O que esperar do debate para governador de SP na Globo? Veja o que dizem analistas


Fernando Haddad, Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia, Vinicius Poit e Elvis Cezar têm hoje o último encontro antes do primeiro turno

Por Daniel Vila Nova
Atualização:

Na noite desta terça-feira, 27, a Rede Globo reúne os cinco principais candidatos ao governo de São Paulo para o último debate antes do primeiro turno. Mediado pelo jornalista César Tralli, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo) participam do evento.

O debate será transmitido ao vivo pela TV Globo, GloboNews e o site g1 e começa logo após a exibição da novela “Pantanal”. Ao todo, serão quatro blocos - o primeiro e o terceiro contarão com perguntas de tema livre, enquanto o segundo e o quarto terão perguntas com assuntos preestabelecidos. Ao final do quarto bloco, os candidatos farão suas considerações finais.

continua após a publicidade
Os candidatos Fernando Haddad, Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia, Elvis Cezar e Vinícius Poit participaram das sabatinas Estadão-FAAP, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

O Estadão conversou com especialistas para entender o que pode se esperar do debate ao governo de São Paulo. A expectativa é por um confronto acirrado entre Tarcísio de Freitas e Rodrigo Garcia por uma vaga no segundo turno.

De acordo com o agregador de pesquisas eleitorais do Estadão, o candidato do Republicanos está com 22% de intenções de voto ante 19% do tucano. Garcia, no entanto, vem crescendo nas últimas pesquisas e aposta no debate para uma possível virada.

continua após a publicidade

“Ambos os candidatos disputam o segundo lugar e já estão se digladiando, seja na justiça eleitoral ou no discurso político”, afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Teixeira aponta para o pedido de cassação de registro de Rodrigo Garcia feito pela campanha de Tarcísio como um possível indicador do clima dos dois no debate.

Para Humberto Dantas, doutor em Ciência Política pela USP, pesquisador da FAPEG e colunista do Estadão, Rodrigo Garcia terá certa vantagem em relação à Tarcísio de Freitas. Além de o momento do tucano ser de ascensão, Dantas entende que o atual governador poderá ser mais incisivo em suas falas contra Tarcísio sem temer perder possíveis eleitores no segundo turno.

“No espectro político, Rodrigo está entre Haddad e Tarcísio. Se ele avançar para um segundo turno contra Haddad, é bem provável que o eleitor de Tarcísio vote em Garcia e não no PT”, afirma. Já Tarcísio, segundo Dantas, terá de tomar certos cuidados para que, caso seja muito incisivo com Rodrigo, não entregue eleitores para Haddad em um possível segundo turno entre os dois.

continua após a publicidade

Líder das pesquisas com uma margem de mais de 10 pontos, o petista tende a ser poupado por seus rivais no debate. Haddad, no entanto, pode utilizar o evento para maximizar suas chances no segundo turno.

“O Tarcísio é um adversário menos competitivo para o Haddad, visto que ele tem menor possibilidade de avançar sobre o eleitorado não bolsonarista. Já o Rodrigo tem a capacidade de avançar fortemente em todo o eleitorado não petista, além de já ter um eleitorado que vota nele”, relata Teixeira.

Para ambos os cientistas, é possível que o ex-prefeito fortaleça seu discurso contra Rodrigo, buscando desgastá-lo e facilitando assim a ida de Tarcísio ao segundo turno. “Haddad contra Tarcísio é um segundo turno aberto. Já Haddad contra Rodrigo é um segundo turno que tende a dar a vitória ao tucano”, finaliza Dantas.

Na noite desta terça-feira, 27, a Rede Globo reúne os cinco principais candidatos ao governo de São Paulo para o último debate antes do primeiro turno. Mediado pelo jornalista César Tralli, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo) participam do evento.

O debate será transmitido ao vivo pela TV Globo, GloboNews e o site g1 e começa logo após a exibição da novela “Pantanal”. Ao todo, serão quatro blocos - o primeiro e o terceiro contarão com perguntas de tema livre, enquanto o segundo e o quarto terão perguntas com assuntos preestabelecidos. Ao final do quarto bloco, os candidatos farão suas considerações finais.

Os candidatos Fernando Haddad, Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia, Elvis Cezar e Vinícius Poit participaram das sabatinas Estadão-FAAP, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

O Estadão conversou com especialistas para entender o que pode se esperar do debate ao governo de São Paulo. A expectativa é por um confronto acirrado entre Tarcísio de Freitas e Rodrigo Garcia por uma vaga no segundo turno.

De acordo com o agregador de pesquisas eleitorais do Estadão, o candidato do Republicanos está com 22% de intenções de voto ante 19% do tucano. Garcia, no entanto, vem crescendo nas últimas pesquisas e aposta no debate para uma possível virada.

“Ambos os candidatos disputam o segundo lugar e já estão se digladiando, seja na justiça eleitoral ou no discurso político”, afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Teixeira aponta para o pedido de cassação de registro de Rodrigo Garcia feito pela campanha de Tarcísio como um possível indicador do clima dos dois no debate.

Para Humberto Dantas, doutor em Ciência Política pela USP, pesquisador da FAPEG e colunista do Estadão, Rodrigo Garcia terá certa vantagem em relação à Tarcísio de Freitas. Além de o momento do tucano ser de ascensão, Dantas entende que o atual governador poderá ser mais incisivo em suas falas contra Tarcísio sem temer perder possíveis eleitores no segundo turno.

“No espectro político, Rodrigo está entre Haddad e Tarcísio. Se ele avançar para um segundo turno contra Haddad, é bem provável que o eleitor de Tarcísio vote em Garcia e não no PT”, afirma. Já Tarcísio, segundo Dantas, terá de tomar certos cuidados para que, caso seja muito incisivo com Rodrigo, não entregue eleitores para Haddad em um possível segundo turno entre os dois.

Líder das pesquisas com uma margem de mais de 10 pontos, o petista tende a ser poupado por seus rivais no debate. Haddad, no entanto, pode utilizar o evento para maximizar suas chances no segundo turno.

“O Tarcísio é um adversário menos competitivo para o Haddad, visto que ele tem menor possibilidade de avançar sobre o eleitorado não bolsonarista. Já o Rodrigo tem a capacidade de avançar fortemente em todo o eleitorado não petista, além de já ter um eleitorado que vota nele”, relata Teixeira.

Para ambos os cientistas, é possível que o ex-prefeito fortaleça seu discurso contra Rodrigo, buscando desgastá-lo e facilitando assim a ida de Tarcísio ao segundo turno. “Haddad contra Tarcísio é um segundo turno aberto. Já Haddad contra Rodrigo é um segundo turno que tende a dar a vitória ao tucano”, finaliza Dantas.

Na noite desta terça-feira, 27, a Rede Globo reúne os cinco principais candidatos ao governo de São Paulo para o último debate antes do primeiro turno. Mediado pelo jornalista César Tralli, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo) participam do evento.

O debate será transmitido ao vivo pela TV Globo, GloboNews e o site g1 e começa logo após a exibição da novela “Pantanal”. Ao todo, serão quatro blocos - o primeiro e o terceiro contarão com perguntas de tema livre, enquanto o segundo e o quarto terão perguntas com assuntos preestabelecidos. Ao final do quarto bloco, os candidatos farão suas considerações finais.

Os candidatos Fernando Haddad, Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia, Elvis Cezar e Vinícius Poit participaram das sabatinas Estadão-FAAP, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

O Estadão conversou com especialistas para entender o que pode se esperar do debate ao governo de São Paulo. A expectativa é por um confronto acirrado entre Tarcísio de Freitas e Rodrigo Garcia por uma vaga no segundo turno.

De acordo com o agregador de pesquisas eleitorais do Estadão, o candidato do Republicanos está com 22% de intenções de voto ante 19% do tucano. Garcia, no entanto, vem crescendo nas últimas pesquisas e aposta no debate para uma possível virada.

“Ambos os candidatos disputam o segundo lugar e já estão se digladiando, seja na justiça eleitoral ou no discurso político”, afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Teixeira aponta para o pedido de cassação de registro de Rodrigo Garcia feito pela campanha de Tarcísio como um possível indicador do clima dos dois no debate.

Para Humberto Dantas, doutor em Ciência Política pela USP, pesquisador da FAPEG e colunista do Estadão, Rodrigo Garcia terá certa vantagem em relação à Tarcísio de Freitas. Além de o momento do tucano ser de ascensão, Dantas entende que o atual governador poderá ser mais incisivo em suas falas contra Tarcísio sem temer perder possíveis eleitores no segundo turno.

“No espectro político, Rodrigo está entre Haddad e Tarcísio. Se ele avançar para um segundo turno contra Haddad, é bem provável que o eleitor de Tarcísio vote em Garcia e não no PT”, afirma. Já Tarcísio, segundo Dantas, terá de tomar certos cuidados para que, caso seja muito incisivo com Rodrigo, não entregue eleitores para Haddad em um possível segundo turno entre os dois.

Líder das pesquisas com uma margem de mais de 10 pontos, o petista tende a ser poupado por seus rivais no debate. Haddad, no entanto, pode utilizar o evento para maximizar suas chances no segundo turno.

“O Tarcísio é um adversário menos competitivo para o Haddad, visto que ele tem menor possibilidade de avançar sobre o eleitorado não bolsonarista. Já o Rodrigo tem a capacidade de avançar fortemente em todo o eleitorado não petista, além de já ter um eleitorado que vota nele”, relata Teixeira.

Para ambos os cientistas, é possível que o ex-prefeito fortaleça seu discurso contra Rodrigo, buscando desgastá-lo e facilitando assim a ida de Tarcísio ao segundo turno. “Haddad contra Tarcísio é um segundo turno aberto. Já Haddad contra Rodrigo é um segundo turno que tende a dar a vitória ao tucano”, finaliza Dantas.

Na noite desta terça-feira, 27, a Rede Globo reúne os cinco principais candidatos ao governo de São Paulo para o último debate antes do primeiro turno. Mediado pelo jornalista César Tralli, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Elvis Cezar (PDT) e Vinicius Poit (Novo) participam do evento.

O debate será transmitido ao vivo pela TV Globo, GloboNews e o site g1 e começa logo após a exibição da novela “Pantanal”. Ao todo, serão quatro blocos - o primeiro e o terceiro contarão com perguntas de tema livre, enquanto o segundo e o quarto terão perguntas com assuntos preestabelecidos. Ao final do quarto bloco, os candidatos farão suas considerações finais.

Os candidatos Fernando Haddad, Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia, Elvis Cezar e Vinícius Poit participaram das sabatinas Estadão-FAAP, em São Paulo.  Foto: Felipe Rau e Werther Santana/Estadão

O Estadão conversou com especialistas para entender o que pode se esperar do debate ao governo de São Paulo. A expectativa é por um confronto acirrado entre Tarcísio de Freitas e Rodrigo Garcia por uma vaga no segundo turno.

De acordo com o agregador de pesquisas eleitorais do Estadão, o candidato do Republicanos está com 22% de intenções de voto ante 19% do tucano. Garcia, no entanto, vem crescendo nas últimas pesquisas e aposta no debate para uma possível virada.

“Ambos os candidatos disputam o segundo lugar e já estão se digladiando, seja na justiça eleitoral ou no discurso político”, afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Teixeira aponta para o pedido de cassação de registro de Rodrigo Garcia feito pela campanha de Tarcísio como um possível indicador do clima dos dois no debate.

Para Humberto Dantas, doutor em Ciência Política pela USP, pesquisador da FAPEG e colunista do Estadão, Rodrigo Garcia terá certa vantagem em relação à Tarcísio de Freitas. Além de o momento do tucano ser de ascensão, Dantas entende que o atual governador poderá ser mais incisivo em suas falas contra Tarcísio sem temer perder possíveis eleitores no segundo turno.

“No espectro político, Rodrigo está entre Haddad e Tarcísio. Se ele avançar para um segundo turno contra Haddad, é bem provável que o eleitor de Tarcísio vote em Garcia e não no PT”, afirma. Já Tarcísio, segundo Dantas, terá de tomar certos cuidados para que, caso seja muito incisivo com Rodrigo, não entregue eleitores para Haddad em um possível segundo turno entre os dois.

Líder das pesquisas com uma margem de mais de 10 pontos, o petista tende a ser poupado por seus rivais no debate. Haddad, no entanto, pode utilizar o evento para maximizar suas chances no segundo turno.

“O Tarcísio é um adversário menos competitivo para o Haddad, visto que ele tem menor possibilidade de avançar sobre o eleitorado não bolsonarista. Já o Rodrigo tem a capacidade de avançar fortemente em todo o eleitorado não petista, além de já ter um eleitorado que vota nele”, relata Teixeira.

Para ambos os cientistas, é possível que o ex-prefeito fortaleça seu discurso contra Rodrigo, buscando desgastá-lo e facilitando assim a ida de Tarcísio ao segundo turno. “Haddad contra Tarcísio é um segundo turno aberto. Já Haddad contra Rodrigo é um segundo turno que tende a dar a vitória ao tucano”, finaliza Dantas.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.