada de ônibus, de um painel eletrônico com os horários de chegada dos veículos. A candidata do PSB também quer um redesenho das linhas, de modo a evitar a “sobreposição” de trajetos e permitir a integração entre modais, além de rever o modelo de pagamento às concessionárias, adicionando um critério por qualidade do serviço prestado.

Se eleita, a deputada federal pretende criar um novo sistema de bilhetagem, permitindo pagamentos com cartões de débito e crédito, e implementar um sistema integrado de gestão de tráfego entre os municípios da região metropolitana da capital.

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Segundo o Agenda SP – série de reportagens produzidas pelo Estadão orientadas por questões de grande impacto para a cidade –, na capital paulista, 52,8% da população se diz insatisfeita com o tempo de espera para chegada de ônibus, trens e metrôs, enquanto 64% não estão satisfeitos com o valor das tarifas, segundo a Pesquisa de Qualidade do Serviço Público, publicada em 2023 pelo instituto Agenda Pública.

Ônibus e carros na ligação Leste Oeste, na altura da Mooca Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O plano de governo apresentado por cada candidato não precisa ser obrigatoriamente cumprido caso seja eleito, mas além de esclarecer ao eleitor o perfil da candidatura, funciona como um compromisso público do postulante ao cargo com aquele conjunto de medidas.

A seguir, o Estadão reuniu as principais propostas para a segurança pública que cada um dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto pretende implementar na cidade de São Paulo, caso seja eleito em outubro.

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Guilherme Boulos quer ampliar os trechos viários com tráfego exclusivo para ônibus, o que inclui BRTs, corredores e faixas exclusivas. O candidato cita como “prioritárias” as construções de oito corredores de ônibus: Aricanduva, Radial Leste (trechos 1, 2 e 3), Miguel Yunes, M’Boi Mirim, Celso Garcia, Itaim-São Mateus (Perimetral Leste), Norte-Sul e Perimetral Bandeirantes.

O candidato do PSOL também pretende ampliar a tarifa zero nos ônibus municipais, vigente, no momento, aos domingos. Boulos menciona que a expansão será “gradual e com responsabilidade fiscal”, mas não fornece mais detalhes sobre a medida.

Além da expansão de corredores de ônibus, o plano de governo do candidato do PSOL cita investimentos em políticas públicas para ciclistas. Além de ampliar a rede de ciclovias, Boulos quer integrar bicicletários a terminais de transporte coletivo.

Guilherme Boulos também pretende aumentar o programa de Transporte Escolar Gratuito (TEG) da Prefeitura de São Paulo e menciona um estudo para reduzir a distância mínima entre casa e escola prevista para o beneficiário. A medida consta na seção do plano de governo destinada às políticas de transporte, mas também contribui, segundo o candidato, no combate à evasão escolar no município.

Datena (PSDB)

Datena (PSDB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

José Luiz Datena promete entregar faixas de ônibus, corredores, ciclovias e motofaixas “prometidas pela atual gestão, mas não entregues”. Contudo, não há, no plano de governo, meta estabelecida para nenhum dos modais.

O tucano também quer tirar do papel o projeto de VLT no centro. O plano de governo de Datena diz que, como prefeito, ele vai “apoiar a expansão do transporte sobre trilhos”, reconhecendo em seguida que esse tipo de investimento está “sob alçada estadual”.

Além disso, o jornalista diz que fará, se eleito, uma auditoria nos contratos de concessão dos ônibus municipais, “para afastar qualquer suspeita de conexão com o crime organizado”.

Ricardo Nunes (MDB)

Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição na Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Sobre mobilidade urbana, Ricardo Nunes propõe em seu plano de governo prosseguir com o projeto de descarbonização da frota de ônibus, substituindo os veículos a diesel por carros com motores não poluentes. Em um eventual segundo mandato, o projeto de descarbonização será ampliado para a frota do transporte escolar e de táxis.

O plano de governo cita a conclusão de oito obras de corredores de ônibus e BRTs, além do início de mais seis obras do tipo. Nunes também quer dobrar a faixa azul, a “motofaixa”, destinada para o tráfego de motocicletas. São 200 quilômetros de faixas azuis na cidade de São Paulo e, se reeleito, o prefeito quer ampliar a cobertura para mais de 400 quilômetros.

Ricardo Nunes cita investimentos em “duplicação de avenidas, novas pontes e construção de novas vias”, citando como exemplo o projeto de expansão da marginal Pinheiros. O plano de governo de Nunes também pretende diversificar os modais de transporte, por meio da ampliação do Aquático SP, conectando a represa Billings a Guarapiranga, e implementando um veículo leve sobre trilhos (VLT) no centro da cidade.

Marina Helena (Novo)

Marina Helena (Novo), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Marina Helena promete um redesenho das linhas de ônibus municipais, utilizando como base “os dados de locomoção dos paulistanos” e priorizando os principais destinos. Outra reformulação prometida pela candidatada do Novo é o do modelo de concessão dos ônibus, distinguindo as empresas que operarão as linhas daquelas que apenas possuem os veículos.

Ademais, Marina Helena, se eleita, pretende implementar uma tarifa mais baixa nos ônibus fora dos horários fora do pico.

Pablo Marçal (PRTB)

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Se eleito, Pablo Marçal pretende criar bolsões de estacionamento próximos a estações de transporte urbano, como terminais de ônibus e paradas de metrô. Dessa forma, o usuário do transporte poderá se deslocar até a estação com o carro e, do local, seguir para o destino utilizando o modal coletivo.

O plano de governo de Marçal também sugere soluções para o trânsito da cidade. Entre as propostas, constam a permissão para virar no semáforo à direita e a criação de vias expressas nas marginais Tietê e Pinheiros. Além disso, o ex-coach propõe a criação de um teleférico nas periferias da cidade.

Tabata Amaral (PSB)

Tabata Amaral (PSB), candidata à Prefeitura de São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Para as propostas de mobilidade e trânsito, Tabata Amaral propõe a criação de um sistema inteligente de gerenciamento de tráfego. A tecnologia permitiria, segundo a candidata, criar “ondas” de semáforos verdes para melhorar o fluxo de veículos.

Para o transporte coletivo, Tabata promete a implementação, nos terminais e nos pontos de parada de ônibus, de um painel eletrônico com os horários de chegada dos veículos. A candidata do PSB também quer um redesenho das linhas, de modo a evitar a “sobreposição” de trajetos e permitir a integração entre modais, além de rever o modelo de pagamento às concessionárias, adicionando um critério por qualidade do serviço prestado.

Se eleita, a deputada federal pretende criar um novo sistema de bilhetagem, permitindo pagamentos com cartões de débito e crédito, e implementar um sistema integrado de gestão de tráfego entre os municípios da região metropolitana da capital.

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